INFORMATIVO SCS Ano 9, nº174 15 de Setembro de 2015 Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS Nº 174 – Ano 09 – Brasília, 15 de Setembro de 2015 Sumário 1. MDIC ............................................................................................................... 3 MDIC E ABDI DEBATEM O PAPEL DO SETOR DE SERVIÇOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA ............................................................................... 3 2. COMÉRCIO ........................................................................................................ 4 VENDA DE PCS NO BRASIL DESPENCA 38% NO 2º TRIMESTRE DE 2015 ................... 4 3. COMÉRCIO – ATACADO ..................................................................................... 5 CONSUMIDORES TROCAM VAREJO PELO ATACADO PARA ECONOMIZAR MAIS ............. 5 VAREJO JÁ MONTA AS ESTRATÉGIAS DE VENDAS PARA O NATAL ................................ 6 4. SERVIÇOS - INTERNET ....................................................................................... 7 BUSCAPÉ LANÇA COMPARADOR EXCLUSIVO PARA PEQUENOS LOJISTAS .................... 7 5. SERVIÇOS – TRANSPORTE AÉREO ..................................................................... 8 TAP INICIA OPERAÇÕES NO NOVO TERMINAL 3 DO AEROPORTO DE BH ESTA SEMANA ...................................................................................................................................... 8 6. COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................................... 9 COMÉRCIO ELETRÔNICO BRASILEIRO VENCE CRISE E CRESCERÁ NESTE ANO ............ 9 7. MERCADO IMOBILIÁRIO .................................................................................... 11 PREÇO MÉDIO DO ALUGUEL NO BRASIL TEM MAIOR QUEDA MENSAL DESDE 2008 ... 11 8. CURTAS .......................................................................................................... 12 JUROS LEVA E-CONSUMIDOR A PARCELAR MENOS .................................................... 12 9. FEIRAS ............................................................................................................ 13 1. MDIC MDIC e ABDI debatem o papel do setor de serviços para o desenvolvimento da indústria 11 de Setembro de 2015 Fonte: MDIC A Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (SCS/MDIC), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI,) promoveu na última quartafeira, dia 9, um seminário para debater o papel estratégico do setor de serviços para o desenvolvimento da indústria. Em sua fala de abertura, o secretário de Comércio e Serviços do MDIC, Marcelo Maia, destacou a importância do debate para o desenvolvimento de uma política pública para o setor de serviços, em especial com a participação do setor produtivo. ―Ter o setor privado junto neste momento é muito importante para que possamos alinhar ideias e apresentar os temas que estão sendo tratados no governo‖. Marcelo destacou ainda que a discussão vai contribuir para a construção de políticas para o setor, que mesmo representando 70% do PIB, ainda está muito focado em serviços de menor valor agregado. ―Temos que buscar desenvolver os serviços de maior valor agregado, com maior sinergia com a indústria‖, afirmou. Para o presidente da ABDI, Alessandro Teixeira, o setor de serviços tem sido um dos temas centrais dentro do governo nas discussões sobre políticas públicas de desenvolvimento do país, em especial por sua importância na geração de emprego e renda. ―O setor precisa ser tratado de forma madura, e com políticas sólidas para que consigamos fortalecer a economia, gerar emprego e renda. Não podemos pensar em um país socialmente justo sem o fortalecimento do setor de serviços‖. De acordo com o secretário do Desenvolvimento da Produção, Carlos Gadelha, é impossível discutir uma nova política industrial coerente desvinculada do setor de serviços. ―Temos que tratar o setor de serviços de modo integrado à indústria. Esse é nosso desafio‖. O seminário foi dividido em três painéis de discussão: ―setor de serviços e a indústria no Brasil‖, ―condições para que a empresa brasileira seja competitiva frente aos principais concorrentes externos‖ e ―serviços na cadeia produtiva: como o comércio pode criar sinergias com os serviços e bens resultantes das cadeias produtivas?