INFORMATIVO SCS
Ano 9, nº 090
18 de maio de 2015
Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS
Nº 090 – Ano 09 – Brasília, 18 de maio de 2015
Sumário
1.
COMÉRCIO ........................................................................................................ 3
MERCADO DE VENDAS E SERVIÇOS PARA BIKES ACELERA NO GRANDE ABC ............. 3
2.
COMÉRCIO – ATACADO ..................................................................................... 5
INFLAÇÃO E FACILIDADE DE ACESSO AUMENTAM PROCURA POR VENDAS NO
ATACADO. ...................................................................................................................... 5
3.
COMÉRCIO - BARES RESTAURANTES ................................................................. 7
COMER
FORA DE CASA FICOU MAIS CARO; RESTAURANTES E BARES PROCURAM
SAÍDAS PARA ATRAIR CLIENTES .................................................................................... 7
4.
COMÉRCIO - VAREJO ......................................................................................... 9
COM JUROS EM ALTA, COMÉRCIO APOSTA NO DESCONTO PARA PAGAMENTO À VISTA 9
5.
SERVIÇOS – TRANSPORTE AÉREO ................................................................... 11
CONFIRMADO: AZUL E AVIANCA NA DISPUTA PELA TAP ........................................... 11
6.
SERVIÇOS – TURISMO...................................................................................... 12
HOTELARIA DE LUXO CRESCE NO MOINHOS DE VENTO ............................................. 12
SÃO JOÃO DE CAMPINA GRANDE DEVE ATRAIR 1 MILHÃO DE PESSOAS E GERAR R$
160 MILHÕES .............................................................................................................. 15
7.
EMPREGO ....................................................................................................... 17
AUMENTA TRABALHO POR CONTA PRÓPRIA, APONTA PESQUISA DO IBGE ............... 17
8.
MERCADO IMOBILIÁRIO .................................................................................... 19
ALTA
DO JURO E ESCASSEZ DE RECURSOS PARA FINANCIAMENTO REDUZEM
MERCADO IMOBILIÁRIO ................................................................................................ 19
9.
LOGÍSTICA ...................................................................................................... 22
CHINA INVESTE US$ 53 BI NO BRASIL E DESAPONTA QUEM APOSTA CONTRA ......... 22
GOVERNO AVALIA AMPLIAR CONCESSÕES PARA GARANTIR NOVOS INVESTIMENTOS 24
10. CURTAS .......................................................................................................... 26
11. FEIRAS ............................................................................................................ 27
1. Comércio
Mercado de vendas e serviços para bikes acelera no Grande ABC
18 de maio de 2015
Fonte: Diário do Grande ABC
As ciclofaixas em Santo André e em São Caetano, eventos como pedaladas
noturnas e passeios durante o dia para famílias aos fins de semana e até a busca
por meio de transporte mais em conta na região estão estimulando a adesão ao
ciclismo. Com isso, lojistas do Grande ABC que trabalham com a venda de bikes e
com peças e serviços para a magrelinha sentem impulso nas vendas neste ano,
que chega a até a 40% em relação aos números do início de 2014.
O aumento da procura já vinha sendo percebido nos últimos anos, mas a
destinação de mais espaços para a prática, ainda que timidamente, está
colaborando para acelerar os resultados – apesar de percalços, como a retirada da
ciclofaixa em Mauá no fim de 2014.
É o que observa o empresário Marcel Padial, que há seis anos montou sua
primeira loja, de nome MBike, em espaço de apenas 18 m², no bairro Vila Helena,
em Santo André, motivado pelo amor às bicicletas e pela sensação de que havia
carência de comércios desse tipo. Três anos depois, ele se mudou para espaço
mais amplo no bairro e, há um ano, abriu outra filial, junto com um sócio, na Vila
Guiomar, no mesmo município.
―A cada dia vemos mais pessoas interessadas em começar a pedalar, em
grande parte por conta da nova estrutura (a ciclofaixa em Santo André, lançada em
fevereiro). Muitos não pedalavam por medo e falta de um local adequado, mas ao
ver famílias inteiras pedalando, tomam coragem‖, afirma Padial. Ele cita que suas
vendas, de bikes, peças e serviços, cresceram 40% neste ano, e acrescenta que
em sua clientela há desde pessoas que usam o veículo para lazer e para esporte
quanto as que optam como meio de transporte.
Outro lojista, Alexandre Payão, que tem comércio do ramo, a Bike Store, há
quatro anos no bairro Rudge Ramos, em São Bernardo, também registra melhora
nos resultados. Ele calcula em 20% o crescimento neste início de 2015, que ocorre
tanto na procura de bicicletas mais populares – na faixa entre R$ 350 a R$ 500 –
quanto em serviços de manutenção e peças e acessórios.
Payão afirma que as ciclovias em São Paulo, a ciclofaixa em Santo André e
também os grupos de pedaladas, formados por amantes das bikes que se unem
para passeios à noite ou aos fins de semana, contribuem para elevar seus
negócios. ―Ajudaria mais se tivesse uma ciclovia aqui em São Bernardo também‖,
ressalta.
―Deu uma aquecida, embora a economia parada atrapalhe‖, destaca
Marcelo Alborguetti, da Italy Bike, que fica no bairro Assunção, em Santo André.
Ele está há 20 anos no mercado e espera, mesmo com a crise econômica do País,
igualar as vendas deste ano com as de 2014. Em sua loja, os serviços de
manutenção têm sido o mais forte, junto com a venda de peças e acessórios,
como capacetes – comercializados ali por R$ 80 até R$ 500.
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir
a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
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Para os lojistas, a procura pode até ganhar impulso com novos projetos
municipais, como o de montagem de ciclovia em Santo André – prevista para
inaugurar em agosto e interligar a região da Vila Luzita à Estação da CPTM
(Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) Prefeito Celso Daniel –, e o
interesse de consumidores em ter a bicicleta como meio de transporte barato, para
ir ao trabalho. ―Acredito em melhora nas vendas das de baixo custo e nas
seminovas‖, diz Paula Paschoalin, da Star Bike, de São Caetano, que recebe
muitos clientes com quadros de bikes antigas para reforma.
Na avaliação do empresário Leonardo Raia, os negócios poderiam ir
melhor, se o governo federal não tivesse elevado, no início da década, o imposto
(de 20% para 35%) de bicicletas e peças importadas. Ele entrou no mercado em
1999, com as lojas Bike Dream, presentes hoje em Santo André, Mauá e São
Paulo, e, mais recentemente, em 2013, abriu a Pedal Center, em São Caetano. ―O
governo tem a política de não incentivar‖, lamenta.
Aficionados formam grupos para pedalar - Um dos fatores de estímulo à
prática do ciclismo, e consequentemente, às vendas de bikes, peças e acessórios,
e também aos serviços de manutenção desses veículos, são os grupos formados
por aficionados pelo esporte, que organizam passeios semanalmente na região.
Um deles é o Pedal Urbano, do bairro Rudge Ramos, em São Bernardo,
existente há um ano e meio. Um dos participantes, Júlio César Alves Correa, 33
anos, conta que são realizadas, toda semana, pelo menos duas pedaladas
noturnas e um passeio durante o dia, neste último caso, aos sábados. O percurso
varia, podendo incluir voltas pelos paços municipais de Santo André, São Caetano
ou São Bernardo, ou idas a São Paulo, normalmente com até 56 pessoas.
