Nutrição dos recém-nascidos prétermos em relação à displasia broncopulmonar Nutrition of preterm infants in relation to bronchopulmonary dysplasia Andreas Wemhöner, Daniel Ortner, Edda Tschirch, Alexander Strasak, Mario Rüdiger. Pulmonary Medicine 2011, 11:7 Hospital Regional da Asa Sul Coordenação: Joseleide de Castro, Paulo R. Margotto Apresentadoras: Marília Bahia - R3 neonatologia Érica Cruz - R3 neonatologia www.paulomargotto.com.br Brasília, 12/6/2012 INTRODUÇÃO: Displasia broncopulmonar (DBP) é uma doença pulmonar crônica de RN prematuros; No passado, foi principalmente causado por injúria ventilatória e afetava 30% dos prematuros abaixo de 1000g. INTRODUÇÃO: Técnicas mais gentis de ventilação, corticóides pré-natais e surfactante reduziram a incidência de lesão pulmonar; apesar disto, a incidência de DBP não está diminuindo; Mudança na DBP: problema de desenvolvimento pulmonar que envolve deterioração da alveolarização. O resultado: Estruturas alveolares grandes, simplificadas; Configuração capilar dismórfica; Celularidade intersticial variável e/ou fibroproliferação INTRODUÇÃO: Vários fatores são responsáveis por alterar o desenvolvimento pulmonar: Inflamação perinatal; Nutrição. INTRODUÇÃO: A Nutrição tem efeito direto no pulmão em desenvolvimento, uma vez que modula a estrutura pulmonar. Desnutrição leva a: Enfisema pulmonar; Redução do número alveolar em ratos em 55% e da superfície pulmonar em 25%. 72 horas após realimentação, o pulmão é remodelado com número normal de alvéolos e área de superfície. INTRODUÇÃO: Por conta de vários problemas relacionados à imaturidade, prematuros extremos recebem apenas nutrição enteral mínima nas primeiras semana de vida e requerem nutriação parenteral (NP) suplementar; É necessário uma quantidade suficiente de proteínas, carboidratos e calorias para o crescimento de órgãos; assim, uma alimentação pobre em proteínas e carboidratos podem levar à displasia broncopulmonar (DBP). INTRODUÇÃO: O estudo foi realizado para testar a hipótese de que a ingesta nutricional durante as primeiras 2 semanas de vida ´e menor em crianças que desenvolvem DBP Também foram estudados os efeitos das proteínas, calorias e carboidratos e a porcentagem da nutrição enteral nas 2 primeiras semanas no desenvolvimento de DPB MÉTODOS: A coorte observacional foi realizada na UTI neonatal da University Hospital Innsbruck, Austria; Os dados foram coletados de todos os prematuros nascidos entre agosto de 2004 e dezembro de 2006; MÉTODOS: Todas as crianças que possuíam peso de nascimento < 1500g e IG < 31 semanas foram incluídos no estudo. Crianças foram excluídas da análise pelas seguintes razões: Morte na primeira semana de vida; Transferência para outra Maternidade; Dados ausentes. MÉTODOS: Os seguintes dados demográficos foram obtidos: Peso de nascimento; Idade gestacional (IG); Tipo de parto; Número de gestações; Apgar no 5o minuto; Uso de corticóides antenatais. Os parâmetros principais de desfecho foram: quantidade cumulativa de proteínas, calorias, carboidratos e ingesta enteral nos primeiros 14 dias de vida. MÉTODOS: Os parâmetros sobre a nutrição foram obtidos diariamente e parâmetros de crescimento neonatal (peso, perímetro cefálico-PC- e comprimento) foram obtidos diariamente até o dia 14 e após foram obtidos no dia 28 e com 36 de idade pós-concepção (IGpc); Os seguintes parâmetros de morbidade foram coletados: Síndrome do desconforto respiratório (SDR); Uso de surfactante; Persistência do canal arterial (PCA). O seguintes parâmetros de alta foram: Peso e comprimento; PC; Tempo de permanência no hospital. MÉTODOS – DEFINIÇÃO DE DBP: DBP foi definida como necessidade de tratamento com oxigenioterapia > 21% por pelo menos 28 semanas na 36a semana de IGpc ou alta hospitalar, o que aconteceu primeiro. MÉTODOS C REGIME DE NUTRIÇÃO ENTERAL: Os prematuros foram alimentados de acordo com protocolo local: Alimentação oral foi iniciada com 0,5 ml (peso de nascimento ≤ 750 g) ou1 ml (peso de nascimento > 750 g) de leite materno ou leite humano do banco (LHB); O volume da dieta foi aumentado em 10 ml/kg. Fortificante do leite materno (LM) foi usado quando o volume da dieta foi > 100 ml/kg/dia. Não houve aumento ou diminuição do volume se houvesse intolerância alimentar. MÉTODOS – REGIME DE NUTRIÇÃO PARENTERAL: NP foram calculadas diariamente e foram suspensas quando o volume enteral atingiu 130 a 140 ml/kg de leite fortificado; O protocolo da NP começou com 70 – 80 ml/kg/dia no primeiro dia; A ingestão de flúidos foi aumentada em 10 – 20 ml/kg/dia até 150 ml/kg/dia; Administração de proteínas começou no 1o dia com 1g/kg/dia e foi aumentada em 0,5 g/kg até 3g/kg; No 3o dia, administração de lipídios coneçou com 0,5 a 1 g/kg/dia e foi aumentada em 0,5 a 1 g/kg/dia até 3 g/kg/dia; Os requisitos mínimos nos primeiros 14 dias foram: Proteínas: 43,5g/kg; Calorias: 1110 – 1210 kcal/kg; Carboidratos: 187 – 213 g/kg; Ingestão de flúidos: 1620 – 1800 ml/kg. MÉTODOS – ANÁLISE DOS DADOS Os dado contínuos são apresentados como média/ desvio-padrão; Para dados assimétricos, são mostrados medianas com interquartis; A análise estatística foi conduzida para comparar dados para crianças com e sem DBP; Comparações univariadas de proteínas, calorias, carboidratos e fluidos totais foram realizadas usando o teste não paramétrico Mann-Whitney U-Test; Todas as análises foram feitas usando o SPSS 15.0 (Chicago, Illinois). RESULTADOS: 100 crianças nasceram e foram tratadas no período do estudo. Cinco foram excluídas por: Morte na primeira semana de vida (n = 2); Transferência para outro hospital (n = 3). A incidência de DBP foi de 27%. Os dados pré-natais dos grupos com DBP e sem DBP são mostrados na tabela 1. DADOS PERINATAIS DOS GRUPOS COM DBP O grupo E SEM DBP: sem DBP tinha > PN*, PC, Comprime nto e > IG *PN: peso de nascimento RESULTADOS: Como esperado, recém-nascido (RN) com DBP tiveram menor IG e peso de nascimento (PN) (p < 0.02); Essas crianças também tiveram menor peso médio, PC e comprimento no 14o dia de vida e na IGpc de 36 semanas (p < 0,02 – tabela 2), mas o ganho de peso diário não foi diferente. COMPOSIÇÃO CORPORAL NO 140 DIA E APÓS 36 SEMANAS DE IGpc: Os dados antropo métrico s foram > nos sem DBP RESULTADOS: Tabela 3 A diferença na ingestão total de fluidos nos primeiros 14 dias não foi estatisticamente significativa entre os grupos com e sem DBP; A diferença na ingestão total de calorias nos primeiros 14 dias não foi estatisticamente significativa entre os grupos com e sem DBP; A diferença na ingestão total de proteínas nos primeiros 14 dias não foi estatisticamente significativa entre os grupos com e sem DBP; A diferença na ingestão total de carboidratos nos primeiros 14 dias não foi estatisticamente significativa entre os grupos com e sem DBP. TOTAL DE INGESTA NUTRICIONAL NAS PRIMEIRAS 2 SEMANAS DE VIDA: Não há diferença estatisticament e significativa entre os grupos! RESULTADOS: O risco de desenvolver DBP foi um pouco maior (mas não significativo) se a ingestão calórica esteve abaixo do mínimo requerido de 1230 kcal/kg [RR 1,92; IC 95% (0,6 – 5,7)]; O risco de desenvolver DBP foi um pouco maior (mas não significativo) se a ingestão protéica esteve abaixo do mínimo requerido de 43,5 kcal/kg [RR 1,2; IC 95% (0,6 – 2,4)]; RESULTADOS: Como mostra a figura 1, o aumento na administração de fluidos foi semelhante em ambos os grupos; Todas a crianças que receberam mais que 1840 ml/kg desenvolveram DBP [p = < 0,01; RR 4,00; IC 95% (2,6 – 6,2)]. QUANTIDADE DE FLUIDO INGERIDO NAS PRIMEIRAS SEMANAS DE VIDA Os RN com fluido total nos 14 dias > 1840 tiveram DBP! RESULTADOS: o Como mostra a figura 2, os dois grupos diferiram com respeito à quantidade da alimentação enteral: QUANTIDADE CUMULATIVA DE NUTRIÇÃO ENTERAL: O grupo com DBP recebeu menos dieta! RESULTADOS: o o o Crianças que não desenvolveram DBP receberam significativamente mais alimentação enteral quando comparadas com as que tiveram DBP (p < 0,04); Enquanto que 50% da alimentação enteral foi atingida em média aos 9,6 dias nos RN que não tiveram DBP, o grupo que desenvolveu DBP precisou de em média 11,5 dias para atingir o mesmo patamar. (p < 0,01); A ingestão enteral de carboidratos (figura 3a), proteínas (figura 3b) e calorias (figura 3c) foi menor (p < 0,01) em crianças que desenvolveram DBP. MANEJO CUMULATIVO DA NUTRIÇÃO ENTERAL NAS PRIMEIRAS 2 SEMANAS DE VIDA: O grupo com DBP ingeriu menos nutrientes! DESFECHO CLÍNICO E OUTROS ASPECTOS DA MORBIDADE DOS PREMATUROS: Análise dos dados de morbidade respiratória no pós-natal revelaram que significativamente mais crianças receberam surfactante no grupo com DBP (80% contra 52%, p < 0,01); A incidência de SDR foi semelhante em ambos os grupos (100% contra 94%); Houve maior taxa de retinoapatia da prematuridade(ROP) no grupo com DBP (57% contra 21%, p = 0,001) e HIV (30% contra 7%, p = 0,004); A incidência de PCA (42%), necessidade de tratamento do PCA (38%), ECN > Estágio 2 de Bell (0%) foram idênticas em ambos os grupos); A duração da estadia no hospital foi significativamente maior para as crianças com DBP do que para as sem DBP (96 dias contra 60 dias, p < 0,01). DISCUSSÃO: Afinal...: ... O estudo testou a hipótese de que crianças com DBP têm menor ingestão calórica ou proteica nas 2 primeiras semanas de vida; ... Dados do estudo não suportam essa hipótese: a ingestão total de fluidos, calorias, aminoácidos , carboidratos e o ganho de peso por dia foi similar entre os grupos com e sem DBP; DISCUSSÃO: NO ENTANTO...: ... As crianças que tiveram DBP receberam quantidades menores de nutrição enteral; .... O estudo suporta relatos da importância da restrição fluida nas primeiras semanas de vida para prevenir DBP. DISCUSSÃO: A hipótese de Sosenko et al foi de que subnutrição – especificamente proteica – pode aumentar a vulnerabilidade da lesão pulmonar induzida pelo oxigênio e o desenvolvimento da “velha” DBP; A nutrição tem papel importante no crescimento e desenvolvimento pulmonar: A “nova” DBP é caracterizada por uma rarefação das estruturas alveolares, o que poderia em parte ser explicado por uma ingestão proteica insuficiente! DISCUSSÃO: Crianças com doenças mais severas podem ter maior risco de desenvolver DBP e podem ter mais intolerância alimentar ou mais relutância por parte dos médicos em aumentar agressivamente a alimentação enteral; Nutrição parenteral sozinha é insuficiente para fornecer as necessidades nutricionais dos prematuros; Nutrição enteral pode ter efeitos benéficos no desenvolvimento pulmonar. LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Dados foram obtidos retrospectivamente; Os protocolos nutricionais da UTI neonatal eram muito rígidos; Número pequeno de crianças; Há mudanças no gerenciamento do estudo ao longo de 2 anos, dificultando a interpretação dos dados. ENTRETANTO: O estudo apresenta uma base sólida para o desenvolvimento de estudos prospectivos nessa matéria: Crianças que receberam menos nutrição enteral nas 2 primeiras semanas de vida desenvolveram DBP, o que foi compensado por suplementação parenteral; Parece que uma quantidade crítica de proteínas e calorias é necessário para prevenir o desenvolvimento de DBP. ABSTRACT Consultem também Displasia broncopulmonar-2011 Autor(es): Paulo R. Margotto Nutrição: a má nutrição arrasa o crescimento somático e o desenvolvimento de novos alvéolos, tornando o desmame da ventilação mecânica menos provável. Frente a um suporte nutricional inadequado existe pequena possibilidade de que ocorram reparo funcional efetivo e reposição de células lesadas, ou que a síntese de defesa antioxidante e o crescimento pulmonar normal continuem. Para o RN com peso ao nascer <1500g, iniciar aminoácido nas primeiras 12-24hs de vida com 1 a 1,5g/Kg/dia endovenoso. A taxa de infusão de glicose deve ser 4-6mg/Kg/min (aceitar glicemias maiores). Iniciar a dieta enteral tão logo as condições cardiorrespiratórias permitam. As necessidades energéticas de um RN com DBP são 25% superiores as de um RN normal, em decorrência do aumento do trabalho respiratório. Assim é necessário o uso do leite humano suplementado com o objetivo de ofertar maior aporte protéico-calórico (no máximo 3,5-4g/kg/dia de proteína). Cuidado nutricional em situações especiais Gilberto Pereira (Estados Unidos). Realizado por Paulo R. Margotto Clicar aqui! A DBP é uma complicação ainda não totalmente prevenível. O problema destes RN é o déficit nutricional (geralmente são mal alimentados enquanto em ventilação mecânica). Estes RN têm aumento do metabolismo basal. Tem muitas vezes, deficiência de vitamina A. Além da DBP, estas crianças apresentam as complicações da prematuridade como enterocolite necrosante, colestase hepática, síndrome do intestino curto, osteopenia, dificuldade de alimentação enteral (a grande maioria destas crianças é prematura). Estes pacientes apresentam aumento de metabolismo basal em relação aos RN prematuros controles, de mesmo peso e idade gestacional. Estes RN com DBP necessitam de 11-24 cal/kg a mais, devido provavelmente ao aumento de trabalho respiratório (estes RN têm um frequência cardíaca, frequência respiratória muito maiores). Assim, calculamos na oferta de 10 a 20 cal/kg/dia a mais para estes RN. Ao administrarmos carboidratos como fonte principal de calorias, é importante saber que para cada molécula carboidrato metabolizada, uma molécula de CO2 é produzida, de tal forma que o quociente respiratório entre o O2 consumido e o CO2 produzido é 1. Quando administramos proteína, existe mais O2 consumido do que CO2 produzido, de maneira que o quociente respiratório é 0,8. Quando administramos lipídeos como fonte principal de caloria, o quociente respiratório é 0,7. Assim, se quisermos escolher em substrato mais ideal para o RN com DBP, a proteína é necessária. Devemos fazer uma predominância de gordura já que o CO2 produzido tem que ser eliminado pelo pulmão e isto vai aumentar o trabalho respiratório. Assim, se administramos mais gordura a estes RN estaremos diminuindo a produção de CO2 que ocasionará a diminuição da necessidade de eliminação, sendo possível desmamar mais rapidamente do respirador. Isto não ocorre