Capítulo 15
A Teoria das
Contingências
Cap. 15 – A Teoria das Contingências
Origens da Teoria das Contingências
• Interesse pelo papel da tecnologia na estrutura das
organizações.
• Comprometimento com relação às variações tecnológicas
como uma variável contingencial.
• O modo como os administradores trabalham é uma
contingência das características do ambiente organizacional.
Os estudos de Woodward – tecnologia e estrutura:
• Considerou a tecnologia como responsável por um papel tão
ou mais importante que aquele da estrutura e dos processos
na organização interna.
• A hipótese básica da Teoria Tecnológica de Woodward é que
as empresas que mais se aproximam da estrutura adequada
para suas tecnologias deveriam ser as de maior sucesso.
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Cap. 15 – A Teoria das Contingências
Origens da Teoria das Contingências
O trabalho de Perrow – tecnologia e estrutura:
• Chamou a atenção para duas dimensões importantes da
tecnologia:
1: se a tarefa do trabalho é previsível ou variável (exceções).
2: se a tecnologia pode ser analisada (análise tecnológica).
• Usando o conceito cognitivo de tecnologia, Perrow coloca as
organizações em várias posições de um espaço criado pelas duas
variáveis (número de exceções e habilidade de análise da
tecnologia).
• As duas dimensões tendem a estar relativamente correlacionadas
de forma positiva.
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Cap. 15 – A Teoria das Contingências
Origens da Teoria das Contingências
Os sistemas de Burns e Stalker – ambiente e estrutura:
• Analisaram os efeitos do ambiente externo sobre o padrão de
administração e de desempenho econômico das empresas.
• Diferenciaram cinco tipos ambientais, variando desde estável até menos
previsível.
• Definiram também dois opostos de prática e estrutura administrativa: o
sistema mecanístico e o sistema orgânico.
Estruturas mecanísticas e orgânicas:
• O grau de incerteza afeta a intensidade com a qual as atividades das
tarefas em si podem ser pré-planejadas ou estruturadas.
• A característica mais evidente da organização mecanística é sua
previsibilidade.
• A estrutura orgânica se estabelece como oposição à estrutura mecanística.
A organização orgânica é flexível às demandas da mudança ambiental.
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Cap. 15 – A Teoria das Contingências
Origens da Teoria das Contingências
Os estudos de Lawrence e Lorsch – ambiente e estrutura:
• Investigaram a relação entre as características estruturais das
organizações complexas e as condições do ambiente que
essas organizações enfrentam.
• Questão básica: “O que a organização faz para lidar com as
diversas condições econômicas e de mercado?”
• Fizeram um estudo comparativo de organizações concorrentes.
• As estruturas internas das empresas foram analisadas em
termos de diferenciação e de integração.
• As duas empresas de maior sucesso foram aquelas com o
mais alto grau de integração e estavam também dentre as mais
altamente diferenciadas.
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Cap. 15 – A Teoria das Contingências
Origens da Teoria das Contingências
O estudo de Chandler – estratégia e estrutura:
• O objetivo de seu estudo era testar a tese de que a estrutura da
organização segue a estratégia gerencial. Ele fez uma análise
profunda de apenas quatro grandes empresas norte-americanas
de negócios: DuPont, General Motors, Standard Oil (Nova
Jersey) e Sears-Roebuck.
• Segundo Chandler, o relacionamento de contingência seria se–
então: se a organização opera em um ambiente relativamente
dinâmico e específico (concorrência, clientes e fornecedores),
então uma estrutura flexível de organização seria mais eficaz.
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Cap. 15 – A Teoria das Contingências
Origens da Teoria das Contingências
Os estudos da Universidade de Aston – estrutura e tamanho:
•
•
Os teóricos, ao longo dos anos, têm estabelecido ligação entre
tamanho e algumas características das organizações.
Inspirados na burocracia ideal de Max Weber, apoiaram a influência
do tamanho nas características burocráticas:
- Formalização.
- Especialização.
- Padronização.
- Centralização.
•
Concluiu-se que a tecnologia é somente um dos fatores que
influencia a estrutura administrativa.
•
Em organizações pequenas, a estrutura geral será mais
influenciada pela tecnologia; em organizações grandes, o tamanho
se torna fator crítico na determinação do nível de burocracia.
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Cap. 15 – A Teoria das Contingências
Desenho organizacional
O desenho organizacional é fundamentalmente uma consideração
sobre a determinação da estrutura da organização.
Há quatro elementos principais da estrutura da organização:
•
•
•
•
Alocação de responsabilidades e de tarefas.
Relacionamento de subordinação.
Agrupamento dos indivíduos em departamentos.
Mecanismos de coordenação e de integração.
Tipos de organizações:
• Organizações funcionais.
• Organizações divisionais.
• Organizações matriciais.
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Cap. 15 – A Teoria das Contingências
O processo do desenho organizacional
• Alfred Chandler propiciou o primeiro conjunto de respostas à
questão referente ao que conduz uma organização ao
redesenho de sua estrutura. Ele observou que, diante das
mudanças tecnológicas, demográficas e de mercados, as
organizações reformularam suas estratégias para desdobrar
seus recursos mais lucrativamente.
• Chandler observou um estágio inteligente de desenvolvimento
de estratégias. Além disso, ele postulou as estruturas que
viriam com cada estágio de desenvolvimento da estratégia.
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Cap. 15 – A Teoria das Contingências
O processo do desenho organizacional
• O ponto de partida da empresa era um empreendedor, e daí
adviriam quatro estágios de crescimento:
1: expansão de volume.
2: expansão geográfica.
3: integração vertical.
4: diversificação.
Nos anos posteriores aos estudos de Chandler, duas grandes
expansões de suas idéias foram desenvolvidas:
• Forma de conglomerado.
• Expansão multinacional.
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Visões contingenciais versus
visões de sistemas
A Teoria de Sistemas, especialmente a ‘Teoria de Sistemas
Abertos’, que enfatiza os insumos do ambiente, está muito
próxima da abordagem contingencial.
• Tanto a Teoria de Sistemas quanto a Teoria das Contingências
reconhecem a importância do ambiente externo e tentam olhar
para as relações das partes com o todo.
• A abordagem contingencial é mais pragmática e aplicável à
Teoria da Administração e à prática.
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Limitações e críticas referentes
à Teoria de Contingências
As críticas, dificuldades e limitações relativas à Teoria das
Contingências geralmente se relacionam a sete aspectos
principais:
•
•
•
•
•
•
•
Relacionamento casual.
Desempenho organizacional.
Variáveis independentes.
Contingências múltiplas.
Mudança planejada.
Fatores de poder.
Velocidade da mudança organizacional.
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