Caso Clínico: icterícia sem incompatibilidade ABO/Rh com Coombs Direto positivo HRAS Apresentação: Marina Salomão Maranhão Carvalho Coordenação : Dr . Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br Brasília 16/06/08 Identificação RN de AADL , nascido de cesariana em 20/05/08 , sexo feminino , APGAR 8 – 9 , apresentou cianose ao nascer necessitando de aspiração de VAS e O2 inalatório . Capurro : 39 semanas Peso : 2905g Estatura: 49cm PC : 35cm RNT AIG História Pré-Natal (segundo ficha de internação perinatal) : Mãe : 37 anos ;G8P1C3A3; TS: B + ; Nega DM ,HAS e patologias na gestação; No consultas pré-natal : Não consta; ECO (19/11/07) : IG : 12 sem + 6 dias; ECO (25/04/08) : Hidroureteronefrose; VDRL (18/03/08) : Negativo; Outras sorologias pré-natais: Não consta; Teste de HIV rápido (20/05/08) : Negativo. História Neonatal: 17 horas de vida : Respiração – OK ; Icterícia : ausente ; Sucção : boa ; Eliminação : OK; Colostro: +/4+ . CD : Inicio Cefalexina 1,5 ml 12/12 horas; 47 horas de vida : Respiração – Normal ; Icterícia : +/4+ Zona II ; Sucção : boa ; Eliminações: Presentes ; Colostro : OK. O que vocês fariam????? Solicitaram BT e frações (Resgatado com 64 h de vida): BT : 16,1 mg%. BD: 0,6 mg%. Buthani VK et al. Pediatrics 1999;103:6-14 BI: 15,5 mg%. Bilirrubina total Obs: RN ictéricos com peso de nascimento < 2500 g e < 24 h de vida não são considerados saudáveis. Para os RN com doença hemolítica, considerar a tabela de peso na faixa entre 2001-2500g. RN com níveis de bilirrubina direta que ultrapassem 15-20% do valor de bilirrubina não serão colocados sob fototerapia. Controles: - Icterícia precoce e hemólise acentuada: dosagem de bilirrubinas e hematócrito de 6/6h; - Icterícia tardia: controlar de 12/12h ou 24/24h conforme gravidade do caso. Margotto PR. Assistência ao Recém-Nascido de Risco, 2006 Margotto PR. Assistência ao Recém-Nascido de Risco, 2006 3o dia de vida (manhã): Icterícia + / 4+ , zona III . Resgate da bilirrubina anteriormente citada. CD: Solicito controle de bilirrubinas , TS e Coombs direto do RN e US de rins e vias urinárias; 3o dia de vida (tarde): Resgate de exames : BT : 17,6 ; BD: 0,6 ; BI: 17,0 mg% . TS do RN : O + ; Coombs direto : 2+ . CD: Início de fototerapia : Foto azul + halógena . Tratamento da Hiperbilirrubinemia neonatal nos RN ≥ 35 sem : Diretrizes da Academia Americana de Pediatria para fototerapia Relembrando TS da Mãe: B + TS do RN : O + com Coombs direto : 2+ Coloração amarelada da pele, mucosas e escleróticas, devido a uma elevação da concentração de bilirrubinas séricas que surge em decorrência da incapacidade do fígado em conjugar toda a bilirrubina produzida; Expressão clínica da hiperbilirrubinemia; Perceptível no RN quando níveis de BT forem maiores que 5 -7 mg/dl. 25 - 50% dos RN a termo Porcentagem maior nos RN pré-termo Inicia-se no segmento cefálico e progride no sentido crânio-caudal – Zonas de Kramer Zona I = Cabeça e pescoço; Zona II = Tronco até umbigo; Zona III = Hipogástrio e coxas; Zona IV = Joelhos e cotovelos até punhos e tornozelos; Zona V = Mãos e pés, inclusive palmas e plantas. Zona Cutânea RN termo RN Pré-termo Bilirrubina mg/100mL Bilirrubina mg/100mL Limites Média Limites Média I 4,3-7,8 5,9 (0,3) 4,1-7,5 - II 5,4-12,2 8,9 (1,7) 5,6-12,1 9,4 (1,9) III 8,1-16,5 11,8 (1,8) 7,1-14,8 11,4 (2,3) IV 11,1-18,3 15 (1,7) 9,3-18,4 13,3 (2,1) V 15 - 10,5 - Vida média das hemácias: RN termo = 90 