PROCESSO DE COMUNICAÇÃO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Ocupa-se basicamente de empreendimento psicológico, descritos: um assim Certas idéias e significados pertinentes a algum locutor ou escritor. Alguma modalidade do processo físico de linguagem, utilizado para ser o canal de tais idéias e seus significados. A mente de um receptor (intérprete). PROCESSO DE COMUNICAÇÃO O sistema de comunicação só se concretiza, a partir de algum sistema de linguagem, representando um complexo de símbolos físicos. Entretanto, a comunicação humana para ser estudada, necessita do respaldo da filosofia, que lhe dá a relação entre “UM HOMEM E O OUTRO”, na transmissão de um entendimento entre ambos e do sentido e significado de suas palavras. FONTE RECEPTOR PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Segundo Chiavenato, Comunicação é o processo de transmissão de uma informação de uma pessoa para outra então compartilhada por ambas. Para que haja comunicação, é necessário que o destinatário da informação a receba e a compreenda. A informação simplesmente transmitida, mas não recebida, não foi comunicada”. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Para tanto, o autor propõe que o processo de comunicação seja estruturado com base em 5 etapas: O EMISSOR OU FONTE: é a pessoa, coisa ou processo que emite a mensagem. O TRANSMISSOR OU CODIFICADOR: é o equipamento que liga a fonte ao canal. O CANAL: é o espaço situado entre o transmissor e o receptor. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO O RECEPTOR OU DECODIFICADOR: é o equipamento que liga o canal ao destino. (ex: audição). O DESTINO: é a pessoa, coisa ou processo para o qual a mensagem é enviada. O relacionamento interpessoal poderá ocorrer entre: a) Uma pessoa e outra -marido e mulher, vendedor e comprador, professor e aluno. b) Entre membros de um grupo -pai, mãe e filhos, no lar; -professor e alunos, numa classe; -empregados e chefes, numa empresa. c) Entre grupos numa organização -os grupos de estudo numa classe; -os grupos de trabalho numa firma. Relações Humanas podem ser entendidas como: COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL COMUNICAÇÃO INTRAPESSOAL As Relações Humanas ou Interpessoais são eventos (acontecimentos) que se verificam no lar, na escola, na empresa. Quando há conflito no relacionamento interpessoal, dizse que há problemas de Relações Humanas. CONFLITO A B A C B C PROBLEMAS DE RELAÇÕES HUMANAS O Administrador eficiente tem de ser capaz de compreender e de lidar com os problemas econômicos e técnicos, mas precisa também ser capaz de compreender e de lidar com as pessoas (comportamento interpessoal). PARA COMPREENDER A CONDUTA DE UMA PESSOA, TEMOS DE INCLUIR: DUAS PESSOAS UMA SITUAÇÃO COMUM INTERAÇÃO ENTRE AMBAS A EXPERIÊNCIA ENTRE AMBAS PERCEPÇÃO SOCIAL: FORMAMOS IMPRESSÕES SOBRE AS PESSOAS, E POR MEIO DAS NOSSAS EXPERIÊNCIAS COM ELAS. O COMPORTAMENTO DAS PESSOAS É QUE NOS LEVA A PERCEBÊ-LAS E JULGÁ-LAS. PERCEPÇÃO CORRETA = RELAÇÃO INTERPESSOAL BOA PERCEPÇÃO ERRÔNEA = RELAÇÃO INTERPESSOAL PRECÁRIA É IMPORTANTE LEMBRAR QUE TEMOS: “PONTOS CEGOS”, OU “ATALHOS NO MODO DE PENSAR”. INDÍCIOS DE PERCEPÇÃO DIRETOS: PALAVRAS, GESTOS, EXPRESSÕES FISIONÔMICAS, ATITUDES E COMPORTAMENTOS ESPECÍFICOS. INDIRETOS: CARTAS DE CRÍTICAS. COMENTÁRIOS, FOFOCAS, REFERÊNCIA, ELOGIOS E QUANDO AS PESSOAS NÃO PRATICAM AS RELAÇÕES HUMANAS LEGÍTIMAS: NÃO OUVEM TÃO BEM QUANTO FALAM INTERROMPEM OS OUTROS QUANDO FALAM SÃO AGRESSIVAS GOSTAM DE IMPOR SUAS IDÉIAS NÃO COMPREENDEM AS OUTRAS PESSOAS ALÉM DO SEU ÂNGULO DE VISÃO COMPREENDER O OUTRO: É A APTIDÃO PARA SENTIR O QUE O OUTRO PENSA E SENTE = SENSIBILIDADE SOCIAL OU EMPATIA. FLEXIBILIDADE DE COMPORTAMENTO: TER UM REPERTÓRIO DE CONDUTAS QUE VARIA, CONFORME A SITUAÇÃO E A PESSOA. COMO PODEMOS DESENVOLVER SENSIBILIDADE SOCIAL E FLEXIBILIDADE DE COMPORTAMENTO? TENDO MELHOR CONHECIMENTO DE SI PRÓPRIO TENDO MELHOR COMPREENSÃO DOS OUTROS TENDO MELHOR CONVIVÊNCIA EM GRUPO DESENVOLVENDO APTIDÕES PARA UM RELACIONAMENTO MAIS EFICIENTE PARA COM OS OUTROS. Empatia (ou sensibilidade social) é a extensão com a qual conseguimos