.
TO-08
1
ORIGEM DA
TEORIA ESTRUTURALISTA
 Estruturalismo: representa uma nova visão com o
surgimento da Escola Sistêmica.
 Maior pensador: Amitai Etzioni
 (nascido em Werner Falk em 4 de Janeiro de 1929 em Cologne,
Alemanha) é um sociólogo estadunidense-israelense.)
 livro "Organizações Modernas" (1964)
 Classifica em três categorias as organizações, analisando e comparando o
controle e a autoridade.
 Organizações especialistas:
 Organizações não especializadas
 Organização de serviços
TO-08
2
ORIGEM DA
TEORIA ESTRUTURALISTA
 Foco: Estudo da organização em sentido amplo e
integral, levando em conta todos os fatos que
influem, tanto internos como externos, e
submetendo-os a uma análise comparativa global.
 Implica:
reconhecer
que
fenômenos
organizacionais se interligam, interpenetram e
interagem de tal modo que qualquer modificação
ocorrida em uma parte da organização afeta todas as
outras partes
TO-08
3
ORIGEM DA
TEORIA ESTRUTURALISTA
 O estruturalismo está voltado para o todo e com o
relacionamento das partes na constituição do todo.
A totalidade, a interdependência das partes e o fato
de o todo ser maior do que a soma das partes são as
características do estruturalismo.
 o "homem organizacional“: a pessoa que desempenha
diferentes papéis em várias organizações
TO-08
4
O HOMEM MODERNO!
 Flexibilidade, em face das constantes mudanças que
ocorrem na vida moderna e da diversidade de papéis
desempenhados nas organizações.
 Tolerância às frustrações
para evitar o desgaste
emocional decorrente do conflito entre necessidades
organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação
é feita através de normas racionais, escritas e exaustivas.
 Capacidade de adiar as recompensas e poder de
compensar o trabalho rotineiro na organização em
detrimento de preferências pessoais.
 Permanente desejo de realização para garantir
cooperação e conformidade com as normas
organizacionais para obter recompensas sociais e
materiais.
TO-08
5
CRÍTICAS À ESCOLA DAS RELAÇÕES
HUMANAS
 Insuficiência de variáveis de estudo
 Ausência de relacionamento dessas variáveis
com outras muito importantes para as
organizações
 Com relação ao comportamentalismo e à
dinâmica de grupo:
 A participação nas decisões
 Pequenos grupos informais foram estudados sem
levar em conta a sua relativa importância
TO-08
6
Organizações podem ser concebidas segundo
duas diferentes concepções:
 Modelo racional da organização. A organização é
um meio deliberado e racional de alcançar objetivos
organizacionais. Os objetivos são explicitados – como
maximizar os lucros.
 Modelo natural de organização. A organização é
um conjunto de partes interdependentes que
constituem o todo: cada parte contribui com algo e
recebe algo do todo, o qual é interdependente com
um ambiente mais amplo
TO-08
7
Os níveis da organização em um sistema de
abordagem multipla:
 Nível institucional. É o nível organizacional mais elevado,
composto dos dirigentes e altos executivos.
 Nível gerencial. É o nível intermediário, situado entre o nível
institucional e o nível técnico. Cuida do relacionamento e da
integração desses dois níveis.
 Nível técnico. É o nível mais baixo da organização. É chamado
nível operacional e é onde as tarefas são executadas, os
programas são desenvolvidos e as técnicas são aplicadas.
8
Os níveis da organização em um sistema de
abordagem multipla:
 Análise interorganizacional.
 Se preocuparam com a análise interorganizacional a partir da
crescente complexidade ambiental e da interdependência das
organizações.
 A negligência nas teorias anteriores quanto às relações
interorganizacionais surpreende mais ainda quando se nota que
as organizações formais estão envolvidas em um ambiente
composto por outras organizações e controlado por um
complexo de normas e valores de uma sociedade maior.
9
Os níveis da organização em um sistema de
abordagem multipla:
 O campo da teoria organizacional foi ampliado com a
análise das relações interorganizacionais: a
organização funciona na base de transações com
outras organizações. Ela interage com seu ambiente
externo e com as demais organizações nele contidas.
10
ORGANIZAÇÕES E PODER
 Etzione
desenvolveu tipologia e examinou como o
envolvimento individual com uma organização e o tipo de
poder predominante interagem para explicar o
consentimento ao poder.
 As organizações possuem as seguintes características:
 Divisão de trabalho e atribuição de poder e responsabilidades: de
acordo com um plano intencional para a realização de objetivos
específicos.
 Centros de poder: controlam os esforços combinados da organização e
os dirigem para seus objetivos.
 Substituição do pessoal: as pessoas são admitidas, promovidas,
demitidasou substituídas por outras.
11
ORGANIZAÇÕES E PODER (1 )
 Segundo Etzione oss meios de controle utilizados pelas organizações
podem ser classificados:
 Coercitivo - controle físico (sanções físicas) a coação, imposição, força
e medo das conseqüências. A motivação é negativa e baseia-se em
punições. É o poder coercitivo.
 Controle material - Remunerativo (controle de recursos econômicos) as
pessoas obedecem com base no interesse, na vantagem desejada e
nos incentivos econômicos.