dias RN pré-termo = 50 dias Hemoglobina Ferro + Globina Heme Biliverdina Biliverdina redutase Bilirrubina liga com Albumina 25% Outras (eritropoese não efetiva) 75% Catabolismo de hemácias: Bilirrubina Hemoglobina Bilirrubina 1 g hemoglobina 34 mg BI RN: 6-10 mg/kg/dia de bilirrubina Adulto: 3-4 mg/kg/dia de bilirrubina Maior volume de hemácias em relação ao peso Menor vida média das hemácias O metabolismo da BI formada intra-útero é resolvido pelo fígado materno, via transplacentária ; Bilirrubina não-conjugada se liga de forma reversível à albumina: 1 albumina=2 bilirrubinas Bilirrubina + albumina = não atravessa a barreira hemato encefálica não lesa SNC No hepatócito: BI (bilirrubina não conjugada): captada pelas proteínas Y e Z ao nível da membrana celular ◦ Após captação, no sistema reticuloendoplasmático: BI BD (bilirrubina conjugada) Hidrossolúvel ◦ Excreção: membranas canaliculares com a bile Ligandina = carreador de células hepáticas Enzima hepática = glicuronil-transferase No intestino: Adulto: 1. Ação de bactérias transforma BD em estercobilinogênio, impedindo sua reabsorção para a circulação RN: 2. Ausência de bactérias intestinais Através da ação de enzimas, a mucosa intestinal hidrolisa a BD Reabsorvida pelo intestino para a circulação (circulação êntero-hepática) Formas de excreção de bilirrubina pelo feto: Secreção traqueobrônquica; Urina; Mecônio; Detectada no LA (aproximadamente na 12ª sem); Fatores de risco neonatais: Pouca quantidade de ligandina; Pouca quantidade de glicuroniltransferase; Ausência de bactérias intestinais; Circulação ênterohepática de BI. Competem pela ligação com a albumina, com aumento do nível de bilirrubina livre Sulfas Benzodiazepínicos Furosemida ceftriaxona Salicilatos Hipoxemia Hipoglicemia Hipotermia Estimula excreção : Barbitúricos Tardia (após 24-36 h de vida); A maioria dos RN evolui com níveis de bilirrubina maiores que 2 mg/dl na primeira semana de vida; Valores variam de acordo com a IG do RN; Caráter benigno e transitório; Não há repercussões clínicas e raramente precisa de tratamento; Reflete as limitações do RN em relação ao metabolismo, transporte e excreção de bilirrubina. RN termo: BT pode alcançar 6-8 mg/dL até 3º dia e evoluir com declínio; Variações de BT até 12mg/dL normal RN pré-termo: BT 10-12 mg/dL no quinto dia; Variação máxima de 15 mg/dL; Queda lenta. Causas: Volume aumentado de hemácias por kg corporal; Menor vida média das hemácias no RN em relação ao adulto; Aumento da circulação êntero-hepática; Diminuição das proteínas de transporte; Diminuição da atividade enzimática hepática; Diminuição da atividade de excreção; Acentuada por fatores perinatais como: Trabalho de parto prolongado; Asfixia perinatal; Ocitócinos e anestésicos; Tocotraumatismo. Avaliação: Tipagem sanguínea do RN: Quando mãe O e/ou Rh negativo Coombs materno; Uso de drogas; Fatores de risco para infecção; Idade gestacional do RN; Descartar icterícia patológica! Inicia nas primeiras 24 h de vida; Acúmulo rápido de BI (0,5 mg/dL/h); RN de termo com valores de BT> 12mg/dL; RN prematuro com valores de BT> 15 mg/dL; Concentração de BD > 1 a 2 mg/dL ou maior que 20% de BT; Icterícia clínica > 1 semana no RN a termo e > 2 semanas no RN prematuro; Presença de formas eritrocitárias jovens (reticulócitos) e anormais (eliptócitos e esferócitos); Sinais clínicos associados: Vômitos Letargia Má sucção apnéia Taquipnéia Perda excessiva de peso Necessidade de fototerapia e eventual exsanguineotransfusão (EXT). HIPERBILIRRUBINEMIA DIRETA (15-20% da Bilirrubina total) HIPERBILIRRUBINEMIA INDIRETA BT : 17,6 ; BD: 0,6 ; BI: 17,0 . 