Correa destaca que os trajetos em grupo dão mais segurança, para
minimizar riscos de assalto ou de acidentes no trânsito, o que ajuda também na
popularização do hábito saudável e não poluente do ciclismo. Ele mesmo, além de
passear, utiliza uma bicicleta para fazer compras no supermercado – uma de sua
bikes tem bagageiro – e outra para ir trabalhar.
Seu grupo tem até pessoas de fora da região que vão a São Bernardo para
participar. Edvilson Oliveira, o Ed, 33, está no Pedal Urbano desde o início. Ele
considera que os trechos de ciclovias e ciclofaixas são bem-vindos, sobretudo para
os iniciantes, embora no seu caso não tenha tanta influência, já que ele costuma
fazer trajetos de até 100 quilômetros.
Em relação aos espaços destinados à prática, ele acha que ainda podem
melhorar muito. ―O Brasil está só iniciando, ainda estamos muito atrás de
Espanha, Itália, Holanda e Alemanha, que têm tradição‖, diz.
Na Holanda, por exemplo, 55% dos deslocamentos para trabalhar se dão
por meio de bicicleta, e o uso desse veículo é peça central de políticas de
transporte nas cidades, aponta o estudo da Rosemberg Associados, que mostra
ainda que nesse país praticamente todo mundo tem uma bike (99% da população),
enquanto no Brasil essa proporção é de 30%.
https://www.dgabc.com.br/Noticia/1351893/mercado-de-vendas-e-servicos-parabikes-acelera-no-grande-abc
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2. Comércio – Atacado
Inflação e facilidade de acesso aumentam procura por vendas no atacado.
17 de maio de 2015
Fonte: O Serrano
Comprar em volumes maiores e improvisar espaços em casa para estocar
mantimentos. A alta da inflação e a facilidade de acesso estão ajudando o
consumidor a aderir, cada vez mais, às redes de atacarejo
Comprar em volumes maiores e improvisar espaços em casa para
estocar mantimentos. A alta da inflação e a facilidade de acesso estão
ajudando o consumidor a aderir, cada vez mais, às redes de atacarejo, que
misturam o atacado com o varejo e têm proliferado nos últimos anos. Atraídos
pelo custo unitário mais baixo das mercadorias, os compradores estão
migrando para uma modalidade que, durante muitos anos, tinha a preferência
de pequenos comerciantes.
De acordo com a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores
de Produtos Industrializados (Abad), o setor cresceu 7,3% no ano passado, 0,9
ponto percentual acima da inflação e acima do crescimento de 0,1% do
Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). Com
faturamento de R$ 211,8 bilhões em 2014, os atacadistas concentraram 51,7%
do mercado nacional de mercearias.
Segundo o levantamento, as redes de atacarejo respondem por boa
parte do crescimento, impulsionadas por consumidores que, em tempo de
inflação alta, de crédito escasso e de aumento do desemprego, ficaram mais
cautelosos em relação às compras do mês.
―O consumidor não quer abrir mão das marcas que conquistou nos
últimos anos. Para isso, reduziu a ida às lojas e aumentou as visitas aos pontos
de atacarejo‖, disse Olegário Araújo, diretor de Atendimento ao Varejo e ao
Atacado do Instituto Nielsen, responsável pela pesquisa, em parceria com a
Abad.
O consultor de varejo Alexandre Ayres, da Neocom Informação Aplicada,
informou ter detectado o aumento do interesse pelas redes de atacarejo desde
o ano passado, quando a inflação subiu de forma mais intensa. Ele destacou
que as compras em grande volume são vantajosas ao levar em conta o custo
unitário, quando se divide o valor da caixa ou do pacote pelo número de
embalagens. ―Na prática, o atacado funciona como um desconto pelo maior
volume‖, esclareceu Ayres.
―Num primeiro momento, o consumidor paga mais porque compra em
volumes maiores, mas, ao fazer as contas, a compra no atacado sai mais
barata, porque tem um custo unitário menor‖, explicou Ayres. ―Com a inflação,
o consumidor está deixando de comprar marcas caras em pequenas
embalagens para comprar marcas baratas em grandes embalagens‖,
acrescentou o consultor.
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A advogada Cecilia Rodrigues, 36 anos, afirmou que a inflação a fez
mudar de comportamento. ―O atacado é bem mais barato que comprar em
supermercados. O preço sobe a cada dia. Então, prefiro fazer uma compra
maior para durar mais.‖ Para estocar as mercadorias, ela transformou um
quarto de empregada em dispensa.
Apesar de baratearem as compras, as redes de atacarejo não atendem
todas as necessidades dos consumidores, principalmente em relação a
produtos perecíveis e a mercadorias que exigem reposição imediata. Segundo
Araújo, do Instituto Nielsen, os consumidores têm recorrido a mercadinhos ou a
lojas de conveniência perto de casa para complementar as compras do mês.
―Constatamos essa tendência em todos os níveis socioeconômicos. O
consumidor vai ao atacado uma vez por mês e faz visitas esporádicas às lojas
da vizinhança para manter o padrão de vida.‖ Para Olegário Araújo, outros
fatores que aumentaram o interesse pelas redes de atacarejo são o aumento
do número de lojas dessa modalidade e o crescimento da frota de veículos nos
últimos anos. ―Quem consome no atacado precisa de um carro para carregar
as compras.‖
O que também tem estimulado a demanda pelo atacado são as redes
sociais, por meio das quais os consumidores formam grupos para ratear as
compras em grandes volumes. ―Uma pessoa faz compras e divide com o
restante do grupo. É bem variado. Compramos bebidas, sucos, cervejas e
refrigerantes nesse sistema‖, disse Kaiki Maciel, 25 anos, morador de Formosa
(GO), a 75 quilômetros de Brasília, que vem à capital federal comprar em redes
de atacarejo.
http://www.oserrano.com.br/view.asp?tipo=Local&id=37450
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3. Comércio - Bares Restaurantes
Comer fora de casa ficou mais caro; restaurantes e bares procuram
saídas para atrair clientes
17 de maio de 2015
Fonte: Hoje em Dia
Os reflexos da crise econômica, tão falada e já sentida há mais tempo
por alguns setores, chegou ao da alimentação fora do lar, um dos que mais
fatura e emprega no país.
Aumentos nas despesas básicas como contas de aluguel, luz e água de
bares e restaurantes, somados ao cuidado reforçado do consumidor ao abrir a
carteira, têm forçado os estabelecimentos a se reinventar para não perder a
clientela.
É o que conta o diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e
Restaurantes (Abrasel-MG), Lucas Pêgo. Segundo ele, as casas estão
investindo em produtos mais baratos, pratos dos dia, ―sugestões do chef‖ e
promoções para garantir o faturamento. ―Os estabelecimentos estão voltando
para os sites de compras coletivas, buscando fazer parte de passaportes e
clubes de descontos. Estão mesmo abusando destas táticas promocionais‖,
contou.
Para o economista e professor do Ibmec, Ricardo Couto, a criatividade
gastronômica é a solução. ―O custo da matéria prima é o reflexo mais imediato.
Alguns alimentos bateram recorde de inflação, isso força o chef do restaurante
a alterar o prato para trabalhar com alimentos mais baratos‖, disse.
Caso contrário, o proprietário teria que absorver o custo, tornando o
negócio inviável. ―Se o proprietário optar por manter um prato muito tradicional,
que não dá para tirar do cardápio, ele acaba absorvendo parte desse aumento.
