UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
TEORIA GERAL DO
ESTADO
DCS – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

ACADEMICO: ANDRE FERNANDO SIEZEMEL

RG: 387806

CUSO: GEOGRAFIA
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COMP. CURRICULAR: TEORIA GERAL DO
ESTADO

REGIME:ESPECIAL

PROF: DEJALMA CREMONESE
TRABALHO DE TGE
AS GRANDES OBRAS POLITICAS DE
MAQUIAVEL AOS NOSSO DIAS
INTRODUÇÃO
Esta obra é indispensavel para todos que
almejam um interesse, sobre os problemas
politicos, juridicos e filosoficos da historia.Traz - nos
a exercia das grandes obras que revolucionaram o
mundo, iniciando a partir do século XVI até as
lutas quase ressentes do comunismo.
Nesta são examinados vários ensaios e
tratados da pura filosofia ou pratica política, sobre
uma forma clara e esclarecedora e completa.
7º EDIÇÃO
AS GRANDES OBRAS POLÍTICAS
DE MAQUIAVEL AOS NOSSOS DIAS
JEAN - JACQUES CHEVALLIER
AGIR
SUMÁRIO
•O PRINCIPE DE MAQUIAVEL
•O SEIS LIVROS DA REPUBLICA DE BODIN
•O LEVIATÃ DE HOBBES
•A POLITICA EXTRAIDA DA SAGRADA EXCRITURA DE
BOSSUET
•O ENSAIO SOBRE O GOVERNO CIVIL DE LOCKE
•O ESPÍRITO DAS LEIS DE MONTESQUIEU
•O CONTRATO SOCIAL DE ROUSSEAU
•O QUE E TERCEIRO ESTADO DE SIEYÉS
•REFLEXOES SOBREA REVOLUÇAO FRANCESA DE
BURKE
SUMÁRIO
•OS DISCURSOS À NAÇAO ALEMÃ DE FCHTE
•A DEMOCRACIA NA AMERICA DE TOCQUIAVILLE
•O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA DE MARX E
ENGELS
•O INQUERITO SOBRE A MONARQUIA DE CHARLES
MAURRAS
•AS REFLEXOES SOBRE A VIOLENCIA DE SOREL
•O ESTADO E A REVOLUÇAO DE LENIN
•MINHA LUTA DE HITLER
•O ESPITIRO CONTRA O LEVIATA
A SERVICO DO ABSOLUTISMO
Dum soberano rei depende
a salvação:
Para tudo conservar, tudo
sustém na mão”.
Corneille, Cinna
Capítulo I
“O
PRINCIPE ”, DE MAQUIAVEL (1513)
“Pois a forca só é justa quando
necessária”
Maquiavel.
MAQUIAVEL (1513)
CENÁRIO E CIRCUNSTANCIA
Maquiavel nos evoca uma época: O Renascimento
Uma Nação: A Itália
Uma Cidade: Florença
E enfim, o próprio homem, um bom funcionário
Florentino que na maior ingenuidade e na total
ignorância do estranho futuro, trazia o nome de
MAQUIAVEL, destinado a mais ruidosa e equivoca
reputação e aos trames que a injusta política lhe
traria
A GRANDE OBRA “O PRINCIPE””
Ao escrever O Príncipe, Maquiavel expressa
nitidamente os seus sentimentos de desejo de ver uma Itália
poderosa e unificada. Expressa também a necessidade ( não
só dele mas de todo o povo Italiano ) de um monarca com
pulso firme, determinado que fosse um legítimo rei e que
defendesse seu povo sem escrúpulos e nem medir esforços.
Para Maquiavel , um príncipe não deve medir esforços
nem hesitar, mesmo que diante da crueldade ou da trapaça, se
o que estiver em jogo for a integridade nacional e o bem do
seu povo.
Maquiavel nunca chegou a escrever a sua frase mais
famosa: "os fins justificam os meios". Mas com certeza ela é o
melhor resumo para sua maneira de pensar.
Capitulo II
“ OS SEIS LIVROS DA REPUBLICA, DE
JEHAN BODIN (1576)”
“Apresentar o rei da frança
como responsável por toda a
organização política tal era o
objeto primordial da Republica.”
G. H. Sabine.
JEAN BODIN (1530-1596)
JEAN BODIN (1530-1596) publicou, em 1576, o livro
"DE LÁ REPUBLIQUE", vasta obra de teoria política, que se
destacou pelos conceitos emitidos sobre a soberania e o direito
divino dos reis, As noções de soberania surgiram num
momento em que a França se via assolada pelas guerras de
Religião do século XVI. Foi o medo da anarquia que levou
Bodin a sustentar que para preservar a ordem social deveria
existir uma vontade suprema soberana.
JEAN BODIN (1530-1596)
Segundo Bodin, a soberania pode ser
exercida por um Príncipe (caracterizando uma
monarquia), por uma classe dominante
(caracterizando uma aristocracia) ou pelo
povo inteiro (seria uma democracia). Mas, ela
só' pode ser efetiva na monarquia, porque esta
dispõe da unidade indispensável à autoridade
do soberano.