compreender realmente os outros. Na percepção social temos de considerar três aspectos: PERCEBEDOR PERCEBIDO SITUAÇÃO Percebedor – É a pessoa que está olhando e tentando compreender o outro. Percebido – É a pessoa que está sendo olhada e percebida. Situação – É a soma das forças que atuam no meio, no momento de perceber COMPORTAMENTO RÍGIDO, CRISTALIZADO ESTEREÓTIPO Você pode passar a ver e a julgar outras pessoas pelos seus estereótipos. Ex: pessoa que fuma e acha que todos deveriam fumar, e que quem não fuma não vive a vida. O indivíduo que é agressivo acredita que todo o mundo vive provocando-o. As nossas primeiras impressões de uma pessoa podem estar alicerçadas em estereótipos. Ah! é mulher... não sabe dirigir. É latino-ameficano, então é sentimental. Ora, é cabelo de fogo... cuidado com ele. É loira, só podia... por isso é volúvel. Você convive em grupo na família, na escola, no trabalho e no ambiente social: Vários papéis são desempenhados nesses grupos, como o papel de pai, de mãe e de filho. Na escola, há o papel de aluno, professor, diretor, servente, secretário e outros. No trabalho, você encontra o chefe, o coordenador de equipe, o auxiliar e tantos outros. RELAÇÕES HUMANAS NA CONVIVÊNCIA EM GRUPO - Poderá perceber também os chamados papéis funcionais e bloqueadores num grupo. Os papéis funcionais, num grupo, podem ser percebidos no líder, no facilitador, no informador, naquele que incentiva ou ajuda. Os papéis bloqueadores poderão ser percebidos naquele que conta piadas, interrompe os outros com freqüência, no agressor, no importuno, no adulador. São papéis que bloqueiam o desenvolvimento normal de um trabalho. RELAÇÕES HUMANAS – UMA CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO HUMANO Num processo de grupo, durante o seu desenvolvimento, você poderá notar comportamentos, tais como: Apartes Expressões fisionômicas que traduzem ansiedade Pouco caso Indiferença Agressividade Formação de panelinhas Conversas paralelas Bloqueio do grupo Bloqueio a determinados elementos do grupo Esnobismo Percebendo esses tipos de comportamentos e sabendo como tratá-los, você terá condições de perceber como o grupo funciona, e como os indivíduos interagem, e colocam sua atuação em função da realidade percebida. Como funciona o seu grupo família? Como funciona o seu grupo de escola? Como funciona o seu grupo de trabalho? Desenvolvendo a sensitividade social, num grupo, você terá mais condições de levá-lo a um procedimento mais funcional e a relações mais amistosas. Como ouvir? Como dialogar? Como informar? Como avaliar? Como elogiar? JANELA DE JOHARI Todo indivíduo tem seu sistema conceitual próprio, que age como um filtro, de modo a condicionar a aceitação e o processamento de qualquer informação. Esse filtro seleciona e rejeita toda informação não ajustada a esse sistema ou que possa ameaçá-lo. Há uma codificação perceptiva (percepção seletiva) que atua como uma defesa, bloqueando informações não desejadas ou não relevantes. JANELA DE JOHARI Cada pessoa desenvolve seu próprio conjunto de conceitos para interpretar seu ambiente externo e interno e para organizar suas múltiplas experiências da vida cotidiana. A Janela de Johari é um modelo criado por Luft e Ingham, para analisar como o indivíduo ou o grupo processam as informações. É um modelo cuja configuração gráfica é um retângulo dividido em quatro partes que procura retratar a interação de duas fontes de informação: a da própria pessoa e a dos outros, bem como os processos comportamentais requeridos para a utilização das informações, que podem referir-se ao estabelecimento das relações interpessoais como às grupais. JANELA DE JOHARI Na Janela de Johari, as duas fontes de informação (a da própria pessoa e a dos outros) estão divididas em duas categorias de conhecimento: Um conteúdo de informação que pertence ao indivíduo, e que é por ele conhecido, e outro conteúdo de informação que embora desconhecido pelo indivíduo, também lhe pertence e influencia ativamente seu relacionamento com os outros; Um conteúdo de informação que pertence aos outros e é conhecido por eles, e um conteúdo de informação