SUPORTE NUTRICIONAL
INDICAÇÕES
ANOREXIA NERVOSA
DIFICULDADE DE DEGLUTIR OU
QUEIMADOS
MASTIGAR
D. CEREBROVASCULAR TRANSIÇÃO DA DIETA ZERO PARA
FIROSE CÍSTICA
OUTRA
D. INFLAMATÓRIA DO
OBSTRUÇÃO DA CAVIDADE ORAL OU
INTESTINO
FARINGEA ÉSOFAGO OU CÁRDIA
PRÉ - OPERATÓRIO
HIPERCATABOLISMO
PÓS - OPERATÓRIO
INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
INSUFICIÊNCIA RENAL
SEPSIS
TRAUMA
ALIMENTAÇÃO ENTÉRICA
Administração de nutrientes
FACTORES CLÍNICOS QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA
*
NECESSIDADES INDIVIDUAIS
*
CAPACIDADE DE MASTIGAÇÃO / DEGLUTIÇÃO
*
PROBLEMAS DE MAL-ABSORÇÃO
*
PROBLEMAS DE MOTILIDADE
*
PRESENÇA DE SITUAÇÕES CLÍNICAS ESPECÍFICAS
SUPORTE ENTÉRICO
• LÍQUIDAS HOSPITALARES
•LÍQUIDAS COMERCIAIS
CARACTERISTICAS
LIQUIDAS COMERCIAIS
CONCENTRAÇÃO
Kcal/ml
0.5 - 1 - 1.25 - 1.3 - 1.5 - 2
OSMOLARIDADE
mosm/ l
fibra
lactose
sacarose
130 - 250/400 - 300/490
VARIÁVEIS
L-glutamina
Arginina
Ornitina
w3/w6ác.gordos
Cetoglutarato
RNA
ADMINISTRAÇÃO
líquida
ORAL
SONDA
MODOS
semi-sólida
sólida
cíclica
INFUSÃO
BOLUS
contínua
Vias de acesso
Oral
Curto prazo
(≤ 4 sem.)
Nasogástrica
Nasoduodenal
Nasojejunal
Sonda
Longo prazo
(> 4 sem.)
Faringeostomia cervical
Esofagostomia cervical
Gastrostomia
Gastrostomia endosc. Percutânea
Jejunostomia
CLASSIFICAÇÃO
LIQUIDAS COMERCIAIS
•MODULARES
•OLIGOMÉRICAS
•POLIMÉRICAS
•ESPECÍFICAS
•“IMUNOMODELADORAS"
MODULARES
Fórmulas concentradas num nutriente específico
VANTAGENS
v.c.t. superior
flexibilidade
menor volume e viscosidade
DESVANTAGENS
manipulação
curta validade
Oligoméricas
(PRÉ DIGERIDAS E ELEMENTARES)
NUTRIENTES PARCIAL OU TOTALMENTE HIDROLIZADOS
Características
Baixo teor em lípidos(TG/MCT)
Misturas de peptidos de cadeia curta e ác.aminados livres
Hidratos de carbono - dextrinomaltoses
vitaminas
minerais
eletrólitos
oligoelementos
PRÉ - DIGERIDAS E ELEMENTARES
Maior osmolaridade
Cuidada administração
Manipulação
Curta validade
Sabores
POLIMÉRICAS
NUTRIENTES MAIS COMPLEXOS
CARACTERISTICAS
Proteínas:
Caseína e Soja
Hidratos de Carbono:
Amido parcial/hidrolizado
Lactose, Sacarose....
Lípidos:
LCT e MCT
Fibra
Oligoelementos
Vitaminas
Minerais
POLIMÉRICAS
Vantagens
Composição constante e conhecida
Flexibilidade
Osmolaridade mais fisiológica
Diversos sabores
Nota
Suplementos:
Mais energia versus proteina
Mais proteina versus energia
Obs.
se contém sacarose ou lactose
ter em atenção a maior osmolaridade
e o risco da int. oral à lactose
ESPECÍFICAS
Composição específica
Exemplos:
DPCO
Mais rica em lipidos
Alta densidade calórica
Adaptação / Situação
Falência Hepática
Mais de 50% de ác.aminados
de cadeias ramificadas
Enriquecidos em hidratos de
Carbono
Baixo conteúdo em Na
Alta densidade calórica
Imunomodeladoras
NOVOS SUBSTRATOS
ADICIONADOS ÁS DIETAS COMERCIAIS
Baixo teor em w6
Mais MCT
Alto teor em w3
RNA
Glutamina
?