JEAN BODIN (1530-1596)
Nos livros I e II, Bodin estabelece a natureza do
Estado como tal, sua finalidade, seu fundamento na
família, a cidadania, e as formas possíveis que o Estado
pode assumir
No livro III continua a analisar a estrutura essencial
do governo, e diz que a sociedade deve contar com um
senado ou conselho com um direito constitucional de
aconselhar, uma magistratura com direito legal de
julgamento, e os Estados Gerais que fazem a ligação
entre o povo e o soberano.
JEAN BODIN (1530-1596)
No livro IV, como também em parte do V,
não está preocupado com a teoria, mas com
a prática do governo. Discute as revoluções,
quais as suas causas, como evitá-las. Fala
da habilitação aos cargos e dos critérios de
nomeação dos funcionários.

No livro V diz sobre as leis que
governam a distribuição de propriedade,
opondo-se ao confisco de patrimônio, por
maior que seja a necessidade do tesouro; é
contra a venda de cargos públicos. Fala
também da arte da guerra
JEAN BODIN (1530-1596)
No livro VI aborda o papel da Igreja, dizendo que
ela tem um dever e um lugar dentro do Estado.Neste
último volume retorna à origem divina do poder, dizendo
que o microcosmo deve refletir o macrocosmo, e assim,
uma vez que o universo está sujeito à única majestade de
Deus, assim a sociedade está sujeita à única e soberana
majestade do príncipe.
Capitulo III
O “LEVIATÔ,
DE THOMAS HOBBES (1651)
O “Leviatã”é um mito, a transposição de
uma argumentação abstrata no mundo da
imaginação
Oakeshott
*O homem é o lobo do homem.
*É preciso que cada um não faça aos outros o
que não gostaria que fizessem a si.
*Todos os homens são naturalmente iguais,
mas essa igualdade baseia-se no desejo
universal da auto preservação.
*Os homens não vivem em cooperação natural,
como fazem as abelhas ou as formigas. O
acordo entre elas é natural; entre os homens é
artificial. Os indivíduos só entram em sociedade
quando a preservação da vida está ameaçada.
*A esperança constante chama-se confiança
em si mesmo.
*O medo dos poderes invisíveis, inventados ou
imaginados a partir de relatos, chama-se
religião.
Hobbes
THOMAS HOBBES
Em o leviatã, Hobbes descreve o
homem em seu estado natural, como, egoísta,
egocêntrico e inseguro. Ele não conhece leis e não
tem conceito de justiça; ele somente segue os
ditames de suas paixões e desejos temperados com
algumas sugestões de sua razão natural
THOMAS HOBBES
Onde não existe governo ou lei, os homens
naturalmente caem em contendas. Desde que os
recursos são limitados, ali haverá competição, que
leva ao medo, à inveja e a disputa. Os homens
também naturalmente buscam a glória,
derrubando os outros pelas costas, já que, de um
modo geral, as pessoas são mais ou menos iguais
em força e inteligência, nenhuma pessoa ou
nenhum grupo pode, com segurança, reter o
poder.
Assim sendo, o conflito é perpétuo, e "cada
homem é inimigo de outro homem".
THOMAS HOBBES
Nesse estado de guerra nada de bom pode surgir.
Enquanto cada um se concentra na autodefesa e na conquista,
o trabalho produtivo é impossível. Não existe tranqüilidade para
a busca do conhecimento, não existe motivação para construir
ou explorar não existe lugar para as artes e letras, não existe
espaço para a sociedade só "medo contínuo e perigo de morte
violenta".
Então a vida do homem nesse estado é, segundo a mais
famosa frase de Hobbes, "solitária, pobre, sórdida, brutal e
curta".
THOMAS HOBBES
Tal visão, que é de conformidade com a desconfiança
e desespero da época, obviamente dispensa qualquer referência a
Deus. Em particular, ela dispensa qualquer referência ao papel de
Deus no governo, que Hobbes via como um produto humano. O
governo surge quando o homem, impulsionado pela razão, busca
urna boa maneira de evitar seu desesperado estado natural de
conflito e medo, esperando atingir a paz e a segurança.
O homem escolhe reconhecer um poder comum, contanto
que seu vizinho faça o mesmo, porque só tal coisa pode manter a
ordem. Esse poder, então, tem a obrigação de manter a segurança
comum; sua ação é através da lei e sua expressão é força
incontestável. Pois à medida que o poder é repartido, o conflito vai
surgir. E o Leviatã esta para intervir a qualquer hora ou momento.
Capitulo IV
A “POLITICA EXTRAIDA DA
SAGRADA EXCRITURA”, DE
BOSSUET (1679 – 1709)
“Aquele que deu reis aos homens quis
fossem respeitados como Seus representantes.”