3o dia de vida (manhã): Icterícia + / 4+ , zona III . Resgate da bilirrubina anteriormente citada. CD: Solicito controle de bilirrubinas , TS e Coombs direto do RN e US de rins e vias urinárias; 3o dia de vida (tarde): Resgate de exames : BT : 17,6 ; BD: 0,6 ; BI: 17,0 mg% . TS do RN : O + ; Coombs direto : 2+ . CD: Início de fototerapia : Foto azul + halógena . Relembrando TS da Mãe: B + TS do RN : O + com Coombs direto : 2+ Incompatibilidade Rh; Incompatibilidade ABO. Incompatibilidade Rh; Incompatibilidade ABO. Mãe previamente sensibilizada Incidência: 6 a 7 por 1000 nascimentos ; Raça branca ; Predisposição genética a sensibilização : 30% dos Rh negativos não respondem imunologicamente; não se sensibilizam; Incompatibilidade ABO associada a Rh; Volume de sangue recebido; Redução das taxas de mortalidade perinatal. Imunização primária : Lenta ,fraca e produz IgM; Não atravessa placenta Imunização secundária: Rápida ,forte e produz IgG; Atravessa placenta A segunda exige uma quantidade mínima - ml Transfusão de sangue incompatível; Durante a gestação – 1,3%; No parto - 92%: Cesarianas; Extração manual da placenta; Hemorragias intraparto; Prenhez gemelar; Antes do nascimento, intra-útero . Fisher e Race; 3 genes responsáveis pela produção do antígeno Rh (situados no cromossomo 1p34-p36); Os loci foram denominados C , D e E; Ligados na seqüência DCE 2 genes homólogos adjacentes RhCcEe e RhD; As seqüências dos 2 genes são 96% idênticas ,sendo a presença ou ausência do antígeno RhD que determina o polimorfismo Existem diversas variações do antígeno D: P.e: Du falsamente tipada como Rh negativa Estimulam anticorpos anti-Rh em indivíduos Rh - Anticorpos devem-se sempre a aloimunização prévia por gravidez ou transfusão. Excetuando-se raras formas de anti-E e anti-Cw; Anti-D é o anticorpo clinicamente mais importante: Acompanhado de anti-C em 30% dos casos; Acompanhado de anti-E em 2% dos casos; Dentre os anticorpos anti-Rh não – D , o anti-C é o mais comum e pode dar origem a grave doença hemolítica do RN; O anti-C é raro na ausência de anti-D. Hemólise extravascular (baço) anemia; Aumenta produção de hemácias – baço e fígado; Alteração da circulação hepática → hipertensão porta e alteração funcional → ↓albumina → ↓ pressão coloidosmótica → edema generalizado; Hiperplasia das ilhotas de Langerhans; Eritroblastose fetal → aparecimento de eritroblastos no sangue periférico Quadro Clínico: Leve: anemia ausente ou leve (Hg > 12 g/dL em cordão umbilical , e concentrações de bilirrubina menores que 3 a 3,5 mg/dL. 50% dos casos; Moderada : Hiperbilirrubinemia mais intensa . Palidez discreta, hepatoesplenomegalia e níveis de BI em cordão umbilical indicativos de EXT imediata e /ou icterícia precoce , com progressão rápida nas primeiras horas.25% dos casos; Grave: Anemia progressiva e possibilidade de evolução para edema generalizado , caracterizando hidrópsia fetal.Associam-se hipoglicemia e manifestações hemorrágicas. Diagnóstico fetal; Diagnóstico Neonatal : TS materna; Coombs Indireto; Condições clínicas do RN ao nascimento( edema, petéquias e etc); TS do RN; Coombs Direto ; Hemograma – Série vermelha; Contagem de reticulócitos; Bilirubinas totais e frações. Verificar incompatibilidade do casal; Coombs Indireto; Administração de imunoglobulina anti-D; É eficaz em mais de 90% dos casos quando administrada no momento do parto Indicado em toda gestante Rh-negativo não sensibilizada, com 28sem de gestação ,repetindo após 12sem caso não tenha ocorrido o parto e dentro das primeiras 72h após o parto, quando a criança for Rh+ Aborto espontâneo, prenhez ectópica, amniocentese, hemorragias anteparo e etc. Tratamento intra-útero : Transfusão ou exsanguíneotransfusão; Tratamento no período Neonatal: Fototerapia; Exsanguíneotransfusão; Transfusões; Globulina hiperimune. Incompatibilidade Rh; Incompatibilidade ABO. Cinco vezes mais comum que a por Rh, porém o número de EXT realizado é muito menor; Menos importante do ponto de vista clínico: Só se manifesta após o nascimento Produz apenas IgM; 20-25% indivíduos produzem IgG; Sistema Complemento; Sangue Materno -Anti-B -Anti –A Sangue do RN -Anti geno A -Antigeno B 20 a 25% das gestações são incompatíveis ABO. Hemólise extravascular ; Icterícia precoce Pico de BI: 10% nas primeiras 24h, 30% em 48h e 40% com 72h. RN geralmente saudável e sem anemia associada; Raramente hidropisia fetal, anemia intensa, plaquetopenia e hemoglobinúria; Formas leves : 10% dos casos Formas graves: 1% dos casos Icterícia precoce; TS materna e do RN; Coombs Direto ( fracamente positivo ou negativo); Hemograma – Ht e Hg normais ou levemente diminuídos; Contagem de reticulócitos - elevados; DHL – 2X valor de referência; Bilirubinas totais e frações Fototerapia; Exsanguíneotransfusão; Transfusões; Globulina hipeimune. Incompatibilidade Rh; Incompatibilidade ABO. Além dos sistemas ABO e Rh , as hemáceas apresentam em sua superfície antígenos de menor importância; Por serem menos comuns e terem antigenicidade menor são muitas vezes esquecidos: Kell, Duffy , Diego Doença hemolítica perinatal Descoberta dos grupos sanguíneos – Landsteiner – 1901; 25 grupos sanguíneos; Fora o sistema ABO a maioria dos demais antígenos foi evidenciada por anticorpos estimulados por transfusão e/ou gravidez; Hematologia Prática de Dacie Lewis 25 antígenos (K1 a K25); Apenas 3 conjuntos de alelos intimamente ligados , têm importância clínica: K (KEL1) e k (KEL2) ; Kpa(KEL3); Kpb(KEL4) e Kpc(KEL21); e Jsa (KEL6) e Jsb (KEL7); Codificados por alelos no lócus KEL,no cromossomo 7,mas a produção depende também de genes no lócus KX, no cromossomo X; Imuneanti-Kell: -Anticorpo freqüente b , Jsb : Anti – k, Kpmais fora o ABO e Rh; - Raros; -- IgG. Causa dificuldade séria na seleção de sangue negativo para transfusão. Lócus Fy está no cromossomo 1 ; Fya ,Fyb codificam antígenos codominantes Fya e Fyb ; Fyx Antígeno fraco Fyb ; Fy Quando em homozigose é responsável pelo fenótipo Fy(a-b-) Não produz proteína Duffy; Anti – Fya - Raro; IgG; -Fixam complemento. Genes do lócus HUT11 (JK) – cromossomo 18; Jka e Jkb codominantes; JK (a-b-) – raro . Herança monozigótica do alelo silencioso Jk ,no lócus Jk ou pela herança do gene inibidor dominante In(Jk); Defeito no transporte da uréia; Anti – Jka - Mais comum dos antiKidd; - IgG; -Fixam complemento; -Difícil detecção. Antígeno P1 Sistema P; Pk Coleção globosídeo; Derivados do precursor Lactosilceramida desexosídeo (CDH); 1 em 100.000 indivíduos é p ; Anti – P1 - Ocorrência natural, Aloanti-P Sem significação -Auto-anti Ocorrência P natural, k – raro; clínica; -Anti k -P Anticorpo – PP1 PDonathNão interfere --Landsteiner; Sem IgM significação ou IgG; com a compatibilidade clínica; Hemolisinanatural; bifásica - Ocorrência -transfusional. potente; - Não Alto interfere título ; com a compatibilidade - Hemoglobinúria -Encontrados no raro fenótipo p; transfusional. paroxística a frio.intravascular ,doença -Causa hemólise hemolítica do RN e aborto . Anti – M -Anti Comum; –N -IgM ou IgG; -Anti Incomum; – Sreações e Anti transfusionais -s -Causa -Sem significância clínica. -Anti IgG; –U hemolíticas; -Raramente reações --Pode Raro;causarcausa DHRN –raro. transfusionais hemolíticas e -IgG; DHRN -É causa. de reações transfusional hemolítica fatal; -DHRN grave. Infecções congênitas: α – talassemia homozigótica: Dç hemolítica , icterícia , hepatoesplenomegalia e trombocitopenia; Coombs direto negativo Anemia hemolítica grave e quadro semelhante a hidrópsia fetal; Esferocitose hereditária; Deficiência G6PD e piruvato quinase. Anemia Hemolítica Imunológica Induzida por drogas: Drogas que desencadeiam reações imunológicas que resultam em anemia hemolítica adquirida; Hemólise extravascular Lise por complemento Cefalosporina: - Anticorpos IgG; - Hemólise intravascular-Anticorpos grave pela específicos; -Não ativam complemento ou ativam-Altera readministração de droga de ttosuperfície dos eritrócitos,com no sódeaté C3; aderência não específica complemento anterior; - Coombs direto + ; e imunoglobulinas; - Melhora após suspensão da droga; hemolítica -Leva a positividade -Anemia do Coombs direto; asociado a tto - Coombs direto + ; prolongado com penicilina, -NÃO CAUSA HEMÓLISE! -Petz &Branch listaram 25 drogas : e tetraciclina; -Nos raros casos comcefalosporina hemólise , esta é -Quinina,quinidina,rifampicina,clopor -Hemólise cessa quando droga é muito grave. pramida, hidroclorotiazida e etc suspensa. TS do RN : O + ; Coombs direto : 2+ . Confirmação TS da mãe : B + ; Coombs indireto : Negativo. 4o dia de vida : Sem alteração no exame físico e prescrição mantida. 5o dia de vida : Controle de bilirrubinas : BT:16,5; BD: 0,8; BI: 15,7 mg % . US renal e de vias urinárias mostrando hidronefrose bilateral. Sem alteração do exame físico .Prescrição mantida. 6o dia de vida: Prescrição mantida. 7o dia de vida : Ht 51,1% ; Hb : 17,7 g/dL ;BT: 12,4 ; BD: 0,5 . CD: Retiro fototerapia. Criança evoluiu bem recebendo licença médica no 8o dia de vida e alta médica definitiva com 15 dias de vida com melhora clínica e orientação da hematologia para repetir tipagem sanguínea da mãe e do RN, sendo confirmado tipagem anterior ; realizado ELUATO que mostrou anticorpos irregulares ( subgrugo CW ). Orientado para acompanhamento, pois pode desenvolver anemia tardia 1) 2) 3) 4) 5) 6) NAVANTINO, A.Filho; et al . Perinatologia Básica.3.ed. Rio de janeiro : Guanabara Koogan , 2006. SEGRE, Conceição A. M. Perinatologia: Fundamentos e prática. São Paulo: Sarvier, 2002. HIPERBILIRRUBINEMIA INDIRETA.Autor(es): Liu Campello de Mello, Ana Maria C. Paula, Paulo R. Margotto. Capítulo do Livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco. Disponível em : www.paulomargotto.com.br . Acessado em 14/06/08 . LEWIS, S. Mitchell; BAIN, Bárbara J.; et al. Hematologia prática de Dacie e Lewis. 9. ed Porto Alegre: Artmed, 2006. BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M.; et al . Nelson: tratado de pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. HEMATOLOGIA: fundamentos e prática. São Paulo, SP: Atheneu, 2004.