relevante, porém desconhecido pelos outros. JANELA DE JOHARI Quadrante 1: O “eu” aberto, que representa as facetas da personalidade conhecidas pela própria pessoa que está disposta a participá-las aos outros. É a área aberta da personalidade, ou seja, os outros a vêem exatamente como ela se vê. Quandrante 2: O “eu” oculto, que representa os aspectos da personalidade que a pessoa conhece, mas que está consciente e deliberadamente tentando esconder dos outros. É a área secreta que a pessoa tenta ocultar para proteger-se. Por exemplo, a pessoa sente-se insegura, mas tenta mostrar uma aparência de muita segurança pessoal. JANELA DE JOHARI Quandrante 3: O “eu” cego, que representa a área cega da personalidade da pessoa, que inconscientemente esconde de si mesma, mas que faz parte do comportamento que comunica aos outros. São os aspectos que a pessoa não consegue perceber em si mesma, embora sejam percebidos pelos outros. Por exemplo, apesar de a pessoa não admitir o fato, os outros a vêem como ansiosa e notam que este aspecto reduz sua eficiência. Quadrante 4: O “eu” desconhecido, que representa as facetas da personalidade da pessoa, que nem ela nem os outros conhecem ou percebem, por exemplo certos sentimentos ou impulsos reprimidos e inconscientes, talentos ou habilidades inexplorados, potencialidades etc. Diferenças entre o comportamento assertivo, não assertivo e agressivo. ASSERTIVO NÃO ASSERTIVO Expressa sentimentos negativos, controlando a forma de expressão Quando expressa sentimentos negativos, a forma é inapropriada. Procura atingir os objetivos, preservando, tanto quanto possível a relação. Muito raramente atinge os objetivos e usualmente os sacrifica para manter a relação. AGRESSIVO Expressa sentimentos negativos de forma inapropriada. Atinge os objetivos, na maioria das vezes prejudicando a relação. Diferenças entre o comportamento assertivo, não assertivo e agressivo. ASSERTIVO NÃO ASSERTIVO AGRESSIVO Consegue discordar do grupo. Quase sempre concorda com o grupo. Persevera sem avaliar as conseqüências Defende os próprios direitos, respeitando os direitos alheios. Não defende os próprios direitos, mas respeita os direitos alheios. Consegue sempre discordar do grupo. Valoriza-se sem ferir o outro. Desvaloriza-se. Defende os próprios direitos, geralmente desrespeitando os direitos alheios. Diferenças entre o comportamento assertivo, não assertivo e agressivo. ASSERTIVO NÃO ASSERTIVO AGRESSIVO Faz as próprias escolhas, considerando opiniões alheias quando necessário. Indeciso nas escolhas, submetendo-se a opiniões alheias. Valoriza-se ferindo o outro. Gera, em relação a si, sentimentos de respeito. Gera, em relação a si, sentimentos de pena, irritação ou desprezo. Faz escolhas para si e para os outros. Sente-se satisfeito consigo mesmo. Sente-se mal consigo mesmo. Gera, em relação a si, sentimentos de raiva e vingança. Diferenças entre o comportamento assertivo, não assertivo e agressivo. ASSERTIVO NÃO ASSERTIVO AGRESSIVO Produz uma imagem positiva de si mesmo. Produz uma imagem negativa de sim mesmo. Pode sentir-se bem ou mal consigo mesmo. Usa geralmente Usa expressões expressões afirmativas dúbias (talvez, acho (sim, não, quero, que, quem sabe) vamos resolver), raramente incluindo o incluindo o pronome pronome EU. EU ou NÓS. Usa expressões imperativas (faça assim, você não deve, eu quero assim), incluindo o pronome EU. Mantém contato visual Evita contato visual Mantém contato visual com o interlocutor, fala com perturbações na intimidador com fala fluentemente, em tom fala e tom “de queixa”, fluente, em tom acima gestos vacilantes ou audível com gestos do necessário, gestos “nervosos” e postura firmes e postura ameaçadores e submissa. apropriada. postura autoritária. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CHIAVENATO. I. GESTÃO DE PESSOAS : O NOVO PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZACOES. Imprenta RIO DE JANEIRO, BR : CAMPUS, 2005. PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (CECILIA WHITAKER BERGAMINI) COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL (EDUARDO SOTO) MOTIVAÇÃO ( HERDER & BIRC)