PLANO CATARINENSE DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL NA POLÍTICA DE HABITAÇÃO AGOSTO/2011 - O Ciclo Orçamentário; - Receita e Despesa; - % Gasto por Função nos Estados; - Financiamento e % Gasto por Função nos Municípios; - O Caso de São Bernardo do Campo; - Propostas. 2 ORÇAMENTO = PLANEJAMENTO 3 Precisamos ter a convicção de que o orçamento é planejamento e não apenas um instrumento de execução e controle contábil. 4 SANTA CATARINA CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO Responsabilidades dos Municípios a partir da Constituição de 88. Tipo de Competência 1- EXCLUSIVA Área de Atuação Natureza de Atribuição 1.1 Para legislar sobre: 1.1.1 Assuntos de interesse local 1.2 a) Atribuições diretas e delegáveis b) infra-estrutura urbana 1.2.1. Ordenamento e controle do solo urbano; 1.2.2 Corpo de guarda das instalações Municipais 1.3 Ordem social 1.3.1 Com cooperação técnica e financeira da União e Estados, manter programas e prestar serviços de: a) educação pré-escolar e ensino fundamental; b) atendimento à saúde da população; c) proteção do patrimônio histórico cultural local 2. EXECUÇÃO POSSÍVEL SOB REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO 2.1 Infra - Estrutura 2.1.1 Serviços públicos de interesse local, inclusive transporte coletivo, direto ou sob concessão / permissão. 3. COMUM AOS TRÊS NÍVEIS DE GOVERNO 3.1 Para legislar: 3.1.1 Legislar suplementarmente às leis federais e estaduais 3.2 Para execução: 3.2.1. Concessões para exploração de recursos hídricos / minerais, fomento a agropecuária e abastecimento alimentar, promoção do turismo, construção de moradia e melhoria de saneamento básico, educação do trânsito; 3.2.2 Combate à pobreza, cuidar dos deficientes, execução de programas de assistência social, sistemas públicos de ensino, meios de acesso a cultura e ciência. O Marco legal e Institucional • • • • • Lei nº 4.320, março de 1964 Constituição Federal de 1988Capítulo –das Finanças Públicas Lei 101, de 4 de maio de 2000(Lei de Responsabilidade Fiscal) Lei Estatuto da Cidade – Lei 10.257 de 10 de julho de 2001 Lei Orgânica Municipal Instrumentos de Planejamento e Orçamento: • Plano Diretor • Plano Plurianual - PPA • Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO • Lei Orçamentária Anual - LOA PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E CONTÁBIL CICLO ORÇAMENTÁRIO/ CF 1988 Programa de Governo + Planejamento Diretor PPA LDO LOA EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS Uma obra, ou um serviço, só pode ser feito se estiver: planejado no PPA, apontado nas diretrizes da LDO e aprovado na LOA. Esses projetos devem ser entregues à Câmara dos Vereadores: PPA até 31/08 (no 1o ano) LDO até 30/04 (todo ano) LOA até 31/08 (todo ano) Plano de Governo PPA 2010 a 2013 LDO 2010 LOA 2010 LDO 2011 LDO 2012 LDO 2013 LOA 2011 LOA 2012 LOA 2013 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA Dotação Orçamentária Plano Plurianual PPA tem a função de estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração Direta e Indireta, para as despesas de capital e correntes, decorrentes da implantação dos Programas. Plano Plurianual PROGRAMAS abrangendo um período de quatro anos, com início no 2º ano do mandato, para municípios com população superior a 20 mil habitantes e pode sofrer alterações, como inclusão e exclusão de programas, alterações nas metas dos programas, desde que autorizada