Q & A sobre o case da DELL 1 ILUSTRANDO O IMPACTO DAS MUDANÇAS IRREVERSÍVEIS NA CADEIA DE SUPRIMENTO 1a questão 2 • Segundo Pozo (2010) pag. 196. “Os recursos patrimoniais constituem os elementos primordiais para uma organização poder operar, produzir produtos e serviços que irão atender às demandas de mercados.” O que aprendeu no caso da Dell sobre o que constituiu elemento primordial em termos das instalações e dimensão do patrimonio requerido para em 1984 iniciar esse negócio em informática por Michael Dell? • Ver resposta do 14G no video à seguir: http://www.youtube.com/watch?v=01b-NckaGmo 1a Resposta - 1a parte 3 • O elemento primordial também dito estratégico para dar partida na DELL como negócio foi o estabelecimento de um processo inovativo denominado modelo direto de negócio a estabelecer uma configuração que inova o desenho do CANAL de DISTRIBUIÇÃO. • Este processo direto de negócio, onde o comando de produção da fábrica é puxado diretamente pelo cliente cria uma nova variante do CANAL de DISTRIBUIÇÃO. Dependendo da situação outras variantes podem se mostrar mais adequadas, tais como: a demanda mediada pelos atacadista/varejista a puxar o processo produtivo. Ou ainda a oferta a empurrar o produto do processo produtivo para consumo. 1a Resposta - 2a parte 4 • 25 anos depois da criação do modelo direto de negócio pela DELL o processo do CANAL de DISTRIBUIÇÃO tem sido inovado de modo ainda mais radical pois o software hospedado “nas núvens” (como o da GAS Tecnologia) permite ao cliente final adquirar o produto apenas no instante de seu uso. Fato esse disponível para softwares (inclusive da Microsoft), para serviços de hospedagem virtual (inclusive da Amazon), para serviços de publisher virtual (inclusive da Google). 2a questão 5 • Como se configura um canal de distribuição tradicional? O que quer dizer no texto “evitar o canal de distribuição.” Os canais de distribuição podem ser eliminados? Qual a mudança em termos de canal de distribuição introduzida pela Dell à época. Quem desempenha algum papel na distribuição de bens e serviços é um intermediário? Os intermediários são dispensáveis em que situações? Que papeis os intermediários e ninguém mais pode exercer? Sistemas de computação podem exercer o papel de intermediários? • Ver resposta do 14F no video à seguir: • http://www.youtube.com/watch?v=BSipUPg11V8 2a Resposta – 1a parte 6 Eis uma imagem contendo diversas configurações possíveis do CANAL de DISTRIBUIÇÃO . Na interação cliente-fornecedor-cliente este canal representa de um lado a direção à jusante da fábrica para o fluxo de produtos, e de outro a direção à montante para as informações sobre os clientes. Como se configura um canal de distribuição tradicional? Na opção (4) pode-se observar um canal tradicional a incluir atacadistas e varejistas. O que quer dizer no texto “evitar o canal de distribuição.” Os canais de distribuição podem ser eliminados? Se definirmos o canal de distribuição como a forma de interação cliente-fornecedor-cliente, então estes são inerentes aos negócios, sendo que dependendo da situação podem ser simplificadas as etapas de intermediação Qual a mudança em termos de canal de distribuição introduzida pela Dell à época? A fábrica vendendo diretamente a clientes, simplificando a intermediação a sistemas de informação e operadores da logística de distribuição. 2a Resposta – 2a parte 7 Quem desempenha algum papel na distribuição de bens e serviços é um intermediário? Os intermediários são dispensáveis em que situações? Certamente quem faz qualquer mediação entre a fábrica e o cliente final é um intermediário. São exemplos: transportadoras, operadores logísticos, atacadistas, varejistas e sistemas virtuais inteligentes. A dispensa de intermediários físicos, pode ser viável para produtos que não requeiram uma rede de distribuição de alta capilaridade. As lojas de conveniência, por exemplo, são intermediários exigidos para objetos de alta frequência de aquisição. Já geladeiras e móveis, por exemplo, são produtos de baixa frequência de aquisição, e dispensam alta capilaridade o que reduz a dimensão de intermediários. Agora se os objetos na transação além de baixa frequência de aquisição, caracterizam-se por sua rápida obsolescência, então a velocidade do ciclo de pedido –a incluir nele a fabricação– se torna estratégica e nesse caso, quanto mais direto o processo de distribuição for, mais valor adiciona-se ao cliente. 2a Resposta – 3a parte 8 Que papeis os intermediários e ninguém mais pode exercer? Sistemas de computação podem exercer o papel de intermediários? O valor da intermediação aumenta, quanto mais a mesma for transparente e bidirecional. Dai o valor dos sistemas de informação que propiciam de um lado o fornecedor conhecer não só o somatório das compras de seus produtos mas, mais importante ainda, qual o perfil de todos e cada um de seus compradores. E de outro ao cliente conhecer as tendências do mercado em sua região de influência. As comparações com produtos concorrentes, inclusive na opinião do público. As melhores formas de apresentar o produto considerado o mix do negócio. De fato o papel de agentes intermediários se torna mais estratégico, na medida em que complementa a disponibilidade dos sistemas, dependendo das condições de uso dos sistemas por cada negócio. Lembro até hoje as lições que nos passou nestas mesmas salas de aula o representante da Tramontina, no Centro Oeste, quando a empresa introduziu essas mudanças fazem quase uma década, e de como se valorizou o papel dele como intermediário