Luís XIV
BOSSUET (1679 – 1709)
“Considerai o príncipe em seu gabinete. Dali partem as ordens graças
as quais procedem harmonicamente os magistrados e os capitães, os
cidadãos e os soldados, as províncias e os exércitos, por mar e por
terra. Eis a imagem de Deus que, assentado em seu trono no mais alto
dos céus, governa a natureza inteira... Enfim, reuni tudo quanto
dissemos de grande e augusto sobre a autoridade real. Vede um povo
imenso reunido numa só pessoa, considerai esse poder sagrado,
paternal e absoluto; considerai a razão secreta, que governa to do o
corpo do Estado, encerrada numa só cabeça: vereis a imagem de Deus
nos reis, e tereis idéia da majestade real".
BOSSUET (1679 – 1709)
No fim do século xvii, jacques bossuet (1627-1704) exerceu grande
influência, como o teórico do absolutismo de luís xiv. Na sua obra
intitulada "a política segundo as santas escrituras",
Bossuet admite que existiu outrora um estado de natureza.
Para viver em segurança, o povo se organizou, do ponto de vista
político, e conferiu o poder supremo a um soberano e aos seus
descendentes legítimos. Surgiu, assim, a monarquia, que é a mais
comum, a mais antiga e também a mais natural forma de governo.
BOSSUET (1679 – 1709)
A monarquia é sagrada, pois os príncipes são como ministros de
Deus e seus representantes na terra é absoluta, porque o príncipe não deve
prestar contas a ninguém. paternal, porque como o pai de família em
relação a seus filhos, o rei "não nasceu para si, mas para o povo". E é justa,
porque está sob a proteção de Deus. (Nada melhor do que tais idéias, para
os reis de um país que vinha de um período agitado de guerras religiosas e
de enfrentamento com a nobreza.)
Entretanto, já no final do século XVIII, na Inglaterra, e durtante o
século XVIII, na França, surgiram fortes corretnes de pensamento
contrárias ao absolutismo monárquico. As teorias políticas de locke,
Montesquieu e Rousseau contribuíram de forma marcante para abalar a
estruturas do Antigo Regime.
BOSSUET (1679 – 1709)
No século XVIII, os reinados de luís XV (1751-1774) e de luís
XVI (1774-1792) transcorreram em crise, decorrente da difícil situação
fincnaceira do Estado, das reinvindicações políticas da burguesia, do
descontentamento das classes populares e das críticas dos filósofos ao
absolutismo. Em 1789, a Revolução Francesa pôs fim ao Antigo Regime
absolutista francês.
O ASSALTO CONTRA O
ABSOLUTISMO
“Os franceses,na maioria,
pensavam como Bossuet; de
repente, eis que pensam como
Voltaire: é uma revolução”
Paul Hazard
Capitulo I
O “ENSAIO SOBRE O GOVERNO
CIVIL”, DE JOHN LOCKE (1690)
“Jamais houve talvez um espirito mais
sábio do que Monsieur Locke”.
Voltaire
JONH LOCKE (1690)
O escritor inglês John Locke (1632/1704) personificou,
na Inglaterra do final do século XVII, as tendências liberais
opostas às idéias absolutistas de Hobbes. Partidário dos
defensores do Parlamento, seu "Ensaio sobre o Governo Civil"
foi publicado em 1690, menos de dois anos depois da Revolução
Gloriosa de 1688, que, destronou o rei Jaime II.
0 ponto de partida de Locke é mesmo de Hobbes
seguido de um "contrato" entre os homens, que criou a
sociedade e o governo civil. Mas, Locke chega a conclusões
opostas às de Hobbes pois, sustenta que, mesmo no estado de
natureza, o homem é dotado de razão. Dessa forma, cada
indivíduo pode conservar sua liberdade pessoal e gozar do
fruto de seu trabalho.
JONH LOCKE (1690)
Entre os direitos que, segundo Locke, o homem
possuía quando no estado de natureza, está o da
propriedade privada que é fruto de seu trabalho. 0 Estado
deve, portanto, reconhecer e proteger a propriedade.
Locke defende também que a religião seja livre e que não
dependa do Estado.
JONH LOCKE (1690)
Em sua obra "Ensaio sobre o Governo Civil", Locke
defende os princípios liberais de liberdade individual, direito à
propriedade e divisão dos poderes do Estado. Ao sustentar também
o direito do povo a sublevação, fez a justificativa da Revolução
Gloriosa de 1688, que derrubou Jaime II e consolidou a vitória do
Parlamento sobre o Rei.
Locke passou para a História, - justamente como o teórico
da monarquia constitucional - um sistema político baseado, ao
mesmo tempo, na dupla distinção entre as duas partes do poder, o
parlamento e o rei, e entre as duas funções do Estado, a legislativa
e a executiva, bem como na correspondência quase perfeita entre
essas duas distinções - o poder legislativo emana do povo
representado no parlamento; o poder executivo é delegado ao rei
pelo parlamento.
Capitulo II
“O ESPIRITO DAS LEIS”, DE
MONTESQUIEU
“Quando se faz uma estatua, não se deve
estar sempre sentado no mesmo lugar, é preciso
vê - lá de todos os lados, de longe e de perto, de
cima e de baixo, em todos os sentidos”.
Montesquieu
MONTESQUIEU
“Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o
mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo,
exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de
executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou
as divergências dos indivíduos”.
MONTESQUIEU
Charles Louis de Secondat, conhecido como Barão
de Montesquieu (1689-1755), nascido no castelo de La
Bréde, perto de Bordéus (França), entrou para a história
da ciência política pela importância e atualidade dos
argumentos da sua principal obra L’Esprit des Lois (O
Espírito das Leis, 1748). Escrito num longo período de 20
anos na França revolucionária, o livro exerceu imensa
influência, tanto na Revolução Americana, quanto na
Francesa, no sistema de governo inglês e, de certa forma,
em todo o mundo durante os dois últimos séculos.
MONTESQUIEU
Para solucionar o problema, daquilo que
Montesquieu chama de “verdade eterna”, à medida que
“qualquer pessoa que tenha o poder tende a abusar
dele”, o autor sugere um antídoto infalível: “Para que
não haja abuso, é preciso organizar as coisas de
maneira que o poder seja contido pelo poder”. Assim,
criam-se os poderes legislativo, executivo e judiciário,
atuando de forma independente para a efetivação da
liberdade, sendo que a mesma não existe se uma
pessoa ou grupo exercer os referidos poderes ao
mesmo tempo. É a tripolarização dos poderes.
MONTESQUIEU
Com isso cria se um sistema chamado de freios e
contra pesos, onde todos fiscalizam e são fiscalizados,
não podendo qualquer um que seja tornar um
regime autoritário.
Outra característica de Montesquieu e de
examinar 3 tipos de governo, a República, a Monarquia
e o Despotismo, onde explica também que as leis que
governam o povo devem levar em consideração o
clima, a geografia e outras circunstâncias gerais, e
que, também as forças que governam devem ser
separadas e balanceadas para garantir os direitos
individuais e a liberdade.
Capitulo III
“DO CONTRATO SOCIAL”,
DE J. J. ROSSEAU
“Bem mais do que a intenção de
revolucionar os grandes estados, Rosseau tinha
o desejo de deter as pequenas repúblicas no
declive de sua corrupção”.
Bertrand de Jouvenel
J.J. ROSSEAU
Também para Rousseau existe uma condição natural dos
homens, mas é uma condição de felicidade, de virtude e de
liberdade, que é destruída e apagada pela civilização. É a
concepção oposta àquela de Hobbes. Para Rousseau é a
civilização que perturba as relações humanas, que violenta a
humanidade, pois os homens nascem livres e iguais (eis o
princípio que vai se afirmar na revolução burguesa), mas em
todo lugar estão acorrentados.
A sociedade nasce, igualmente, de um contrato, ele
apresenta a mesma mentalidade comercial e o mesmo
individualismo burguês. O indivíduo é preexistente e funda a
sociedade através de um acordo, de um contrato.
J.J. ROSSEAU
Rousseau viu o homem na natureza como sem
moralidade, mas ao mesmo tempo sem maldade; o homem é
corrompido não pela natureza, mas pela posse da
propriedade e pela formação da própria sociedade civil. Ë a
sociedade civil que é corrupta e a natureza é um ideal préhumano.
J.J. ROSSEAU
No contrato social, Rousseau critica o absolutismo
francês, e prefere a democracia. A lei deve ser igual para
todos, e ninguém deve se por acima dela. Os costumes,
através de gerações levam à obediência passiva. A
liberdade é boa e nutre os fortes, mas abate os fracos. Na
pátria que Rousseau queria ter nascido, os homens,
acostumados à independência, são dignos dela.
Nela, o domínio da fronteira não seria motivo de
guerra. O direito de legislar seria comum a todos os
cidadãos. No Do contrato social, Rousseau fala da figura
do legislador, que deve representar a vontade geral.
Capitulo VI
“O QUE É TERCEIRO ESTADO”,
DE SIEYÈS (1789)
“...a energia da insurreição penetrou – me
o coração.”
Sieyès
SIEYÈS
0 abade Sieyés foi autor de vários opúsculos
que contribuíram para criar a consciência
revolucionária do Terceiro Estado. No panfleto "Qu
'est-ce que le Tiers Etat", ele fez progredir o debate
sobre a 1 forma de convocação dos Estados Gerais,
quando indagava: 0 que é o Terceiro Estado? Tudo. 0 que ele foi até agora na ordem política? Nada. - 0 que ele quer? Tornar-se alguma coisa."
Tudo, nada, algo,dir-se-ia hoje um slogan onde
as mais ardentes paixoes da epoca encontrarvam a
sua formula de propaganda , o seu brado de guerra.
SIEYÈS
Tudo, para uma naçao prosperar e preciso trabalhos
particulares para sustentar a sociedade, e funçoes publicas para
administrar-la.
Nada, nada se é quando se tem por si exclusivamente a
proteçao da lei comum. O terceiro estado é o conjunto dos que
pertemcem a ordem comum; que esta sujeitos a lei comum, isto é, a
massa dos não priveligiados.
Algo, o povo quer ser algo, na verdade o minimo possivel;
formula entao apenas tres pedidos: ser representado por deputados
verdadeiramente seus ; que se vote por cabeça e não por ordem; ser
tambem representados por pessoas ‘’maculadas’’, de previlegios,
togados e outros.
SIEYÈS
Representando cerca de 97% da população do
país, o Terceiro Estado conseguiu aumentar sua
participação nos Estados Gerais, elegendo 1 610
deputados (a metade da Assembléia), oriundos das
fileiras da burguesia (advogados, comerciantes,
proprietários rurais, banqueiros), a elas se social que
tinha um projeto político para substituir o absolutismo,
baseado nos princípios iluministas da igualdade perante
a lei e do liberalismo político e econômico
SIEYÈS
A massa da população, formada por artesão,
diaristas pequenos comerciantes, músicos,
aprendizes, etc, não participou das eleições, pois só
podiam - votar aqueles que tivessem o ofício ou
emprego público, grau universitário ou de mestre de
corporação e que pagassem pelos menos seis libras
de imposto de capitação.
CONSEQUENCIA DA REVOLUCAO
( 1790 – 1848)
“Tudo
está destruído; trata se de
recriar. Há um governo, há
poderes; mas que é o resto da
nação? Grão de areia”.
Napoleão
Capitulo I
“REFLEXOES SOBRE A REVOLUCAO
FRANCESA”.
DE EDMUND BURKE (1970)
Esta convicção, tão vigorosa e
superabundante...essa vaga lodosa, essa
torrente, esse mar”.
Taine
EDMUND BURKE (1970)
Burke nunca sistematizou o seu pensamento
político, que só pode ser conhecido pela leitura dos
seus textos e discursos. Opondo-se desde cedo à
doutrina dos direitos naturais, aceitava contudo o
conceito de contrato social a que lhe juntava a ideia
da sanção divina.
Para Burke a Liberdade, o grande ideal
revolucionário, é um bem. Mas a justiça, a ordem e a
paz, também o são, e são indispensáveis à existência
prática da liberdade. Assim, o objectivo não deve ser
um fim perfeito e final de uma sociedade, mas o que
for mais praticável.
EDMUND BURKE (1970)
A sua principal obra, as Reflexões sobre a
Revolução em França foram lidas por toda a Europa,
incentivando os seus dirigentes a resistir à Revolução
Francesa.
Para Burke, a Revolução francesa baseava-se numa
teoria, a teoria dos Direitos Humanos, com preposições
simples, universais e dogmáticas, que fazia apelo às leis
da razão, claras e indiscutíveis, que se justificavam a si
próprias, e que levavam a pôr de parte tradições e
costumes sociais de séculos, para remodelar a sociedade
de acordo com um plano inteligível e racionalmente
justificado.
EDMUND BURKE (1970)
Ora, para Burke, este racionalismo militante estava
totalmente fora de lugar na actividade política; a
sociedade humana era demasiadamente complexa para
ser susceptível de uma compreensão racional simplista, e
muito menos de uma alteração completa, ou mesmo de
uma interferência contínua.
EDMUND BURKE (1970)
Burke deu origem ao Conservadorismo
moderno, que não é um conservadorismo do medo,
do pessimismo, do pecado original, mas uma filosofia
política que tem uma visão positiva da função do
estado e dos objectivos últimos da sociedade
humana; afirmando que se baseava, de uma maneira
que fará escola nos constitucionalistas românticos, e
de acordo com o Espírito das Leis de Montesquieu, na
descrição fiel dos princípios tradicionais da vida
política britânica.
Capitulo II
OS “DISCURSOS À NACAO ALEMÔ,
DE FICHTE (1807 – 1808)
“Fichte, pai da unidade Alemã, filho da
revolução e de Napoleão”.
Bertrand de Jouvenel
Johann Gottlieb Fichte nasceu em 19 de maio de
1762 em Rammenau, Alemanha, filho de um tecelão.
Depois de estudar nas universidades de Jena e Leipzig,
foi preceptor em Zurique, na Suíça, e logo em Leipzig.
Em 1791 viajou a Königsberg para conhecer Kant, cuja
filosofia ética o atraía fortemente.
Filosofia de Fichte, baseada no valor moral
inerente ao homem e muito próxima do pensamento de
Kant, pretendia se consubstanciar em princípios
capazes de orientar a ação prática
FICHTE (1807 - 1808)
O primeiro e maior discípulo de Kant, que
encaminhou decididamente o criticismo pela senda
do idealismo imanentista, é Fichte. Resolve ele o
mundo kantiano da sensibilidade, perante o qual,
no dizer de Kant, o espírito seria passivo, no
mundo da natureza, criado pelo espírito para se
realizar a si mesmo como eticidade e liberdade,
pois Fichte mantém o conceito kantiano do
primado da razão prática, precisamente no
conceito do espírito como eticidade.
FICHTE (1807 - 1808)
No discurso a naçao Alema, sustenta Fichte que o
motivo fundamental, pelo qual se decide em favor do
idealismo e não em favor do dogmatismo, isto é, do realismo,
seria prático, moral, em suma, uma questão de caráter.
Dogmatismo significa passividade, acomodação, fraqueza,
debilidade; ao passo que idealismo, isto é, imanentismo,
significaria atividade, independência, liberdade, posse de si
mesmo. E, de fato, este motivo prático, moral, ficou sendo a
base do idealismo posterior, que, portanto, procurou a sua
justificação teorética em uma metafísica monista-imanentista,
e não em uma metafísica transcendente e teísta.
Capitulo III
“A DEMOCRACIA NA AMERICA”, DE
ALEXIS DE TOCQUEVILLE
(1835 –
1840)
Ele representa o último ramo de descendentes
intelectuais de Montesquieu”.
Albert Sorel
TOCQUIAVILLE
O autor explana sobre a concepção da Democracia na
América, do pensador doutrinário Alexis de Tocqueville e sua
possível aplicação, com especial ênfase ao contexto latinoamericano.
Conciliar as pretensões absolutistas e a revolta anárquica
naturais ao ideário humano só é possível através de um nível
de excelência educacional e de uma orientação política
embasados na ética e na liberdade individual. É esta, segundo
o autor, a proposta que Tocqueville desenvolve e fundamenta.
Num mundo marcado pela injustiça e opressão a hipocrisia do
discurso neo-liberal deve ser confrontada (e aclarada) com uma
reflexão profunda sobre a liberdade e a igualdade. Tocqueville
viveu esta reflexão.
TOCQUIAVILLE
A ciência política de Tocqueville é esclarecida como
conseqüente de uma epistemologia modesta e um ideal ético
igualitário que só podem resultar num máximo respeito às
liberdades individuais. A Democracia Liberal segundo Tocqueville é
a única possibilidade de realização do ideal cristão de semelhança
entre os homens. Imbuído de profunda consciência moral,
Tocqueville sentiu-se no dever de dedicar sua vida à concretização
de sua teoria social. O compromisso do intelectual de divulgar seu
saber é, segundo Tocqueville, tão intenso quanto forem as
perspectivas de melhoras sociais decorrentes dele.
SOCIALISMO E NACIONALISMO
(1848 – 1927)
“Pode se considerar uma
sociedade como uma espécie de
grande animal. Entendo – o como
metáfora; más há místicos que
pretendem que realmente existe
esse grande animal, tanto quando
vós e eu.. Isso não passa de
mitologia.”
Alain
Capitulo I
“O MANIFESTO DO PARTIDO
COMUNISTA DE KARL MARX E
FRIEDRICH ENGELS (1848)
“O fato decisivo, o acontecimento
historico é o crescimento de uma nova classe...
Do drama, o principal personagem é o
proletariado”.
Edouard Dolléans
MARX & ENGEL
Manifesto Comunista fez a humanidade caminhar. Não
em direção ao paraíso, mas na busca (raramente bem
sucedida, até agora) da solução de problemas como a miséria e
a exploração do trabalho. Rumo à concretização do princípio,
teoricamente aceito há 200 anos, diz que "todos os homens são
iguais". E sublinhando a novidade que afirmava que os pobres,
os pequenos, os explorados também podem ser sujeitos de
suas vidas.
MARX & ENGEL
Por isso é um documento histórico, testemunho da rebeldia do
seres humanos. Seu texto, racional, aqui e ali bombástico e, em
diversas passagens irônico, mal esconde essa origem comum
com homens e mulheres de outros tempos: o fogo que acendeu
a paixão da Liga dos Comunistas, reunida em Londres no ano
de 1847, não foi diferente do que incendiou corações e mentes
na luta contra a escravidão clássica, contra a servidão medieval,
contra o obscurantismo religioso e contra todas as formas de
opressão.
MARX & ENGEL
A Liga dos Comunistas encomendou a Marx e a Engels a
elaboração de um texto que tornasse claros os objetivos dela e sua
maneira de ver o mundo. E isto foi feito pelos dois jovens, um de 30 e o
outro de 28 anos. Portanto, o Manifesto Comunista é um conjunto
afirmativo de idéias, de "verdades" em que os revolucionários da época
acreditavam, por conterem, segundo eles, elementos científicos – um
tanto economicistas – para a compreensão das transformações sociais.
Nesse sentido, o Manifesto é mais um monumento do que um
documento... Pétreo, determinante, forte: letras, palavras, e frases que
queriam Ter o poder de uma arma para mudar o mundo, colocando no
lugar "da velha sociedade burguesa uma associação na qual o livre
desenvolvimento de cada membro é a condição para o
desenvolvimento de todos."
MARX & ENGEL
O Manifesto Comunista como não poderia deixar de ser,
termina triunfalista e animando. Não quer espiritualizar e
sim emocionar para a luta. Curiosamente, retoma a idéia
do "fantasma", ao desejar que "as classes dominantes
tremam diante da idéia de uma revolução comunista". Os
proletários, que têm um mundo a ganhar com a
revolução, também são, afinal, conclamados, na célebre
frase, que tantos sonhos, projetos de vida e revoluções
sociais já inspirou:
"PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, UNI-VOS !"
Capitulo II
“O INQUERITO SOBRE A
MONARQUIA”, DE CHARLES
MAURRAS (1900 - 1909)
“Só a instituição infinitamente duradoura
faz com que o melhor de nós se conserve”.
Maurras
CHARLES MAURRAS
Nacionalista, anti-semita e anti-republicano, o
escritor e teórico político francês Charles Maurras exerceu
grande influência intelectual na Europa do início do século
XX. Seu nacionalismo de direita antecipou algumas idéias
do fascismo.
Maurras nasceu em Martigues em 20 de abril de
1868. Viveu em Paris a partir de 1891, onde fundou o
grupo de jovens poetas contrários ao simbolismo que
ficou conhecido como École Romane. Após o caso
Dreyfus, que polarizou a opinião pública francesa entre
esquerda e direita, ingressou na política e tornou-se
ardente monarquista..
CHARLES MAURRAS
Em 1900, Maurras defendeu a restauração do
regime monárquico com a publicação de Enquête sur la
monarchie (Inquérito sobre a monarquia). Em L'Avenir de
l'intelligence (1905; O futuro da inteligência), inclui os
intelectuais -- em sua opinião não valorizados pela
democracia -- entre as classes dirigentes de um eventual
regime monárquico de direita. Em 1926, o Vaticano
condenou as idéias de Maurras, mas a medida em nada
reduziu seu prestígio
CHARLES MAURRAS
O inquérito marcou uma nova decisão para
evolução para as idéias políticas do século XX pois
trazia sugestões antiindividualistas, anti racionaliza.
Submissão a natureza das coisas. Sem duvida a
monarquia deveria reformar, era enqluzive o eixo
de toda reforma.
Mauras, defenda que a transmissão
hereditária, na família pela família, é a transmissão
por excelência, por conseguinte, a hereditariedade
do poder tem sua força, duração e continuidade
paralelas à força, duração e continuidade da nação
Capitulo III
“AS REFLEXOES SOBRE A
VIOLENCIA”
GEORGES SOREL (1908)
“A sabotagem é um processo do Ancien Regime
e, de modo algum, tende a orientar o
trabalhador no caminho da emancipação”.
G. Sores
DE
GEORGES SOREL
Sociólogo e sindicalista francês nascido em Cherbourg, defensor
da teoria da evolução do processo histórico pela criação do mito e da
violência. De família de classe média, estudou engenharia e entrou no
serviço público como engenheiro de estradas e pontes, antes de passar a
se interessar por questões econômicas e sociais (1887). Aposentou-se e
revoltado com a decadência moral e a corrupção da burguesia francesa,
passou a se dedicar a uma vida de estudos (1892) e procurou novos
valores morais no proletariado. Descobriu a obra de Karl Marx (1893) e
começou a escrever as análises críticas que constituem seu mais original
e valioso trabalho. Defendeu de Alfred Dreyfus (1897), atacou os
partidos Socialista e Radical e propugnou o sindicalismo revolucionário
(1902), movimento anarquista que defendia a espontaneidade da luta de
classes.
GEORGES SOREL
Em seu mais conhecido o livro, Reflexões sobre a
violência (1908), defendeu o uso da violência pelo
proletariado, mas estabelecia que este apenas se
revoltaria se tivesse fé num mito em cuja eficácia
pudesse confiar. O mito do proletariado seria o da
greve geral, meio de fazer parar o país e conseguir a
derrubada da burguesia. Depois desencantou-se com o
sindicalismo e aderiu (1915), hesitante, ao movimento
católico Ação Francesa, mas na revolução russa
(1917), apoiou os bolcheviques.
Capitulo VI
“O ESTADO E A REVOLUCAO”,
DE LENIN (1917)
“Todos os revolucionários proclamam
sucessivamente que as revoluções passadas só
tiveram por resultado iludir o povo, e que só
será verdadeira revolução a que tem em vista”.
Vilfredo Pareto
LENIN
O Estado e a Revolução nada mais é do que
a doutrina do Marxismo sobre o Estado e as
tarefas do Proletariado na Revolução - tal é seu
título completo - foi escrito em agosto-setembro
de 1917, na clandestinidade. Representa o
produto de uma longa série de reflexões e
estudos, registrados num caderno que recebeu o
título "O Marxismo acerca do Estado" e que
continha citações de Marx e de Engels, extratos
de livros e artigos de Kaustsky e Bernstein, além
de conclusões e críticas do próprio Lênin.
LENIN
Planejada inicialmente para se desenvolver em 7
(sete) capítulos, esta obra não chegou a ser concluída.
Os acontecimentos que levaram à Revolução de
Outubro de 1917, com Lênin à frente, impediram-no de
levar a cabo o que havia se proposto para o último
capítulo, que versaria sobre "A experiência das
Revoluções Russas de 1905 e 1917" (fevereiro). Tal
capítulo chegou somente a ser introduzido, com um
esclarecimento de Lênin que se limitaria a tratar das
"lições mais importantes da experiência que dizem
respeito diretamente às tarefas do proletariado na
revolução em relação ao poder de Estado."
LENIN
Para Lenin sem teoria revolucionaria não
ha açao revolucionaria. A teoria tornava
possivel a açao, mas eta fazia com que a teoria
progredisse , transformando - a. Porque a teoria
jamais deve se achar atrasada em relaçao a
vida.
LENIN
É certo que Lênin voltou a trabalhar sobre o texto,
pois a 2ª edição (dezembro de 1918) traz o acréscimo
de um item ao Capítulo II ("Como Marx colocava a
questão em 1852"). Não consta, porém, que tivesse
concluído a obra, com a produção do planejado
Capítulo VII (ou do 2º fascículo). Referências à
experiência daquelas revoluções russas (1905 e
fev/1917) aparecem em diversas de suas obras
posteriores, mas não com o t- Essência de classe
do Estado
Capitulo V
“MEIN KAMPF” (MINHA LUTA),
DE ADOLF HITLER (1925 – 1927)
“A tentativa de divinização de um grupo
humano por si próprio”.
Francois Perroux
ADOLF HITLER
É em 1889 que nasce, numa simbólica cidadezinha, a
margem do rio Inn, o homem que se diz “o escolhido pelo céu para
proclamar a vontade racista do criador.
Na sua adolescência após a morte do pai e da mãe, parte para
Viena com uma maleta de roupa e tendo no coração, conforme diz
“uma vontade inabalável”, de ser alguém. Acumulam se as
decepções, a escola de Belas – Artes não quis receber como aluno de
pintura e teve que ganhar a vida como auxiliar de pedreiro.
Após algum tempo de trabalho a cidade parecia como a
capital da iniqüidade social, onde vizinhavam – se, sem transição a
riqueza e a miséria.
ADOLF HITLER
A essência da ideologia nazista encontra-se
sintetizada no livro de Hitler, Minha Luta (Mein
Kampf), onde o Nacionalista, defende o racismo e a
crença na superioridade da raça ariana; nega as
instituições da democracia liberal e a revolução
socialista; apóia o campesinato e o totalitarismo; e
luta pelo expansionismo alemão.
ADOLF HITLER
O estado segundo “Minha Luta, não é evidentemente um estado
liberal, “vazio”de conteúdo moral, desprovido de todo imperativo , de
todo absoluto, entregue ao apetite de múltiplos partidos, que por sua
vês encobrem interesses particulares. É um estado que possui uma
missão, um estado “ético”, que depende de um absoluto. É um Estado
anti – liberal, antiparlamentar, antipartidário; um estado fundado sobre
o principio e a mística do chefe, do condutor(Führer) e cujo motor é
um partido único, intermediário entre as massas e o chefe.É um estado
anti – marxista ,anti- igualitário, hierárquico e cooperativo, obstinado,
enfim, em nacionalizar, em tornar não grosseiramente nacionais, mas
agressivamente nacionalistas, as massas que o marxismo judeu queria
desnacionalizar, internacionalizar.
CONCLUSAO
O ESPIRITO CONTRA O
LEVIATÃ
“NOSSO SÉCULO,EM FACE DO SÉCULO
XIX, PARECE UM RENACIMENTO DA
FATALIDADE”.
André Malraux
CONCLUSÃO
O ESPIRITO CONTRA O LEVIATÃ
Ao longo dos ultimos anos, entre duas grandes
guerras,a mesma revolta de espirito tem se
expresado em certos numeros de obras de qualidade
não se pretende, aqui, conhecer o segredo da
historia, não se tenha certeze, se quer, de que haja
um segredo da historia. Registra se apenas a luta do
espirito contra o leviatã, luta sempre reiniciada,
como a do mar.
CONCLUSÃO
O ESPIRITO CONTRA O LEVIATÃ
Diz-se, tão somente: se um dia esta luta
não mais devesse começar, sobre o peso das
propagandas enbrutecedoras, sobre o acoite dos
terrores, lavados ou sangrentos, se um dia tivesse
de esgotar-se o impieto espiritual transmitido de
idade em idade, só então seria permitido
entregar-se. E dar aqui essência ao amargo
veredito de Taime, “nenhum homem sensato pode
ter esperança.
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AS GRANDES OBRAS POLÍTICAS MAQUIAVEL AOS NOSSOS DIAS