‖. http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=4¬icia=14050 Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 3 2. Comércio Venda de PCs no Brasil despenca 38% no 2º trimestre de 2015 14 de Setembro de 2015 Fonte: Midia News Desempenho fraco faz Brasil cair para 8ª posição entre maiores mercados. A venda de computadores no Brasil despencou 38% no segundo trimestre de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado, informou nesta segunda-feira (14) a IDC, consultoria que acompanha a comercialização de produtos no mundo da tecnologia. Entre maio e junho, foram vendidas 1.637 milhão de unidades, 70% a consumidores finais e 30% para empresas. O resultado foi tão ruim fez o Brasil cair no ranking de maiores mercados e se tornar o 8ª, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Índia, Reino Unido, Alemanha e França. Considerando o modelo de computador, queda nas vendas foi mais acentuada entre os desktops (de mesa). Caiu 41%, para 600 mil unidades. Entre os notebooks, o recuo foi de 37%, para 1.037 milhão de aparelhos. Segundo analistas da IDC, a baixa entre os computadores deixou de ser somente uma migração dos consumidores rumo a smartphones e tablets e passou a ser um sinal da cautela diante da aquisição de quaisquer bens duráveis. O receio de comprar, diz a IDC, ocorre devido ao desemprego crescente, o baixo desempenho da economia brasileira e a menor confiança dos consumidores. O lançamento do novo sistema operacional de computadores, o Windows 10, da Microsoft, conseguiu animar os compradores. O mesmo deve ocorrer com datas comerciais como a Black Friday. A IDC prevê que a venda de PCs em 2015 no Brasil deve ser de 7,4 milhões de unidades, uma queda de 29% em relação a 2014. Em 2016, o desempenho deve ser ainda mais impactado, comenta a IDC, caso o Congresso aprove a Medida Provisória 690, que restabelece a cobrança cheia de PIS/COFINS para computadores, notebooks, tablets e smartphone. Isentos desde 2005, os aparelhos devem ter as alíquotas fixadas em 3,65%, para o PIS, e 9,25%, para o COFINS, segundo a proposta. http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=21&cid=242560 Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 4 3. Comércio – Atacado Consumidores trocam varejo pelo atacado para economizar mais 15 de Setembro de 2015 Fonte: GSMD Você já ouviu falar em atacarejo? É onde muita gente tem feito as compras do mês para tentar equilibrar o orçamento. Célia, a irmã e a mãe agora compram no atacarejo, um tipo de mercado que tem preços diferentes para o atacado e para o varejo. O saco do arroz de 1 kg sai por R$ 3,59 e já no fardo com 30 pacotes, o preço do quilo cai para R$ 3,08. Depois, elas dividem para a família toda. ―Somos famílias parecidas, na quantidade de criança, na quantidade de gente em casa. E o que cada uma não tem na sua casa, a sua necessidade, cada uma, compra à parte‖, explica a bancária Célia Regina de Sá. A busca por preços menores, para fazer o salário render, com as compras em grande quantidade, é uma estratégia que cresceu neste ano em todo o país: uma mudança no comportamento do consumidor que já é percebida e muito no mercado. ―Nós temos um empobrecimento da classe média, que sai do supermercado e vai fazer uma compra mais barata. Economia no atacarejo, ela chega a 20%, 30% no orçamento. Isso é significativo, ainda mais em termos de crise‖, analisa Paulo Pacheco, doutor em Economia. No primeiro semestre, as vendas cresceram 8,5% no atacarejo e caíram 0,2% nos supermercados, comparando com o ano passado. ―A gente percebe que é uma compra que acontece sempre na primeira e segunda semana do mês