A Construção do Plano de Negócio Por que é a necessidade? Pode ser encontrada na ampliação de uma linha de montagem, na verificação da viabilidade de um novo negócio, etc. A curiosidade e necessidade de aperfeiçoamento dos homens levaram a inúmeras descobertas e evoluções. Para o empreendedor, empresário ou dirigente de uma empresa a oportunidade de negócio pode ser encontrada através de: Comportamento previsto X Práticas observadas Desta forma, deduz-se que a oportunidade de negócio nasce de necessidades compreendidas. Como, por exemplo, o walkman que nasceu do rádio que era escutado em casa partindo para a possibilidade de ser ouvido durante a mobilização da pessoa de um lugar para outro Os produtos tiveram acrescentados a sua função original inovações propiciadas pela tecnologia e pelo desenvolvimento das necessidades apresentadas pelo consumidor. O alto número de fracasso das empresas é umas das provas mais consistentes da necessidade de se fazer um Plano de Negócios. Dentre os motivos pelos quais as empresas não costumam durar mais do que três anos no mercado estão: • Falta de experiência no ramo; • Pouco tempo dedicado ao estudo da viabilidade do negócio; • Falta de planejamento antes da abertura; • Estrutura inadequada; • dentre outros. Quanto a esses obstáculos, podem surgir inúmeras perguntas: • Como é que nascem os negócios? • O que é necessário para minimizar o risco de empresa falir ou quais cuidados observar na elaboração de um plano de negócios? • Como minimizar o processo de tentativa de erro? Antes de responder a estas perguntas, deve-se comentar alguns aspectos quanto ao surgimento da idéia de um novo negócio e sua evolução. 1.1 Indícios de problemas ou fatos geradores de problemas sentidos Planos para novos negócios podem decorrer de: • Iniciativas de novos empreendedores que buscam independência; • Empreendedores experientes que desejam diversificar o negócio; É fundamental ampliar o conhecimento sobre o que é um novo negócio para extingüir possíveis dúvidas do tomador de decisões. Os tipos de problemas mais comuns em negócios existentes estão relacionados às áreas financeiras, mercadológicas, operacional, tecnológica ou de relacionamentos, como: • Ampliação de aplicações de produtos e serviços; • Observação de demandas não atendidas/não percebidas, oportunidades de melhorias de processos operacionais; • Pressões por melhores margens; • Maiores necessidades de caixa; • Observação de ineficiências recorrentes. Tais problemas indicam disfunções ou problemas que precisam de solução. No entanto, a solução também pode falhar caso seja feita através de diagnósticos ingênuos. 1.2 O diagnóstico ingênuo Decorre de interpretações da realidade baseadas em julgamentos pessoais ou relações de causa e efeito fictícios, os quais são considerados premissas inconsistentes. • No caso de TCCs com planos de negócio pode ocorrer diversas descrições não apresentam dados consistentes para sua aprovação por partirem de premissas ingênuas, teorizações subjetivas. • Em empresas, pode acontecer de responsáveis tomarem decisões por capricho, dogmas ou manifestações que levem a empreitadas sem garantia de sucesso. O desafio inicial do Plano de Negócio é identificar com mais precisão os motivos que sugerem sua elaboração. Podem ser questionamentos do administrador quanto a alternativas para investimentos diante perspectivas de mercado e oportunidades de melhorias. • No caso do contexto metodológico: os questionamentos podem ser interrogações iniciais sobre a viabilidade de um negócio a partir de uma análise econômico-financeira que represente a verificação de hipóteses e variáveis atribuídas ao problema. Para evitar o diagnóstico ingênuo e suas conseqüências, busca-se a racionalização da intuição que serve, primeiramente, como sinal de alerta. Desta forma, conhece-se mais sobre os aspectos que fazem parte do que se quer analisar. 1.3 A racionalização da intuição Laville e Dionne: As interrogações iniciais são passíveis de serem fundamentadas por meio de pesquisas exploratórias que tenham consistência quanto a tendências e correlações com fatos observados no ambiente de interesse da empresa-objeto. Através dessas premissas pode-se estruturar vários indicadores que justifiquem o desenvolvimento do estudo. • No caso de um novo empreendimento: o estudo visaria a análise de viabilidade técnica, econômica e financeira do projeto. • No caso de um reposicionamento estratégico: o estudo poderia se atentar à manutenção da atividade atual e à entrada no novo setor ou desativação de um setor, quanto a sensações de segurança ou insegurança através da observação de fatos internos ou externos às empresa. Fatos externos: entrada de novos concorrentes, restrições legais, queda de barreiras à importação de produtos similares, disponibilidade de matériasprimas, etc. Fatores internos: políticas de compra e venda, processos produtivos, ineficiências operacionais, mudança de tendência, etc.