Teoria Ecológica do Desenvolvimento Humano Urie Bronfenbrenner 29/04/1917-25/09/2005 Principais Construtos • A psicologia atomizava as funções psicológicas e dava aos processos psicológicos uma conotação demasiado individualista • Processos psicológicos passam a ser propriedades de sistemas, nas quais a pessoa é a apenas um dos elementos, sendo o foco principal os processos e as interações Principais Construtos • Derivado da fórmula clássica de Kurt Lewin -> C = f (PA) • Substituição do termo comportamento, por desenvolvimento e associa a dimensão temporal -> D = f (PA)t Principais Conceitos • • • • Contexto Processo Pessoa Tempo Contexto Processo • Pessoa se desenvolve enqunto está em atividade • atividadeprecisa ocorrer numa base regular, através do tempo • atividades progressivamente mais complexas • interação recíproca Pessoa • Características determinadas biopsicologicamente • Características construídas na interação com o ambiente • Produtoras como produto Tempo • Microtempo -> continuidade/descontinuidade - > rotina • Mesotempo -> eventos • Macrotempo -> eventos dentro da sociedade mais ampla e através de gerações -> história de vida Desenvolvimento Uma função conjunta... Processo Características da pessoa Natureza do ambiente imediato Intensidade e freqüência Tempo de exposição ao processo proximal e ao ambiente em que ocorreu Fatores genéticos Pontos Fortes • Inclusão do contexto sócio-cultural, gênero, raça/etnia e nível sócio-econômico • Sensibilidade à diversidade e à pluralidade do desenvolvimento em diferentes cultura e períodos históricos • Vários níveis de análise • Integração entre ciência teórica e empiricamente fundada • Proposta de observação naturalística -> validade ecológica • Integração dos aspectos políticos ao processo de pesquisa Pontos Fracos • Muitos pesquisadores desconhecem a fundo e a usam como se a conhecessem • Teoria nova e em processo de consolidação Referências • • • • • • • Bronfenbrenner, U. (1974a). Developmental research and public policy. In J. Romanshin (Ed.), Social science and social welfare (pp.159-182). New York: Council of Social Work Education. Bronfenbrenner, U. (1974b). Is early intervention effective? Teachers College Record, 76, 279-303. Bronfenbrenner, U. (1986). Ecology of the family as a context for human development: Research perspectives. Development Psychology, 22, 723-742. Bronfenbrenner, U. (1989). Ecological systems theory. In R. Vasta (Ed.), Annals of Child Development ( Vol., 6, pp.187-249). Greenwich: Jay. Bronfenbrenner, U. (1995). Developmental ecology through space and time: A future perspective. In P. Moen, G. H. Elder, Jr., & K. Luscher (Eds.), Examining lives in context: Perspectives on the ecology of human development (pp.619647). Washington, DC: American Psychological Association. Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: Experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas. (Original publicado em 1979). Bronfenbrenner, U. (1999). Environments in developmental perspective: Theoretical and operational models. In S. L. Friedmann & T. D. Wacks (Eds.), Measuring environment across the life span: emerging methods and concepts (pp.3-30). Washington, DC: American Psychological Association. Referências • Bronfenbrenner, U., Alvarez, W. F., & Henderson, C. R. (1984). Working and watching: Maternal employment status and parent’s perception of their three-year-old children. Child Development, 55, 1362-1378. • Bronfenbrenner, U. & Ceci, S. J. (1994). Nature-nurture reconceptualized in developmental perspective: A bioecological model. Psychological Review, 101(4), 568-586. • Bronfenbrenner, U. & Evans, G. (2000). Developmental science in the 21st century: emerging questions, theoretical models, research designs and empirical findings. Social Development, 9, 115-125. • Bronfenbrenner, U. & Morris, P. (1998). The ecology of developmental processes. In R. M. Lerner & W. Damon (Ed.), Handbook of child psychology (V.1, pp. 993-1027). New York: John Wiley & Sons. • Cecconelo, A. & Koller, S.H. (2004). Inserção ecológica na comunidade: uma proposta metodológica para o estudo de famílias em situação de risco.