quando o pessoal recebe o salário. E a gente vê comprando muito óleo de soja, arroz, detergente, sabonete e creme dental", aponta Leonardo Vilaça, diretor financeiro. Dona Leda se lembrou de velhos tempos. Quando o país tinha hiperinflação, ela também comprava no atacado para economizar. ―É triste, mas estamos voltando atrás. Tem que economizar porque senão o dinheiro não dá‖, diz ela. http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/mercado-consumo/consumidores-trocamvarejo-pelo-atacado-para-economizar-mais Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 5 Varejo já monta as estratégias de vendas para o Natal As grandes redes de supermercado pretendem começar a faturar com o Natal e, para isso, estão investindo em produtos de marca própria, com preços atrativos, e a estratégia já começou a dar resultado. ―Os panetones de marca própria chegaram há duas semanas e já vendemos mais de dois terços nesse período. O panetone de gotas de chocolate já acabou‖, afirmou nesta segunda Antônio Batista, gerente de perecíveis do Walmart em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A rede declarou, via nota oficial que ―neste ano, são os itens de menor desembolso, até R$ 8, que devem alavancar as vendas da categoria‖. Para a consumidora Élida Maria Saraiva, 58, assistente de serviços gerais, a estratégia é a ideal. ―Prefiro os panetones de marca própria. O preço é bom e eles são mais fresquinhos‖, afirma. Mesmo consumindo o produto em outros períodos do ano, Élida afirmou que não pretende adquirir outras marcas no fim do ano. ―Não gosto de panetone de marca. Mesmo no Natal, vou continuar comprando o do supermercado‖, relatou. O Carrefour também está investindo nesse filão. As lojas de Minas Gerais da rede receberam na semana passada as unidades do panetone de marca própria no mesmo padrão oferecido pelo concorrente: versões de fruta cristalizada e de gotas de chocolate e com 500 gramas, informou a empresa via nota. O preço também é o diferencial. A rede está oferecendo a unidade do produto a R$ 6,49. A empresa ainda informou que nesta quarta, em todas as lojas, o produto será vendido, na promoção, R$ 4,98. ―Para o Estado (de Minas Gerais), é esperada a produção de mais de 300 mil unidades‖, informou o Carrefour via nota oficial. Expectativa. Para o gerente Antônio Batista, as vendas iniciais mostram que a tendência é que os produtos sazonais (ligados a datas comemorativas como o Natal) não vão sofrer tanto com a crise econômica do país. ―A minha expectativa para esses produtos é boa, eles chegaram e vendemos quase tudo em pouco tempo‖, disse. O gerente espera um crescimento de cerca de 10% em relação ao ano passado. ―Sempre tem crescimento. A gente oferece 10% a mais e a venda acontece‖. Dólar não deve impactar preço Para o empresário Alexandre Maia, proprietário da loja de decoração Casa Maia, o dólar não vai fazer o preço dos produtos de decoração de Natal subir. ―Compramos tudo em janeiro com o preço do dólar pré-fixado. Fizemos contratos com os bancos para isso‖, afirma Maia. Em função dessa negociação, o empresário diz que o aumento de preço, na comparação com o ano passado, ―será muito pequeno, entre 3% e 4%‖, afirma. Maia se diz otimista com as vendas de fim de ano. ―Mesmo com o pessimismo, tivemos um aumento de 10% nas vendas na seção de adornos na comparação com o ano passado. Então creio em crescimento para o Natal‖, conta. Nas lojas. Os produtos de Natal estarão disponíveis na lojas de decoração Casa Maia e Casa Futuro na próxima semana entre os dias 23 e 25 de setembro. Para a gerente da Casa Futuro, Eliane Caldeira, a expectativa é de vendas maiores na comparação com o ano passado, mas ―se conseguir cobrir 2014, já será bom‖, conclui. http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/mercado-consumo/varejo-ja-monta-as-estrategiasde-vendas-para-o-natal Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 6 4. Serviços - Internet Buscapé lança comparador exclusivo para