PLANO DE ENSINO Universidade Positivo Curso: MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO Área de concentração: Organizações, Gestão e Sociedade Disciplina: Positividade da Emoção na Prática Social da Pesquisa Carga horária total: 45 horas-aula - Créditos: 3 Professores: Yára Lúcia Mazziotti Bulgacov Programa da Disciplina EMENTA Essa disciplina toma como objeto de análise a relação pesquisador e sujeito na prática da pesquisa organizacional. A partir de uma perspectiva sócia- histórica e cultural, toma a prática da pesquisa como uma atividade social, situada em tempo concreto, em seu processo histórico produzido e produzindo seus praticantes. Com vistas a contribuir teoricamente para a legitimidade da pesquisa qualitativa, discutem-se temas e pressupostos tais como: mito da racionalidade; inseparabilidade razão-emoção no processo do conhecer; positividade epistêmica da emoção na pesquisa; modelos de causalidade científica: lógico-matemático & experiência do significado; ciência como parte de um acontecer histórico onde o particular é considerado uma instancia da totalidade social; relação dialógica como parte significativa do processo investigativo; Fundamentos epistemológicos e suas implicações metodológicas. BIBLIOGRAFIA - LIVROS Referências Aguiar, W. M. J. (2002). Consciência e atividade: catagorias fundamentais da psicologia sócio-histórica. In: Bock; A.M; Gonçalvez, M.G e Furtado, O. Psicologia Sócio-Histórica. São Paulo: Cortez. Amorin, M. (2004). O Pesquisador e seu Outro: Bakhtin nas Ciências Humanas. São Paulo: Musa Editora. Barthes, R. (1984). A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Bruner, J. (1997). Atos de significação. Porto Alegre: Artes Médicas. Camargo, D. (2004). Emoção & escola. Curitiba: Travessa dos Editores. Camargo, D. (2006). Emoção, primeira forma de comunicação. In: Camargo, D.; Bulgacov, Y. L. M. Identidade e emoção. Curitiba: Travessa dos Editores. Clot, Y. (2006). A Função psicológica do trabalho. São Paulo,Vozes. Duarte, J. (2001). O Sentido dos sentidos: a educação do sensível. Curitiba: Criar Edições. Engestron, Y. (2001). Expansive learning at work: toward an activity theoretical reconceptualization. Journal of Education and Work, 14(1). Habermas, J. (1987). Conhecimento e interesse. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. Heller, A. (1993). Teoria de los sentimientos. 3. ed. México: Distribuiciones Fontamara. Kemmis, S.; Mc Taggart, R. (2000). Participatory Action Research. In: Denzin, N. K.; Lincoln, Y. S. Handbook of Qualtitative Research. 2. ed. London: Sage, p. 567-606. Leontiev, A. N. (1978). Actividad, consciência y personalidad. Buenos Aires: Ediciones Ciencias Del Hombre. Maturana, H. (1999). Emoções, linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG. Merrian, S. B. (2008). Analyzing Qualitative data, insuring for rigor and writing up findings in qualitative research. Consórcio Doutoral, Anpad. Ratner, C. (1995). A psicologia sócio-histórica de Vygotsky: aplicações. Porto Alegre: Artes Medicas. Rego, T.C. (1995). Vygotsky: uma perspectiva historico cultural na educação. Petropolis: Vozes. Sawaia, B. B. (2002). A emoção como locus de produção do conhecimento: Uma reflexão inspirada em Vygotsky e no seu diálogo com Espinosa. Trabalho não publicado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Smircich, L. (1983). Organizations as cultures. In: Morgan, G. Beyond method: strategies for social research. Beverly Hills, California: p.160-172. Valsiner, J; Veer, V. D. (1996). Vygotsky: uma síntese. São Paulo: Edições Loyola. Vizeu, F. (2005). A instituição psiquiátrica moderna sob a perspectiva organizacional. Vygotsky, L. S. (1990). La imaginación y el arte en la infancia. Madrid: Akal. Vygotsky, L. S. (1991). Obras Escogidas I: problemas teóricos y metodológicos. Madrid: Ministerio Educación y Ciencia. Vygotsky, L. S. (1993). Obras Escogidas II: problemas de psicología general. Madrid: Ministerio Educación y Ciencia.