Isso é complicado porque a margem de lucro de restaurantes costuma ser
pequena‖, afirmou.
Lucas Pêgo avalia que o setor é um dos mais impactados, porque a
alimentação fora do lar, junto ao lazer, são as primeiras opções de cortes do
brasileiro que tem a renda ―corroída pela inflação‖. ―Quem precisa almoçar fora
de casa, diariamente, acaba escolhendo a opção mais barata‖, lamentou.
FATURAMENTO EM QUEDA - Este mês, o setor sentiu o impacto da
crise bater à porta quando no Dia das Mães, um dos melhores dias do ano para
bares e restaurantes, não foi como o esperado. ―Alguns estabelecimentos
registraram queda de 30% com relação ao ano passado‖, disse Pêgo. E a
expectativa de o setor voltar ao normal não é animadora, segundo o diretor da
Abrasel-MG. ―Esperamos que melhore a partir da segunda quinzena de
novembro e dezembro.‖
―Este ano é muito mais de sobrevivência e manutenção do que de
expansão‖, concluiu Ricardo Couto.
Balança_prato - Almoçar na rua custa quase um salário mínimo por mês
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O brasileiro que almoça fora de casa gasta quase um salário mínimo por mês.
Uma pesquisa feita pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação
(Assert) mostrou que um almoço nos restaurantes do país hoje custa, em
média, R$ 27. Para quem almoça fora do lar cinco vezes por semana, um gasto
mensal equivalente a três quartos de um salário mínimo.
O levantamento considerou somente refeições completas, incluindo
bebida, sobremesa e cafezinho nos diferentes tipos de restaurantes: prato feito,
prato executivo, autosserviço e a la carte. A pesquisa fez 5.118 entrevistas em
estabelecimentos comerciais.
O preço médio do prato feito em Belo Horizonte fica abaixo da média
nacional: R$ 21,57. Já o serviço a la carte custa cerca de R$ 69 por pessoa na
capital mineira. O autosserviço não sai por menos de R$ 20 e o prato executivo
chega a quase R$ 50.
―A tendência é que as pessoas passem a reduzir gastos com
alimentação fora do lar. Ela deixa de optar pelo serviço à la carte, por exemplo,
e busca o prato executivo, o self-service‖, afirma o economista Ricardo Couto.
Pelos dados da pesquisa Assert, o grupo alimentação e bebidas foi
responsável por 31%, quase um terço da inflação, do Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) de 2014. Nos últimos 12 meses, o IPCA registrou
alta de 10,47% nas refeições em restaurantes, acima do índice geral no
período, de 8,17%. De janeiro a abril, a inflação já acumulou alta de 4,16%
para este item do orçamento.
http://www.hojeemdia.com.br/almanaque/gastronomia/comer-fora-de-casaficou-mais-caro-restaurantes-e-bares-procuram-saidas-para-atrair-clientes1.318741
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4. Comércio - Varejo
Com juros em alta, comércio aposta no desconto para pagamento à vista
18 de maio de 2015
Fonte: Hoje em Dia
Com as vendas em queda livre e os juros para capital de giro em
ascensão, os descontos para pagamento à vista voltaram à moda. Se na época
de abundância do comércio eles ficaram magrinhos e caíram em desuso,
agora, com a necessidade do lojista de ter dinheiro em caixa para reinvestir e
honrar compromissos, ganharam corpo e ocupam lugar de destaque nas
vitrines.
―Os juros para capital de giro dispararam. Se até um tempo atrás
conseguíamos taxa de 1,6%, hoje não encontramos por menos de 2,2% ao
mês. Ou seja, ficou praticamente inviável o crédito para pequena e média
empresa. Para se capitalizar, a solução encontrada por muitos lojistas foi
oferecer bons descontos para quem pagar à vista‖, diz o presidente do
Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), Nadim
Donato.
Segundo Donato, nos tempos áureos do comércio, quando o setor
surfou na onda do crédito fácil e barato, era comum o lojista oferecer somente
entre 3% e 5% de desconto para pagamentos à vista. Com a piora gradativa
nas vendas, os abatimentos chegam a 7%, 10%.
Preços convidativos - Mas tem empresário que vai além dos 10%. É o
caso da Pedra do Sol, loja especializada em semi joias na Savassi, que
promete preços até 40% mais baratos.
―Adotamos a estratégia para atrair o cliente que passa pela calçada. É
uma maneira de chamar a atenção, fazer com que ele entre na loja e faça
negócio‖, diz a gerente Michele Rodrigues.
Segundo ela, um a pulseira que custa R$ 298 sai por R$ 178 à vista. Já
o preço de um par de brincos pode cair de R$ 168,80 para R$ 100.
O empresário Ivanildo Coelho, dono da Casa Coelho, que vende
máquinas e ferramentas para a indústria moveleira no Centro, também aposta
nas vendas à vista para reforçar o caixa no cenário de crise como o atual.
―Os vendedores são treinados a incentivar essa forma de pagamento. Se
recebemos logo, temos como aproveitar as promoções que os fornecedores
nos oferecem. No final, todo mundo pode sair ganhando‖, revela.
A estratégia é uma resposta ao revés do comércio. ―Com a incerteza da
economia brasileira, os consumidores estão tentando evitar o endividamento.
Ninguém está querendo gastar. Assim, boas ofertas podem fazer a diferença‖,
diz a supervisora de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Minas
Gerais (Fecomércio-MG), Luana Oliveira. Ao consumidor, indica ela, cabe
pechinchar.
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Criatividade - Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de
Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci, para driblar a maré desfavorável, a
receita é usar e abusar da criatividade, adequar os custos ao faturamento mais
enxuto e buscar formas de agradar ao cliente. ―Com a inflação em alta e
restrição ao crédito para pessoas físicas e jurídicas, o pagamento à vista volta
a ser valorizado‖, destaca.
A coordenadora institucional da Associação de Defesa dos
Consumidores Proteste, Maria Inês Dolci, ressalta que o ideal é que os lojistas
ofereçam o mesmo desconto para todas as formas de pagamento à vista,
inclusive para o cartão de crédito.
―O que não pode é a cobrança diferenciada para transações que não
são parceladas. Isso cria uma discriminação entre os meios de pagamento‖,
adverte.
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/com-juros-em-altacomercio-aposta-no-desconto-para-pagamento-a-vista-1.318830
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5. Serviços – Transporte Aéreo
Confirmado: Azul e Avianca na disputa pela TAP
15 de maio de 2015
Fonte: BrasilTuris
A informação é do Ministro da Economia de Portugal, António Pires de Lima,
que confirmou também a proposta do empresário Miguel Pais do Amaral
Conforme adiantado hoje, o governo português confirmou as propostas
de dois candidatos brasileiros à privatização da TAP: os grupos de Germán
Efromovich (dono da Avianca) e de David Neeleman (acionista da Azul), que
disputarão com o empresário português Miguel Pais do Amaral a aquisição da
companhia portuguesa. Em entrevista ao noticiário Expresso, o ministro da
Economia de Portugal, António Pires de Lima, disse agora há pouco que "três
candidatos é uma muito boa notícia‖.
Pires de Lima considera que se trata de uma aposta ganha do governo
português, que colocou como condição para este processo a existência de
mais do que um interessado. E uma derrota dos que estavam contra, desde os
sindicatos à ―irresponsabilidade do PS" (Partido Socialista, contra a
privatização).