pelo legislativo. • Diretriz: é um conjunto de princípios que deve orientar a execução dos programas de governo. • Programa: é um instrumento para organizar um conjunto de ações que o governo pretende realizar. Representa um objetivo ou meta a ser alcançada e as principais linhas do programa do governo eleito. Conforme a CF, a condição da lei do PPA se encontra na mais alta hierarquia do sistema de planejamento de qualquer ente público, razão pela qual todos os demais planos e programas devem subordinar-se às diretrizes, objetivos e metas nele estabelecidos OBJETIVO LDO • A LDO deverá estabelecer os parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual do ano seguinte, de forma a garantir a realização das metas e objetivos contemplados no PPA. • Trata-se, de um instrumento que funciona como elo entre o PPA e os orçamentos anuais, compatibilizando as diretrizes do Plano à estimativa das disponibilidades financeiras para determinado exercício. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL LOA prevista no artigo 165, parágrafo 5º da Constituição Materialização do PPA + LDO Constitui o mais importante instrumento de planejamento e gerenciamento orçamentário e financeiro da Administração Pública, cuja principal finalidade é administrar o equilíbrio entre receitas e despesas públicas. O que é Orçamento? Orçamento é o planejamento das contas da Prefeitura, ou seja, é o que estimamos que vai entrar de dinheiro (as receitas) e como pretendemos aplicá-las na cidade (as despesas), durante o próximo ano. Receita é o dinheiro que entra: são principalmente as receitas próprias, que são os impostos e taxas municipais e as transferências dos governos estadual e federal. As principais receitas municipais vêm do IPTU, do ISS e do ICMS. Despesa é o dinheiro que sai: despesas públicas são divididas entre custeio, que é o que gastamos para manter os serviços da Prefeitura funcionando e investimentos, que são as novas obras e serviços feitos para a população. Funções do Processo Orçamento-Programa • Planejamento anual • Execução do gasto e da receita pública • Gerência dos Programas + Ações: Projetos, Atividades e Operações Especiais Plano Diretor Diagnóstico Desenvolvimento Urbano Programa de Governo PROGRAMAS Planejamento 4 anos - PPA Ações Objetivos LDO LOA Indicadores METAS Desdobramento dos Programas e AÇÕES para elaboração da LOA exercício seguinte + Metas Fiscais Projetos e Atividades por elementos de despesas PRODUTOS Serviços e Bens Programa: conjunto de ações que integram o PPA com orçamento Projetos e Atividades: instrumentos de realização dos programas PROJETOS PROGRAMAS: PPA Conjunto de LOA AÇÕES ATIVIDADES Projeto • Conjunto de operações desenvolvidas num período de tempo limitado e resulta em um produto final, que contribui para o aumento ou o aperfeiçoamento da ação governamental. Exemplos: Projeto Atividade • Ações realizadas continuamente e o produto final resulta apenas na manutenção da ação governamental existente. Exemplos: Atividade Receita RECEITA TOTAL DA PREFEITURA (1) RECEITAS CORRENTES 1. Receita Tributária 2. Receita de Contribuições 3. Receita Patrimonial 4. Receita Agropecuária 5. Receita Industrial 6. Receita de Serviços 7. Transferências Correntes 9. Outras Receitas Correntes 1. 2. 3. 4. 