ASPECTOS SEMANTICOS DOS CROMONIMOS ENTRE AS LfNGUAS ITALIANA E PORTUGUESA DO BRASIL* ABSTRACT: This study is aimed at addressing a comparative analysis of the semantic isomorphism or non-isomorphism between lexical items designating colors in Italien and Brazilian Portuguese. Quando pensamos em nomes de cor, os crom{)nimosl, rapidamente urn leque de matizes cromatico nos vem a mente e se efetiva, aos nossos olhos, em pigmentos de diversas tonalidades. Esse processo fisico, realizado atraves de mecanismos incorporados ao corpo humano, intriga e agu~a a curiosidade de vanos cientistas preocupados em definir com precisiio os mecanismos da visiio, e, ao mesmo tempo, estimula cada vez mais pesquisadores da linguagem animados em descrever a concretiza~iio em palavras das sensa~oes e percep~oes provocadas na visiio pela luz que os objetos refletem. De acordo com sua vivencia e experiencia, 0 homem, com 0 decorrer do tempo, foi criando e registrando lingiiisticamente sua afetividade pelas cores. Os sintagmas cromaticos estiio ligados a sensibilidade do homem diante do mundo que 0 cerca, tanto para representar a cor como urn aspecto sob a luz do sol - "blusa vermelha", "sofa marrom", como para representar signos universais e metaf6ricos como "ouro negro" ou "sair do vermelho". Partindo-se de urn corpus de aproximadamente 1.000 formas cromaticas, foram realizadas compara~oes semlinticas entre os sistemas lingiifsticos das lfnguas italiana e portuguesa do Brasit2, objetivando demonstrar isomorfias e niio-isomorfias entre as duas lfnguas. Tal corpus foi constitufdo a partir do levantamento realizado por Arcaini (1991) e de buscas em dicionanos e jornais italianos e brasileiros, no perfodo de 1993 a 1996, de forma assistematica. Segundo a tipologia dos nomes de cores basicas proposta por Bedim e Kay (1969), tanto 0 italiano quanto 0 portugues identificam 9 termos fundamentais, a saber: nero/preto,negro; biancolbranco; rosso/vermelho; verde/verde; giallo/amarelo; azzurro,blulazul; marrone,bruno/marrom, rosalrosa,cor-de-rosa e grigio/cinza. o exame comparativo entre os crom{)nimos nero/preto,negro demostra que as duas lfnguas apresentam urn isomorfismo cromatico acentuado: a cor preta indica algo que possui uma colora~iio escura contraposta a clara e que niio indica necessariamante a ausencia de cor no sentido fisico, como em: "pane nero/piio preto", ''uva neraluva preta" e sujeira ou falta de higiene: "mani nere/miios pretas", "collo nero/pesco~o preto". 0 vocabulo negro e marca de tristeza, melancolia, pessimismo: "questo un periodo nero e 913 per meleste e urn penodo negro para mim". 0 valor simb6lico do luto se manisfesta nitidamente pela cor preta: "vestito di nero/vestido de preto". 0 crom6nimo negro e utilizado em ambas as lfnguas para designar 0 indivCduo pertencente a ralfa de origem africana e as suas manifesta\foes: "poesia negra", "culture negroafricanelculturas negroafricanas". A principal disparidade cromatico-semintica entre as duas lfnguas ocorre, principalmente, devido a circunstincias hist6ricas particulares italianas quando nero designa aspectos do clericalismo e do fascismo em epocas diferentes: "aristocrazia neralaristocracia clerical", "sindacati neri/sindicatos fascistas". Os crom6nimos bianco/branco revelam identidade semintica para as nOlfoes de limpeza e higiene em construlfoes como: "mani bianche"l"miios brancas", "lenzuola bianche"/"lenlf6is brancos"; para 0 encanecer dos cabelos, barba de uma pessoa: "capelli bianchi"l"cabelos brancos", "barba bianca"l"barba branca"; de uma coloralfiio clara contraposta a uma escura: ''uva bianca"l"uva branca", "pane bianco"/"piio branco", "carne bianca"l"carne branca"; de palidez: "bianco per la paura"l"branco de medo"; da ausSncia momentinea da mem6ria: "punto bianco"l"branco"; de autorizalfiio: "dare carta bianca"l"dar carta branca"; de inocSncia, castidade: "sposarsi in bianco"/"casar-se de branco"; de ausSncia de algo: "notte in bianco"l"noite em branco", "foglio in bianco"l"folha em branco"; para a simbologia da paz: "bandiera biancal"bandeira branca". 