O próximo passo do processo será a análise das três ofertas e uma
decisão do Conselho de Ministros, que, garante Pires de Lima, será rápida.
―Nas próximas duas ou três semanas‖, afirmou ao site.
http://www.brasilturis.com.br/noticias.php?id=22386&noticia=confirmado-azul-eavianca-na-disputa-pela-tap
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6.
Serviços – Turismo
Hotelaria de luxo cresce no Moinhos de Vento
18 de maio de 2015
Fonte: Jornal do Comércio
Bairro é líder em número de apartamentos de quatro e cinco estrelas
disponíveis para hospedagem em Porto Alegre
Composto por ruas pitorescas, que agregam arquitetura antiga e
contemporânea, o Moinhos de Vento está em alta para o turismo de luxo na
Capital. A região, que deixou de ser exclusivamente residencial para comportar
um verdadeiro polo hoteleiro de classificação quatro e cinco estrelas, continua
atraindo investidores do ramo. Recentemente, foi inaugurado o Porto Retrô Flat
Boutique, localizado a uma quadra do Hotel Sheraton Porto Alegre, um dos
primeiros que se estabeleceu no bairro, há 14 anos. Entre os fatores que
tornam a localização vantajosa para o negócio está a presença de uma série
de conveniências urbanas, em meio aos restaurantes sofisticados e bares
badalados da rua Padre Chagas, e de uma das maiores áreas verdes da
cidade, o Parque Moinhos de Vento (conhecido como Parcão). Não à toa, o
bairro que cresceu na década de 1930 com a debandada geral de famílias ricas
que deixaram o Centro, a Cidade Baixa e o Menino Deus, está incluso no
roteiro do city tour Linha Turismo oferecido pela prefeitura de Porto Alegre.
"A localização é excelente: fica a 20 minutos do aeroporto, com duas
rotas possíveis", argumenta o gerente-geral do Hotel Laghetto Viverone
Moinhos, Robson Martins. Ele garante que, apesar da concorrência do
entorno ? que ultrapassa meia dúzia de opções de hospedagem a poucos
metros de distância do empreendimento ? a ocupação do Laghetto Viverone,
com 132 apartamentos, mantém-se na média de 60% ao mês. Situado no
caminho mais curto entre o Centro e a avenida Carlos Gomes, ambos
concorridos polos de eventos e negócios, o Moinhos tem posição privilegiada,
tanto para o foco de empreendedores quanto dos turistas. "É um bairro
referência em alta gastronomia e bastante seguro à noite", destaca Martins. O
gerente do Laghetto ressalta que estes atrativos são fundamentais para a
escolha dos hóspedes. "Temos um ótimo restaurante, mas os visitantes fazem
questão de conhecer o que a cidade oferece."
O prédio do Porto Retrô Flat Boutique também fica próximo de outras
hospedagens, como os hotéis Quality Porto Alegre, na rua Comendador
Caminha, o próprio Laghetto Viverone Moinhos, na rua Dr. Vale, o Mercure
Manhattan, na Miguel Tostes, e o Ibis, na Marquês do Herval. Mais próximos
da fronteira do Moinhos de Vento com o bairro Auxiliadora, ainda se encontram
o Radisson Porto Alegre, na Lucas de Oliveira, e o Master Express, na Coronel
Bordini, só para citar alguns estabelecimentos do gênero na região. O público
que procura o Moinhos é de classes A e B, a maioria de empresários.
"A vida noturna do bairro é qualificada, além de a região ter diversas
instituições bancárias, academias e lojas", avalia o consultor de turismo Luis
Gustavo Patrucco. "É natural que os empreendedores busquem localidades
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que ofereçam o maior número de atrativos para os clientes. O turista de
negócios quer ter o que fazer nas horas de folga, e quanto mais fácil a logística
melhor", completa o consultor, ao analisar o fenômeno que transformou o
Moinhos de Vento em um dos principais da hotelaria em Porto Alegre, ficando
atrás apenas do Centro Histórico em número de estabelecimentos. "O Moinhos
tem comércio de qualidade, muitos atrativos à noite, e sensação de segurança
maior, coisas que os centros da maioria das cidades perderam ao longo das
últimas décadas", compara o secretário de Turismo de Porto Alegre, Luiz
Fernando Moraes. "A possibilidade de se fazer diferentes coisas à pé e de se
ter o convívio com os moradores locais também são fatores importantes para a
expansão do turismo. Isso é um dos pontos altos do Moinhos de Vento",
considera o presidente do Porto Alegre Convention & Visitours Bureau (POACVB), Fernando Kambara.
Tendência do setor é fazer migração para as regiões com melhor
infraestrutura - Contando com mais de 70 meios de hospedagem, o Centro
Histórico de Porto Alegre corre o risco de, no futuro, perder território para
bairros próximos, como o Floresta e o Moinhos de Vento, e regiões da Zona
Norte da Capital. Esses locais têm o fator localização como ponto forte para o
crescimento do setor. "Em qualquer cidade que visite, o turista gosta de ter
alternativas de alimentação e lazer no entorno do estabelecimento hoteleiro, e
não somente durante o dia. Isso aliado à segurança conta muito na hora de um
turista escolher o meio de hospedagem, o que atualmente deixa o Centro em
posição de desvantagem em relação ao Moinhos de Vento", opina o consultor
de turismo Luis Gustavo Patrucco.
O especialista acredita que este cenário só mudará quando a prefeitura
executar o projeto de revitalização do principal bairro da cidade, o que inclui as
obras no Cais do Porto. "É um caminho para reverter a migração da rede
hoteleira para outros bairros", considera Patrucco. "Por outro lado, a
especulação imobiliária faz com que terrenos do Centro sejam cada vez mais
caros, o que afasta novos empreendimentos", pondera o consultor.
Segundo Patrucco, também há potencial para ampliação da rede
hoteleira na região do Floresta, que começa a receber novos investimentos em
comércio e serviços, no entorno do aeroporto, pela proximidade do complexo; e
na avenida Carlos Gomes, que já é comparada com a avenida Paulista (de São
Paulo), quando o assunto é business. "São alternativas para a implementação
de novos negócios", afirma.
À frente da direção da Rede Plaza, o presidente do Sindicato dos Hotéis
de Porto Alegre (SHPOA), Carlos Henrique Schmidt, avalia que a tendência de
uma nova distribuição de estabelecimentos na Capital é uma mudança natural.
"Está relacionada com o próprio desenvolvimento da cidade. Até 20 anos atrás,
a maior parte das empresas estava concentrada no Centro. Com a evolução do
comércio e a criação dos shoppings, outros empreendimentos foram surgindo
em bairros mais distantes." Schmidt concorda que a rede hoteleira instalada
deverá viver dias melhores após a revitalização do bairro central da cidade,
com implementação e reformas de equipamentos. "A infraestrutura disponível e
a mobilidade ainda são vantagens do Centro, que tem deslocamento para
outras regiões, inclusive para a Grande Porto Alegre", pondera.
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir
a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
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Revitalização e diárias econômicas são apostas para o Centro Histórico
retomar a competitividade
O presidente executivo do Convention & Visitors Bureau de Porto Alegre,
Fernando Kambara, bate na tecla de que somente a revitalização do Centro
pode voltar a valorizar a rede hoteleira da região, além de tornar o bairro um
ponto turístico de destaque. "Com investimentos, o Centro pode voltar a ser um
grande polo de atração de negócios. O lago Guaíba é um importante indutor de
turismo, e uma melhor infraestrutura no entorno potencializaria muito o setor."