ác. aminados de cadeia
ramificada
á cetoglutarato
Ornitina
LÍQUIDA HOSPITALAR / LÍQUIDA COMERCIAL
L. Hospitalar
L. Comercial
ADEQUAÇÃO
-
+
EFICÁCIA ABSORÇÃO
-
+
COMTAMINAÇÃO BACT.
+
-
VISCOSIDADE
+
-
ESTABILIDADE
-
+
COMPLICAÇÕES
+
-
VALOR CALÓRICO
-
+
HOMOGENEIDADE
-
+
PREÇO
- ?
+ ?
bolus
vários
ADMINISTRAÇÃO
LÍQUIDAS HOSPITALARES
*
*
*
*
*
*
RISCO DE CONTAMINAÇÃO
PRAZO DE VALIDADE CURTO
RISCO DE OBSTRUÇÃO DAS SONDAS
DIFICULDADE DE LIQUEFAÇÃO DE CERTOS ALIMENTOS
VALOR CALÓRICO ASSOCIADO A GRANDE VOLUME
CONCENTRAÇÃO CALÓRICA INCONSTANTE
COMPLICAÇÕES
RELACIONADAS C/ SONDA
INFLAMAÇÃO
HEMORRAGIA
ESTENOSE DO ESÓFAGO
PERFURAÇÃO ESOFÁGICA, NASOFARÍNGEA OU GÁSTRICA
FLATULÊNCIA
DOR ABDOMINAL
DIARREIA
BIOQUÍMICAS
HIPERGLICEMIA
HIPOCALCEMIA
HIPOFOSFATEMIA
DEF. VITAMINAS, MINERAIS, OLIGOELEMENTOS E
ÁC. GORDOS ESSENCIAIS
ANOMALIAS DAS PROVAS DE FUNÇÃO HEPÁTICA
ALIMENTAÇÃO ENTÉRICA
•Insuficiente (queimados,politraumatizados,
desnutrição pré-operatória grave)
•Indesejável (pancreatites, fístulas)
•Ineficaz (síndromes de má-absorção)
•Impossível (resseções extensas do delgado)
NUTRIÇÃO PARENTÉRICA
NUTRIÇÃO
PARENTÉRICA
HISTÓRIA DA NUTRIÇÃO PARENTÉRICA
Teve o seu início nas últimas décadas do século XVII e as primeiras
substâncias injectadas foram ópio, vinho e o óleo.
1831 - Perfusão pela primeira vez de uma solução salina.
1878 - Perfusão pela primeira vez de leite fresco.
1896 - Perfusão pela primeira vez de uma solução de glicose.
1913 - Perfusão pela primeira vez de caseína hidrolizada (de forma
não alergogénica constituída por ác. amino, di-tri peptídeos)
1915 - Perfusão pela primeira vez de uma solução com 2% de
caseína hidrolizada e 8% de dextrose.
1940 - Perfusão pela primeira vez de uma solução sintética de
aminoácidos cristalizados ( em crianças ).
INDICAÇÕES PARA A NUTRIÇÃO PARENTÉRICA
Suporte Nutricional
- Malnutrição proteico- calórica
- Anorexia
- Vómitos crónicos
- diarreias crónicas
- Síndromes de má-absorção
- Estados hipercatabólicos
- Sepsis
- Pré-operatório
- Pós-operatório
- Politraumatizados
- Queimados
- Cancro (rádio e quimioterapia)
- Insuficiência hepática, renal e
cardíaca.
