Surfactante profilático ou seletivo precoce combinado com CPAPnasal nos recém-nascidos prematuros extremos (ESTUDO CURPAP) Prophylactic or Early Selective Surfactant Combined With nCPAP in Very Preterm Infants Fabrizio Sandri et al Pediatrics. 2010 Jun;125(6):e1402-9 ESCS Apresentação: Anne Freitas Cardoso Maurício Carvalho Nieto Paula Ribeiro Gontijo Coordenação: Paulo R. Margotto Brasília, 10 de agosto de 2010 Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br HRAS Doutorandos Anne, Maurício e Paula Introdução Síndrome do desconforto respiratório (SDR) Contribui com a morbimortalidade em recémnascidos (RN) muito prematuros e associa-se com a ventilação mecânica (VM) que é o principal determinante da displasia broncopulmonar (DBP) Surfactante mudanças na história natural da SDR Redução relativa de 30% a 65% do risco de pneumotórax e até 40% de redução da mortalidade neonatal Introdução Ensaios randomizados controlados (ERCs) têm demonstrado que a profilaxia ou terapia precoce de surfactante comparado com o surfactante de resgate atrasado, apresentam melhores resultados para recémnascidos prematuros de alto risco. CPAP nasal (CPAPn) é uma importante forma de suporte respiratório, de primeira linha em recém-nascidos utilizado como alternativa para intubação e VM em prematuros extremos Introdução Estudos observacionais e de coorte têm mostrado que CPAPn seguido de intubação, a administração de surfactante e a VM somente se houver critérios de falha do nCPAP Redução da necessidade de VM e da incidência de DBP sem aumento na mortalidade Poucos ERCs compararam intubação/VM com CPAP nasal precoce ou diferentes tipos de CPAP nasal, e não destacaram diferenças significativas Introdução Intubação breve para a administração de surfactante em recém-nascidos em CPAP nasal Intubação-Surfactante-Extubação (InSurE) Redução da necessidade de VM na primeira semana de vida quando utilizada precocemente na SDR Grande maioria dos estudos baixo número de prematuros extremos Introdução Surfactante profilático e CPAPn na sala de parto foram identificados como práticas potencialmente benéficas Redução de danos pulmonares No entanto, não há estudos randomizados e controlados comparando surfactante profilático com CPAPn precoce nos RN pré-termos de maior risco para SDR. Recentemente foi publicado o estudo COIN (CPAP logo após o nascimento ou intubação): em ambos os grupos, o surfactante foi administrado somente nos ventilados com altos requerimentos de oxigênio e não foram extubados imediatamente para o CPAPn. Objetivo Comparar: -a administração de surfactante profilático seguido por nCPAP (intuba-surfactante-extuba para CPAPnasal) COM -CPAPnasal precoce seguido por surfactante precoce seletivo. REDUZ A NECESSIDADE DE VM NOS PRIMEIROS 5 DIAS? Métodos Desenho Estudo fase IV, multicêntrico, internacional, aberto, randomizado e controlado. Aprovado pelos Comitês de Ética independentes, de acordo com as exigências de cada país participante. Incluídos: RN com idade gestacional (IG)IG de 25 semanas e 0 dias a 28 semanas e 6 dias Critérios de exclusão: Asfixia perinatal grave ou Apgar de 5min < 3, intubação orotraqueal (IOT) para reanimação ou insuficiência respiratória, distúrbios genéticos conhecidos, condições potenciais de risco de vida não relacionadas à prematuridade e ruptura prematura de membranas > 3 semanas. O consentimento informado foi obtido antes do parto Métodos Randomização Crianças elegíveis foram randomizados imediatamente após o nascimento Estratificação por IG 25 a 26 semanas e 27 a 28 semanas RN foram distribuídos a 1 de 2 grupos de tratamento dentro de um dos dois estratos na proporção de 1:1. Gêmeos: ambos os irmãos