Apostando que estas mudanças ocorrerão de fato, o proprietário da
Rede Suarez, Manuel Suarez, decidiu pagar para ver: comprou um prédio
antigo na avenida Sete de Setembro, de esquina com a João Manoel, e deve
abrir as portas do estabelecimento em 2016, após a conclusão da reforma. O
equipamento será o quinto hotel da Rede localizado no Centro de Porto Alegre.
"Temos uma ocupação muito boa (com taxas de 60%/mês), pois nossas diárias
são econômicas, de R$ 100,00 a R$ 150,00", garante o proprietário.
Na contramão, o Hotel Plaza Porto Alegre (conhecido como Plazinha)
fechou as portas para reposicionamento no início deste mês. O diretor da Rede
Plaza, Carlos Henrique Schmidt, não garante que o empreendimento retorne
atuando como meio de hospedagem. "É uma hipótese, mas não a única." De
acordo com Schmidt, a rentabilidade do equipamento já não era mais
condizente com o valor do imóvel.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=196896
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São João de Campina Grande deve atrair 1 milhão de pessoas e gerar R$
160 milhões
Os gastos para a montagem da estrutura giram em torno de R$ 10 milhões
Festa de São João é tempo de Campina Grande atrair turistas, desfrutar
de ampla divulgação nacional, gerar mais empregos e renda. Como se vivesse
um ―segundo Natal‖, o que é típico de pouquíssimas cidades do país, a ―Rainha
da Borborema‖ conquista a elevação das suas receitas pela presença de
milhares de visitantes oriundos de todas as partes do Brasil e até do exterior.
Só na área do Parque do Povo cerca de um milhão de forrozeiros deverão
prestigiar a programação da festa durante os seus trinta dias de realização,
mantendo-se uma tradição de mais de três décadas.
Em ritmo de forró, a cidade presencia, a cada ano, a lotação da rede
hoteleira, ocupação das hospedagens alternativas, bares e restaurantes, além
do incremento de todas as suas atividades comerciais e demais setores da sua
economia. Todos – do mais humilde ambulante ao mais próspero dono de
restaurante – ganham com o evento, considerado o mais importante do interior
do país, gerando-se, durante a sua realização, um inegável impacto financeiro
em favor da economia campinense, o qual, em 2015, já pode ser estimado em
mais de R$ 160 milhões, enquanto os gastos para a montagem da estrutura
giram em torno de R$ 10 milhões.
A estimativa, levantada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico (Sede), tem como base o que foi faturado, em média, nos últimos
anos, por parte do comércio local, setor de serviços, barraqueiros instalados no
Parque do Povo, agentes turísticos, artesãos, setor de transportes e muitos
outros segmentos envolvidos com a realização da festa.
Por tudo isso, mais uma vez, a expectativa é de que o faturamento dos
barraqueiros, quiosques, ambulantes e artesãos no Parque do Povo, durante
os trinta dias de festa, supere, em 2015, a marca dos anos anteriores, apesar
do quadro de crise econômica que assola todas as regiões brasileiras nos
últimos meses. Em Campina, contudo, as dificuldades motivam ainda mais
autoridades e empresários, pois todos compreendem a necessidade de
investimentos e de muito trabalho para superar as momentâneas dificuldades
econômicas.
Conforme levantamentos dos técnicos do setor de Desenvolvimento
Econômico do município, a arrecadação mais uma vez será propiciada, em
grande parte, pelos turistas, os quais poderão deixar na cidade uma receita
estimada em mais de R$ 50 milhões. Só os gastos dos turistas nos hotéis,
motéis, pousadas e casas alugadas durante o período do São João deverão
superar a marca dos R$ 16 milhões, o que, por si só, comprova a consolidação
do evento no calendário turístico nacional.
Os gastos dos visitantes envolvem muitos outros itens, a exemplo de
alimentação, gerando-se uma receita para os campinenses da ordem de R$ 5
milhões, conforme as projeções para o setor. Dispostos a curtir todas as
emoções da festa, eles também deverão gastar com eventos programados
para o período do São João mais de R$ 3 milhões. Para os seus
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deslocamentos (seja com ônibus, moto-táxi, carro próprio e táxi) os gastos dos
que visitam Campina Grande, em junho, vão ser acima dos R$ 4 milhões,
levantando-se em conta os números do setor nos últimos anos.
A festa, contudo, não é apenas destinada aos turistas, mas, igualmente,
para todos os forrozeiros de Campina Grande e cidades polarizadas pela
―capital do trabalho e do forró‖, os quais, também investem alto para o sucesso
das comemorações juninas.
Estima-se em mais de R$ 50 milhões os gastos do público local com o
Maior São João do Mundo, especialmente no acompanhamento da vasta
programação a ser desenvolvida no Parque do Povo, o tradicional centro da
festa, para muitos consagrado como ―quartel general do forró‖.
Vale ressaltar que a receita total a ser gerada no comércio local pela
própria população da cidade é estimada em mais de R$ 60 milhões, pois os
campinenses investem na confecção de indumentárias típicas dos festejos
juninos, organização de quadrilhas, alimentação, decoração, adereços e outros
produtos próprios a serem adquiridos por quem quer sempre causar uma boa
impressão aos visitantes, firmando, cada vez mais, as suas mais importantes e
significativas tradições culturais.
http://www.paraibatotal.com.br/noticias/2015/05/18/44774-sao-joao-decampina-grande-deve-atrair-1-milhao-de-pessoas-e-gerar-r-160-milhoes
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7. Emprego
Aumenta trabalho por conta própria, aponta pesquisa do IBGE
17 de maio de 2015
Fonte: Estadão Conteúdo
O emprego tradicional, com carteira assinada e patrão, está perdendo
terreno para formas mais precárias de ocupação. A falta de vagas no mercado
de trabalho, que vem despontando com mais força neste ano, empurrou boa
parcela dos brasileiros para os serviços por conta própria, normalmente mais
voláteis, imprevisíveis e com menor remuneração.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
Contínua, do IBGE, mostram que, entre março do ano passado e março deste
ano, 868 mil pessoas passaram a trabalhar por conta própria, ampliando para
21,773 milhões o contingente nessas condições. Na contrapartida, 740 mil
pessoas perderam a condição de empregados, restando um saldo de 46,1
milhões de trabalhadores no setor privado, com e sem carteira assinada.
Não fosse essa substituição, somada ao aumento de 359 mil
empregados no período, o índice de desemprego no País, que chegou a 7,9%
em março, teria ultrapassado os 9%, calcula o pesquisador da Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) Eduardo Zylberstajn.
"Se todas as pessoas que optaram pelos serviços por conta própria
estivessem procurando emprego, a taxa iria para 9,2%", diz Zylberstajn. Ele
pondera que muitos podem ter escolhido esse tipo de trabalho mesmo sem
terem sido demitidos, mas ressalta tratar-se, em sua maioria, de uma ocupação
"mais volátil, imprevisível e que prejudica o rendimento familiar".
Por um lado, essa situação contribuiu para que o saldo da população
ocupada no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de
2014 continuasse positiva - cresceu 0,8%, para 92 milhões de pessoas. Por
outro, traz mais instabilidade e reduz o índice de confiança dos consumidores.