Repouso funcional do
tubo digestivo
- Colite ulcerosa
- Colite granulomatosa
- Doença de Crohn
- Doença celíaca
- Jejuno-íleite ulcerosa
- Enterites por radiação
- Esofagites caústicas
- Fístulas digestivas
- Pancreatite aguda
- Oclusões funcionais
Total
Nutrição Parentérica
Complementar
Completa
Específica
Curta duração
Média ou longa duração
Modo de
Administração
Sistema em Y
Kit
Saco Nutritivo
Gravidade
Bombas de perfusão
Débito
Estado da rede venosa
Acesso VENOSO
Natureza dos solutos
Duração previsível
Venoso Periférico
Solutos baixa osmolaridade
800 mosm / L
Duração - até duas semanas
Venoso Profundo
Solutos hipertónicos
Duração - duas semanas
ESTABILIDADE DAS MISTURAS
Aminoácidos
Oligoelementos
Lípidos
Vit. Lipossolúveis
Vit. Hidrossolúveis
Glicose
Fosfato de Potássio
OU
Vit. Lipossolúveis
Vit. Hidrossolúveis
Kit
Necessidades Energéticas
Coloca três questões :
• Quantidade de calorias em função do estado metabólico
• Relação óptima calorias - azoto
• Quantidade de h. carbono e lípidos
Para o cálculo das necessidades energéticas só se consideram
as calorias de origem glucídico-lípidicas.
As soluções de a.a. são utilizadas com fins plásticos.
Estados pouco metabólicos
1g de Azoto
100 - 160 Kcal
Estados hipercatabólicos
160 – 180 Kcal
1g de Azoto
A maior parte dos doentes necessita de ganho azotado
em termos médios esta quantidade situa-se entre
130 - 170 mg / Kg / dia
Hidratos de Carbono
Nunca inferior a 150 g
Quantidade obrigatoriamente
utilizada pelos tecidos
glicodependentes
Aumento da neoglicogénese
Cujo substracto são os a. a. glicoformadores
da proteólise muscular e os da nutrição
Agravamento do estado nutricional
HIDRATOS DE CARBONO
Doente pouco catabólico
14 mg / Kg /min.
glicose
CO 2
Doente hipercatabólico
5 mg / Kg / min.
Doente no pós - operatório
6 - 7 mg / Kg / min.
infusões acima destes limites
glicose
gordura
QR
PROTEÍNAS
Expressam - se sempre em gramas de azoto
6.25 g proteína
Método
= 1 g de azoto
factorial
Calculadas em função das perdas obrigatórias
54 mg / Kg / dia
Método das balanças
Calculadas para manter um balanço azotado
neutro ou positivo ( AUU + P )
LÍPIDOS
Mínimas 5%
*
Necessidades
Máximas 60% **
* Sindrome carencial de ác. gordos essenciais
** Calorias não proteicas
LCT
MCT / LCT
?
MINERAIS
Na, K , Ca, P, Cl, Mg
Perdas excessivas intestino e rim
e / ou retenção anormal
OLIGOELEMENTOS Fe, I, Cu, Cr, S, Mn, Zn
Satisfazer as necessidades e
compensar perdas
VITAMINAS
Doses pela grande
eliminação renal
Monitorização Cuidada
Nutrientes Imunomodeladores
Glutamina
Arginina
Ác. Gordos Polinsaturados
Nucleótidos
Hormona de crescimento
Acção anabólica
Hiperplasia das vilosidades
.
.
.
?
Complicações da nutrição parenteral
1
Mecânicas
Trombose venosa, migração
compressão do catéter
Infecciosas
Contaminação no ponto de
penetração cutânea do catéter.
Na colocação ou período de
manutenção
Contaminação das soluções e das
linhas nutritivas
Complicações da nutrição parenteral
2
Metabólicas
Metabolismo dos H. C.
Metabolismo dos lípidos
Metabolismo dos A.A.
Hiperglicemia
Glicosúria
Coma hiperosmolar
Coma ác. cetónico
Coma hipoglicémico
Défice emác. gordos essenciais
Hiperlipidemia
Acidose metabólica
Desiquílibrio do aminograma
plasmático
Hiperamoniémia e azotemia
Complicações da nutrição parenteral
3
Metabólicas
Metabolismo dos
electrólitos e oligoelementos
Metabolismo das vitaminas
Alterações hepáticas
Hiponatremia
Hipocaliémia ou hiper
Hipofosfatemia ou hiper
Hipomagnesiémia ou Hiper
Hipovitaminoses
(B1,B6 ,B12,D,E,K e ác. fólico
Hipervitaminoses ( A, D )
Elevação das transaminases
Fosfatase alcalina e das
bilirrubinas
Colestase intra-hepática
Esteatose hepática
A FOME NUMA POPULAÇÃO É GERALMENTE
SINAL DE POBREZA.
A FOME HOSPITALAR É SINAL DE IGNORÂNCIA.
Wretlind (1981)
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