5. (2) RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito Alienação de Bens Amortização de Empréstimos Transferências de Capital Outras Receitas de Capital RECEITAS PRÓPRIAS: IPTU; ISS; Taxas; Contribuições de Melhorias; Receita Dívida Ativa; Multas; Alienações de bens Preço e tarifa pública 28 Transferências União para Municípios FPM ITR Constitucionais IOF - Ouro FUNDEB e SUS Transferências Federais Legais Com fim específico Legais Sem fim específico Automáticas Fundo Royalties do petróleo No OGU Voluntárias Por proposta Sem previsão PNAE PDDE PEJA PNATE PBA FNS FNAS Governo Emenda Convênio Repasse 29 Parceria Principais Transferências Estado ICMS – (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) Imposto cobrado pelos estados das indústrias, comércio, agricultura e pecuária e serviços. Sua forma de cálculo para a transferência baseia-se principalmente na capacidade produtiva (quanto maior a produção, maior a arrecadação do ICMS) do município e receita tributária própria. È um dos mais importantes repasses que os municípios recebem. IPVA – (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) É um imposto arrecadado dos proprietários de veículos automotores. O valor a ser transferido equivale a 50% do arrecadado pelo estado relativo ao total dos veículos emplacados na cidade. 30 Despesa DESPESA PÚBLICA DESPESA PÚBLICA ORÇAMENTÁRIA : consiste na definição detalhada das formas que a Prefeitura pretende realizar os gastos (escolas, postos de saúde, transportes, habitação etc.), e a quantidade de recursos financeiros necessários para a sua execução. Para realização depende de autorização legislativa e que não pode efetivar-se sem crédito orçamentário, ou seja, despesa discriminada e fixada no orçamento público. A Despesa Extra-orçamentária são aqueles pagamentos que não dependem de autorização legislativa, não integram o orçamento público e correspondem à entrega dos valores arrecadados a título de Receita Extra-orçamentária, como devoluções de cauções, consignações em folha, pagamento de Restos a Pagar,32etc Classificação da Despesa Duas Categorias Econômicas 3. Corrente Pessoal (1) Juros e Encargos da Dívida (2) Outras Despesas Correntes (3) 4. Capital Investimentos (4) Inversões Financeiras (5) Amortização da Dívida (6) 9. Reserva de Contingência 33 TIPOS de Despesas • Despesas de Custeio: são todas as tarefas que a Prefeitura realiza de forma contínua e permanente para manter em operação os serviços públicos que presta. Por exemplo, a manutenção da rede escolar, hospitais, creches, postos de saúde etc; incluindo despesas com material de consumo, despesas com serviços de terceiros, despesas com pessoal ativo e outras. 34 TIPOS de Despesas • Despesas de Investimento: são ações da Prefeitura que aumentam a capacidade ou aperfeiçoam a ação da administração, criando novos serviços e novos equipamentos urbanos. Por exemplo, construção de novas escolas, reforma de creches, aumento da população atendida em determinado programa, novos postos de saúde, praças etc. 35 TIPOS de Despesas • Encargos gerais da Prefeitura: - amortização e juros da Dívida Pública - inativos e pensionistas - desapropriações 36 Despesas Despesas Municipais Educação > = 25% Receita Saúde > = 15% Receita Folha de Pagamento < = 60% Receita E as outras? Coleta de lixo Iluminação pública Combustível Manutenção Administrativo Etc. Aprox. 100% 37 ORÇAMENTO 2010 Estado de Santa Catarina Despesas Empenhadas Educação = R$ 2.160,38 Milhões Saúde = R$ 1.843,94 Milhões Folha de Pagamento = R$ 5.701,6 Milhões E as outras? = R$ 3.461,04 Milhões. Aprox. 