"Normalmente, o trabalho autônomo é mais precário que o emprego. O
fluxo de rendimento é menos previsível, há uma incapacidade de projetar o
futuro, de comprovar renda e, portanto, de obter crédito. É uma regressão",
afirma o pesquisador da Fipe.
"Esse movimento não é o empreendedorismo como conhecemos; é um
espelho da perda de ritmo da formalização", diz Rafael Bacciotti economista da
Tendências Consultoria. "A pessoa sozinha ou com algum auxiliar começa um
empreendimento como alternativa, já que o mercado de trabalho está muito
ruim", observa.
Para Zylberstajn, esse quadro "reforça a leitura de que o mercado de
trabalho finalmente sentiu a desaceleração econômica que vem ocorrendo
desde 2011". Em sua opinião, o ciclo de deterioração do emprego deve se
manter por um tempo considerável. "Com certeza, antes de 2016 não sairemos
dessa situação", prevê.
Marmitex. Por sete anos Ulisses Santoro rodou a cidade de São Paulo
todos os dias em busca de clientes para a empresa de telecomunicações na
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qual trabalhava. Hoje, aos 50 anos, continua rodando por aí, mas numa missão
diferente: fazer entregas de seu próprio serviço de marmitex e congelados.
"Hoje, meu raio de atuação é 1 quilômetro. Antes, era a cidade toda",
conta ele. Após ser demitido com outros colegas, no início de 2014, montou
com a esposa Teresa o próprio negócio de delivery, chamado Mama Maria
Refeições - uma homenagem à sogra. "Não sou o melhor marido do mundo?",
brinca.
O negócio funciona no próprio apartamento do casal, na Vila Mariana,
zona Sul de São Paulo. Eles contrataram uma cozinheira e, aos poucos,
passaram a investir em equipamentos, como freezers e uma balança de
precisão. "No total, gastei uns R$ 3 mil. Nem precisou de tanto investimento, é
mais coragem, porque você fica meio receoso", diz.
A escolha da investida na área da alimentação não foi à toa. "Queria
algo no ramo de comida, porque pode vir crise, pode parar a construção civil, o
ramo de automóveis, pode mandar todo mundo embora, mas sempre alguém
vai precisar comer."
Ulisses afirma que, apesar de o negócio ainda estar no início, ele
consegue um faturamento próximo ao que tirava como empregado. Para ele,
no momento atual do mercado, pensar numa alternativa é necessário. "O
sistema de aposentadoria, por exemplo, é pífio. As pessoas têm de se virar,
pensar num plano B seja qual for a profissão."
Camisetas. Formada em moda, Renata Barbosa, que mora em
Sorocaba (SP), não via grandes perspectivas na cidade para sua profissão.
"Aqui há apenas duas confecções grandes. Eu já passei por ambas, e tinha
duas opções: ou trabalhava no comércio ou ia para São Paulo", diz ela, que
tem 33 anos. Renata foi para a capital em busca de emprego, mas o alto custo
de vida a fez retornar a Sorocaba, onde migrou para o comércio.
Para complementar a renda enquanto trabalhava como vendedora de
uma loja de roupas, começou a confeccionar camisetas estampadas para
amigos. Por falta de tempo, teve de parar com o negócio. Em abril, porém, foi
demitida do emprego. Com o dinheiro da rescisão, cerca de R$ 2,5 mil, decidiu
investir de vez no ramo de camisetas.
"Comprei uma máquina, tecido e fiz parceria com a estamparia de
amigos. Faço a modelagem, corto e costuro, além da arte da estampa", diz.
Renata não sabe ainda quanto vai obter de renda, e conta que tem vários
amigos na mesma situação.
"Na semana que vem haverá um bazar só para esse tipo de coisa: terá
brechós, gente com a própria marca de roupas, gente que faz bijuteria. Cada
um está se virando como pode, porque este ano a economia está bem
complicada", diz.
http://new.d24am.com/noticias/economia/aumenta-trabalho-conta-propriaaponta-pesquisa-ibge/134079
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8. Mercado Imobiliário
Alta do juro e escassez de recursos para financiamento reduzem mercado
imobiliário
17 de maio de 2015
Fonte: ZH
Além da redução de lançamentos, crédito menor atinge também o mercado de
trabalho no Estado
Um dos setores mais favorecidos pelo ciclo de crescimento atravessado
pelo país nos últimos anos, a construção civil sofre agora um abalo em dois de
seus principais pilares. A retração da economia e a percepção de que o
desemprego tende a subir minam a confiança de quem ainda poderia se
animar a adquirir a casa própria. Ao mesmo tempo, o sistema financeiro vive
um momento oposto ao do passado recente, com crédito restrito e juro mais
alto.
Com a redução na quantidade de empreendimentos previstos para
serem construídos, o reflexo é imediato no mercado de trabalho — que chegou
a sofrer com um apagão de mão de obra. Conforme o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, também
nos últimos 12 meses finalizados em março, a construção civil fechou 10,3 mil
vagas com carteira assinada no Rio Grande do Sul.
Na Região Sul, o Estado foi o único com fechamento de oportunidades
no primeiro trimestre do ano — com 1.298 a menos.
Com as estruturas que sustentam a atividade comprometidas, os
números exibidos pela construção deixaram a exuberância no passado. Na
Capital, as vendas de imóveis novos caíram 13,73% nos últimos 12 meses
encerrados em março, mostram as estatísticas do Sindicato das Indústrias da
Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS). Os
lançamentos também recuaram. No mesmo período de um ano, a queda
chegou a 46,93% ante o intervalo anterior.
Proposta para ampliar valor utilizado do FGTS - O setor agora tenta
negociar com o governo federal uma saída para melhorar a oferta de crédito,
também mais enxuta em razão dos saques recordes na poupança — recurso
tradicionalmente usado — devido à procura por investimentos com melhor
remuneração. Primeiro, foi tentada a liberação de compulsórios recolhidos por
bancos, o que poderia representar injeção de até R$ 40 milhões, mas a
alternativa foi vetada pela equipe econômica por contrariar o aperto monetário
para tentar conter a inflação.
Outra possibilidade seria ampliar o valor limite financiado pelos recursos
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), hoje em R$ 190 mil para
Porto Alegre, por exemplo. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção
(CBIC) teve um encontro semana passada com a cúpula do Banco Central e do
Ministério da Fazenda, mas saiu da reunião com as mãos abanando. No curto
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prazo, não há perspectiva de melhora do mercado, avalia o presidente do
Sinduscon-RS, Ricardo Sessegolo.
— Não poderíamos perder esses dois fatores ao mesmo tempo. Se
somarmos a baixa confiança com a falta de crédito, vamos mais para baixo —
alerta Sessegolo.
Para o presidente do Creci-RS (entidade dos corretores), Flavio Koch, o
mercado a passos lentos é reflexo da decisão mais demorada dos clientes em
função da incerteza política e econômica do país, o que leva os empresários a
também segurarem os lançamentos. Mesmo assim, o cenário não é tão
assustador, avalia Koch. Para ele, o momento de superaquecimento do setor,
há alguns anos, também não foi saudável e levou a contratempos como a
demora para compradores receberem seus imóveis devido a problemas como
falta de material de construção.
— Já passei por muitas crises e elas são superadas em um prazo não
tão longo quanto se imagina — avalia.
NÚMERO - Os saques superaram os depósitos na poupança no mês
passado em R$ 5,85 bilhões, o pior resultado para abril na série iniciada em
1995.
