AULA02
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É um conjunto das atividades sistemáticas e
racionais que, com maior segurança e
economia, permite alcançar o objetivo –
conhecimentos válidos e verdadeiros -,
traçando o caminho a ser seguido, detectando
erros e auxiliando as decisões dos cientistas.
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Todas as ciências caracterizam-se pela
utilização de métodos, porém nem todos os
ramos de estudo que empregam métodos são
ciência.
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A preocupação em descobrir e, portanto,
explicar a natureza vem desde os primórdios
da humanidade.
As duas temáticas principais eram os
acontecimentos da natureza que cercavam o
homem e a morte.
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A partir do momento em que o conhecimento
religiosos voltou-se a explicar os fenômenos da
natureza, passou-se à encará-los como algo
sobrenatural.
A verdade revestiu-se de caráter dogmático.
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O conhecimento filosófico, por seu lado, voltase para a investigação racional na tentativa de
captar a essência imutável do real, através da
compreensão da forma e das leis da natureza.
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O conhecimento popular também tentou e
tenta explicar os acontecimentos do mundo
exterior, e aliado aos conhecimentos religiosos
e filosóficos orientaram as preocupações do
homem com o universos por muito tempo.
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Somente no século XVI é que se iniciou uma
linha de pensamento que propunha encontrar
um conhecimento embasado em maiores
garantias, na procura do real.
Buscava-se, através da observação científica
aliada ao raciocínio entender a explicação dos
acontecimentos.
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CONCEITO: É um processo mental por
intermédio do qual, partindo de dados
particulares,
suficientemente
constatados,
infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida nas partes examinadas.
A indução tem como objetivo trazer conclusões
cujo conteúdo é muito mais amplo do que o
das premissas nas quais se basearam.
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O cobre conduz energia
O zinco conduz energia
O cobalto conduz energia
Ora, zinco, cobre e cobalto são metais
Logo, todo metal conduz energia.
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As premissas que encerram informações acerca
de casos ou acontecimentos observados, passase para uma conclusão que contém informações
sobre casos ou acontecimentos não observados.
Passa-se pelo raciocínio, dos indícios
percebidos, a uma realidade desconhecida por
eles revelada.
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O caminho de passagem vai do especial ao
mais geral, dos indivíduos às espécies, das
espécies aos gêneros, dos fatos às leis ou das
leis especiais às leis mais gerais.
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Observação dos fenômenos: observamos os
fenômenos e os analisamos, com a finalidade
de descobrir as causas de sua manifestação
Descoberta da relação entre eles: Através da
comparação aproxima-se os fenômenos com a
finalidade de descobrir a relação constantes
entre eles.
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Generalização da relação: Generaliza-se a
relação encontrada na precedente, entre os
fenômenos observados.
Pedro, José e João são mortais
Ora, Pedro, João e José são homens
Logo (todos) os homens são mortais
COMPLETA OU FORMAL: Estabelecida por
Aristóteles. Não induz alguns casos, mas todos.
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Ex.: Segunda, terça, quarta, quinta, sexta,
sábado e domingo são dias da semana
Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e
domingo tem 24 horas
Todos os dias da semana tem 24 horas
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INCOMPLETA OU CIENTÍFICA: Criada por
Galileu. A indução científica fundamenta-se na
causa ou lei que rege o fenômeno, constatada
em um número significativo de casos (um ou
mais) mas não a todos.
Ex.: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte não têm
brilho próprio
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são planetas
Logo os planeta observados não têm brilho
próprio.
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Quanto maior for a amostra, maior a força
indutiva do argumento (Evitar a síndrome da
amostra insuficiente)
Quanto mais representativa a amostra, maior a
força indutiva do argumento (Evitar a
síndrome da amostra tendenciosa)
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Dois exemplos servem para ilustrar a diferença
entre argumentos dedutivos e indutivos.
Dedutivo:
Todo mamífero tem um coração
Ora, Todos os cães são mamíferos
Logo, todos os cães tem um coração
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Indutivo:
Todos os cães observados tinham um coração
Logo, todos os cães tem um coração
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DEDUTIVOS: Se todas as premissas são
verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira.
Todas as informações da conclusão já estavam
implicitamente na premissa.
INDUTIVOS: Se todas as premissas são
verdadeiras, a conclusão é provavelmente
verdadeira,
mas
não
necessariamente
verdadeiras. A conclusão encerra informação
que não está nem implicitamente, nas
premissas.
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Os dois tipos de argumentos tem finalidades
diversas:
DEDUTIVO: Tem o propósito de explicar o
conteúdo das premissas.
INDUTIVO: Tem o propósito de ampliar o
conhecimento das premissas.
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A ciência começa e termina com problemas.
O método hipotético-dedutivo busca a solução
do problema com a observância do seguinte
processo.
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PROBLEMA
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CONJECTURAS (SE...ENTÃO)
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TENTATIVAS DE FALSEAMENTO
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O exemplo da corda
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MÉTODO HISTÓRICO- Parte do pressuposto
que todas as instituições e os costumes têm
origem no passado, é importante pesquisar
suas raízes para compreender sua função e
natureza. Busca através da análise de
instituições do passado, verificar sua influencia
na sociedade de hoje.
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MÉTODO COMPARATIVO: Considerando o
estudo das semelhanças e diferenças entre
diversos tipos de institutos, o referido método
tem a finalidade de verificar similitudes e
explicar divergências.
Pode ser usado em consonância com o método
histórico.
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MÉTODO MONOGRÁFICO: O método
monográfico consiste no estudo de certos
indivíduos, profissões, condições, instituições,
com a finalidade de obter generalizações. A
investigação deve analisar o tema escolhido,
observando todos os fatores que o
influenciaram e analisando-o em todos os seus
aspectos.
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MÉTODO ESTATISTICO
MÉTODO FUNCIONALISTA: Analisa os
institutos a partir de suas funções. Estuda o
objeto a partir de um sistema organizado de
atividades.
Função esperada e função latente
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MÉTODO ETNOGRAFICO
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File - Direito 1305