foram alocados para o mesmo grupo de tratamento. Métodos Intervenção Utilizada pressão positiva com o sistema em uso em cada sala de parto (bolsa dependente de fluxo ou sistema em "T") para estabilizar os RN em ambos os grupos após o nascimento. Crianças reuniam todos os critérios de inclusão foram aleatoriamente alocadas, e o tratamento iniciado dentro de 30 minutos do nascimento. Intervenção Grupo do surfactante profilático: Intubados para a administração de uma dose de alfa poractant (CUROSURFR) de 200 mg/kg Posição do tubo confirmada pela ausculta Durante a administração de surfactante, crianças foram ventiladas manualmente para facilitar sua distribuição Dentro de 1 hora, se possível, extubados para CPAPn, se drive respiratório estivesse presente VM Falha do CPAPn Ausência de drive respiratório Intervenção Grupo do CPAPn Estabilizados em CPAP apenas Falha do CPAP nasal, e após radiografia de tórax Início de surfactante precoce seletivo em uma dose de 200 mg/kg. Posteriormente, as crianças foram tratadas como no grupo do surfactante profilático Intervenção Durante estabilização e transporte para UTI neo foi permitido qualquer dispositivo CPAP de acordo com a prática de cada serviço (Infant Flow System foi preferido) Pressão inicial de 6-7 cm H2O, em ambos os grupos Segunda dose e doses adicionais de surfactante,100 mg/kg, puderam ser administradas a crianças que estavam em VM Realizada monitorização contínua pela oximetria de pulso , e registros em intervalos regulares da FiO2, dos resultados clínicos (complicações habituais da prematuridade), CPAP nasal, e das pressões da VM Avaliados os escores de risco para os bebês Registradas as medicação utilizadas concomitantemente durante 5 dias após o início do tratamento. Eventos clínicos adversos e resultados foram avaliados até o final de estudo, coma a morte, ou a alta hospitalar. Métodos Definição de falha do nCPAP Mais de um dos seguintes critérios: FiO2 > 0,4 no CPAPn para manter a saturação de oxigênio de 85 a 92% por no mínimo 30 minutos, a menos que ocorresse uma rápida deterioração clínica Mais de 4 episódios de apnéia/hora ou > 2 episódios/hora quando ventilação com bolsa e máscara era necessária Acidose respiratória : PaCO2 > 65 mm Hg e pH < 7.2 em gasometria arterial ou de amostra capilar Métodos Indicação de retirada da VM Extubação CPAP Bom drive respiratório FiO2 < 0,4 para manter SatO2 entre 85% e 92% Pressões relativamente baixas do ventilador MAP ( mean airways pressure- pressão média das vias aéreas) < ou igual a 7 e < ou igual a 8 cm H2O em ventilação mecânica convencional e ventilação de alta freqüência oscilatória, respectivamente PaCO2 < 65mmHg, pH > ou igual a 7,2 Métodos Desfecho primário: necessidade de VM dentro dos primeiros 5 dias de vida RN não podiam ser extubados dentro de uma hora após a administração de surfactante ou quando preenchiam os critérios de falha nCPAP após a extubação foram considerados ter alcançado o objetivo primário Desfecho secundário : Morte Sobrevivência em ar ambiente, com oxigênio, e em suporte respiratório aos 28 dias de vida e com IGPC* de 36 semanas Incidência de DBP Escape de ar Hemorragia pulmonar *IGPC: idade gestacional Hemorragia intraventricular pós-concepção Persistência do canal arterial Retinopatia da prematuridade Enterocolite necrosante Leucomalácia periventricular cística Sepse Tempo de internação Duração total de VM Uso de esteróides sistêmicos pós-natal Necessidade de doses adicionais de surfactante e surfactante seletivo no grupo CPAP Métodos Amostra A partir de dados dos centros participantes estimou-se que 50% dos RN com IG de 25 a 28 semanas exigiria VM Cálculo da amostra com base no fato do