ESTRATÉGIA EDP-ENERGIAS DO BRASIL António Pita de Abreu – EDP Energias do Brasil 1 1 Sumário Perspectiva do Setor Elétrico Brasileiro EDP_Energias do Brasil – Breve apresentação Estratégia EDP-Energias do Brasil 2 2 UHEs Mascarenhas Potência: 180,5 MW Garantia Física: 127,0 MWm (70,4%) A energia reflete a disponibilidade de água UTEs Potência x Energia Porto de Pecém II Potência: 360,0 MW Garantia Física: 294,7 MWm (81,9%) A energia reflete o despacho esperado da usina Se há água, as hidroelétricas geram mais e as termoelétricas ficam desligadas. O Balanço de Energia Assegurada compara a Garantia Física com o Consumo de Energia. 3 3 Balanço de sobras e déficits de energia assegurada Balanço de Energia (MWm) Redução da Energia Assegurada das Térmicas a gás natural – 3.000 MWm Retirada da importação da Argentina 2.000 2.300 MWm Leilão A-3 acrescentou 1.116 MWm a partir de 2011 1.431 1.500 1.121 1.000 382 500 (500) (487) (1.000) Leilão de Reserva elevou a Garantia Física a partir de 2009 (606) (1.500) 2008 2009 2010 2011 2012 Expansão baseada em fontes com custo elevado de operação 4 4 Redução da Capacidade de Regularização dos Reservatórios (maior necessidade de UTEs na base) 2000 a 2008 6,4 78.000 6,2 (EARmáxima / Carga) 76.000 6 74.000 72.000 5,8 70.000 5,6 68.000 66.000 5,4 64.000 Capacidade Instalada hídrica (MW) 5,2 62.000 5 Capacidade Instalada Hidroelétrica (MW) 80.000 Energia armazenada máxima / Carga 60.000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 5 5 Tem-se verificado o aumento do despacho termelétrico para manter os reservatórios “cheios” ou evitar o deplecionamento excessivo Geração Térmica do SIN Aumento de 55% na Geração Térmica (out-2012 / set-2008) Atraso do período chuvoso 10 9 Segurança Energética 8 7 6 5 4 3 2 1 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 0 2008 2009 2010 81,50 79,00 76,50 74,00 71,50 69,00 66,50 64,00 61,50 59,00 56,50 54,00 51,50 49,00 46,50 44,00 41,50 39,00 36,50 34,00 31,50 29,00 26,50 24,00 21,50 19,00 16,50 1 Geração térmica verificada 25 49 73 97 2011 2012 Conseqüência: Pagamento de R$1,5bilhão em encargo para o sistema (jan/08 a jul/08) (Passa de 1% na tarifa) 6 121 145 169 193 217 241 265 289 313 337 361 385 409 433 457 481 505 529 553 577 601 625 649 673 697 721 Geração térmica estimada (Plano Mensal de Operação ONS) 6 Situação desejável Atendimento à demanda com fontes de baixo custo de operação; Aumento da regularização complementares à hidráulica; do sistema por meio de fontes Diversificação da matriz energética por meio de empreendimentos de médio e pequeno porte, para minimização dos riscos de implantação. UHEs do Rio Madeira versus UTEs a biomassa ou eólicas. Quais são as fontes disponíveis para essa diversificação? Convencionais Alternativas 7 7 Potencial das Fontes Alternativas no Brasil PCHs Tecnologia madura, com 314 projetos em operação (2.216MW); Elevado potencial com diversos projetos em construção (73PCHs 1.200MW) e com outorga (163PCHs 2.420MW); Preço competitivo (regime fiscal, desconto em tarifas e licenciamento). Eólicas Tecnologia nova, com uso crescente na Europa e Estados Unidos; Enorme potencial de 143GW; Preço de viabilização de R$200/MWh começa a se apresentar competitivo; Expectativa de Leilão de Energia Eólica em 2009. Biomassa Leilão de Reserva com plantas que totalizam expansão de 2.700MW; Expansão em novas regiões, tais como Goiás e Mato Grosso do Sul; Aproveitamento da palha e modernização de usinas existentes pode elevar o potencial. 8 8 Potencial das Fontes Termo no Brasil Óleo Combustível Tecnologia madura; Possui logística complexa; Baixo custo de implantação; Custo de operação elevado (onera o consumidor se despachada na base). Carvão Tecnologia madura, com avanços que reduzem a emissão de poluentes; Fonte abundante; Custo de implantação relativamente alto; Baixo custo de operação (980MW de carvão importado em 2012). Gás Natural Tecnologia madura; Atualmente possuem problemas quanto à cadeia de suprimento; As recentes descobertas elevam o potencial de utilização dessa fonte; Investimento em GNL diversifica a oferta e reduz os riscos de desabastecimento; Custo de operação moderado. 