pequenos lojistas 15 de Setembro de 2015 Fonte: varejista.com.br Depois da parceria bem-sucedida, que resultou no lançamento do app Qipu (www.qipu.com.br), para ajudar a controlar pelo smartphone todas as obrigações das microempresas, o Sebrae e a Buscapé Company voltam a se unir. Desta vez, para lançar oficialmente, nesta terça-feira, 15/9, um buscador exclusivo para o pequenos lojista. Ao acessar o novo comparador virtual (http://compredopequeno.buscape.com.br), o consumidor poderá buscar por preços e produtos disponíveis em cerca de 5 mil e-commerces de pequeno porte, nas mais diversas categorias, moda e acessórios, cosméticos, produtos eletrônicos e de informática, papelaria, brinquedos, autopeças a itens de decoração, entre outros. O novo comparador do Buscapé faz parte das ações do Movimento Compre do Pequeno Negócio, liderado pelo Sebrae. Lançado em agosto deste ano, o Movimento mostra à sociedade a importância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento do Brasil, e dessa forma, estimula o consumo de produtos e serviços desse segmento. A data que marca o Movimento é o dia 5 de Outubro, o dia oficial da Micro e Pequena Empresa. Há pouco mais de um mês o Sebrae lançou oficialmente o site do movimento ―Compre do Pequeno Negócio‖ (www.compredopequeno.com.br). A ideia é ter um grande catálogo georreferenciado dos pequenos negócios. Romero Rodrigues, CEO Global do Buscapé Company, lembra que o o e-commerce é um setor que se destaca como uma grande oportunidade para quem está montando seu negócio e pretende ampliar seu público. O presidente do Sebrae concorda. ―O shopping virtual é um facilitador para o consumidor que já compra dos pequenos negócios ou que aderiu ao Movimento Compre do Pequeno em prol da retomada da economia", afirma Luiz Barretto. Segundo dados da E-bit/Buscapé divulgados recentemente no 32º relatório WebShoppers, até o final de 2015 o faturamento do e-commerce deve chegar a R$ 41,2 bilhões. As micro e pequenas empresas são responsáveis por apenas 10% desse montante, mesmo com mais de 70% de representatividade no setor. Com o shopping virtual formado apenas por pequenos negócios, a expectativa é de aumentar essa participação. http://www.varejista.com.br/noticias/11079/buscape-lanca-comparadorexclusivo-para-pequenos-lojistas Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 7 5. Serviços – Transporte Aéreo TAP inicia operações no novo Terminal 3 do Aeroporto de BH esta semana 14 de Setembro de 2015 Fonte: BrasilTuris O novo Terminal 3 de passageiros do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, voltado exclusivamente para voos internacionais, entrará em operação na próxima quarta-feira, dia 16, e a TAP será uma das primeiras companhias aéreas a utilizá-lo. Com o novo terminal, os passageiros da TAP têm diversas opções de lojas, lanchonetes, cafeteria, livraria, locação de veículos e uma área de circulação que facilita a locomoção e traz mais velocidade e agilidade para embarque e desembarque, principalmente devido aos 19 balcões de check-in, três esteiras grandes e capazes de processar um maior número de bagagens, além de mais pontos de controle de passaporte e alfândega. Outras facilidades que o novo Terminal 3 oferece aos clientes é o estacionamento premium, com aproximadamente 400 vagas. O passageiro também ganhou duas lojas de free shop, uma na área de embarque com 157 metros quadrados e outra no desembarque com 305 metros quadrados. Além disso, haverá transfer entre os terminais que funcionará 24 horas. http://www.brasilturis.com.br/noticias.php?id=24388¬icia=tap-iniciaoperacoes-no-novo-terminal-3-do-aeropor Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 8 6. Comércio Eletrônico Comércio eletrônico brasileiro vence crise e crescerá neste ano 15 de Setembro de 2015 Fonte: e-commerce brasil Mobilidade. Esta é a tendência, aparentemente irresistível, do ecommerce no Brasil e no mundo. Comprar produtos e serviços na internet cada vez mais será algo feito