0 crom6nimo branco designa, nas duas lfnguas, os indivCduos da ralfa branca e suas manifestalfoes. As maiores discrepincias cromatico-seminticas estiio ligadas a momentos hist6ricos ocorridos na Italia, dos quais a lfngua portuguesa niio apresenta registros formais cromaticos. Eo caso de "zone bianche", "leghe bianche", por exemplo, que indicam regioes e ligas camponesas, respectivamente, de orientalfiio polftica cat6lica. Os crom6nimos rosso/vermelho identificam-se semanticamente em construlfoes que indicam 0 colorido da face de uma pessoa quando tomada por emolfoes como a vergonha, a raiva, a inveja, 0 pudor em construlfoes como: "diventare rosso"/"ficar vermelho", "rosso come un gambero, peperone"/ "vermelho como urn camarilo, pimentio"; em conotalfoes negativas relacionadas a saldos bancarios devedores: "essere in rosso"/"estar no vermelho"; a urn alerta para situalfoes de perigo: "luce rossa"l"luz vemelha", "allarme rosso"l"alerta vermelho"; a proibilfao: "semaforo rosso"l"semaforo vermelho"; em expressoes que designam 0 socialismo e 0 comunismo: "armata rossa"l"exercito vermelho", "sindacati rossi"l"sindicatos vermelhos", "cooperative rosse"/"cooperativas vermelhas". 0 portuguSs permuta a cor vermelha pela roxa quando as expressoes italianas representam urn vermelho forte, intenso como nas construlfoes: "terra rossa"l"terra roxa", "macchia rossa"l"mancha-roxa". 0 roxo possui, em portuguSs, conotalfoes de intensidade, excesso, ansiedade, desejo, interesses fortes, adquirindo 0 significado de muito diffcil, arduo em "trabalho roxo". A cor ruiva em portuguSs e variante da rossa em italiano para as construlfoes que indicam 0 colorido dos cabelos e da barba como: "capelli rossi"f'cabelos ruivos" e "barba rossa"f'barba ruiva". o crom6nimo italiano rosso possui uma forte conotalfao de proibilfao ligada a prostituilfao e a pornografia em construlfoes como: "cinema a luce rossa" enquanto em portuguSs identifica-se, informal mente, a expressao: "casa da luz vermelha" na mesma aceplfao semintica. Os universos culturais das lCnguas italiana e portuguesa registram de urn modo sCmile algumas caractensticas dos crom6nimos verde/verde enquanto cor ffsica, a natureza, predominantemente, no seu penodo vegetativo: "foglie verdi~'l"folhas verdes", "piante 914 verdi"l"plantas verdes" bem como 0 conjunto de jardins, parques ou qualquer territ6rio rico em vegeta~iio existente em urn centro urbano: "zona verde"/"area verde"; na simbologia da esperan~a e do repouso, do relax: "verde speranza"/"verde esperan~a", "it verde e riposante"l"o verde e relaxante"; da fruta que ainda niio esta madura: "frutta verde"/"fruta verde"; da madeira que niio esta seca pois acabou de ser cortada e ainda tern a seiva: "legna verde"l"madeira verde"; nos conceitos de juventude e robustez: "anni verdi"l"anos verdes", "eta verde"l"verdes anos"; no colorido palido no semblante de uma pessoa devido ao medo: "essere verde di paura"/"estar verde de medo, susto". Nos sinais de trftnsito, indica permissiio, passagem livre e, por