REDE NACIONAL PARA MONITORAMENTO DE RESISTÊNCIA MICROBIANA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Gerência de Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos Agência Nacional de Vigilância Sanitária 1 CONSEQUÊNCIAS DO USO DE ATB Tratamento / cura de doenças infecciosas Efeitos colaterais tóxicos e alergias Agência Nacional de Vigilância Sanitária Desenvolvimento de resistência aos ATB 2 RESISTÊNCIA MICROBIANA: PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA MUNDIAL Agência Nacional de Vigilância Sanitária 3 Bactérias de antigamente... Ai! Que medo dos antibióticos! Agência Nacional de Vigilância Sanitária 4 Bactérias do futuro... Quem tem medo de antibiótico?! Fim ? Agência Nacional de Vigilância Sanitária 5 RESISTÊNCIA MICROBIANA: IMPACTO NA SÁUDE PÚBLICA ? • Morbidade • Mortalidade • Custos Agência Nacional de Vigilância Sanitária 6 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA FINALIDADE DA ANVISA Promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados. Uso Racionl de Antimicrobianos Controle da Resistência dos Microrganismos Agência Nacional de Vigilância Sanitária 7 DIRETRIZES ANVISA PARA O USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS ALVO • Pacientes e comunidade em geral. • Profissionais de saúde. • Estabelecimentos assistenciais. • Laboratórios de microbiologia. • Uso de antimicrobianos em veterinária. • Uso de antimicrobianos na agricultura. • Órgãos reguladores. Agência Nacional de Vigilância Sanitária 8 AVALIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Agência Nacional de Vigilância Sanitária / MS Faculdade de Saúde Pública / USP 2000 - 2005 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 9 LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA Hospitais brasileiros que possuem laboratório de microbiologia (2001 - 2003) 100% 90% 80% 70% Não responderam Possuem laboratório de microbiologia Não possuem laboratório de microbiologia 60% 50% 40% 30% n = 4148 20% 10% 0% Sul Sudeste Nordeste Norte Centro-oeste FSP USP - ANVISA 2003 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 10 POLÍTICA DE ANTIMICROBIANOS, GERMICIDAS E MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES 6% 40% 54% não tem tem ignorado n = 2435 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 11 AVALIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR FSP USP - ANVISA 2003 •LABORATÓRIOS DE MICROBIOLOGIA DOS HOSPITAIS COM 10 OU MAIS LEITOS DE UTI DO ESTADO DE SÃO PAULO •Dados de maio / 2003 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 12 DISTRIBUIÇÃO DOS LABORATÓRIOS SEGUNDO VÍNCULO COM O HOSPITAL (nL=193) (nH=219) 60,0 50,0 40,0 % 30,0 45,2% 20,0 54,8% 10,0 0,0 INSTITUCIONAIS INDEPENDENTES Agência Nacional de Vigilância Sanitária Classificação dos laboratórios de acordo com a disponibilidade de equipamentos. Estado de São Paulo, 2002 Conjunto mínimo de equipamentos para funcionamento da microbiologia clínica Nº de laboratórios N % Estufa bacteriológica, forno de Pasteur, autoclave, microscópio, centrifugador, homogeneizador, banho Maria, destilador, balança, bico de Bunsen, geladeira e capela de fluxo laminar 25 12,9 Estufa bacteriológica, forno de Pasteur, autoclave, microscópio, centrifugador, homogeneizador, banho Maria, destilador, balança, bico de Bunsen, geladeira 50 25,9 Estufa bacteriológica, autoclave, microscópio, centrifugador, banho Maria, destilador, balança, bico de Bunsen, geladeira 84 43,5 Estufa bacteriológica, autoclave, microscópio, centrifugador, destilador, balança, bico de Bunsen, geladeira 90 46,6 Estufa bacteriológica, microscópio e geladeira 193 100,0 (nH=219) FSP USP - ANVISA 2002 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (nH=219) Sistema automatizado Sim Nº de laboratórios N % 97 50,26 Hemocultura 30 15,54 Hemocultura + Micobactéria 4 2,07 Hemocultura + Identificação e antibiograma 23 11,92 Hemocultura + Micobactéria + Identificação e antibiograma 23 11,92 Identificação e antibiograma 17 8,81 Não 96 49,74 Total 193 100,00 FSP USP - ANVISA 2002 Agência Nacional de Vigilância Sanitária LABORATÓRIOS QUE UTILIZAM NCCLS/CLSI (n = 191) 66,5% 33,5% SIM NÃO FSP USP - ANVISA 2002 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 16 RECURSOS HUMANOS Profissional que assina o laudo Biomédico 123 63,7 Farmacêuticobioquímico 91 47,2 Médico 79 