Prof. Adm. Dilcimar G. Araújo
01-055701/D
e-mail: [email protected]
Processamento de Dados
Computação Científica
Sistemas de Telecomunicações
Administração Pública
Pós Graduado Gestão Pública
Pós Graduado Docência do Ensino Superior
Pós Graduado Gestão de TI
Mestrando em Administração
1
Prof. Adm. Dilcimar G. Araújo
2
Plano de aulas
 1. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL




1.1 Histórico
1.2 O desenvolvimento do
Processo de mecanização
1.3 Mecanização e Revolução
Industrial
1.4 A eletricidade como uma
revolucionária fonte de energia
 2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
ORGANIZAÇÃO CIENTÍFICA DO
TRABALHO

2.1 Precursores: Taylor, Fayol e
Ford.
 3. ESTUDO DA EMPRESA E SUA
ESTRUTURA


3.1 Organização da fabricação
3.2 Serviços de: Projetos,
planejamento, controle da
qualidade e manutenção.
 4. SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO
 4.1 Acidente de trabalho,
condições sanitárias e de
conforto, atos inseguros ou
falhas humanas, negligencia,
incompetência, imperícia,
cores na segurança
 4.2 Prevenção de acidentes
 4.3 Equipamentos de
proteção individual
 4.4 Lesão por esforço
repetitivo – LER
 5. PROCESSO DE
DETERMINAÇÃO DE UMA
NORMA
 5.1 ABNT – Associação
Brasileira de Normas
Técnicas
Sistema de Avaliação
 1ª e 2ª Etapas
 Atividades
 Avaliação

TOTAL
60
40
100
1. INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor e sua posterior
aplicação á produção, uma nova concepção de trabalho veio modificar a
estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas
mudanças de ordem econômica, política e social.
Trata-se da Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e
rapidamente se alastrou por todo o mundo civilizado.
A Revolução Industrial pode ser dividida em dois períodos distintos:
-1780 a 1860: 1° Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro.
-1860 a 1914: 2° Revolução Industrial ou revolução do aço e da
eletricidade.
A 1° Revolução Industrial pode ser dividida
em quatro fases:
1° fase: a mecanização da industria e agricultura, no final do século XVIII,
com o aparecimento da máquina de fiar (1767), o descaroçador de algodão
(1792), tear mecânico (1785).
MÁQUINA A VAPOR
DE JAMES WATT
A 1° Revolução Industrial pode ser dividida
em quatro fases:
2° fase: a aplicação da força motriz a industria, com a invenção da máquina
a vapor, iniciam-se as grandes transformações nas oficinas, que se
convertem em fábricas, nos transportes, nas comunicações e na
agricultura.
TEAR MECÂNICO
A 1° Revolução Industrial pode ser dividida
em quatro fases:
3° fase: o desenvolvimento do sistema fabril. O artesão e sua pequena
oficina desapareceram para dar lugar ao operário e as fábricas, surgem
novas industriais em detrimento da atividade rural.
A 1° Revolução Industrial pode ser dividida
em quatro fases:
4° fase: um espetacular aceleramento dos transportes e das
comunicações. Surge nos Estados Unidos em 1807, a navegação a vapor;
a locomotiva a vapor foi aperfeiçoada, surgindo na Inglaterra (1825), a
primeira estrada de ferro. Outros meios de comunicação foram surgindo,
Morse inventa o telegrafo elétrico, Graham Bell inventa o telefone.
A 1° Revolução Industrial pode ser dividida
em quatro fases:
Com todos esses aspectos, define-se cada vez mais um considerável
controle capitalista sobre quase todos os ramos da atividade econômica.
A partir de 1860, a revolução industrial entrou em uma nova fase
profundamente diferente da 1° revolução industrial. É a chamada 2°
revolução industrial, provocada por três acontecimentos importantes.
-Desenvolvimento de novos processos de fabricação de aço (1856);
-Aperfeiçoamento do dínamo (1873);
-Invenção do motor de combustão interna (1873).
A 2° Revolução Industrial
As principais características da 2° Revolução Industrial são as seguintes:
- A substituição do ferro pelo aço como material industrial básico.
- A substituição do vapor pela eletricidade.
- Novas transformações nos transportes e nas comunicações, com
ampliações nas vias férreas já existentes e Henry Ford inicia a produção de
seu modelo “T”, em 1908.