com toques no visor de um smartphone, e não por meio do teclado de algum computador. Em resposta, o próprio comércio eletrônico mudará. Sites serão redesenhados para que tenham a melhor aparência possível em telas de 5, 6 ou 7 polegadas e não nas grandes telas de PCs e Macs. É claro, precisarão funcionar bem em ambas, mas a prioridade deixará de ser os desktops e passará a ser os celulares. Não haverá exclusão de meios, mas redirecionamento dos melhores esforços de programadores e estrategistas de vendas para estes últimos. Tal movimento, aliado a outros rumos inéditos que o comércio eletrônico vem tomando, transformará de forma radical o setor, ainda tão jovem. ―Mobile first‖ — é assim que um dos maiores especialistas em comércio eletrônico do Brasil, Gabriel Lima, define esse novo paradigma. Sócio e diretor do Enextgroup, que presta consultoria ao mercado digital brasileiro, ele crava: ―Não haverá mais um negócio de e-commerce voltado primordialmente para computadores de mesa. Você vai pensar primeiro no dispositivo móvel e depois no desktop. Isso já é uma orientação forte no exterior e também no Brasil. Tudo migrará para os celulares‖. Lima garante não recear ser enfático demais em suas palavras. ―Veja: as telas dos smartphones estão cada vez maiores; sua capacidade de processamento e memória, idem; seus preços vêm, aos poucos, diminuindo… Tudo configura um quadro de alteração estrutural na forma como as pessoas se relacionam com a web e, por extensão, com o comércio eletrônico. Trata-se de algo já em marcha, não um cenário para o futuro distante.‖ Com ele faz coro a executiva responsável por essa área no país de uma das principais empresas de tecnologia do mundo — Claudia Sciama, diretora de negócios para varejo do Google Brasil. ―Hoje, um a cada dois brasileiros entre 16 e 34 anos tem um smartphone, e quase 15% das transações no ecommerce do país ocorrem via celular. Em 2019, esse número vai mais do que dobrar, atingindo a marca de 197 milhões de aparelhos. Isso mostra a grande oportunidade que esse mercado representa para o e-commerce‖, diz ela. ―Ainda no segundo semestre, vamos lançar os anúncios no Google Play. Isso será essencial para qualquer ecommerce, pois a grande maioria dos usuários descobre e instala aplicativos por meio dessas lojas.‖ Nesse ponto surge a outra grande força que atravessa esse mercado: os APPs, como são conhecidos os aplicativos. ―As novas gerações usam muito Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 9 menos os browsers, como Chrome ou Firefox, e muito mais as chamadas lojas de aplicativos, como Google Play ou Apple Store. Quanto mais jovem o consumidor, maior é a adoção de aplicativos‖, afirma Lima, do Enextgroup. Mas qual o reflexo disso para as empresas? ―Quanto mais alguém usar um APP, maior a quantidade e a qualidade das informações que você terá sobre esse indivíduo. Isso porque, a partir do momento em que um aplicativo é baixado em um celular, a empresa literalmente instala-se dentro do aparelho, com acesso a um oceano de dados sobre seu dono — em especial, sobre seus hábitos de consumo. Aliás, eis aí mais um fator que reforça a importância dos smartphones para o e-commerce de nossos dias‖, responde ele. E, a respeito disso, vale a pena conhecer a opinião de uma companhia que traz em seu nome a ideia de união do comércio eletrônico com o mobile, como é chamado o acesso móvel à internet. A Pontomobi foi criada em 2007 para oferecer soluções de SMS a empresas interessadas em interagir com seus clientes. Em pouco tempo viu a base de consumidores com um celular nas mãos crescer, enquanto o mercado apontava para novas oportunidades de uso desses dispositivos: acesso à internet, download de jogos e consumo de vídeos, por exemplo. Já atendeu a Smiles, que trabalha com programas de fidelização, e à fabricante de cosméticos L’Oréal Brasil. Seu CEO, Léo Xavier, pontua: ―O mercado já não pergunta se deve fazer mobile, mas sim de que maneira. Entretanto, isso ocorre em níveis e ritmos diferentes. Para empresas que possuem uma área de mobile, realizamos análises das propriedades existentes e dos resultados obtidos, propondo melhorias. A ideia é também disseminar conhecimento sobre ferramentas móveis e suas aplicações em diferentes necessidades do negócio: marketing, recursos humanos, logística, trade etc.