surfactante profilático reduzir esse resultado para 30%. Poder de 80% e uma significância de 0,05 93 crianças em cada grupo Assumindo taxa de abandono de 12% 104 crianças por grupo Amostra total consistiu de 208 participantes Métodos Análise estatística Análise primária: Teste Cochran-Mantel-Haenszel (CMH teste) Risco relativo (RR), intervalos de confiança 95% (IC), e valores P são relatados Regressão logística utilizando covariáveis, incluindo o tratamento, estrato, sexo, raça, tipo de parto, peso ao nascer, esteróides no pré-natal, e gêmeos Métodos Análise estatística Análise secundária: Teste Cochran-Mantel-Haenszel para dados proporcionais Análise de covariância para dados contínuos Realizada análise de normalidade dos dados Dados anormalmente distribuídos transformação adequada Sem transformações adequadas dados analisados usando o teste Rank-sum Wilcoxon Risco relativo (RR), intervalos de confiança 95% (IC), e valores P são relatados Resultados Sem diferenças entre os grupos quanto as características clínicas e demográficas Resultados Sem diferenças significativas quanto a morte e o tipo de Sobrevivência entre os grupos Resultados Sem diferenças significativas para qualquer desfecho secundário entre os grupos Discussão CPAP precoce, uso de surfactante e VM são intervenções estabelecidas para o tratamento da SDR neonatal. Esses métodos se complementam, mas a estratégia ideal ainda não foi confirmada. Discussão Em neonatos pré-termo respirando espontaneamente, não houve diferença em relação à necessidade de VM nos primeiros 5 dias de vida entre os que foram tratados com CPAP e surfactante profilático nos primeiros 30 minutos de vida e aqueles que utilizaram surfactante seletivo precocemente Discussão Surfactante profilático nos primeiros 15 minutos de vida reduziu a mortalidade comparado com tratamento tardio com surfactante. No entanto estes ensaios foram realizados quando se usava pouco corticosteróide pré-natal (20%) No presente estudo, 96-98% das gestantes receberam corticosteróide de pré-natal Seria uma das razões por não ter ocorrido diferença entre os 2 grupos? Discussão A extubação foi recomendada o mais precocemente possível após a administração do surfactante. No entanto, a duração precisa da intubação não foi registrada. O limite de 1 hora parece ser seguro. Discussão Uma revisão sistemática de estudos que comparavam InSurE com o uso selecionado tardio de surfactante seguido por VM mostrou necessidade reduzida de VM em neonatos tratados com a abordagem anterior. São necessários mais estudos randomizados e controlados para comparar essas duas abordagens. Discussão Um estudo retrospectivo recente (Booth C et al, 2006) mostrou que a maioria dos RN < 28 semanas de IG que foram inicialmente intubados, receberam surfactante e foram posteriormente colocados em CPAP poderiam ser mantidos em CPAP apenas. Discussão Como não houve diferença significativa entre os 2 grupos estudados, os achados do presente estudo sugerem que neonatos entre 25-28 semanas de IG, respirando espontanemante, podem ser colocados inicialmente em CPAP e receberem surfactante posteriormente apenas em caso de SDR (48,5%). Discussão CURPAP: 48,5% do grupo CPAPn foram intubados para receber surfactante, mas a VM foi necessária somente em 33%, porque 15,5% extubados com sucesso, evitando VM nos primeiros 5 dias de vida Assim: 1/3 dos RN intubados para surfactante puderam ser extubados para CPAPn Ensaio COIN: 46% dos RN entre 25-28 sem randomizados para CPAP a nascer VM nos primeiros 5 dias de vida Discussão Principais razões para VM: Aumento da necessidade de oxigênio (FiO2 >40%) Apnéia Algumas UTIs neonatais utilizam uma estratégia mais