MODELO T
A 2° Revolução Industrial
Da calma produção do artesanato, em que os operários eram organizados
em pequenos grupos, onde todos se conheciam, passou o homem para o
regime da produção feita por meio da máquina dentro de grandes fábricas.
Não houve uma gradativa adaptação entre as duas situações sociais, mas
uma súbita modificação da situação, provocada por dois aspectos:
- A transferência da habilidade do artesão para a máquina;
- A substituição da força do animal ou dos músculos do homem pela maior
potência das máquinas.
A 2° Revolução Industrial
Assim surgia o processo de maquinação das oficinas, que, aos poucos,
foram crescendo e se transformaram em fábricas. A mecanização do
trabalho levou a divisão do trabalho e a simplificação das operações,
fazendo com que os ofícios tradicionais fossem substituídos por tarefas
semi-automatizadas e repetitivas.
Os proprietários passaram a enfrentar os novos problemas de gerência,
improvisando suas decisões e sofrendo os erros de administração, porém
esses erros, em muitos casos, eram cobertos pela mínima paga aos
trabalhadores, cujos salários eram baixíssimos. Ao invés de pequenos
grupos de aprendizes e artesãos dirigidos por mestres habilitados, o
problema agora era o de dirigir batalhões de operários da nova classe
proletária que se criou.
A 2° Revolução Industrial
Para a Teoria Geral da Administração, a principal característica de tudo isso
é que a organização e as empresas modernas nasceram com a revolução
industrial, graças a uma multidão de fatores, onde podemos destacar
principalmente:
- O avanço tecnológico e a possibilidade de ampliação de mercados;
- A substituição do tipo de produção artesanal por um tipo industrial.
2. PRECURSORES DA ORGANIZAÇÃO
CIENTÍFICA DO TRABALHO
No inicio do século XX, dois engenheiros iniciaram os
primeiros trabalhos a respeito da administração! Um
era americano, Frederick Winslow Taylor, e desenvolveu
a chamada escola cientifica da administração, buscando
aumentar a eficiência da indústria por meio da
racionalização do trabalho do operário. O outro era
Europeu, Henry Fayol, que veio a desenvolver a teoria
clássica, preocupado em aumentar a eficiência da
empresa por meio da organização e da aplicação de
princípios gerais da administração.
2.1 Origens da Organização Científica
- Consequência gerada pela revolução industrial
- Crescimento acelerado e desorganizado das empresas
- Surgimento da produção em massa
2.2 Taylor e o Movimento da
Administração Científica
Frederick Taylor foi o criador e participante mais
destacado do movimento da Administração
Científica. Nasceu em 1856, na Pensilvânia.
Tornou-se trabalhador manual, apesar de ter sido
aprovado para a Escola de Direito de Harvard.
Trabalhou para uma empresa fabricante de
bombas hidráulicas onde começou a observar o
que achava má administração. Em 1878, retomou
os estudos, desta vez em engenharia; obteve o
título de mestre em 1883. Começou a desenvolver,
também, os primeiros de uma série de muitos
aprimoramentos técnicos.
2.2 Taylor e o Movimento da
Administração Científica
Desenvolvendo através de suas observações e
experiências, seu sistema de administração de
tarefas ou também como sistema de Taylor,
taylorismo e, finalmente, administração
científica.
A administração científica é um sistema que
economiza trabalho produzindo mais em menos
tempo.
2.2 Taylor e o Movimento da
Administração Científica
Taylor sugere a ORT, Organização Racional do Trabalho, onde
seus principais pontos teóricos são:
1. Princípios científicos em substituição ao empirismo:
Objetivar uma pratica administrativa cientifica, baseada em
princípios técnicos, substituindo a rotina experimental;
2. Divisão do Trabalho: Determinar através de regras básicas
as diferentes etapas das diversas atividades, na execução das
tarefas;
2.2 Taylor e o Movimento da
Administração Científica
3. Divisão de autoridade e responsabilidade: Distingue-se
as tarefas de planejamento e direção, daquelas da execução do
trabalho: Administradores, Supervisores e Operários;
4. Treinamento e seleção do operário: Qualificar o
trabalhador, mediante treinamento e aperfeiçoamento técnico
especializado, aumentando assim a sua capacidade de
produção;
2.2 Taylor e o Movimento da
Administração Científica
5. Estudo de tempos e movimentos: Avaliação do
desempenho da produção, através do método de decomposição
e analise de tempos globais, utilizando instrumentos
(cronômetros) para determinar a duração do tempo na
produção.
