A Saúde no Brasil Colônia Modelo exploratório sem preocupação com as questões sanitárias A vinda do colonizador gerou doenças e mortes nas tribos indígenas. A Saúde no Brasil: Colônia Curandeiros e pajés, habilidades na arte de curar: ervas e cantos Boticários, que viajavam pelo Brasil Colônia SAÚDE NO BRASI LIMPÉRIO 1808 Organização: Estrutura Sanitária Mínima preocupações com as questões de saneamento e com o exercício profissional na área de saúde. controle sanitário dos produtos e estabelecimentos comerciais; combate propagação de doenças, principalmente as epidêmicas A Saúde no Brasil Império: 28/01/1808 INSTALAÇÃO OFICIAL DA VISA NO BRASIL quando D. João VI, assina carta régia que “abriu os portos às nações amigas”. Impôs-se um controle sanitário dos portos, navios e passageiros que chegavam ao Brasil. (De acordo com a ANVISA ) A SAÚDE NO BRASIL: IMPÉRIO Negras Cozinheiras Vendedoras de Angu –Rugendas Regulamenta o comércio de alimentos e bebidas e atividades relacionadas à arte de curar (Fisicatura-mor: ) As práticas médicas da época a cargo: Santas Casas de Misericórdias, Hospitais Militares , dos físicos, os cirurgiões-barbeiros, barbeiros sangradores, boticários curandeiros e as parteiras . DIA NACIONAL DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA –NASCIMENTO DE OSWALDO CRUZ, MAIOR NOME DA HISTÓRIA DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO BRASIL • Diretor Geral da Saúde Pública • 1902: Plano de Modernização para eliminação das doenças. • 1904: Reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de Saúde e Higiene do Brasil, medidas repressivas de vigilância e polícia sanitária. • E assim, o pais reconheceu o valor do sanitarista: erradicou a febre amarela, peste bubônica e a varíola. A Saúde no Brasil: República Velha “Polícia Sanitária”: Brigadas mata-mosquitos na campanha de erradicação da febre amarela no Rio de Janeiro CURIOSIDADES A higiene do estabelecimento era avaliada pela escarradeira que usava A Reação da Mídia... Conferência Sinistra!!! A Reação da Mídia... ‘A vacinação’, de Raul (O Correio), Falcão O Nero da Higiene Luís XIV da seringação"Le tas c’est moi" (Essa bagunça sou eu).Kalixto, 1904 A Saúde no Brasil: República Velha Anos 1960 Cria: Departamento Nacional de Saúde Pública, vários órgãos de fiscalização (exercício da medicina, alimentos e Aeroportos). Regulamenta o Código Nacional de Saúde. Cria o GEIFAR (Grupo Executivo da Indústria Farmacêutica) para o controle do setor farmacêutico, dentre outros. A Saúde no Brasil : Governo Militar Anos 70: Reestruturação do Ministério da Saúde vigilância de Portos, Aeroportos e Fronteiras (DIPAF); Medicamentos (DIMED) Alimentos (DINAL), Saneantes e Domissanitários (DISAD);Cosméticos e Produtos de Higiene (DICOP). 1978 - Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos (CNNPA) aprova: normas técnicas especiais relativas hortaliças (legumes, verduras, raízes e tubérculos), frutas e cereais, entre outros produtos e subprodutos A Saúde no Brasil : Nova República 1985 – Encontro em Goiânia de representantes das VISA de vários estados e do DistritoFederal. Carta de Goiânia é considerada como um divisor de águas em termos de política sanitária no país. Resultado: Reformulação da Política Nacional de VISA. Criação de um sistema de saúde. Reorganização dos serviços. A Saúde no Brasil : Nova República As década de 80 /90 foram de grande importância para o estabelecimento da Vigilância Sanitária que temos nos dias de hoje. Conferência Nacional de Saúde do Consumidor (1986); Constituição Federal, que estabelece o Direito Social à Saúde (1988), Código de Defesa do Consumidor(1990); promulgação da LF 8080/90 (Lei orgânica da saúde) e inclui a Vigilância Sanitária como parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS); Lei 9782/99 : Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) Cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA. A Saúde no Brasil : Nova República:1986 Crise na Saúde e no exercício da cidadania Contaminação das bolsas de sangue. Acidente radioativo em Goiânia Excesso de conservantes em alimentos. Brasil-Vigilância Sanitária Hoje Desafios e Tendências EIXOS TEMATICOS: 1 - Coordenação Federativa das Ações de VISA. (Gestão das ações descentralizadas de VISA, independente de sua complexidade, população exposta, e outros elementos que compõe o risco sanitário , financiamento, regionalização, limitações jurídicas onde as tecnologias de intervenção não se resumem as ações ao exercício de poder de polícia. 2 - O Trabalhador e o Trabalho de VISA. ( Efetividade da resposta ligada diretamente a força de trabalho, complexidade das ações em função da variedade de riscos apresentados pela vida moderna, avanço tecnológico, a nova forma de organização econômica entre outros. Soluções ágeis para problemas novos, reorganização do processo de trabalho em critérios de risco e a relação de parcerias com outros órgãos). Brasil-Vigilância Sanitária Hoje Desafios e Tendências 3 – VISA e Regulamentação no Mundo Contemporâneo. (VISA como prevenção/ proteção saúde, reforça a finalidade da garantia de acesso de bens seguro e de qualidade para proteção da saúde, ambiente regulatório moderno e transparente, abertura de mercados, formação de blocos econômicos, aumento de fluxo de pessoas e novas tecnologias). Instrumentos de intervenção 4 – A VISA e suas Relações. ( VISA na agenda do SUS, articulação com outras politicas transsetoriais, crescente demanda judicial e interface com poder legislativo, conscientização da população sobre o risco sanitário, limites e possibilidades da intervenção do judiciário, do MP e outros órgão de controle.) Interface importante com o Poder Legislativo. Avançar na formulação de estratégias políticas e sociais orquestradas a fim de aperfeiçoar o SUS. Obrigada! [email protected]