Valorização abaixo da inflação - Com o mercado retraído, os preços dos
imóveis também deixaram para trás o período de valorização galopante que
chegou a gerar o temor — refutado pela maioria dos especialistas — de uma
bolha imobiliária no país. Compilado com a observação de 20 cidades
brasileiras, o Índice FipeZap mostra que, nos quatro primeiros meses do ano, a
variação dos valores, de 1,08%, ficou abaixo da inflação do período medida
pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,56%. Em Porto
Alegre, o índice subiu menos ainda, apenas 0,9%. A tendência, assinala o
diretor-presidente do site, Eduardo Schaeffer, é que o índice encerre o ano
subindo abaixo da inflação, mas em algumas praças o tombo pode ser maior.
— Em algumas regiões, haverá queda nominal de preços no acumulado
do ano de até 5% — projeta Schaeffer, lembrando que o índice se refere
apenas a móveis residenciais e usados.
Recuperação de preços, estima, só a partir de meados do próximo ano.
Uma das situações que mais preocupa é a da Caixa. Além da falta de recursos
para emprestar, este mês começaram a valer os limites menores para o crédito
direcionado à aquisição de imóveis usados. Quando o recurso tem origem na
poupança, o teto caiu de 80% para 50% do valor do bem. No caso de dinheiro
do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), a redução foi de 70% para 40%.
Análise semelhante tem o vice-presidente comercial do Sindicato da
Habitação do Estado (Secovi-RS), Gilberto Cabeda. Pelos números da
entidade, a valorização dos imóveis usados empatou com a inflação em 2014
e, neste ano, tende a perder. O crédito mais escasso e caro aliado aos limites
mais baixos estabelecidos pela Caixa, entende Cabeda, devem fazer o número
de negócios cair 10% em comparação ao ano passado, quando as transações
já diminuíram em torno de 30%.
— O maior número de negócios ocorre com imóveis de até R$ 650 mil.
Nessa faixa, pouca gente tinha disponibilidade de 20% do valor. Aumentando
para 50%, essa classe média fica absolutamente prejudicada — diz Cabeda.
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DETALHE ZH
Cidade mais em conta? - Recente pesquisa FipeZap para analisar a
relação entre preço dos imóveis e renda mostra que, entre seis capitais
brasileiras analisadas, Porto Alegre oferece, em tese, os apartamentos mais
acessíveis para compra. No Rio, considerada a cidade mais cara, a relação é
de 17,3. Ou seja, uma família carioca média levaria pouco mais de 17 anos
para pagar um imóvel padrão de 70 metros quadrados. Em Porto Alegre, onde
a facilidade seria maior, não chegaria a nove anos. Entre 34 cidades do mundo
pesquisadas, Porto Alegre seria a quinta com a melhor relação entre renda e
preço dos imóveis.
Em busca de recolocação - Dispensado após a obra do prédio onde
trabalhava se aproximar do fim, o impermeabilizador Sergio Alberto Carvalho,
40 anos, não se assusta com o que os números da construção civil mostram.
Para ele, demissão também não é novidade devido à alta rotatividade do setor.
Única fonte de sustento da casa, Carvalho aposta que não fica sequer um mês
sem trabalho.
— Acho que não está tão difícil assim. Tem é que ir atrás. É procurando
que se acha — diz Carvalho, que na terça-feira foi ao Sindicato dos
Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil da Capital (Sticc) homologar
a demissão do emprego.
Para o presidente da entidade, Gelson Santana, o número maior de
demissões é reflexo tanto da economia retraída quanto de possíveis
dificuldades
burocráticas
para
as
construtoras
lançarem
novos
empreendimentos. De janeiro a abril, a entidade contabiliza a homologação de
2,6 mil demissões, 4% a mais na comparação com o mesmo período do ano
passado.
— Estávamos esperando até queda maior (no emprego) — diz Santana,
que também atribui os números ao fim da etapa de obras civis em grandes
empreendimentos como as ampliações da Refinaria Alberto Pasqualini, em
Canoas, e da Celulose Riograndense, em Guaíba.
Na avaliação do Sinduscon-RS, o licenciamento de empreendimentos deixou
de ser o principal empecilho para lançamentos.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/05/alta-do-juro-e-escassez-derecursos-para-financiamento-reduzem-mercado-imobiliario-4762963.html
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9. Logística
China investe US$ 53 bi no Brasil e desaponta quem aposta contra
17 de maio de 2015
Fonte: Rede Brasil Atual
Uma boa notícia que não foi manchete em nenhum jornal, nem mesmo
em site especializado em economia, talvez pelo fato de boa notícia não vender
jornais, é a chegada do premiê chinês Li Keqiang, que desembarca no Brasil
nesta terça-feira (19) trazendo na bagagem um suculento pacote de projetos de
cooperação, no valor total de US$ 53 bilhões (R$ 160 bilhões).
A cereja do bolo é a participação chinesa na chamada Ferrovia
Transoceânica, que ligará a brasileira Ferrovia Norte-Sul à costa do Pacífico,
no Peru. É um projeto estimado para custar entre US$ 4,5 bilhões (R$ 13,5
bilhões) e US$ 10 bilhões (R$ 30 bilhões).
A Transoceânica permitirá que o Brasil exporte pelo Pacífico soja e
minério de ferro, dois dos seus principais produtos no comércio com a China,
barateando o custo.
Na próxima terça-feira (19), a presidenta Dilma Rousseff receberá em
Brasília a visita do primeiro-ministro da China, Li Keqiang, para assinar acordos
de investimento de US$ 53,3 bilhões nas áreas de agronegócio, autopeças,
equipamentos de transportes, energia, ferrovias, rodovias, aeroportos, portos,
armazenamento e serviços.
Desse valor, pouco mais de US$ 3 bilhões já estão em projetos em
andamento, como a ligação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte para as
regiões Sul e Sudeste. Mas uma cifra muito próxima de US$ 50 bilhões se
destina a projetos novos, segundo disse o subsecretário-geral Político do
Ministério das Relações Exteriores, embaixador José Alfredo Graça Lima.
A construção da Ferrovia Transoceânica, em parceria com a China e o
Peru, ligará a Região Centro-Oeste até o Oceano Pacífico. Além de ser um dos
projetos-chave na integração sul-americana, essa logística é estratégica para o
barateamento do frete e redução do tempo de escoamento de grãos, carne e
outros produtos para a Ásia.
Está prevista a assinatura de quatro acordos governamentais, quatro
empresariais, três declarações conjuntas e mais de 25 atos, alguns deles ainda
em processo de finalização.
Além de investimentos em infraestrutura, logística e indústria, os chefes
de Estado devem anunciar a abertura do mercado chinês à carne bovina do
Brasil e a conclusão da venda e entrega do primeiro lote de aviões da Embraer,
de um total de 40, à chinesa Tianjin Airlines.
O volume de investimentos, talvez o maior pacote bilateral da história
anunciado de uma só vez, supre grande parte das necessidades brasileiras
quando grandes grupos nacionais, tradicionais investidores em infraestrutura,
passam por dificuldades decorrentes da operação Lava Jato. Além disso, o
governo tem recursos do Tesouro Nacional limitados neste ano em decorrência
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da crise mundial que prejudicou o crescimento econômico e a consequente
arrecadação de impostos, impondo a necessidade ajuste fiscal para reduzir o
custo de captação de recursos através de títulos da dívida pública.