6. Supervisão Funcional
Nota-se também, críticas sobre a administração científica:
•Com o mecanismo, não houve preocupação com o elemento humano.
•Com a superespecialização do operário, e o fracionamento das tarefas, a
execução tornou-se totalmente padronizada.
•Visão microscópica do homem. Considerava-se o empregado
individualmente, esquecendo que ele é um ser social.
2.2 Taylor e o Movimento da
Administração Científica
Estudo de caso: Taylor resolve um
problema
Estamos em 1898. A Bethlehem Steel vendeu
80 mil toneladas de ferro em lingotes. Agora é
preciso carregar vagões com os lingotes, que
estão amontoados em pequenas pilhas ao ar
livre. Essa operação deve ser executada
manualmente. Os operários contratados para
essa gigantesca tarefa começaram
movimentando 12,5 toneladas por homem por
dia, o melhor que se pode conseguir.
Estudo de caso: Taylor resolve um
problema
Chamado para estudar a eficiência do processo,
Frederick Taylor chegou decidido a aplicar a
administração científica. O Sr. Taylor adotou uma
combinação de pagamento elevado, proporcional à
quantidade movimentada, seleção dos melhores
trabalhadores e orientação para realizar a tarefa.
Porém, o Sr. Taylor percebeu que os trabalhadores
iriam começar correndo, para ganhar bastante, e
rapidamente ficariam exaustos, sendo obrigados a
interromper o trabalho muito antes de terminá-lo.
Estudo de caso: Taylor resolve um
problema
O Sr. Taylor, então, descobriu que homens de físico adequado
conseguiriam aumentar a quantidade de toneladas
movimentadas, com total segurança, desde que os supervisores
os obrigassem a descansar a intervalos frequentes. Em resumo,
ele descobriu que, para produzir o melhor resultado possível,
um trabalhador que ele considerava de primeira classe,
carregando lingotes que pesavam cerca de 45 quilos, deveria
trabalhar apenas 43% do tempo. A "ciência" de carregar lingotes
de ferro, desse modo, consistia primeiro em escolher o homem
apropriado, e segundo, em obrigá-lo a descansar a intervalos
que se havia descoberto serem os mais eficientes, após
cuidadosa investigação.
Estudo de caso: Taylor resolve um
problema
Como conseqüência da intervenção do Sr. Taylor, os
homens passaram a movimentar, em média, 47,5
toneladas por dia. Esse resultado ele conseguiu não
por meio do estudo de tempos e movimentos, mas da
minimização do dispêndio da energia muscular. E
assim, Frederick Taylor demonstrou que os níveis
mais altos de produtividade resultam da utilização
eficiente da energia: trabalhar menos produz mais.
Questões para debate
Que aconteceria se Taylor não obrigasse os homens a
descansar? Você acha que eles se esgotariam e sua produtividade
diminuiria como Taylor previu?
De forma geral, qual a consequência do trabalho duro e
ininterrupto?
O quê Taylor comprovou com esta experiência?
Você acha que trabalhar menos produz mais em qualquer
situação? Você recomendaria isso a seus auxiliares?
Você conhece outras situações em que as pessoas precisam
descansar para poder realizar uma tarefa?
Em sua opinião, por que algumas pessoas trabalham demais:
necessidade, excesso de trabalho, falta de método, vontade de
agradar o chefe, recompensa elevada ou outro motivo?
Você acha que, de forma geral, as pessoas que trabalham com
inteligência não precisam trabalhar muito para alcançar bons
resultados?
2.3 Henry Fayol e a escola clássica
Henry Fayol (1841- 1925), o francês Henry
Fayol foi um dos primeiros a analisar a
natureza da atividade empresarial e a
definir as principais atividades do gestor:
planejar, organizar, comandar, coordenar,
e controlar. Fez a ligação entre a
estratégia e a teoria empresarial e
sublinhou a necessidade de aprofundar a
gestão e cultivar qualidades de liderança.
2.3 Henry Fayol e a escola clássica
Fayol defendia que os mesmos princípios
podiam ser aplicados em empresas de
dimensões diferentes e de todo o tipo industriais, comerciais, governamentais,
políticas ou mesmo religiosas. O autor destilou
a sua teoria para chegar a 14 princípios gerais
sobre gestão. Estes conceitos foram desde então
desenvolvidos de diversas formas pelos
administradores modernos.