extensao, licitude como em: "dare it segnale verde"l"dar 0 sinal verde" a uma pessoa em uma determinada situa~iio. As duas lfnguas registram, ainda, de modo analogo as preocupa~oes eco16gicas e ambientais como em "it Partito verde"l"o Partido Verde". Os interesses agrfcolas sao defendidos em italiano pela cor verde como em: "lira verde", "piano verde", "clausola verde". No portugues, hli expressoes que defendem os mesmos interesses, mas peculiares ao Brasil como: "moeda verde" e "cinturiio verde". A lfngua italiana registra a inveja, a raiva com a cor verde (alem da vermelha e da amarela) ao passo que 0 portugues conota tais sentimentos com a cor vermelha: "essere verde dalla rabbia"f'estar vermelho de raiva". A isomorfia cromatico-semftntica dos cromonimos giallo/amarelo ocorre na caracteriza~iio da cor amarela como cor ffsica: "it giallo dell'uovo"l"o amarelo do ovo"; nas cores da natureza: "fiori gialli"I"flores amarelas"; em sinal de advertencia, perigo: "allarme giallo"l"alerta amarelo"; na descolora~iio do penodo vegetativo das plantas: "foglie gialle"/ "folhas amarelas"; na identifica~iio de povos asiaticos: ''razza gialla"/"ra~a amarela"; na palidez do rosto de urn indivCduo: "giallo dalla paura"/"amarelo de medo"; no sorriso embara~ado, for~ado: ''ridere,riso giallo"f'rir,sorriso amarelo". A dissimetria entre as duas lfnguas ocorre principalmente com a utiliza~iio da cor amarela em constru~oes italianas para fatos policiais: "libro, romanzo giallo"/ "livro, romance policial"; para a distin~iio de categorias profissionais: "fiamme gialle"l"polfcia aduaneira"; para a categoriza~iio de problemas, cujos protagonistas siio os povos asiaticos: "pericolo giallo", "auto gialla"; para a imprensa sensacionalista: "stampa gialla" enquanto 0 portugues a formaliza com a cor marrom: "imprensa marrom". 0 portugues registra locu~oes interessantes niio detectadas em italiano como: "ver-se nas amarelas", Le., encontrar-se em perigo, em dificuldade e "estar amarelo de", ou seja, estar cansado de fazer algo dada a freqiiencia aha com que os fatos se repetiram. A cor amarela presente na bandeira do Brasil e uma cor nacional e representa a riqueza natural do paCs em minerios como 0 ouro, alem da verde que simboliza a riqueza vegetal. Para os cromonimos azzurro,blu/azul, nota-se que a lfngua italiana registra suas constru~oes ora com a cor azzurra, ora com a blu. Analisando uma tabela de cores, a cor azzurra corresponde, em portuguSs, ao azul primano e a cor blu a urn azul mais escuro como 0 azul-marinho. Tanto 0 azzurro como 0 blu italianos foram considerados isomorfos do azul portuguSs. A correspondSncia semftntica prevalece entre as duas lfngua na identifica~iio da cor ffsica: "inchiostro blu"f'tinta azul" , "alghe azzurre"l"algas azuis"; do ceu como'referente, representado pelo nome de cor sozinho ou acompanhado: "il blu"l"o azul", "Cielo azzurro"/"ceu azul"; da nobreza: "avere il sangue blu"l"ter 0 sangue azul". A dissimetrla maior e devida ao universo italiano, 0 qual se utiliza do cromonimo azzurro para representar a nacionalidade do paCs nas suas constru~oes sintagmaticas: "squadra azzurra" (0 time), "i calciatori azzurri", "gli azzurri" (os atletas), "I'Arma Azzurra" (a aeronautica). A medida que a lingua italiana conota 0 frio, ou melhor, a colora~iioque adquire a pele quando exposta a temperaturas baixas com a cor azul como em: "labbra blu", a lfngua portuguesa se utiliza, comumente, da nuan~a roxo: "labios roxoslarroxeados". Tal fato niio impede, porem, que usulirios do portugues se utilizem