Origens da Teoria Estruturalista
Teoria
Clássica
+ Max
Weber
Teoria das
Relações Humanas
Teoria
Estruturalista
+ Karl
Marx
• Organização como Unidade Social grande e Complexa.
• Novo Conceito de Estrutura – voltado para o todo e o
relacionamento das partes na constituição do todo.
• Organizações = Organismos
-
Relações orgânicas e interdependentes
Complexidade
Contínua transformação
Interação com o ambiente
A Sociedade de Organizações
- O homem depende para nascer, viver e morrer.
- O estruturalismo estuda a interação entre as
organizações sociais.
Etapas Históricas das Organizações (Etzioni)
Organização
Capital
Trabalho
Natureza
Organizações
- Estrutura Interna.
- Interação com outras organizações.
- Conceito: Unidades sociais construídas a fim de atingir
objetivos específicos (Corporações, exércitos, escolas, igrejas...
- Organizações Formais – Organizações Complexas.
Estruturalismo
Homem organizacional
ou Moderno
Relações Humanas
Homem social
- Flexibilidade
- Tolerâncias às
frustrações
- Adiar
recompensas
- Desejo de
realização
Escola Clássica
Homo economicus
Análise das Organizações
Abordagem Múltipla:
- Teoria Clássica
- Teoria das Relações Humanas
- Teoria da Burocracia
Recompensas
Materiais
x
Recompensas
Sociais
Modelo Racional
de Organização
x
Modelo Natural
de Organização
Níveis da Organização:
- Estratégico
- Gerencial
- Técnico
Organização
Formal
x
Organização
Informal
Diversidade de
Organizações
Análise
Interorganizacional
Tipologia das Organizações
Identificação/Classificação das Organizações buscando capturar
sua identidade caracterizadora (personalidade organizacional)
1- Tipologia de Etzioni – uso e significado da obediência.
ORGANIZAÇÕES
Coercitivas
Utilitárias
Normativas
PODER
CONTROLE
ENVOLVIMENTO
EXEMPLOS
Força Física
Prêmios ou
Punições
Alienativo
Campos de
concentração,
prisão...
Material
Interesse e
vantagem
desejada
Calculista
Comércio
Moral
Igrejas,
Universidades,
Hospitais...
Consenso
Moral
CRÍTICA: Pouca consideração à Estrutura, Tecnologia
e Ambiente externo.
Tipologia das Organizações
2- Tipologia de Blau e Scott – beneficiados da organização.
ORGANIZAÇÕES
BENEFICIÁRIO
EXEMPLOS
Associações de
benefícios Mútuos
Membros da
organização
Cooperativas,
sindicatos, consórcios...
Organizações de
Interesses Comerciais
Proprietários,
dirigentes ou
acionistas
S.A ou LTDA.
Organizações de
Serviços
Grupo de Clientes
Hospitais, Escolas,
Universidades, Igreja...
Público em geral
Correios, Organização
Militar, Segurança
Pública...
Organizações de
Estado
CRÍTICA: Pouca consideração à Estrutura e Tecnologia.
Objetivos Organizacionais
1.
Estado que se procura
2.
Funções
- orientação
- legitimidade
- padrões
- controle
3- Modelos de Empresa
- sobrevivência
- eficiência
4- Categorias:
- da sociedade
- da produção
- do sistema
- dos produtos
- derivados
AMBIENTE ORGANIZACIONAL
1- Interdependências das Organizações com a Sociedade
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Para os estruturalistas existem estratégias de
Competição e de Cooperação.
Competição. É a forma de rivalidade entre duas ou
mais organizações frente à mediação de terceiro
grupo. No caso de organizações industriais, o
terceiro grupo pode ser o comprador, o fornecedor
ou outros.
Ajuste ou negociação. É uma estratégia que
busca negociações para um acordo quanto à troca de
bens ou serviços entre duas ou mais organizações
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Para os estruturalistas existem estratégias de
Competição e de Cooperação.
Cooptação ou coopção. É um processo para
absorver novos elementos estranhos na liderança ou
no esquema de tomada de decisões de uma
organização, como um recurso para impedir ameaças
externas à sua estabilidade ou existência.
Coalizão. Refere-se à combinação de duas ou mais
organizações para alcançar um objetivo comum.
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Ao contrário da competição, as outras três
estratégias – ajuste, cooptação e coalizão – são
subtipos de estratégia cooperativa. As estratégias
cooperativas requerem a interação direta entre as
organizações do ambiente.
Assim, para os estruturalistas, a estratégia é
função da política organizacional:
 As organizações são coalizões de vários indivíduos e
grupos de interesse.
 Existem diferenças entre os membros de coalizações
em termos de valores, crenças, interesses e
percepções da realidade.
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
 A maior parte das decisões importantes envolve a
alocação de recursos escassos – quem obtém o quê.
 Recursos escassos e diferenças duradouras dão ao
conflito um papel central na dinâmica organizacional
e fazem do poder o recurso mais importante da
organização.
 Metas
e
decisões
emergem
de
barganhas,
negociações e manobras em busca de posições entre
os diferentes interessados.
Conflitos Organizacionais
Conflito – Mudanças – Inovação
Autoridade de
Especialista
x
Autoridade
Administrativa
Coordenação
x
Comunicação
Livre
Organizações
- Especializadas
- Não especializadas
- De serviços
Planejamento
Centralizado
x
Iniciativa
Individual
Linha
x
Staff
Disciplina
Burocrática
x
Especialização
Profissional
Sátiras à Organização
1- Lei de Parkinson – “Lei da multiplicação de subordinados”
e “Lei da multiplicação do trabalho”.
2- Princípio de Peter – “em uma hierarquia todo empregado
tende a subir até o seu nível de incompetência.
3- Dramaturgia Administrativa de Thompson – hierarquia
contrária a criatividade e inovação.
4- Maquiavelismo nas organizações – fins são mais
importantes que os meios.
Apreciação Crítica
1- Convergência de várias abordagens divergentes – Teoria
Clássica, Relações Humanas e Burocracia.
2- Ampliação da Abordagem – visão mais ampla.
3- Dupla tendência teórica – integrativa e conflito.
4- Análise Organizacional mais ampla.
5- Inadequação das tipologias.
6- Teoria da Crise.
7- Teoria da Transição e Mudança.
EXERCÍCIO
A EXPLICAÇÃO DE ALBUQUERQUE
Alencar Albuquerque é um renomado consultor de
empresas e profundo observador das organizações.
Em uma empresa, ele notou a preocupação dos
gerentes em ter mais subordinados para aumentar o seu
poder, a presença de diretores incompetentes, uma
dramaturgia para fortalecer a hierarquia e a luta
cerrada entre linha e staff. Tudo isso reduzia a
competitividade organizacional, além do pessimismo
existente na organização.
Como explicar tudo isso de maneira inteligível à
direção da empresa?
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