Teoria Geral da Administração
Abordagem Estruturalista
Leonardo / José Mauro
Prof. Mauri Cesar Soares
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Principais Autores da Teoria Estruturalista

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


Etzioni
Blau
Scott
Período:
Iniciou-se na década de 50
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Teoria Estruturalista - Origens
1.
2.
Oposição surgida entre a Teoria
Tradicional e a Teoria Relações
Humanas
Necessidade de Visualizar “a
organização como uma unidade social”.
3
Teoria Estruturalista - Origens
3. Influência do Estruturalismo nas
ciências sociais e sua repercussão no
estudo das organizações.
4. Criação de um novo conceito de estrutura
4
Teoria Estruturalista - Origens

Tentativa de reunir aspectos relevantes
das abordagens:
• Clássicas (formal)
• Humanística (informal)


Necessidade de visualizar a organização
de forma ampla e complexa que
participam diferentes grupos sociais;
Influência do estruturalismo na ciências
sociais
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Estrutura



Arranjo dos elementos constitutivos da
organização designado ao mesmo tempo
um conjunto e suas inter-relações;
O estruturalismo se preocupa com o todo e
com o relacionamento das partes na
constituição do todo;
“É um método analítico e comparativo que
estuda os elementos ou fenômenos a uma
totalidade, salientando o seu valor de
posição.”
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Estrutura


A totalidade, a interdependência das partes e
o fato de que o todo é maior do que a simples
soma das partes são características básicas
do estruturalismo.
Estrutura organizacional
• É a maneira como as atividades das organizações
são divididas. È a espinha dorsal da organização,
constitui a arquitetura, ou formato organizacional
• Organograma – é a representação gráfica da
estrutura organizacional
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As Organizações


O Homem organizacional
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o
“homo economicus” e a Teoria das
Relações Humanas, o “homem social”, a
Teoria Estruturalista focaliza o “homem
organizacional”; ou seja o homem que
desempenha papéis em diferentes
organizações.
8
As Organizações

1.
2.
3.
4.
O Homem organizacional para ser bem
sucedido em todas as organizações,
precisa das seguintes características:
Flexibilidade
Tolerância às frustrações
Capacidade de adiar as recompensas
Permanente desejo de realizações
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Abordagem múltipla: organização formal e informal
Formal
Refere-se geralmente ao padrão de organização
determinado pela administração como o esquema de
divisão de trabalho e poder de controle, regras e
regulamentos de salários e controle de qualidade.
Exemplo: Empresas tradicionais com longo tempo no
mercado, que tem como algumas características
prêmios e punições.
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Abordagem múltipla: organização formal e informal
Informal
Refere-se ao relacionamento interpessoal ou seja as relações
sociais que se desenvolvem espontaneamente entre o pessoal
ou os trabalhadores, acima e além da formal (trabalham em
equipe e são amigos).
Exemplo: Empresas que estimulam a criatividade e o
relacionamento entre as pessoas que fazem parte de toda a
estrutura dando ênfase à motivação, podemos utilizar como
exemplo empresas jornalísticas e de publicidade que utiliza
métodos modernos de administração.
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Abordagem múltipla: Recompensas Materiais e Sociais
Os estruturalistas combinam os estudos da Teoria
Clássica e da Teoria das Relações Humanas. O significado

das recompensas salariais e sociais e tudo que se inclui nos
símbolos de posição (tamanho da mesa ou do escritório,
carros da companhia, etc) é importante na vida de qualquer
organização.
Para as recompensas sociais e simbólicas seja
eficiente, quem as recebe deve estar identificado com a
organização que as concede. Os símbolos e significados