73,7 % = R$ 13.166,96 Milhões 38 ORÇAMENTO 2007 Municípios de Santa Catarina Despesas Empenhadas Educação = R$ 1.817,73 Milhões Saúde = R$ 1.624,52 Milhões Folha de Pagamento = R$ 3.362,10 Milhões E as outras? = R$ 803,38 Milhões. Aprox. 89,4 % = R$ 7.607,73 Milhões 39 % DO GASTO NOS ESTADOS DESPESA POR FUNÇÃO DOS ESTADOS FUNÇÕES 2007 2008 2009 2009 001 Legislativa 2,32% 2,19% 2,10% 2,02% 002 Judiciária 5,75% 4,83% 4,65% 4,41% 004 Administração 6,56% 6,06% 5,33% 5,14% 006 Segurança Pública 8,95% 8,24% 8,59% 7,82% 009 Previdência Social 9,69% 11,07% 12,56% 12,80% 010 Saúde 11,30% 11,05% 11,33% 11,49% 012 Educação 16,21% 16,47% 15,80% 15,53% 015 Urbanismo 0,51% 0,86% 0,90% 1,20% 016 Habitação 0,38% 0,52% 0,47% 0,63% 017 Saneamento 0,86% 1,07% 0,71% 0,67% 028 Encargos Especiais 25,61% 24,91% 23,64% 24,14% Outras 20,22% 8,06% 13,87% 11,86% SANTA CATARINA FUNÇÕES 2007 2008 2009 2009 001 Legislativa 3,44% 3,48% 3,11% 3,09% 002 Judiciária 0,17% 7,10% 6,44% 6,30% 004 Administração 7,29% 26,71% 5,72% 6,42% 006 Segurança Pública 11,55% 1,61% 11,66% 10,90% 009 Previdência Social 16,93% 15,07% 17,15% 19,19% 010 Saúde 13,78% 9,64% 14,86% 14,86% 012 Educação 15,33% 16,32% 15,36% 15,36% 015 Urbanismo 0,00% 1,14% 0,71% 1,38% 016 Habitação 0,26% 0,18% 0,25% 0,24% 017 Saneamento 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 028 Encargos Especiais 11,02% 10,70% 10,88% 10,39% Outras 20,22% 8,06% 13,87% 11,86% FINANCIAMENTO E GASTO POR FUNÇÃO NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS AMOSTRA DE 5.382 MUNICIPIOS BRASILEIROS DISCRIMINAÇÃO 2004 2005 2006 2007 Total Part. % RECEITA BRUTA = RECEITA LÍQUIDA 137.445 157.651 180.207 206.012 681.315 100,00. RECEITAS DE ARRECADAÇÃO PRÓPRIA 45.296 49.290 55.299 65.569 215.455 31,62. IPTU ISS IRRF 8.840 9.654 10.592 11.548 40.634 5,96. 11.366 13.499 16.237 19.000 60.102 8,82. 2.439 1,84. 2.842 3.261 4.022 12.564 OUTRAS 22.651 23.294 25.209 30.999 102.154 14,99. RECEITAS DE TRANSFERÊNCIAS 92.149 108.361 124.908 140.443 465.861 68,38. FPM 24.775 31.139 33.987 39.992 129.892 19,06. LC 87/96 821 796 489 461 2.566 0,38. ICMS 32.819 35.400 40.866 44.648 153.734 22,56. IPVA 4.350 22.249 3,27. SUS 12.224 13.166 15.784 17.666 58.841 8,64. FUNDEF/FUNDEB 14.515 17.119 19.377 24.417 75.429 11,07. FNDE 1.701 2.807 3.456 3.356 11.321 1,66. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 2.535 2.060 4.364 4.539 13.498 1,98. OUTRAS 6.806 10.852 11.517 12.549 41.724 6,12. -8.398 -9.758 -10.933 -14.302 -43.391 -6,37. (-) DEDUÇÕES DA RECEITA CORRENTE 4.781 6.002 7.116 AMOSTRA DE 5.382 MUNICIPIOS BRASILEIROS DISCRIMINAÇÃO – Milhões R$ DESPESAS POR FUNÇÃO EDUCAÇÃO E CULTURA EDUCAÇÃO SAÚDE E SANEAMENTO SAÚDE SANEAMENTO ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO ADMINISTRAÇÃO ENCARGOS ESPECIAIS HABITAÇÃO E URBANISMO URBANISMO HABITAÇÃO ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA 2004 2005 2006 2007 139.620 154.478 182.815 211.019 687.932 100,00. 36.154 41.605 48.897 57.357 184.013 26,75. 33.610 38.877 45.151 52.961 170.599 24,80. 33.055 38.592 45.694 52.327 169.668 24,66. 29.677 34.696 40.524 46.304 151.202 21,98. 3.375 3.897 5.167 6.016 18.454 2,68. 26.506 29.269 33.969 38.087 127.830 18,58. 20.342 22.345 25.835 28.862 97.383 14,16. 6.121 6.869 8.068 9.154 30.212 4,39. 17.420 17.439 22.109 25.230 82.199 11,95. 16.285 16.432 20.829 23.766 77.311 11,24. 