2.3 Henry Fayol e a escola clássica
Jules Henri Fayol (Istambul,
29 de Julho de 1841 — Paris,
19 de Novembro de 1925)
Foi um engenheiro de minas
francês e um dos teóricos
clássicos da Ciência da
Administração, sendo o
fundador da Teoria Clássica
da Administração e autor de
Administração Industrial e
Geral
2.3 A Obra de Fayol
Henri Fayol, o fundador da Teoria Clássica da
Administração, formou-se engenheiro de minas
aos 19 anos e entrou para uma companhia
metalúrgica e carbonífera, onde desenvolveu
toda a sua carreira. Aos 25 anos foi nomeado
gerente das minas e aos 47 assumia a gerência
geral da Aciarias de Commentry, que no
momento se encontrava em situação difícil. Em
1918 transmitiu a empresa ao seu sucessor,
dentro de notável estabilidade.
2.3.1 Teoria Clássica da Administração
Surgiu na França (1916), baseada no sucesso
administrativo empírico do também engenheiro
Henry Fayol, que enfatizava a estrutura que a
organização deveria possuir para ser eficiente.
Tinha uma visão global da empresa, uma
abordagem anatômica e estrutural.
Fayol afirmava que seu êxito se devia não só às
sua qualidades pessoais, mais aos métodos que
empregava.
2.3.1 Teoria Clássica da Administração
Tanto a administração Cientifica quanto a
Clássica buscavam alcançar a eficiência
organizacional. Segundo a administração
cientifica, esta era alcançada através da
racionalidade do trabalho operário e no
somatório da eficiência individual. A teoria
clássica, ao contrario partia do todo
organizacional e da sua estrutura para garantir
eficiência as partes envolvidas.
2.3.1 Teoria Clássica da Administração
Funções essenciais da empresa :
Funções Técnicas: relacionada a produção de bens ou
serviços.
Funções Comerciais: relacionadas com a compra, venda e
troca.
Funções Financeiras: relacionadas com a obtenção e
gerencia de capitais.
Funções de segurança: relacionadas com a proteção dos
bens e pessoas.
Funções Contábeis: relacionadas com inventários, registros,
balanços, custos e estatísticas.
Funções Administrativa: coordenam e sincronizam as
demais funções.
2.3.2 Conceitos de Administração
Para Fayol, a função administrativa não se
concentra exclusivamente no topo da empresa,
nem é privilégio dos diretores, mas é
distribuídas proporcionalmente entre todos os
níveis hierárquicos. A medida que se desce na
escala hierárquica, mais aumenta a proporção
das outras funções da empresa e, a medida que
se sobe na escala hierárquica mais aumenta a
extensão e o volume das funções administrativa.
Isto é a capacidade principal de um operário é a
capacidade técnica.
2.3.2 Conceitos de Administração
A medida que se eleva na escala hierárquica, a
importância relativa da capacidade
administrativa aumenta, enquanto a capacidade
técnica diminui. Quanto mais elevado o nível
hierárquico, maior a necessidade de dominar a
capacidade administrativa.
Fayol decompõe o ato de administrar em:
prever, organizar, comandar, coordenar e
controlar (PO3C).
2.3.2 Conceitos de Administração
Planejamento – visualizar o futuro e traçar o programa de
ação. Unidade, continuidade, flexibilidade e apreciação são os
aspectos principais de um bom plano de ação.
Organização – Ação de organizar os recursos disponíveis
para o alcance dos objetivos
Coordenação – Ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos
os esforços coletivos facilitando o trabalho e o sucesso.
Sincronizar as atividades e adaptar os meios aos fins.
2.3.2 Conceitos de Administração
Direção –. Dirigir e orientar o pessoal. O objetivo é alcançar o
máximo retorno de todos os empregados no interesse dos
aspectos globais.
Controle - verificar se todas as atividades e resultados
ocorrem em conformidade com o plano adotado, as instituições
transmitidas e os princípios estabelecidos. O objetivo é localizar
fraquezas e erros no sentido de retificá-los e prevenir a
ocorrência. A punição e a recompensa são ferramentas comuns
de controle nas organizações.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO
PARA FAYOL
Fayol ao definir os princípios gerais da
administração deixou claro que: os
princípios não são rígidos nada é absoluto
em matéria administrativa tudo em
administração é questão de medida, de
ponderação e de bom senso os princípios
são maleáveis e adaptam-se a qualquer
circunstância, tempo ou lugar.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO
PARA FAYOL
Fayol ao definir os princípios gerais da
administração deixou claro que: os
princípios não são rígidos nada é absoluto
em matéria administrativa tudo em
administração é questão de medida, de
ponderação e de bom senso os princípios
são maleáveis e adaptam-se a qualquer
circunstância, tempo ou lugar.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO
PARA FAYOL
Divisão do trabalho: consiste na especialização das
tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito
de dar ordens e o poder de esperar obediência,
responsabilidade é uma consequência natural da
autoridade. Ambos devem estar equilibradas entre si.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO
PARA FAYOL
Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia,
comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
Unidade de comando: cada empregado deve receber
ordens de apenas um superior. É o princípio da
autoridade única.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO
PARA FAYOL
Unidade de direção: uma cabeça é um plano para cada
grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo.