40,9 Patologista clínico 71 36,8 Microbiologista 2 1,0 Infectologista 1 Outra especialidade 5 0,5 2,6 43 22,2 4 2,1 Biólogo FSP USP - ANVISA 2002 Laboratórios N % Outro profissional N=193 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 17 CAPACITAÇÃO • 48,2% dos laboratórios visitados têm profissionais com capacitação em LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA • LABORATÓRIOS COM ESPECIALISTAS: – BACTERIOLOGISTA.............42% – MICOLOGISTA.......................22% – PARASITOLOGISTA...............14% – VIROLOGISTA.........................1,5% FSP USP - ANVISA 2002 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 18 CAPACITAÇÃO Participação dos profissionais em cursos de atualização nos últimos 5 anos (n=193) Sim 71,0% Não 29,0% FSP USP - ANVISA 2002 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 19 CUIDADOS PRÉ ANALÍTICOS Informações na requisição de exames Nº de hospitais n % Dados pessoais do paciente 206 99,0 Tipo de teste requisitado 205 98,6 Data e hora da coleta 174 83,7 Descrição e via de obtenção da amostra 132 63,5 Dado clínico epidemiológico do paciente 116 55,8 Indicação de uso prévio de antibiótico 95 45,7 FSP USP - ANVISA 2002 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 20 CONTROLE DE QUALIDADE Controle Externo da Qualidade (n=193) Sim 74,6% Não 24,9% Ignorado 0,5% Acreditação (n=193) Sim 16,6% Não 82,9% Ignorado 0,5% FSP USP - ANVISA 2002 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 21 PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS Identificação de não fermentadores ( n =1 9 3 ) Não 14% Sim 86% Agência Nacional de Vigilância Sanitária 22 PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS Identificação de Estreptococos e Enterococos (n=193) Espécies de enterococos Estreptococos Beta hemolítico do grupo A 54,4% 85,0% Agência Nacional de Vigilância Sanitária 23 PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS Provas utilizadas para identificação de espécies de enterococos (n= 105) (*) outras provas suficientes 6,7% kit 12,3% automação 46,7% O utras provas 40,9% outras provas insuficientes 34,2% Agência Nacional de Vigilância Sanitária 24 PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS Provas utilizadas para Staphylococcus (n=193) 58,6% Sensibilidade a novobiocina 50,3% Aglutinação em látex 48,2% Coagulase em tubo 43,5% DNAse 26,4% Coagulase em lâmina 23,3% Automaçao 16,1% Manitol 13,0% Catalase Lecitinase 2,1% Agência Nacional de Vigilância Sanitária 25 CUIDADOS COM BIOSSEGURANÇA 52,9% Programa de biossegurança 35,7% 35,2% Profissional designado para biossegurança Manual de biossegurança (n= 193) FSP USP - ANVISA 2002 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 26 • 167 LABORATÓRIOS (87,4%) PARTICIPAM DA CCIH... Dados sobre o perfil de sensibilidade dos microorganismos isolados Nº (n) e % de laboratórios CCIH 97 50,2 CCIH e laboratório 49 25,4 Laboratório 15 7,8 Não tem no laboratório e não sabe se tem na CCIH 31 16,1 Ignorado 1 0,5 193 100,0 Total FSP USP ANVISA 2002 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 27 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 28 OBJETIVOS – Uniformizar e padronizar indicadores de infecção hospitalar (resistência)/qualidade, possibilitando seu acompanhamento; – Servir como instrumento de orientação para implantação das ações que visam diminuir a incidência e gravidade de infecções em serviços de saúde e de medida de sua eficácia. – Monitorar a qualidade da assistência hospitalar e os riscos associados. Agência Nacional de Vigilância Sanitária 29 ACESSO ÀS INFORMAÇÕES ANÁLISE ON LINE ENVIO DE DADOS VIA INTERNET MUNICÍPIO VIA DISQUETE Hospitais ANÁLISE BANCO DE DADOS NACIONAL ESTADO M. DA SAÚDE INFORMAÇÃO -> CONHECIMENTO -> AÇÃO Agência Nacional de Vigilância Sanitária 30 “A principal função da Vigilância Sanitária em um Estado moderno é controlar os riscos resultantes da produção, da comercialização e do consumo de produtos e serviços. Viver sem riscos é um direito do cidadão moderno; isto é civilização. (…) A Vigilância Sanitária, quando regula o processo dentro de uma cadeia de valor, além de controlar riscos, colabora para criar um mercado melhor. Deve evoluir para a busca do benefício, ir além da eliminação do risco.” Gonzalo Vecina Neto/2002 Agência Nacional de Vigilância Sanitária 31