conservadora, iniciando VM quando há necessidade de FiO2 > 60%. Mais estudos são necessários. Discussão 78-79% dos neonatos de ambos os grupos sobreviveram sem oxigênio suplementar ou suporte respiratório até 36 semanas de IGPC. -Incidência de displasia broncopulmonar moderada/severa: -Grupo do Surfactante profilático: 14,3% -Grupo do CPAP: 11,7% (bem inferior ao relatado na literatura:30%) COIN trial: Pior resultado, no entanto há várias diferenças entre este estudo e o CURPAP: Discussão Ensaio COIN: -Surfactante era administrado somente quando a FiO2 >60% -Não houve extubação imediata para o CPAPnasal -O surfactante não foi administrado a todos RN intubados e assim, o uso de surfactante foi menor em relação ao estudo CURPAP (38,5% X 48,5%) Discussão Estudos prévios reportaram um aumento na incidência de pneumotórax nos tratados com CPAP em comparação àqueles em VM ou não tratados. Surfactante profilático ou o uso de surfactante precoce Menor risco de pneumotórax (Stevens TP) Pneumotórax: CURPAP:3,8% InSurE 6,7% CPAP na sala de parto 1% COIN trial: CPAP na Sala de Parto 9,1% Discussão CURPAP: Administração de surfactante: 4h de vida VM: 33% COIN trial: Administração de surfactante: 6,6h de vida VM: 46% Discussão Neonatos tratados com surfactante profilático tendem a ter um risco aumentado de pneumotórax comparados com grupo do CPAP (6,7% x 1%) Sem significância estatística. Um estudo recente concluiu que apenas os fatores presentes no dia do extravasamento de ar pulmonar estavam associados com o pneumotórax de forma independente (Kinger G et al) Discussão As incidência de outras complicações relativas à prematuridade não foram significativamente diferentes entre o 2 grupos e não diferiram substancialmente daquelas encontradas no ensaio COIN. A frequência relativamente alta de sepse na população estudada pode ser atribuída aos critérios usados para definir esta entidade. Conclusões CPAPnasal pode ser iniciado, logo após o nascimento, em neonatos com 25-28 semanas de IG respirando espontaneamente. Surfactante deve ser administrado uma vez que sinais de SDR desenvolvam-se. Com essa estratégia: >50% dos RN vão necessitar apenas de CPAP; 48,5% de intubação e surfactante e aproximadamente 1/3 vão necessitar de VM nos 5 primeiros dias de vida Conclusões O uso de corticóide pré-natal foi muito alto no presente estudo; em outras circunstâncias, os resultados podem ser diferentes. Referências ABSTRACT O QUE ESTE ESTUDO ACRESCENTA? O que se sabe a respeito deste assunto:surfactante profilático e CPAP nasal Na Sala de Parto são práticas benéficas para reduzir a lesão pulmonar nos RN pré-termos Uma breve intubação pra administrar surfactante nos RN pré-termos no CPAP nasal reduz a necessidade de ventilação mecânica quando usado precocemente na Síndrome do Desconforto Respiratório (doença da membrana hialina) O que este estudo acrescenta: RN pré-termos respirando espontaneamente que são tratados com CPAP Nasal, surfactante profilático administrado dentro de 30 minutos de vida não é superior à administração seletiva e precoce de surfactante em termos de necessidade de ventilação mecânica nos primeiros 5 dias de vida Obrigado! Ddo Maurício, Dda. Paula, Dr. Paulo R. Margotto e Dda. Anne Consultem também: 7o Simpósio Internacional de Neonatologia do Rio de Janeiro (24-26/6/2010): CPAP - O Estado da Arte em 2010 Autor(es): Augusto Sola (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto CPAP versus SURFACTANTE precoce nos recémnascidos extremamente pré-termos Autor(es): SUPPORT Study Group of the Eunice Kennedy Shriver. Apresentação:Daniele Muniz, Fabiana Santos, Hellen Oliveira, Paulo R. Margotto A estratégia com CPAP resultou: Menor índice de intubação Redução na necessidade de corticóide pós- natal Menor duração da ventilação sem o aumento do risco de desfechos adversos neonatais Permite-se a consideração do uso de CPAP como uma alternativa à rotina de intubação e uso de surfactante em RN pré-termo COIN TRIAL: CPAP ou intubação na sala de parto para pré-termos Autor(es): Colin Morley (Austrália). Realizado por Paulo R. Margotto Seiscentos e dez recém-nascidos (RN) com idade gestacional (IG) entre 25-28 semanas foram envolvidas aleatoriamente para CPAP ou intubação e ventilação no 5º minuto de vida. Os resultados foram acompanhados com 28 dias, 36 semanas de IG e antes da alta. Com 36 semanas de IG 34% dos 307 do grupo CPAP tinham morrido ou apresentavam DBP comparados com 39% do grupo intubação/ventilação (Odds ratio favorecendo o CPAP, 0,8; 95% de intervalo de confiança, 0,581,12; p=0,19). Com 28 dias havia um risco menor de morrer ou de precisar de oxigênio no grupo CPAP (Odds ratio, 0.63; 95% CI, 0,46-0,88; p=0,006). Houve uma pequena diferença, principalmente na mortalidade. No grupo CPAP 46% foram intubados nos primeiros 5 dias de vida e a necessidade de surfactante foi a metade em relação ao outro grupo. A incidência de pneumotórax foi de 9% no grupo CPAP e 3% no outro grupo intubação/ventilação (p< 0,001). Não houve outros efeitos adversos sérios. O grupo CPAP teve menos dias de ventilação. COMENTÁRIO: Dr. Paulo R. Margotto O CPAP, segundo Rigatto, constitui uma das maiores estratégias que revolucionou a mortalidade por doença da membrana hialina (aumentou a sobrevida de 12,5% para 80%!). Pelas suas propriedades (melhora da ventilação, melhora da ventilação/perfusão, recrutamento de alvéolos) tornou-se uma poderosa estratégia no manuseio dos RN pré-termos com doença da membrana hialina. No manuseio destes RN todos buscamos a menor incidência da displasia broncopulmonar, hoje considerada uma doença do desenvolvimento. Já que a ventilação mecânica atrasa a alveolarização, então evitá-la ou diminuir o seu tempo de uso, pensar-se ia ser o caminho a seguir. Para isto, combinar duas poderosas estratégias precocemente (CPAP+ surfactante) poderia constituir talvez a bala de prata para a displasia broncopulmonar (dependência de O2 com 36 semanas de idade pós-concepção). No entanto, à luz das evidências atuais, principalmente a partir dos resultados do estudo CURPAP não demonstrou este desfecho, embora neste estudo a incidência de displasia broncopulmonar foi pequena em ambos os grupos. No entanto, acreditamos que o CPAP seja um tratamento apropriado para os bebês prétermos que respiram espontaneamente, por ser menos invasivo e quando for possível obter avaliação da gravidade do quadro clinico (relação a/A, RX de tórax) nas primeiras horas de vida, intubar, administrar o surfactante e após um período de estabilização, extubar para o CPAP nasal. O uso de corticosteróide pré-natal (está em 50% nos RN assistidos na nossa Unidade, segundo Margotto e cl-estudo submetido), uso do menor tempo possível da ventilação mecânica, a rigorosa monitorização da saturação de oxigênio para evitar a hiperoxemia, uso da xantina e a restrição de líquidos são marcos para uma melhor prática na prevenção da displasia broncopulmonar. Temos usado o INSURE (intubação-surfactante-extubção) na Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul, porém falta a avaliação dos nossos resultados. Agora fica a pergunta: quantos recém-nascidos, principalmente nos Hospitais Públicos terão um RX de tórax feito nas primeiras horas de vida, ainda na Sala de Parto, para que pudéssemos administrar o surfactante somente nos casos de doença da membrana hialina antes de 2 horas?