Os acordos Brasil-China são resultado das crescentes relações bilaterais
entre os dois países, incrementadas principalmente a partir do governo Lula,
quando o Itamaraty foi estimulado a diversificar as parcerias com países antes
distanciados pela política externa do governo tucano atrelada a Washington.
Os laços continuaram se estreitando no governo Dilma, inclusive com a
formação do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A
hora da colheita desses esforços chegou.
A atração desses investimentos desarticula e desaponta a oposição
sectária, não só de partidos políticos, mas também da mídia oligopolista. Ficou
mais difícil apostar no ―quanto pior, melhor‖.
http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2015/05/china-investe-us-53-bino-brasil-e-desaponta-quem-aposta-contra-6179.html
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Governo avalia ampliar concessões para garantir novos investimentos
17 de maio de 2015
Fonte: Rede Brasil Atual
Como alternativa ao corte nos investimentos com recursos da União, o
governo negocia com empresas concessionárias de logística investimentos
adicionais nos contratos de concessão. Os acordos envolvem rodovias e
ferrovias e os novos investimentos privados somam R$ 22,1 bilhões - R$ 14,6
bilhões em rodovias e R$ 7,5 bilhões em ferrovias - num prazo de cinco anos,
segundo apurou o Broadcast, serviço de tempo real da Agência Estado.
Em contrapartida, o governo se propõe a renegociar aspectos dos
contratos, como reajuste tarifário e até mesmo a extensão do prazo de
concessão, o que vinha sendo descartado desde o início do programa, na
gestão Fernando Henrique Cardoso. Dois aditivos contratuais já foram
assinados: para o trecho da BR-040, que atravessa Petrópolis, na região
serrana do Rio de Janeiro, e BR-290, no Rio Grande do Sul, ambas
administradas por consórcios controlados pela Triunfo Participações. Outros
nove projetos rodoviários e cinco concessões ferroviárias estão em
negociação.
Os contratos de concessões rodoviárias têm prazo entre 20 e 30 anos
para exploração. Cada licitação estipula prazos e valores de investimento
mínimo. Obras extras, como a construção de um viaduto não previsto no
contrato de construção de uma rodovia, por exemplo, são bancados pelo
Estado. Com recursos escassos para manter um amplo programa de
investimentos, o governo está repassando à iniciativa privada essa atribuição e
revendo conceitos antes rejeitados, como a prorrogação da concessão.
Administrado pelo Concer, consórcio controlado pela Triunfo
Participações, o trecho da BR-040, em Petrópolis, começou a ser operado em
1996, com prazo de exploração de 25 anos, ou seja, o contrato original expira
em 2021. A concessão da freeway (BR-290), administrada pela Triunfo
Concepa, teve início em julho de 1997 e prazo de 20 anos, portanto o contrato
termina em 2017. Este ano, a Ponte Rio-Niterói, que era administrada pelo
consórcio CCR, foi levada novamente a leilão por causa do fim da concessão.
A EcoRodovias venceu a licitação e passou a operar o trecho de 13,5
quilômetros, que integra a BR-101.
Novas concessões - Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, o governo
estuda alternativas que tornem mais atraente o pacote de concessões que
pretende anunciar na primeira semana de junho. Do programa constarão
licitações de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Mas o financiamento do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos
vencedores, que antes chegava a até 70% dos projetos, será reduzido a 50%.
Sem novos aportes do Tesouro, o banco está revendo modelos de
financiamento. Dos 50% financiados pelo BNDES, apenas metade será
atrelada à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que está cotada atualmente
em 6% ao ano. O restante terá uma composição mais próxima dos juros de
mercado. A taxa básica de juros (Selic) está em 13,5% ao ano. Para
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir
a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
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compensar, o governo vai oferecer uma parcela maior de financiamento pela
TJLP para os projetos licitados que lançarem debêntures de infraestrutura. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://www.brasilemfolhas.com.br/noticias/6e6f746963696173.php?id=48112
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10. Curtas
17 de maio de 2015
Fonte: G1
Empresário fatura R$ 2 milhões por ano vendendo brownies no RJ
O empresário Luiz Quinderé começou a produzir brownies aos 15 anos, na
cozinha da casa dos pais. Ele apostou em um produto sem nenhuma tradição
no Rio de Janeiro. Mas hoje, a cozinha caseira ficou para trás e virou uma
fábrica que produz 10 toneladas por mês.
Com 25 anos, Luiz Faturou R$ 2 milhões no último ano. Ele hoje fornece para
100 pontos de venda, e tem duas lojas próprias onde vende o doce. Cada um é
vendido a R$ 5, e a lata com as bordas sai por R$ 20.
Jorge Restaurante estreia no 6º SP Burger Fest
O Jorge Restaurante, no Jardim Paulista, sob o camando da chef Tatiana
Cardoso estreia no 6º SP Burguer Fest, que acontece até o dia 31 deste mês,
na capital paulista.
Com um menu saudável e sustentável, a casa procura aliar sabor e saúde,
com ingredientes frescos, sazonais, frutas e verduras orgânicas, vindas
diretamente de pequenos agricultores e produtores familiares, com certificação
de entidades como o Instituto Biodinâmico. Garantia de qualidade e mais
sabor. O restaurante participa do festival com três criações da premiada chef a
versão vegana: o hambúrguer mediterrâneo, hambúrguer de forno. Como
destaque o hambúrguer de filé mignon com carne e molho de ketchup
orgânicos.
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11. Feiras
15/05/2015 até 24/05/2015 - FEIARTE
Setor: Artesanato, Artes e Coleções
Local: Expo Renault Barigui
Cidade: Curitiba - PR
18/05/2015 até 23/05/2015 - FEIMAFE
Setor: Metalurgia e Siderurgia
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Cidade: São Paulo – SP
19/05/2015 até 22/05/2015 - HOSPITALAR
Setor: Saúde
Local: Expo Center Norte
Cidade: São Paulo - SP
19/05/2015 até 22/05/2015 - MOVEXPO
Setor: Madeira e Móveis
Local: Centro de Convenções de Pernambuco
Cidade: Olinda – PE
20/05/2015 até 22/05/2015 - 12°FEIRA DE MEIO AMBIENTE E CONGRESSO
NACIONAL DE MEIO AMBIENTE DE POCOS DE CALDAS
Setor: Meio Ambiente e Saneamento
Local: Espaço Cultural da Urca
Cidade: Poços de Caldas - MG
20/05/2015 até 23/05/2015 - EDUCAR BETT
Setor: Artes Gráficas, Papelarias, Embalagem de Papel, Livro, Material
Didático e Educativo
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Cidade: São Paulo - SP
20/05/2015 até 23/05/2015 - TECNOLEITE COMPLEM
Setor: Agronegócio
Local: Centro Tecnológico Complem
Cidade: Morrinhos - GO
20/05/2015 até 21/05/2015 - GREEN RIO
Setor: Multisetores
Local: Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Cidade: Rio de Janeiro - RJ
20/05/2015 até 24/05/2015 - FENAHABIT
Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias
Local: Parque Vila Germanica
Cidade: Blumenau - SC
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20/05/2015 até 24/05/2015 - FEIRA FABRICON
Setor: Engenharia e Arquitetura
Local: Parque Vila Germanica
Cidade: Blumenau - SC
O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras está disponível no site
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Ministério do
Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior
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SCS – 090 Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços