Caso Clínico: Doença de Kawasaki Internato Pediatria – Abril de 2008 Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF Cynthia Bettini Lins de Castro Monteiro Orientação: Dra. Sueli Falcão Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br 8/4/2008 Anamnese Identificação: GPA, um ano, feminino, parda, natural da Bahia. Queixa Principal: “Febre há quatro dias” História da Doença Atual: Mãe informa que a criança apresenta quadro de febre não aferida há quatro dias. No segundo dia de febre, levou a criança ao Centro de Saúde, sendo diagnosticado otite média aguda e prescrito amoxicilina. Após início da medicação, criança passou a apresentar manchas vermelhas por todo o corpo, pruriginosas, além de edema de membros inferiores. Criança apresentou queda progressiva do estado geral, sendo trazida ao Pronto Socorro. Exame Físico Sinais Vitais: Tax: 39,4°C FR: 48 ipm FC: 169 bpm PA: 106x54 mmHg Regular estado geral, irritada, febril, anictérica, acianótica, desidratada+/4+, dispnéica leve, hipocorada+/4+, hiperemia conjuntival, edema moderado bilateralmente. Cavidade oral: hiperemia difusa e discreta fissura labial. AR: Murmúrio vesicular presente, com roncos difusos bilaterais. ACV: RCR em 2T, BNF sem sopros. Abdome flácido, plano. RHA presentes. Fígado palpável há cerca de 3,5cm do rebordo costa direito, superfície lisa, dolorosa à palpação. Sem massas palpáveis. Pele: exantema máculo-papular difuso, mais intenso em tronco, abdome e raiz de membros. Edema moderado em mãos e pés. Perfusão periférica 5’’. Exames Complementares EAS Hemograma Hematócrito 36% Densidade 1020 Hemoglobina 11,1 pH 6,0 20.400/mm³ Proteínas + Segmentados 54% Leucócitos 3/pc Bastões 04% Hemácias 2p/c Linfócitos 34% PCR 191 mg/dl Monócitos 02% TGP 81 U/L Eosinófilos 05% TGO 520 U/L CK-MB 1ng/ml Troponina <2ng/ml Leucócitos Basófilos Metamielócitos Plaquetas 0 1% 230.000/mm³ Radiografia de tórax AP: sem condensação pulmonar ou aumento de área cardíaca. ECG sem alterações. Hipóteses Diagnósticas Hipóteses Diagnósticas: – Sindrômico: Síndrome febril; Sepse; – Etiológico: Síndrome do Choque tóxico; Hipersensibilidade à amoxicilina; Escarlatina; Doenças Exantemáticas; Sarampo; Eritema Infeccioso; Doença de Kawasaki; Evolução Hipótese diagnóstica inicial de quadro séptico com alteração de perfusão periférica. – – – – Antitérmico; Expansão com solução fisiológica (20 mL/kg); Coletadas hemo, uro e coproculturas; ATB com Ceftriaxona e clindamicina; Sem melhora dos parâmetros hemodinâmicos, com mais duas expansões com solução fisiológica (de 20 mL/kg). Evolução Paciente mantinha taquicardia e a lentificação do enchimento capilar; Sem diurese; Piora da ausculta pulmonar, estertores finos em ambas as bases; Aparecimento de terceira bulha (ritmo de galope) na ausculta cardíaca; Aumento da hepatomegalia, com fígado palpável a 5 cm RCD; UTI Pediátrica Monitorização cardíaca; Furosemida (1 mg/kg) Melhora clínica: ↓ FC; Desaparecimento dos estertores; Diurese 5,7 mL/kg/hora; Sepse em Pediatria Sepse em Pediatria Grupos de idades para sinais vitais e achados laboratoriais mais específicos para o critério de SIRS: – Recém-nascido 0 dias a 1 semana; – Neonato 1 semana a 1 mês; – Infantil 1 mês a um ano; – Pré-escolar 2 a 5 anos; – Escolar 6 a 12 anos; – Adolescente e adulto jovem 13 a 18 anos; Fonte: Pediatr Crit Care Med 2005; 6:2–8 Definições SIRS: pelo menos dois critérios, sendo um deles temperatura ou leucocitose – – – – Temperatura corporal >38,5°C ou <36°C; Taquicardia > 2 DP para a idade ou bradicardia <p10 em crianças > 1 ano; FR > 2 DP do normal para a idade; Leucocitose ou leucopenia para a idade ou >10% de neutrófilos imaturos; Sepse: – SIRS na presença ou na suspeita de uma infecção; Infecção: – Infecção suspeita ou comprovada (cultura positiva, PCR) ou síndrome associada a alta probabilidade de infecção. Sepse grave; – Sepse mais a disfunção cardiovascular ou SARA ou 2 ou mais disfunções orgânicas (renal, hepática, respiratória, hematológica, neurológica); Choque séptico: – Sepse e disfunção cardiovascular; Fonte: Pediatr Crit Care Med 2005; 6:2–8 Critérios de Disfunção Orgânica Cardiovascular: – ↓PAS <p5 para a idade ou <2DP; – Necessidade de droga vasoativa para manter a PA; – Dois dos seguintes: Acidose Metabólica inexplicada; ↑ lactato >2 vezes o valor normal; Oligúria (diurese < 0,5ml/kg/h); Tempo de enchimento capilar > 5’’; Diferença entre temperatura central e periférica >3ºC; Fonte: Pediatr Crit Care Med 2005; 6:2–8 Parâmetros Idade Taquicardia Bradicardia FR Leucocitose PAS 0 - 1 sem 180 < 100 50 > 34.000/mm³ < 65 1 sem – 1 mês 180 < 100 40 > 19.500/mm³ < 75 1 mês – 2 anos 180 < 90 34 > 17.500/mm³ < 100 2 – 5 anos 140 NA 22 > 15.500/mm³ <94 6 – 12 anos 130 NA 18 > 13.500/mm³ < 105 13-18 anos > 110 NA >14 > 11.000/mm³ < 117 Fonte: Pediatr Crit Care Med 2005; 6:2–8 Sepse em Pediatria VHS, PCR, Il-6 e pró-calcitonina Potenciais marcadores bioquímicos na SIRS; Choque séptico: definição ainda problemática. – Crianças mantém a PA normal até estágios severos de doença, logo não é necessária a hipotensão para o diagnóstico de Choque Séptico como nos adultos. Fonte: Pediatr Crit Care Med 2005; 6:2–8 Choque Séptico Definição de Choque Séptico de Carcillo et al. em pediatria: – Taquicardia com sinais de perfusão diminuída; Pulsos periféricos diminuídos em comparação com pulsos centrais; Alteração do estado de alerta; Enchimento capilar > 2 segundos; Extremidades frias; Diurese diminuida; – Taquicardia pode estar ausente em pacientes com hipotermia; – Hipotensão: sinal tardio de choque descompensado. Fonte: Pediatr Crit Care Med 2005; 6:2–8 Resumo no caso Febre 39°C; FC: 169 bpm (VR: 180 bpm): Taquicardia não indicativa de sepse; FR: 48 ipm (VR: 34ipm): Taquipnéia; Leucocitose 20.300/mm³ (VR 17.500/mm³): Indicativo de sepse; Lentificação do enchimento capilar; Oligúria; PCR muito elevado; Sepse SIRS + Infecção Sepse Grave Choque Séptico Reações de Hipersensibilidade a Drogas Reações de Hipersensibilidade a drogas Síndrome de Stevens-Johnson – Início agudo; – Lesões semelhantes às do eritema multiforme: Mas com máculas purpúricas e bolhas, ou lesões em alvos atípicos no dorso das mãos, palmas, plantas dos pés, região extensora das extremidades, pescoço, orelhas e períneo, com predomínio em face e tronco. – Erosões mucosas graves, geralmente em mais de uma superfície mucosa; Síndrome de Stevens-Johnson – Pode ser precedida por erupção máculo-papular discreta semelhante ao exantema morbiliforme; – Febre e envolvimento ocular; – Descolamento epidérmico <10%; Etiologia: drogas são responsáveis por 77% a 94% dos casos; Analgésicos/AINES - 38%; Antibacterianos/antifúngicos – 36%; Evolução grave; – Pulso rápido e fraco, taquipnéia, prostação e dores articulares; Síndrome do Choque Tóxico Síndrome do Choque Tóxico Etiologia: – Cepas de Staphylococcus aureus produtoras de TSST-1; – Streptococcus do Grupo A; Toxina ↑Il-1 e TNF↑ Quadro Clínico Quadro Clínico: – – – – – – – Febre alta; Hipotensão**; Vômitos, diarréia; Dor de garganta; Cefaléia; Mialgias; Anormalidades neurológicas não focais; Erupção eritematosa com descamação subseqüente nas mãos e nos pés; Hiperemia conjuntival; Língua em “morango; Diagnóstico Critérios principais (todos necessários): – Febre aguda >38,8°C; – Hipotensão (ortostática ou choque)**; – Erupção (eritroderma com descamação tardia); Critérios Secundários (3): – – – – Inflamação de mucosas; Vômitos, diarréia; Anormalidades hepáticas, renais, musculares do SNC; Plaquetopenia; Critérios de exclusão: – Ausência de outra explicação; – Hemoculturas negativas (exceto para S. aureus); Doenças Exantemáticas Sarampo Sarampo Doença viral grave, respiratória/sistêmica, com alta morbidade/letalidade; Exantema clássico Etiologia: Morbillivirus; Período de incubação: 10-11 dias; Transmissão até o 7º dia exantema; Sarampo Pródromos: – – – – – Febre alta; Coriza (hialina ou até catarral); Conjuntivite / fotofobia; Tosse e fácies característica; Enantema de Koplik; Exantema: – Surge 3 a 4 dias após os pródromos; – Direção caudal; – Morbiliforme: maculo-papular, vermelho vinhoso, grosseiro, confluente; Sarampo Complicações: – Otites médias agudas (OMA); – Pneumonias; – Encefalomielites; – Panencefalite esclerosante subaguda (PES); Sarampo No caso: – Febre alta; – Exantema; – Hiperemia conjuntival; – Estado geral; – Ausculta respiratória ? Escarlatina Escarlatina Doença bacteriana aguda; Etiologia: – Streptococo β hemolítico A; – Incubação: 2-4 dias; – Transmissão inexata; Pródromos: de 12 horas a 2 dias – – – – Febre alta e contínua Linfadenopatia mandibular; Enantema palatal petequial; Língua morango/framboesa; Escarlatina Exantema de até 1 semana de duração; – Face, tronco e membros; – Puntiforme, eritematoso, áspero, às vezes mais palpável que visível; – Palidez perioral (Sinal de Filatov); – Predileção por dobras (Sinal de Pastia); – Descamação em placas; Escarlatina Complicações: – Complicações purulentas; – Febre reumática; – GNDA; Tratamento: – Penicilina Benzatina: 600.000 UI até 25Kg; 1.200.000 UI após 25Kg; 50.000 UI/kg (lactentes); – Penicilina Procaína; Eritema Infeccioso Eritema Infeccioso Doença viral antes conhecida por “quinta doença”; Curso geralmente benigno e sintomas leves; Etiologia: Parvovírus B19; Período de Incubação: possivelmente 3 semanas; Sem pródromos; Eritema Infeccioso Exantema com várias semanas de duração; Início súbito em face (face esbofetada); Segue um traçado maculo-papular nos membros e tronco; Aparece e reaparece várias vezes; Sol, irritantes e atrito podem estimular o exantema; Volta ao caso Evolução A evolução clínica insatisfatória com a expansão de volume realizada; Revisão do diagnóstico presuntivo de quadro séptico bacteriano; Considerada possível a ocorrência de... Doença de Kawasaki Doença de Kawasaki Doença de Kawasaki – Síndrome Linfomucocutânea ou politarterite nodosa infantil; Vasculite febril aguda, auto-limitada; Etiologia indeterminada, provável origem infecciosa; Mais comum em crianças jovens (76 - 80% <5 anos); Rara em crianças < 4 meses (anticorpos maternos), adolescentes e adultos; Meninos (1,5 - 1,7 : 1); Ocorre nos diversos grupos étnicos; – Maior incidência em asiáticos; Patogênese Vasculite grave dos vasos sanguíneos, predileção pelas artérias de médio calibre, em especial as coronárias; Maior complicação; Histopatológico: Edema de células endoteliais e da musculatura lisa; Infiltrado inflamatório – (PMN, macrófagos, linfócitos (T-CD8) e plasmócitos (IgA). Vasos mais afetados: destruição lâmina interna; ↓ integridade Aneurisma Recuperação: cicatrização fibrose estenose vaso Infiltrado em tecidos não vasculares na fase aguda (miocárdio, trato respiratório superior, pâncreas, rins, vias biliares); Quadro Clínico Febre alta remitente (1 a 2 semanas); Conjuntivite, geralmente não exudativa; Eritema da mucosa oral e faríngea com língua “em framboesa” e fissura labial; Eritema Máculo-papular, polimorfo ou escarlatiniforme; Linfadenopatia cervical não-suporativa (>1,5cm); Descamação perineal (fase aguda), periungueal; Outros: – Irritabilidade, meningite asséptica, diarréia, hepatite leve, hidropsia da vesícula biliar, uretrite e meatite com piúria estéril, otite média, artrite; Eritema e edema de mãos e pés; Envolvimento cardíaco; Imagens retiradas de: Pediatria (São Paulo) 2003;25(3):128-33 Diagnóstico Febre por cinco dias ou mais e quatro dos demais itens; Fases da Doença Fases da Doença: – Fase febril aguda: 1 a 2 semanas Febre e outros sinais agudos da doença; – Fase subaguda: até a 4ª semana; Febre e outros sinais agudos desaparecem, permanecem irritabilidade, anorexia, irritação conjuntival; Descamação, trombocitose, desenvolvimento aneurismas, ↑risco morte súbita; – Fase de convalescença: 6 a 8 semanas; Sinais da doença desaparecem e VHS retorna ao normal; Diagnósticos Diferenciais Escarlatina; Síndrome do Choque Tóxico, Sarampo; Reações de Hipersensibilidade a drogas (inclui Stevens-Johnson); Artrite Reumatóide Juvenil; Mais raramente: – Leptospirose; – Febre das Montanhas Rochosas; Achados Laboratoriais Leucometria: normal ou ↑; VHS, PCR e proteínas de fase aguda ↑; Anemia normocítica; Plaquetas: Normal na 1ª semana e ↑ na 2ª-3ª semana; FAN e FR-; Piúria estéril, discreta elevação das enzimas hepáticas e pleocitose do LCR podem estar presentes; Ecocardiograma: ao diagnóstico e após 2-3 semanas de doença Coronárias. Se 2 primeiros exames normais: repetir ECO após 6-8 semanas; Se 3 exames normais: repetir após um ano; Tratamento Fase Aguda: – Imunoglobulina EV 2g/kg por 10-12h; – AAS em altas doses (80-100mg/kg/24h) de 6/6h VO até o 14° dia de doença; •Resposta rápida; •↓ Prevalência de doença coronariana; Fase de Convalescença (14° dia ou 3-4 dias afebril): – AAS 3-5mg/kg/dia até 6-8 semanas após início da doença; Terapia longo prazo no caso de anormalidades Coronarianas: – AAS (3-5mg/kg/dia) + Dipiridamol 4-6mg/kg/dia – Alguns preferem usar warfarin em pacientes com risco potencial para trombose; Trombose Coronariana Aguda: – Fibrinolíticos (supervisão de especialista); Complicações e Prognóstico Complicações: IAM (geralmente letal - 2%); Doença coronariana (20%); Artrite grave (30%); Ausência de doença coronariana: recuperação completa; Doença coronariana: prognóstico variável; 50% dos aneurismas das artérias coronarianas têm resolução ecocardiográfica 1 a 2 anos após a doença; Evolução da Paciente Desfecho Suspeita de Doença de Kawasaki: – Prescrito AAS(80mg/kg/dia); – Imunoglobulina humana na dosagem de 2,0 g/Kg em 12 horas; 24h após o início da terapêutica específica: – Criança afebril; – Hemodinamicamente estável; – Alta para a enfermaria no segundo dia de internação na UTIP; No quinto dia de internação (10° de doença): – Descamação de pálpebras e periungueal; Desfecho Manutenção de ATB até verificação dos resultados negativos das culturas; Sétimo dia de internação Alta; No seguimento, a criança não apresentou recorrência de qualquer dos sinais e sintomas clínicos ou alterações ecocardiográficas e eletrocardiográficas, até o momento da publicação do artigo. Caso Clínico Pediatria (São Paulo) 2005;27(4):287-93 Referências Bibliográficas Esposito A, Netto AG, Massaroppe B et al. Doença de Kawasaki simulando quadro séptico: relato de caso. Pediatria (São Paulo) 2005;27(4):287-93. Newburger JW, Takahashi M, Gerber MA, et al. Diagnosis, Treatment, and Long-Term Management of Kawasaki Disease: A Statement for Health Professionals From the Committee on Rheumatic Fever, Endocarditis, and Kawasaki Disease, Council on Cardiovascular Disease in the Young, American Heart Association. Pediatrics 2004;114;1708-1733. Tomikawa SO, Sakamoto RA, Gonçalves AMF, et al. A dificuldade diagnóstica na doença de Kawasaki: relato de caso. Pediatria (São Paulo) 2003;25(3):128-33. Referências Bibliográficas Goldstein B, MD; Giroir B, MD; Randolph A, MD; and the Members of the International Consensus Conference on Pediatric Sepsis. International pediatric sepsis consensus conference: Definitions for sepsis and organ dysfunction in pediatrics. Pediatr Crit Care Med 2005 Vol. 6, N° 1. Carvalho PRA, Trotta EA. Avanços no diagnóstico e tratamento da sepse. J Pediatr (Rio J) 2003;79(Supl.2):S195-S204. Silva LM, Roselino AMF. Reações de Hipersensibilidade a drogas (Farmacodermia). Revista Medicina, 36: 460-471, abr./dez. 2003. Referências Bibliográficas Criado, PR, Criado, RFJ, Vasconcellos C et. al. Reações cutâneas graves adversas a drogas – aspectos relevantes ao diagnóstico e ao tratamento - Parte I - anafilaxia e reações anafilactóides, eritrodermias e o espectro clínico da síndrome de Stevens-Johnson & necrólise epidérmica tóxica (Doença de Lyell). An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 79(4):471-488, jul./ago. 2004. BEHRMAN, RE, KLIEGMAN, R, JENSON, HB. Tratado de Pediatria do Nelson. Ed. Elsevier, 17° ed, 2005. Palestras: – Diagnóstico e Manejo da Criança com Sepse. http://www.medicina.ufba.br/educacao_medica/atualizacao/sessa o_pediatria/ano_2005/0107/sessao.pdf. – Diagnóstico Diferencial das Doenças Exantemáticas, Dr. Marco Antônio, Docente ESCS. "É melhor tentar e falhar que se preocupar e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar que, em dias tristes, em casa me esconder. Prefiro ser feliz, embora louco, que na conformidade viver.“ Martin Luther King