GINECOMASTIA OCORRÊNCIA DE CÂNCER DE MAMA EM HOMENS NO BRASIL O câncer de mama em homens neoplasia maligna diagnosticado causa grande impacto sobre o paciente devido ao preconceito e falta de informação O câncer de mama atinge 1 homem em cada 100 mulheres DEFINIÇÃO DE GINECOMASTIA HIPERTROFIA DAS MAMAS NO HOMEM = PROLIFERAÇÃO DO TECIDO FIBROGLANDULAR LIPOMASTIA ( PSEUDO-GINECOMASTIA ) = ACÚMULO DE TECIDO ADIPOSO ETIMOLOGIA DE GINECOMASTIA TERMO DE ORIGEM GREGA GYNE - RELATIVO À MULHER MASTOS - RELATIVO ÀS MAMAS HISTÓRICO DA GINECOMASTIA CULTURA EGÍPCIA ( 1303 - 1290 AC ) CULTURA GREGA ( 400 AC ) CULTURA ROMANA ( SEC. II DC ) PRIMEIRA REFERÊNCIA - FARAÓ SETI HIPÓCRATES - DOENÇA DOS SCYTHIAN ( EUNUCOS ) GALENO - TERMO GINECOMASTIA PAULUS AEGINETA DESCRIÇÃO CIRÚRGICA - INCISÃO (SEC. VII) SULCO INFRAMAMÁRIO BASEDOW 1O TRABALHO RESPEITOSO (1848) DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA DA PATOLOGIA MAMÁRIA MASCULINA HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS % GINECOMASTIA 65 CÂNCER 25 LESÕES BENIGNAS 10 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA GINECOMASTIA BENIGNA TRANSITÓRIA OU PERMANENTE UNILATERAL OU BILATERAL ASSINTOMÁTICA OU SINTOMÁTICA FISIOLÓGICA OU PATOLÓGICA ( REQUER DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO ) Apóllo HISTOPATOLOGIA DA GINECOMASTIA ESTÁGIO INICIAL , PROLIFERATIVO OU FLORIDO ALONGAMENTO E RAMIFICAÇÃO DOS DUCTOS GALACTÓFOROS GERALMENTE SEM A FORMAÇÃO DE ÁCINOS RARA HIPERPLASIA EPITÉLIO REVESTIMENTO ( 3 A 4 CAMADAS DE CÉLS) FORMAÇÃO PAPILAS PROLIFERAÇÃO FIBROBLASTOS NO TECIDO CONJUNTIVO FROUXO PERIDUCTAL INFILTRADO INFLAMATÓRIO AUMENTO DA VASCULARIZAÇÃO HISTOPATOLOGIA DA GINECOMASTIA ESTÁGIO TARDIO , INATIVO ou FIBROSO DIMINUIÇÃO FIBROBLASTOS , INFILTRADO INFLAMATÓRIO VASCULARIZAÇÃO DUCTOS - RODEADOS DE TECIDO CONJUNTIVO DENSO - FOCOS DE ELASTOSE - PERMEAÇÃO POR TECIDO ADIPOSO CLASSIFICAÇÃO RADIOLÓGICA DA GINECOMASTIA * FORMA NODULAR ( GLANDULAR ) FORMA DENDRÍTICA FORMA MISTA (*) Belli , 1978 IMAGENS MAMOGRÁFICAS DE GINECOMASTIA IMAGENS MAMOGRÁFICAS DE PSEUDO-GINECOMASTIA FISIOPATOLOGIA DA GINECOMASTIA ANDROGÊNIOS INIBIDORES DA PROLIFERAÇÃO DO TECIDO FIBROGLANDULAR ESTROGÊNIOS INDUTORES DA PROLIFERAÇÃO DO TECIDO FIBROGLANDULAR DESEQUILÍBRIO ESTROGÊNIO X ANDROGÊNIO HIPERESTROGENISMO ABSOLUTO OU RELATIVO QUADRO CLÍNICO DA GINECOMASTIA ASSINTOMÁTICO SINTOMÁTICO AUMENTO VOLUMÉTRICO GRAU VARIÁVEL PROGRESSIVO UNI OU BILATERAL DOR PEQUENA INTENSIDADE (COMPRESSÃO LOCAL) Bacco IMPLICAÇÕES PSICOLÓGICAS DA GINECOMASTIA ANSIEDADE TENSÃO ANGÚSTIA MEDO VERGONHA INIBIÇÃO MUDANÇAS DO VESTUÁRIO MUDANÇAS DAS ATIVIDADES Endocrine problems em adolescent - J Pediatr, 2001 Endocrine treatment of physiological gynaecomastia – BMJ, 2003 Gynaecomastia in the adolescent: a surgical relevant condition – Eur J Pediatr Surg, 2004 CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DA GINECOMASTIA FISIOLÓGICA NEONATAL PUBERAL SENIL INDUZIDA POR DROGAS ( IATROGÊNICA ) ASSOCIADA A DOENÇA ORGÂNICA IDIOPÁTICA HEREDITÁRIA Ércoles GINECOMASTIA NEONATAL SINONÍMIA - Mastitis Neonatorum Hipertrofia Mamária do Recém-nascido DURAÇÃO - Transitória (14 dias) FISIOPATOLOGIA - Transplacentária Estrogênios + Progesterona QUADRO CLÍNICO - Nódulo Retroareolar Palpável ( 60 A 90 %) Uni Ou Bilateral Primeiros Dias Após O Parto Volume Máximo (8 A 12 Dias) Desaparecendo ( 2 A 4 Semanas) - Leite De Bruxa GINECOMASTIA PUBERAL SINONÍMIA - Mastitis Adolescenticum Pseudo-mastite da Puberdade Hipertrofia Mamária da Puberdade INCIDÊNCIA - 1/3 a 2/3 - 13 a 14 anos DURAÇÃO - Regressão Espontânea - 12 A 18 Meses Persistência por 2 Anos - 27 % Persistência por 3 anos - 7 % FISIOPATOLOGIA - Níveis Estrogênicos Conversão Periférica de Precursores Androgênicos QUADRO CLÍNICO - Início 10 a 12 anos - Geralmente Bilateral - Nódulo Subareolar (2 – 4 cm) GINECOMASTIA SENIL SINONÍMIA - Hipertrofia Mamária da Senilidade INCIDÊNCIA - 25 a 65 % - 50 e 80 anos DURAÇÃO - Permanente FISIOPATOLOGIA - Função Testicular Aumento da Adiposidade com Maior Conversão Periférica Aumento da SHBG DROGAS COM AÇÃO ESTROGÊNICA OU RELACIONADAS AOS ESTROGÊNIOS INDUTORAS DE GINECOMASTIA ESTROGÊNIOS Estradiol Etinilestradiol Dietilestilbestrol Estrógenos Conjugados Equinos CARDIOTÔNICOS Digoxina Digitoxina ESTERÓIDES ANABOLIZANTES Nandrolona Cipionato de Testosterona TOXICOMANIA - Maconha , Heroína, Álcool BENZODIAZEPÍNICOS Martes DROGAS QUE INIBEM A SÍNTESE OU A AÇÃO DA TESTOSTERONA INDUTORAS DE GINECOMASTIA QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS – Busulfan ,Vincristina , Vinblastina , Metotrexate , ANTIÁCIDOS – Cimetidina , Ranitidina Ciclofosfamida , Glivec DIURÉTICOS - Espironolactona ANTIANDROGÊNICOS – Flutamida , Glutamina , Nilutamida , Finasterida PROGESTAGÊNIOS – Ciproterona , Medroxiprogesterona , Megestrol , Gestonorona ANTIMICÓTICOS - Cetoconazol ANTICONVULSIVANTES - Fenitoína D-PENICILILAMINA CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO APARECIMENTO DE GINECOMASTIA Endocrinopatias I - INSUFICIÊNCIA GONADAL PRIMÁRIA ( CONGÊNITA ) HERMAFRODITISMO VERDADEIRO PSEUDO-HERMAFRODITISMO MASCULINO ANORQUIA DEFEITOS NA BIOSÍNTESE DA TESTOSTERONA CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO APARECIMENTO DE GINECOMASTIA II - INSUFICIÊNCIA GONADAL SECUNDÁRIA ( ADQUIRIDAS ) ORQUITE VIRAL ( CAXUMBA ) ORQUITE GRANULOMATOSA ( HANSENÍASE , TUBERCULOSE ) TRAUMA TESTICULAR TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO TUMORES HIPOTALÂMICOS OU HIPOFISÁRIOS IRRADIAÇÃO HIPOTALÂMICA OU HIPOFISÁRIA Endocrinopatias CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO APARECIMENTO DE GINECOMASTIA III - ANOMALIA DO RECEPTOR DE ANDROGÊNIO FORMAS INCOMPLETAS DA SÍNDROME DE RESISTÊNCIA AOS ANDROGÊNIOS IV - SÍNTESE AUMENTADA DE ESTRADIOL HIPERPLASIA DA ADRENAL CARCINOMA ADRENOCORTICAL V - AROMATIZAÇÃO PERIFÉRICA AUMENTADA HIPERTIREOIDISMO HIPERPLASIA DAS CÉLULAS DE LEYDIG NEOPLASIAS TESTICULARES CÉLULAS GERMINATIVAS ESTROMA GONADAL Endocrinopatias CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO APARECIMENTO DE GINECOMASTIA VI - PRODUÇÃO AUMENTADA DE HCG CORIOCARCINOMA DE TESTÍCULO