da cor azul para descrever 0 mesmo efeito, como por exemplo: "estar azul de frio". A lfngua portuguesa associa ainda a cor azul ao estado de embriaguez de uma pessoa, De fato, Ferreira (1986) registra "azul" como sendo 0 embriagado. E interessante notar que a cacha~a brasileira e chamada tambem de "azuladinha" ou "azulzinha". Urn tra~o positivo da semantica de azul em portugues, niio encontrado em italiano, estli presente na constru~iio:"estar tudo azul", a qual significa estar tudo muito bern, sem problemas. Para os crom{)nimos marrone,bruno/marrom, encontram-se dispon{veis ainda as correspondentes cromaticas castano/castanho, bruno/moreno, bruno/pardo. A homologia entre as duas linguas e total para os crom{)nimos marronelmarrom e castano/castanho, os quais designam, em sua maioria, cores de objetos concretos e algumas partes do corpo humano como cabelos, olhos e barba: "scarpe marrone"/"sapatos marrom", "stoffa marrone"l"tecido marrom", "capelli castani"/"cabelos castanhos", "occhi castani"/"olhos castanhos", "barba castana"/"barba castanha", 0 portugues se utiliza do vocabulo pardo para algumas correspondentes da cor bruno italiana: "alghe brune"f'algas pardas", "orso bruno"/"urso-pardo". Em italiano, emprega-se a cor bruno para marcar tra~os de "niio clareza, niio brancura" ou "tirante ao negro" em seres animados ou inanimados, ja em portugues, usa-se 0 vocabulo escuro para causar 0 mesmo efeito: "terra bruna"f'terra escura", "capelli bruni"f'cabelos escuros", "pelle bruna"l"pele escura" ou ainda moreno para certas constru~oes: "Ie brune e Ie bionde"f'as morenas e as loiras". Na dissimetria entre os dois universos tem-se que 0 italiano cristaliza no~oes de morte, dor profunda atraves da cor bruno enquanto 0 portugues emprega as palavras escuro: "vestito bruno"l"roupa escura", "velo bruno"f'veu escuro" e luto: "Mettere il bruno"l"colocar 0 luto", Para as possibilidades de representa~iio dos crom{)nimos rosa/rosa, encontram-se quatro vocabulos nas duas linguas: roseo/r6seo, rosato/rosado, rosaceo/rosaceo, rosa/rosa, cor-de-rosa. A palavra rose encontra-se dicionarizada em italiano, enquanto no portugues tal fato niio se repete, porem, e utilizada pelos seus falantes em ''vinho rose" e "molho rose". A isomorfia semantica entre as duas llnguas ocorre na caracteriza~iiode objetos concretos: "stoffa rosa"l"tecido cor-de-rosa"; no colorido das faces e do rosto de seres humanos: "viso roseo"l"viso roseo, face rosada", "labbra rosate"/"labios rosados"; na simbologia da tranqiiilidade, da serenidade, da esperan~a, da prosperidade: "speranze rosee"l"esperan~as cor-de-rosa", "sogno roseo"f'sonho roseo", "avvenire roseo"/"futuro cor-de-rosa". Em algumas constru~oes sintagmaticas, a lingua italiana se utiliza do vocabulo rosa para conotar a sensibilidade feminina bem como 0 seu romantismo excessivo na literatura, ao passo que a lfngua portuguesa os registra com a constru~iio agua-com-a~ucar: "romanzo rosa"f'romance agua-coma~ucar". Em italiano ha expressoes como: "telefono rosa" e "legge rosa" que simbolizam movimentos de prote~iio e defesa a mulher e a cor rosa conota, portanto, 0 sexo feminino (0 que ocorre tambem em portugues para certas expressoes como: "ber~o enfeitado de renda rosa" significando que 0 recem-nascido e do sexo feminino), As no~es de autoriza~iio e licen~a para dirigir urn autom6vel ou a chamada as armas 916 militares sao transmitidas pela cor rosa em italiano: "foglio rosa" e "cartolina rosa" respecivamente. Existe uma equiva18ncia relativamente grande entre as cores grigio, em