‖. Muito bem. Mas quando falamos de e-commerce no Brasil, estamos falando de uma indústria de qual porte? Claudia, do Google, fornece dados: ―O comércio eletrônico local responde por cerca de 4% do faturamento total do varejo. Mesmo assim, 25% do crescimento nas vendas em 2014 foram impulsionados pelo e-commerce. Espera-se que em 2015 o crescimento do varejo físico no país seja de 1,2%, enquanto o do e-commerce bata em 20%‖. De onde vem tal previsão? ―Somente 56% da população nacional está hoje on-line; existem 120 milhões de brasileiros conectados, contra apenas 45 milhões em 2010. Houve 61 milhões de compradores on-line por aqui em 2014. Ou seja, ainda há muitas pessoas no país que entrarão na internet nos próximos anos e, em algum momento, provavelmente também se tornarão usuárias do e-commerce‖, responde ela. https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/comercio-eletronico-brasileirovence-crise-e-crescera-neste-ano/ Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 10 7. Mercado Imobiliário Preço médio do aluguel no Brasil tem maior queda mensal desde 2008 15 de Setembro de 2015 Fonte: R7 Notícias Das nove cidades pesquisadas, o Rio de Janeiro é a que tem o aluguel mais caro no País O preço dos contratos de aluguel está em queda mesmo com a inflação subindo. O índice FipeZap de Locação, que acompanha o preço do aluguel residencial em nove cidades brasileiras, registrou variação de -0,72% em agosto em comparação com julho, essa foi a maior queda mensal da série histórica (iniciada em 2008). No mesmo período, a variação da inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), foi positiva em 0,22%. Após o resultado negativo de agosto, o índice FipeZap de Locação passou a mostrar queda nominal de 1,21% no resultado acumulado do ano de 2015. Isso também reforçou a redução do valor médio do metro quadrado de locação em 2015, que já apresenta queda de 7,2% em termos nominais Enquanto isso, o índice que reajusta os contratos de aluguel, o IGP-M (Índice Geral de Preços — Mercado), acumula alta de 5,34% de janeiro a agosto deste ano. Quando analisado o período de 12 meses encerrados em agosto, a variação do índice FipeZap de Locação foi de -1,81%, a maior queda da série histórica. Foi a terceira vez consecutiva que o índice mostrou queda nominal de preços na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No mesmo período, a inflação medida pelo IPCA foi de 9,53% e, pelo IGP-M, foi de 7,55%. Rio de Janeiro e Curitiba apresentaram as maiores quedas, enquanto Campinas e Santos mostraram as maiores elevações nessa base de comparação. Mais caros Os preços anunciados para locação considerados para o cálculo do índice são para novos aluguéis. Ou seja, o Índice FipeZap de Locação não mede a variação dos contratos vigentes (normalmente reajustados automaticamente pelo IGP-M/FGV ou por outros índices de correção). Assim, mostra de forma mais dinâmica como a demanda e a oferta por moradia estão se relacionando. Além disso, ao comparar o preço de locação com o preço de venda dos imóveis, é possível ter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por locar seu imóvel. Essa medida é importante para avaliar se o mercado imobiliário está mais ou menos atrativo em relação a outras opções de investimento. Em agosto de 2015, o retorno médio anualizado com aluguel foi de 4,7%. O preço médio anunciado para locação por metro quadrado nas nove cidades pesquisadas em agosto/2015 foi de R$ 33,04/mês. A cidade com o aluguel por metro quadrado mais caro foi o Rio de Janeiro (R$ 39,02/mês), seguida por São Paulo (R$ 36,78/mês). Já o aluguel mais barato foi em