Subordinação de interesses individuais aos interesses
gerais: os interesses gerais devem sobrepor-se aos
interesses particulares.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO
PARA FAYOL
Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida
satisfação para os empregados e para a organização em
termos de retribuição.
Centralização: refere-se a concentração da autoridade
no topo da hierarquia da organização.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO
PARA FAYOL
Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do
escalão mais alto ao mais baixo. É o princípio de
comando.
Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu
lugar. É a ordem material e humana.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO
PARA FAYOL
Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a
lealdade do pessoal.
Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal: a
rotação tem um impacto negativo sobre a eficiência da
organização. Quanto mais tempo uma pessoa
permanecer num cargo tanto melhor.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO
PARA FAYOL
Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e
assegurar seu sucesso.
Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas
são grandes forças para a organização.
2.4 As Contribuições de Henry Ford
As idéias de Taylor e Fayol foram muito
bem aceitas pelos empreendedores da
época, pois esses enfrentavam um
problema, como gerenciar os verdadeiros
impérios que estavam sendo formados. A
produção em massa, adotada e divulgada
ao mundo por Ford, já era conhecido
mesmo antes do nascimento da
Administração Científica.
2.4 As Contribuições de Henry Ford
Bicicletas, armas, peças, etc, já tinham sua
produção em massa desde a Revolução
Industrial; ou seja, a produção em massa de
determinados produtos já existia, um exemplo
disso eram os Venezuelanos, que dominavam a
montagem em série de navios. Thomas
Jefferson, em 1785, visitou uma fábrica em
Versailles que utilizava o conceito de peças
intercambiáveis, que consistia em fazer peças
semelhantes que pudessem ser usadas em todos
os mosquetes existentes em armazém.
2.4 As Contribuições de Henry Ford
Linha de montagem da Ford no inicio do sec. XX
2.4.1 Princípios da Produção em Massa
Henry Ford criou inúmeros avanços, deixando
sua marca na Teoria e Prática da Administração.
Sugeriu dois princípios para se trabalhar com
produção em massa.
Os princípios são:
1. PEÇAS E COMPONENTES PADRONIZADOS
E INTERCAMBIÁVEIS
2. ESPECIALIZAÇÃO DO TRABALHADOR
2.4.1 Princípios da Produção em Massa
1. PEÇAS E COMPONENTES
PADRONIZADOS E INTERCAMBIÁVEIS
Cada peça ou componente pode ser montado
em qualquer sistema ou produto final. Para a
padronização, Ford utilizou o mesmo sistema
de calibragem para todas as peças. Procurou
também, simplicidade, reduzindo o número de
peças de seus produtos.
2.4.1 Princípios da Produção em Massa
2. ESPECIALIZAÇÃO DO TRABALHADOR
O produto era dividido em partes e sua
fabricação dividida em etapas. Cada operário
tem uma tarefa fixa dentro de um processo prédefinido. Isto causa a especialização do
trabalhador.
2.4.2 A Linha de Montagem de Henry Ford
No começo, a Ford trabalhava artesanalmente.
Cada trabalhador estava sempre na mesma área
de montagem. Este tinha a responsabilidade de
apanhar as peças no estoque e levá-las para sua
área de trabalho. Isso tomava um tempo grande,
e o trabalhador tinha que ir atrás do trabalho.
Para tornar esse trabalho mais eficiente,
começou a entregar as peças em cada posto.
2.4.2 A Linha de Montagem de Henry Ford
Em seguida, decidiu que o montador executaria
uma única tarefa, indo de um carro à outro.
Porém, a movimentação levava tempo e, como
os montadores tinham velocidades diferentes,
os mais lentos atrapalhavam os mais rápidos,
que perdiam sua eficiência quando os
encontrava pela frente.