CARCINOMA PULMONAR (Brocogênico) CARCINOMA HEPÁTICO CARCINOMA GÁSTICO CARCINOMA RENAL Endocrinopatias CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO APARECIMENTO DE GINECOMASTIA Condições Não-Endócrinas TRAUMA MAMÁRIO CRÔNICO HEPATITE , CIRROSE DESNUTRIÇÃO CRÔNICA E REALIMENTAÇÃO INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA AIDS RETOCOLITE ULCERATIVA FIBROSE CÍSTICA DOENÇAS TORÁCICAS CRÔNICAS ( EMPIEMA , TUBERCULOSE , DPOC ) ESTRESSE PSICOLÓGICO DIAGNÓSTICO DE GINECOMASTIA ANAMNESE EXAME MAMÁRIO INSPEÇÃO PALPAÇÃO EXPRESSÃO Netuno EXAME FÍSICO GERAL AVALIAÇÃO TESTICULAR DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE GINECOMASTIA LIPOMASTIA PATOLOGIA BENIGNA CÂNCER UNILATERAL INDOLOR NÓDULO PERIFÉRICO LIMITES IMPRECISOS SUPERFÍCIE IRREGULAR FIXAÇÃO , RETRAÇÃO DO CAM , ULCERAÇÃO DESCARGA PAPILAR ADENOPATIA AXILAR CLASSIFICAÇÃO VOLUMÉTRICA DA GINECOMASTIA TRAT. CIR. INSPEÇÃO PALPAÇÃO GRAU I DISCRETA PROEMINÊNCIA DA ARÉOLA NÓDULO DISCÓIDE , DE LOCALIZAÇÃO RETROAREOLAR , SUPERFÍCIE LISA E BORDOS DEFINIDOS , CONSISTÊNCIA FIBROELÁSTICA , SEM FIXAÇÃO , COM 1 A 2 CM DE DIÂMETRO GRAU II PEQUENA PROJEÇÃO DA MAMA NÓDULO COM 2 A 4 CM DE DIÂMETRO ULTRAPASSANDO OS LIMITES DA ARÉOLA MASTECTOMIA SUBCUTÂNEA + LIPOASPIRAÇÃO GRAU III NÍTIDA PROJEÇÃO DA MAMA NÓDULO DE 5 CM OU MAIS DE DIÂMETRO MASTECTOMIA SUBCUTÂNEA E RESSECÇÃO DE PELE Ann Plast Surg. Jul;53 (1):17-20, 2004 MASTECTOMIA SUBCUTÂNEA GINECOMASTIA GRAU I GINECOMASTIA GRAU II GINECOMASTIA GRAU III GINECOMASTIA Desenvolvimento de glândulas mamárias excessivamente grandes em homens, resultando no aumento do peito, que algumas vezes pode provocar a secreção de leite (galactorreia). Escassa quantidade de substância mamária no homem A malignidade infiltra prontamente e adere à pele suprajacente e à parede torácica subjacente. A ulceração através da pele é talvez mais comum que na mulher. A disseminação: É a mesma observada nas mulheres O acometimento dos gânglios linfáticos axilares está presente em cerca de metade dos casos por ocasião da descoberta da lesão. São comuns as metástases distantes para os pulmões, o cérebro, os ossos e o fígado. Paciente de 66 anos, com pseudoginecomastia bilateral. Dois meses antes de procurar o médico, notou descarga papilar hemorrágica, espontânea à esquerda. A) A mamografia mostrou pequena quantidade de tecido mamário retroareolar e permitiu a identificação de um nódulo circunscrito, com 0,5 cm de diâmetro, não palpável no QSE. B) A ductografia mostrou haver contato do nódulo com ductos do lobo que apresentavam secreção. C) Foi realizada localização pré-operatória. Patologia: carcinoma ductal in situ, tipo cribriforme. (Inst. de Patologia.) FBN, 20 anos, aumento de volume retroareolar à E, ginecomastia à E. Ginecomastia à esquerda e pseudoginecomastia à direita. A glândula era palpável, mas a sua consistência não sugeria nódulo. À mamografia, o broto glandular mostra-se centrado na papila, nas projeções ortogonais, e não apresenta distorção arquitetural. A glândula mostrou involução progressiva em 1 ano.