 Controle Normativo - (manipulação de recompensas simbólicas) as
pessoas obedecem com base no interesse, na vantagem desejada e
nos incentivos econômicos.
12
ORGANIZAÇÕES E PODER
 Padrões de obediência no envolvimento do indivíduo com a
organização pode ser:
 Alienado - psicologicamente interessado em participar, mas é
coagido e forçado a permanecer na organização.
 Calculativo - interessado na medida em que seus esforços
tenham uma vantagem ou compensação econômica imediata.
 Moral. - atribui valor à missão da organização e ao trabalho
dentro dela, cumprindo-o da melhor forma possível porque lhe
atribui valor.
 Organizações sob pressões por eficácia tendem a elevar sua
estrutura de conformidade de incongruentes para congruentes
TO-08
13
ORGANIZAÇÕES E PODER
 Etzioni classifica as organizações com base no uso e
significado da obediência:
 Organizações coercitivas. O poder é imposto por força
física ou controles baseados em prêmios ou punições
 Organizações utilitárias. O poder baseia-se no controle dos
incentivos econômicos. Utilizam a remuneração como base
principal de controle.
 Organizações normativas. O poder baseia-se no consenso
sobre objetivos e métodos da organização. Utilizam o
controle moral para influenciar os participantes devido ao
elevado envolvimento moral.
TO-08
14
RELAÇÃO ENTRE TIPOS DE PODER E
ENVOLVIMENTO
Tipo de
Organização
Envolvimento
Normativa
Comprometimento
Envolvimento moral e
aceitação social
(entidades religiosas,
justiça, polícia,
advogados)
Calculativo
Remunerativa
Recompensas
materiais (industrias,
laboratórios)
Coercitiva
Alienado
Coercitivo
Remunerativo
Moral
Coerção e alta
alienação (campos de
concentração, prisões,
hospitais de doentes
mentais)
Poder
TO-08
15
TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
(Segundo Blau e Scott)
 Baseada: nas características e considerações dos beneficiários
principais da existência da organização
 Categorias de beneficiários: (a) Participantes;
(b) Mandatários; (c) Clientes; (d) Público em geral
 Tipos de organização / beneficiários:
 Associações de benefícios mútuos: participantes (cooperativas,
consórcios, sindicatos, associações profissionais)
 Organizações de interesses comerciais: Proprietários, acionistas,
investidores (empresas privadas)
 Organizações de serviços: clientes e sociedade (hospitais,
universidades, escolas, agências sociais, organizações religiosas)
 Organizações de Estado: cidadãos e o público em geral (correios,
instituições jurídicas, saneamento e iluminação pública)
TO-08
16
ASPECTOS PRINCIPAIS DO
ESTRUTURALISMO
 A organização é concebida como um sistema social aberto e




deliberadamente construído;
Os conflitos são considerados inevitáveis e até muitas vezes
desejáveis na relação empresa-empregado
Incentivos mistos são recomendados (não apenas
materiais)
O sentido do “homem organizacional” em contraposição ao
“homem administrativo”, do comportamentalismo, ao
“homem social”, da dinâmica de grupo e ao “homem
econômico”, da administração científica, de Taylor.
São visados “resultados máximos”, à semelhança da Escola
Clássica, em oposição ao comportamentalismo, que visa
“resultados satisfatórios”
TO-08
17
O PAPEL DO CONFLITO NO
ESTRUTURALISMO
 Dependência do homem: das organizações ao longo da
vida
 Organizações esperam: conformismo total às regras e
decisões
 O conflito é considerado um processo fundamental e
válido. Traz à tona frustrações e desinteligências na
organização. Refuta a visão harmônica das escolas
anteriores.
 Conflito (conceito): é toda e qualquer espécie de oposição
ou interação antagônica entre duas ou mais pessoas ou
partes
TO-08
18
O PAPEL DO CONFLITO NO
ESTRUTURALISMO (2)
 Tipos mais comuns de conflito:
 Segundo Etzioni: entre autoridade especialista (conhecimento) e
autoridade administrativa (hierarquica)
 Segundo Blau e Scott: (a) entre organização formal e a informal; (b) no
relacionamento entre clientes e a organização
 Dilemas: São escolhas dentre alternativas, em que algum objetivo
muito importante será desprezado em benefício de outro.
 Tipos de dilemas:
 (a) entre coordenação e comunicação;
 (b) entre disciplina burocrática e conhecimento profissional;
 (c) entre necessidade de planej. centralizado e iniciativa individual
TO-08
19
CRÍTICAS E COMENTÁRIOS AO
ESTRUTURALISMO
 Críticas:
 Não é uma corrente específica ou individualizada
 Omissa ou escassez de alusão em textos gerais de
Administração
 Comentários:
É
uma teoria de transição que visava sintetizar
proposições válidas das correntes administrativas até
então existentes
 Deu origem ao desenvolvimento organizacional
 Contribuição maior foi a interdependência dos
elementos internos e externos encerrando a o
predomínio da escola das Relações Humanas
TO-08
20
Download

Abordagem TEORIA ESTRUTURALISTA