2.4.3 A Linha de Montagem Móvel
Em 1910, Ford desenvolveu uma planta dedicada a
montagem final das peças, que continha plantas
distintas de cada uma delas, que faziam parte de um
processo produtivo comum. A linha de montagem
móvel, onde os trabalhadores ficam parados e o
produto desloca-se ao longo de um percurso, veio logo
depois. Esse conceito, sem mecanização, foi aplicado à
fabricação de motores, radiadores e componentes
elétricos. Em 1914, Ford adotou a linha de montagem
móvel, mecanizada, na montagem do chassi. Com a
imobilidade do trabalhador, o tempo do ciclo de
montagem diminuiu.
2.4.4 Inovações de Ford
Ford inovou também em outros aspectos.
Duplicou o salário para cinco dólares por dia e
adotou o dia de trabalho de oito horas. E quem
comprava o Ford Modelo T, recebia um manual
com perguntas e respostas que explicavam
como usar ferramentas simples para resolver
problemas que poderiam ocorrer. O Modelo
Ford tornou-se o padrão de organização nas
empresas industriais americanas.
2.4.5 Expansão do Modelo Ford
Em contraste com o que acontecia no sistema
manual, o trabalhador tinha apenas uma tarefa.
Ele não comandava componentes, não
preparava ou reparava equipamentos, nem
inspecionava a qualidade. Para isso, planejar e
controlar as tarefas, surgiu a figura do
engenheiro industrial. Os princípios da
Administração Científica e da Linha de
Montagem Móvel, tiveram grande aceitação ;
esta, foi responsável pela expansão da atividade
industrial em todo o mundo.
2.4.6 Princípios de Ford
Henry Ford (1863-1947) iniciou sua vida como
simples mecânico, chegando posteriormente a
engenheiro-chefe de uma fábrica. Idealizou e
projetou um modelo de carro autopropelido e,
em 1899, fundou com alguns colaboradores a
sua primeira fábrica de automóveis, que logo
depois foi fechada.
2.4.6 Princípios de Ford
Continuou insistindo em seus projetos sem
desanimar e conseguiu financiamento com o
qual fundou, em 1903 a Ford Motor Co.,
Fabricando um modelo de carros a preços
populares dentro de um plano de vendas e de
assistência técnica de grande alcance,
revolucionando a estratégia comercial da época.
Em 1913, já fabricava 800 carros por dia.
2.4.6 Princípios de Ford
Em 1926, já tinha 88 usinas e já empregava 150 mil
pessoas, fabricando então 2 milhões de carros por ano.
Contudo, teve outros méritos que simplesmente o de
haver construído o primeiro carro popular em larga
escala ter feito fortuna por formular um punhado de
teorias e idéias próprias a respeito da administração.
Utilizou o sistema de concentração vertical produzindo
desde a matéria-prima inicial ao produto final
acabado, além da concentração horizontal através de
uma cadeia de distribuição comercial por meio de
agências próprias. Fez uma das maiores fortunas do
mundo graças ao constante aperfeiçoamento de seus
métodos, processos e produtos.
2.4.6 Princípios de Ford
Por meio da racionalização da produção, idealizou a
linha de montagem, o que lhe permitiu a produção em
série, isto é, moderno método que permite fabricar
grandes quantidades de um determinado produto
padronizado. Na produção em série ou de massa, o
produto é padronizado em seu material, mão-de-obra,
desenho e ao mínimo custo possível. As condições
precedentes, necessárias e suficientes para a existência
da produção em massa, é a capacidade de consumo em
massa, seja real ou potencial.
2.4.7 Ford adotou três princípios básicos:
1. Princípio de intensificação: consiste em diminuir o
tempo de duração com o emprego imediato dos
equipamentos e da matéria-prima e rápida colocação
do produto no mercado.
2.4.7 Ford adotou três princípios básicos:
2. Princípio de economicidade: consiste em reduzir ao
mínimo o volume do estoque da matéria-prima em
transformação. Por meio deste princípio conseguiu
fazer com que o trator ou automóvel fossem pagos a
sua empresa antes de vencido o prazo de pagamento da
matéria-prima adquirida, bem como do pagamento de
salários. A velocidade de produção deve ser rápida.
2.4.7 Ford adotou três princípios básicos:
3. Princípio da produtividade: consiste em aumentar a
capacidade de produção do homem no mesmo período
(produtividade) por meio da especialização e da linha
de montagem. Assim, o operário pode ganhar mais,
um mesmo período de tempo, e do empresário ter
maior produção.
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1. revolução industrial - Webgiz