se usarmos quanto excessiva de carboidratos. O excesso de carboidrato pode causar aumento da produção de CO2, além do aumento do consumo de O2, aumentando a demanda da função respiratória que já é comprometida nestes recém-nascidos. Este é um estudo realizado por nós (Pereira GR et al. Use of high-fat formula for premature infants with bronchopulmonary dysplasia: metabolic, pulmonary, and nutritional studies. J Pediatr 1994;124:605-11) em que randomizamos 10 RN com displasia broncopulmonar para receber por 7 dias um leite adicionado com carboidrato e outro para receber um leite adicionado de gordura. O peso médio foi de 1,13 e idade pós-natal média foi de 9 semanas. Observamos que a produção de CO2 foi menor no grupo que recebeu leite adicionado de gordura, com conseqüente menores quocientes respiratórios (0,8 versus 0,9), além de promover adequado crescimento. A fórmula com maior teor de carboidrato promoveu significante maior ganho de peso, possivelmente devido ao aumento no acréscimo de gordura corporal. Assim, se tivermos de escolher um aditivo calórico para este RN, devemos escolher o microlipídeo (não sei se vocês têm no Brasil) ou triglicérides de cadeia média. Em resumo, no tratamento nutricional do RN com DBP devemos : -Administrar calorias a mais, além da necessidade dos prematuros (130140 cal/kg); -Não administrar carga hídrica excessiva; Titulo Autor NUTRIÇÃO E DISPLASIA BRONCOPULMONAR Maria Elizabeth Lopes Moreira (RJ) Link Uma boa nutrição, com uma oferta calórica adequada é uma das formas que se dispõe para tentar evitar a displasia broncopulmonar (DBP) e se esta ocorrer, que seja de uma forma mais branda. Estudos em ratos evidenciam que a desnutrição diminui a sobrevida durante a hiperoxia, além de alterar o conteúdo do DNA pulmonar. A redução da contrationa pulmonar está associada à diminuição da sobrevida nos porquinhos. A deficiência experimental de proteínas em ratos ocasionou uma redução do intervalo entre a exposição à hiperoxemia e o óbito, além de ocorrer uma diminuição da contrationa pulmonar. Portanto, estas são evidências da associação entre a desnutrição e lesão pulmonar Como se refere Alan Jobe: temos que nutrir o pulmão! O papel da nutrição neonatal na fisiologia pulmonar Autor(es): Mataloun MM et al. Editorial: Alan Jobe. Apresentação:Moema Campos, Carlos Zaconeta A interrupção da alveolização produzida pela restrição nutricional pós-natal precoce e pela hiperoxia constitui uma das principais alterações histopatólogicas da “nova “ displasia broncopulmonar. A nutrição neonatal precoce pode ter um papel modulador na lesão pulmonar causada pela hiperoxia !! A restrição nutricional intensificou as alterações morfométricas pulmonares produzidas pela hiperoxia, especialmente em relação à alveolização e depósito de colágeno. NECESSIDADES NUTRICIONAIS NOS RN PREMATUROS: Peso 500–700g 700-900g 9001200g 12001500g 15001800g g/dia 13 16 20 24 26 g/kg/dia 21 20 19 18 16 NPT 3,5 3,5 3,5 3,4 3,2 Enteral 4,0 4,0 4,0 3,9 3,6 NPT 89 92 101 108 109 Enteral 105 108 119 127 128 Proteína Energia Adaptado de Ziegler EE et al (Agressive nutrition of the very low birthweight infant. Clin Perinatol 2002; 29:225244). Nutrição enteral plena: uma meta precoce ou tardia Cléa Leone (SP). Realizado por Paulo R. Margotto A Nutrição parenteral nos mostra cada vez mais que ela não é uma solução; é uma alternativa, diria, um acessório, para nos ajudar a chegar aonde deveremos chegar. OBRIGAD0! Dra. Marília Bahia, Dra. Joseleide Castro, Dra. Érica Cruz, Dr. Paulo R. Margotto