devem ser prezados e compartilhados pelos outros, como a
esposa, colegas, amigos, vizinhos, etc. Por essas razões, as
recompensas sociais são menos eficientes com os
funcionários de posições mais baixas do que com os de
posições mais altas.
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Abordagem múltipla: os diferentes enfoques da organização
Modelo racional da organização:
Concebe a organização com um meio deliberado e racional
de alcançar metas conhecidas. Os objetivos organizacionais são
explicitados (com por exemplo a maximização dos lucros), todos
os aspectos e componentes da organização são escolhidos em
função de sua contribuição ao objetivo e as estruturas
organizacionais são cuidadas para atingir a mais alta eficiência,
os recursos são adequados e alocados de acordo com um plano
diretor, todas ações são apropriadas e iniciadas por planos e
seus resultados devem coincidir com os planos. É um sistema
fechado, tendo como característica a visão focalizada apenas
nas partes internas do sistema, com ênfase no planejamento e
controle. Expectativa de certeza e de viabilidade. Neste modelo
inclui a abordagem clássica da administração e a teoria da
burocracia.
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Abordagem múltipla: os diferentes enfoques da organização
Modelo natural de organização:
Concebe a organização com um conjunto de partes
independentes que, juntas, constituem um todo. O objetivo
básico é a sobrevivência do sistema. O modelo natural procura
tornar tudo funcional e equilibrado, podendo ocorrer
disfunções. A auto-regulação é o mecanismo fundamental que
naturalmente governa as relações entre as partes e suas
atividades, mantendo o sistema equilibrado e estável ante as
perturbações provindas do ambiente externo. Este modelo traz
com inevitável aparecimento a organização informal nas
organizações. É um sistema aberto tendo como característica a
visão focalizada sobre o sistema e sua interdependência com o
ambiente. Expectativa de incerteza e de imprevisibilidade.
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Abordagem múltipla:
Os Níveis da organização
Nível Institucional:
Nível Gerencial:
Diretores – decisões
Gerentes e Chefes – Planos
Nível Técnico:
Supervisores e executores - Operações
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Abordagem múltipla:
A diversidade de Organizações
Enquanto a Administração Científica e a Escola das Relações
Humanas focalizaram as fábricas, a Abordagem estruturalista
ampliou o campo da análise da organização, a fim de incluir
outros tipos diferentes de organizações além das fábricas:
organizações pequenas, médias e grandes, públicas e privadas,
empresas dos mais diversos tipos (industrias ou produtoras de
bens, prestadoras de serviços, comerciais, agrícolas, etc),
organizações militares (exército, marinha, aeronáutica),
organizações religiosas (igreja), organizações filantrópicas,
partidos políticos, prisões, sindicatos, etc. A a partir do
estruturalismo a administração não ficou mais restrita as fábricas,
mas passou a ser entendida a todos os tipos possíveis de
organizações. Além disso, toda a organização, a medida que
cresce torna-se complexa e passa a exigir um adequada
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administração.
Abordagem múltipla:
Análise Interorganizacional
Os estruturalistas além de se preocupar com os
fenômenos internos, também se preocupam com os
fenômenos que ocorrem externamente nas organizações,

mas que afetam os que ocorrem dentro delas, ou seja, os
fenômenos internos. Assim, os estruturalistas se baseiam
em uma abordagem de sistema aberto e utilizam o modelo
natural de organização como base de seus estudos. A
análise organizacional passa a ser feita através de uma
abordagem múltipla, ou seja, através das análises intra-
organizacional (fenômenos internos) e inter-organizacional
(fenômenos externos).
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Confronto entre Teoria de
Burocracia e Estruturalista
Ênfase
Estrutura
organizacional
Estrutura
organizacional,
Pessoas e
ambiente
Abordagem da
organização
Org. formal
Org. formal e
informal
Enfoque
Sistema mecânico. Sistema natural ou
(fechado)
orgânico (aberto)
Teoria da máquina
Conceito de
organização
Sistema social
como um conjunto
de funções oficiais
Sistema social
intencionalmente
construído e
reconstruído para
atingir os
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objetivos
Confronto entre Teoria de Burocracia e Estruturalista
Caráter da
administração
Sociologia da
burocracia.
Abordagem
simplista
Sociologia
organizacional.
Sociedade de
organizações e
abordagem
múltipla.
Comportamento
humano
Ser isolado que
reage como
ocupante de cargo
ou de posição
hierárquica
Ser social que
desempenha
papéis dentro de
várias
organizações
Concepção do
homem
Homem
organizacional
Homem
organizacional
Relação entre
objetivos
Prevalência dos
objetivos
organizacionais
Balanço entre
objetivos
organizacionais e
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individuais
Bibliografia
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração.
v.1, v.2. São Paulo: McGraw Hill, 1993.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da
Administração, 6ª ed. Rio Janeiro: Campus, 2000.
PARK, Kil H. (coord.); De BONIS, Daniel F.; ABUD,
Marcelo R. Introdução ao estudo da
administração. São Paulo: Pioneira, 1997.
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Obrigado
Boa Noite!
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homem organizacional