Curitiba (R$ 15,96/mês). http://noticias.r7.com/economia/preco-medio-do-aluguel-no-brasil-tem-maior-quedamensal-desde-2008-15092015 Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 11 8. Curtas Juros leva e-consumidor a parcelar menos 15 de Setembro de 2015 Fonte: varejista.com.br Os juros altos provocados pelo aumento da taxa Selic no último ano estão mudando a forma do brasileiro pagar suas compras online. Cerca de 40% dos compradores optaram, no primeiro semestre deste ano, pelo pagamento à vista. Outros 14,6% preferiram o parcelamento em três vezes. Essa mudança de comportamento do consumidor online está se deve, principalmente, à redução dos prazos elásticos para parcelamento sem juros oferecidos pelas lojas virtuais. Além disso, com o aumento do desemprego, os internautas estão evitando dívidas de longo prazo. ―A crise não conseguiu impedir a continuidade do crescimento do ecommerce no Brasil, porém já influencia na forma de pagamento online, pois 39,6% dos brasileiros optam pelo pagamento à vista a fim de fugir dos juros cada vez mais elevados das compras parceladas e evitar dívidas de longo prazo‖, explica Gerson Rolim, diretor de Comunicação e Marketing da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e consultor do Comitê de Meios de Pagamentos Online. O e-commerce no Brasil deve crescer 15% em 2015 e atingir um faturamento de R$ 41,2 bilhões – taxa de crescimento duas vezes maior que o varejo tradicional. Os dados fazem parte da 32ª edição do Webshoppers, relatório realizado pela E-bit com o apoio da camara-e.net. Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 12 9. Feiras 14/09/2015 até 16/09/2015 - BRASVIAS Setor: Transporte e Logística Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil Cidade: Brasília – DF 14/09/2015 até 17/09/2015 – EXPOSIBRAM 2015 Setor: Mineração Local: Centro de Feiras e Convenções de Minas Gerais – EXPOMINAS Cidade: Belo Horizonte – MG 15/09/2015 até 17/09/2015 – MOVIMAT Setor: Multisetores Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo – SP 15/09/2015 até 17/09/2015 – ISSA Setor: Veículos Automotores, Autopeças, Retíficas e Acessórios Local: Expoville Cidade: Joinville – SC 16/09/2015 até 18/09/2015 – EXPOANICER Setor: Mineração Local: Centro de Eventos FIERGS Cidade: Porto Alegre – RS 16/09/2015 até 20/09/2015 - EXPOMUSIC 2015 Setor: Instrumentos Musicais Local: Expo Center Norte Pavilhão Vermelho Cidade: São Paulo – SP 16/09/2015 até 19/09/2015 – AUTONOR Setor: Veículos Automotores, Autopeças, Retíficas e Acessórios Local: Centro de Convenções de Pernambuco Cidade: Olinda - PE 16/09/2015 até 19/09/2015 - FESUPER Setor: Alimentos e Bebidas Local: Centro de Convenções Ruth Cardoso Cidade: Maceió – AL Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 13 18/09/2015 até 20/09/2015 - FOMENTAR PEQUENOS NEGÓCIOS & EMPREGOS - ROLÂNDIA Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias Local: Prefeitura Municipal de Rolândia Cidade: Rolândia – PR 22/09/2015 até 27/09/2015 - CONSTRUMÓBILNOVA AMÉRICA Setor: Engenharia e Arquitetura Local: Parque do Imigrante Cidade: Lajeado – RS 22/09/2015 até 24/09/2015 - ANALITICA LATIN AMERICA Setor: Multisetores Local: Transamérica Expo Center Cidade: São Paulo – SP 22/09/2015 até 25/09/2015 - FEBRAVA Setor: Multisetores Local: Centro de Exposições Imigrantes Cidade: São Paulo - SP 23/09/2015 até 25/09/2015 - LATIN AMERICAN UTILITY WEEK Setor: Energia Local: Transamerica Expo Center Cidade: São Paulo – SP 23/09/2015 até 25/09/2015 - SUPERAGOS Setor: Multisetores Local: Centro de Convenções Goiânia Cidade: Goiânia – GO 24/09/2015 até 27/09/2015 – EXPOIBI 2015 Setor: Agronegócio Local: Parque da ASFUCA Cidade: Ibirubá – RS 24/09/2015 até 26/09/2015 – ABAV EXPO INTERNACIONAL DE TURISMO Setor: Turismo Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Cidade: São Paulo – SP O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras está disponível no site Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 14