9 9 Potencial das Fontes Termo no Brasil Nuclear Tecnologia madura – o Brasil possui know how em enriquecimento de urânio; Oferta abundante; Elevado custo de implantação; Baixo custo de operação. As usinas a biomassa e as eólicas são ideais para complementarem o despacho reduzido das Hidroelétricas no período seco. As Fontes Termoelétricas de baixo custo (carvão e gás natural) também são importantes, principalmente pelo volume de energia que agregam, para complementar as Hidroelétricas. As usinas nucleares atuam na base. 10 10 Potencial das Fontes Hidro Tradicionais no Brasil UHEs Tecnologia madura; Dificuldades ambientais para construção de grandes reservatórios; Potencial elevado, porém distante dos centros de carga; Estudos de inventário estão sendo realizados para viabilizar a oferta destas usinas nos leilões de 2014 em diante. 11 11 Sumário Perspectiva do Setor Elétrico Brasileiro EDP_Energias do Brasil – Breve apresentação Estratégia EDP-Energias do Brasil 12 12 Grupo EDP Energias de Portugal Presença em 3 continentes MACAU 2007 Brasil (R$ MM) Receita Líquida EBITDA (LAJIDA) 4.515 1.123 2007 EDP no Mundo (€ MM) Receita Líquida EBITDA 11.011 2.628 4 maior produtor de energia eólica no mundo 13 13 Estamos presente em seis estados brasileiros 14 14 Evolução Financeira Receita Líquida EBITDA (LAJIDA) (R$ MM) (R$ MM) Tx. Méd +9.9% 3.404 2004 3.864 3.985 Tx. Méd +13.2% 4.513 913 775 2005 2006 2007 Lucro Líquido 2004 2005 1.074 1.123 2006 2007 (R$ MM) 439 Tx. Méd +60.2% 394 440 Ativo Total de 9.719 (R$ MM) 107 2004 Patrimônio Líquido de 3.913 (R$MM) 2005 2006 2007 15 15 Sumário Perspectiva do Setor Elétrico Brasileiro EDP_Energias do Brasil – Breve apresentação Estratégia EDP-Energias do Brasil 16 16 Nós estabelecemos cinco plataformas de crescimento Principais plataformas para o crescimento I Desenvolvimento de uma base sólida de ativos em geração tradicional (UHE, CCGT, ...) II Desenvolvimento de geração renovável III Expansão do negócio de comercialização IV Potencial consolidação de acordos no setor V Potencial crescimento em oportunidades na América do Sul 17 17 Projetos de termelétricas totalizando 1.540 MW de capacidade Principais projetos em carteira █ Termelétrica de Porto de Pecém (720 MW) em parceria com a MPX (50% de participação). Possível expansão com mais um grupo de 360 MW. Capacidade (MW) 360 180 540 █ Termelétrica a gás de Resende (Rio de Janeiro). Dependente das condições de suprimento de gás. 500 █ Termelétrica a gás em Norte Capixaba (Espírito Santo). Dependente das condições de suprimento de gás e licenciamento. 500 18 18 Parcerias para estudo de viabilidade de hidrelétricas de médio porte com capacidade superior a 1.400 MW Principais projetos em carteira Capacidade (MW) █ Parceria com Cemig, Concremat e 1.034 Andrade Gutierrez █ Parceria com a Eletronorte █ Parceria com a Engevix 235 170 19 19 Projetos em geração renovável superando 1.000 MW Principais projetos em carteira █ Projetos de pequenas centrais hidrelétricas (mais de 30 projetos em análise / desenvolvimento) █ Parceria com a Cemig para desenvolvimento conjunto de parques eólicos nos estado de MG e ES █ Projetos de biomassa em desenvolvimento Capacidade (MW) 600 500 - 700 100 - 350 20 20 Duplicaremos a capacidade de 2007 Capacidade Instalada 2.116 (MW) 6* 2008 653 50 29 25** 2009 2009 360 2011 Expectativa de Entrada em Operação 25 2008 452 1.696 653* 1.702 1.702 1.043 516 2005 UHE Peixe 4a Máq. PCH São Angical Mascarenhas João 2007 Capac. adicional Lajeado Cenaeel 2008 PCH Santa Fé Repotenciações UTE Pecém 2011 Projetos concluídos desde o IPO Projetos em curso * Pendente de aprovação dos orgãos competentes. Correspondente à participação de 45% da EnBr na EDP Renováveis Brasil. ** Mascarenhas, Suíça, Rio Bonito 21 21 Um dos mais completos portfólios de geração para futuro crescimento “A EDP Energias do Brasil possui o potencial de crescimento de geração mais atraente entre as “utilities” brasileiras, com um portfolio de 3.760 MW em projetos de geração, sobretudo em parcerias” Felipe Leal Analista de Mercado Merrill Lynch (Brasil) 22 22