italiano, e a cinza, em portugu8s, esta ultima valendo-se de suas variantes cinzento e acinzentado, que perfazem os principais termos do corpus grigio/cinza. Alem disso, nas duas lfnguas, existem as nuan~as cenere, cinereo em italiano e cinereo, grisalho e gris em portugu8s. A isomorfia semantica entre as duas lfnguas e total quando se trata de definir uma tonalidade: "vestito grigio"l"vestido cinza", "orso grigio"f'urso-cinzento"; no embranquecimento dos cabelos: "capelli cenere"/"cabelos acinzentados" ou "capelli grigi"l"cabelos grisalhos"; quando define alguma situa~iio, viv8ncia ou estado de animo de uma pessoa como triste, sem entusiamo, caracterizando a melancolia e a monotonia: "anima grigia"/"alma cinzenta", "una vita grigia"l"uma vida cinzenta"; na representa~ao do p6 ou resfduos de uma combustao e por analogia, dos restos mortais de um indivfduo: "ceneri"l"cinzas". A dissimetria se concentra principalmente na cor cinza italiana que representa 0 tempo, 0 ceu quando esta se preparando para chover enquanto o portugu8s se utiliza, geralmente, de expressoes como tempo fechado, nublado, nebuloso, carregado: "tempo grigio"/"tempo fechado", "cielo grigio"l"ceu nebuloso". 0 semblante aborrecido, tedioso, rabugento de uma pessoa e caracterizado com a cor cinza em italiano enquanto 0 portugu8s faz uso de um adjetivo comum: "essere grigio in volto"f'estar de cara fechada". Em italiano, encontram-se as constru~oes "atleta grigio" (pessoa da terceira idade que pratica esporte) e "pantere grigie" (empresanos que adquirem respeito e importancia a medida que envelhecem), nao detectadas em portugu8s, que aludem a cor cinzenta do embranquecimento dos cabelos de uma pessoa acompanhadas de um sentimento de respeito face a um ser humano mais velho. A teoria do relativismo lingiifstico ou hip6tese Sapir-Whorf (apud Biderrnan, 1981:133) considera 0 lexico como "uma categoriza~ao simb6lica organizada, que classifica de maneira unica as experi8ncias humanas de uma cultura". A compara~ao entre os universais semanticos da lfngua italiana e da portuguesa nos permitiu acreditar que, apesar de 0 relativismo cultural existir entre as lfnguas, e conseqilentemente entre os seus modos expressivos, tal fato nlio impediu que existissem pontos em comum entre as mesmas e que, assim sendo, as culturas italiana e portuguesa do Brasil demonstrassem perceber e registrar 0 mundo ao seu redor de maneiras similares cromaticamente e semanticamente. * Parte da pesquisa de disserta~lio de mestrado de Zavaglia, C. (1996). lTermo traduzido do italiano "cromonimo" empregado por Arcaini (1991). 2Pesquisas em dicionanos elou fontes da lfngua portuguesa de Portugal nlio foram realizadas. RESUMO: Este texto objetiva descrever a isomorfia ou a niio-isomorfia semlintica existente entre os itens lexica is designativos de cores das lfnguas italiana e portuguesa do Brasil a partir de uma andlise comparativa. ARCAINI, E. (1991). Analisi Linguistica e Traduzione. Bologna: Patron Editore. BERLIN, B. & KAY, .P. (1969). Basic color terms: their universality and evolution. Berkeley & Los Angeles: University of California Press. BIDERMAN, M.T.C. (1981). "A Estrutura~iio Mental do Uxico", in: Estudos de Filologia e Lingilfstica. Silo Paulo: Edusp. FERREIRA, A.B.H. (1986). Novo Diciondrio da Ungua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2.ed. ZAVAGLIA, C. (1996). Os cromonimos no italiano e no portugues do Brasil: uma analise comparativa. Disserta~iio de Mestrado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas, Universidade de Siio Paulo.