1.136 1.007 1.280 1.464 Total Part. % 4.887 0,71. 11.216 12.275 14.069 17.569 55.129 8,01. ASSISTÊNCIA SOCIAL 4.064 4.520 5.521 6.262 20.366 2,96. PREVIDÊNCIA SOCIAL 7.153 7.755 8.548 11.305 34.760 5,05. LEGISLATIVA 4.399 4.748 5.258 5.780 20.185 2,93. TRANSPORTE 4.671 4.498 5.628 6.221 21.018 3,06. DEMAIS 6.199 6.053 7.191 8.448 27.891 4,05. MUNICIPIOS DE SANTA CATARINA FUNÇÕES 2007 2008 2009 2009 001 Legislativa 3,44% 3,48% 3,11% 3,09% 002 Judiciária 0,17% 7,10% 6,44% 6,30% 004 Administração 7,29% 26,71% 5,72% 6,42% 006 Segurança Pública 11,55% 1,61% 11,66% 10,90% 009 Previdência Social 16,93% 15,07% 17,15% 19,19% 010 Saúde 13,78% 9,64% 14,86% 14,86% 012 Educação 15,33% 16,32% 15,36% 15,36% 015 Urbanismo 0,00% 1,14% 0,71% 1,38% 016 Habitação 0,26% 0,18% 0,25% 0,24% 017 Saneamento 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 028 Encargos Especiais 11,02% 10,70% 10,88% 10,39% Outras 20,22% 8,06% 13,87% 11,86% O CASO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO QUANTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS POR PROGRAMAS EM DESENVOLVIMENTO PELA SEHAB DÉFICIT PRIORIZADO NOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS PROGRAMA DE INTERVENÇAO Quantitativo PRODUÇÃO HABITACIONAL PARA APOIO A REASSENTAMENTO E PARA ATENDER AO DÉFICIT Qualitativo 26.377 DÉFICIT PRIORIZADO NOS BAIRROS REGULARES DEFICIT ACUMULADO POR PROGRAMA DEMANDA FUTURA 11.640 38.017 46.215 38.017 SUB-TOTAL NOVAS UNIDADES A CONSTRUIR (DÉFICIT QUANTITATIVO) URBANIZAÇÃO E REGULARIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS 22.300 - 22.300 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA – SUB-PROGRAMA REGULARIZAÇÃO ASSENTAMENTOS CONSOLIDADOS 43.895 - 43.895 - 3.429 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA – SUB-PROGRAMA REGULARIZAÇÃO DE CONJUNTOS 3.429 SUB-TOTAL UNIDADES A REGULARIZAR E/ OU URBANIZAR (DÉFICIT QUALITATIVO) DÉFICIT ACUMULADO 26.377 69.624 69.624 11.640 107.641 •DESTAQUES: •PARA O DÉFICIT QUANTITATIVO ATUAL PRECISAM SER CONSTRUÍDAS 38.017 UHS (14% das UHS EXISTENTES). •A SEHAB TEM 5.200 NOVAS UHS JÁ CONTRATADAS NO PAC 1. •A CDHU TEM 230 NOVAS UHS EM PRODUÇÃO E 288 UHS EM CONTRATAÇÃO NA VILA FERREIRA E NO DER FALTAM 32.300!! UNIDADES A SEREM ATENDIDAS PELO PLHIS (A – B = C) UNIDADES A SEREM ATENDIDAS COM RECURSOS CAPTADOS/EM CAPTAÇÃO NESTE PPA E DÉFICIT REMANESCENTE PARA O PERÍODO DO PPA 2014-2025 PROGRAMA DE INTERVENÇAO DEFICIT ACUMULADO POR PROGRAMA NÚMERO DE UHS COM ATENDIMENTO HABITACIONAL COM RECURSOS CAPTADOS OU EM CAPTAÇÃO EM 2011 (EXCEDEM O PPA 2010-2013) UHS VIABILIZADAS OU EM VIABILIZAÇÃO PELO ESTADO (CDHU) DÉFICIT REMANESCENTE PARA O PERÍODO DO PPA 2014-2025 A B (1) B (2) C PROGRAMA DE PRODUÇÃO HABITACIONAL PARA APOIO A REASSENTAMENTO E PARA ATENDER AO DÉFICIT 38.017 10.283 518 27.216 PROGRAMA DE URBANIZAÇÃO E REGULARIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS - SUB-PROGRAMA URBANIZAÇÃO COMPLEXA 22.300 9.532 - 12.768 PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA (ASSENTAMENTOS + CONJUNTOS HABITACIONAIS) 47.324 15.230 - 32.094 DÉFICIT ACUMULADO = TOTAL DE INTERVENÇÕES 107.641 35.445 518 71.678 ORÇAMENTO DO PLHIS CONSIDERANDO O PPA ATUAL COM RECURSOS EM CAPTAÇÃO E OS PPAS FUTUROS 2014-2025 (A-B=C) META/ PROGRAMAS/MODALIDADE REFERÊNCIA/ NO DE FAMÍLIAS TOTAL RECURSOS CAPTADOS OU EM CAPTAÇÃO EM 2011 (EXCEDEM O PPA 2010-2013) * PPAS FUTUROS (2014/2025) A B C LPA 1- INTEGR. URBANA 71.678 R$ 1.275.134.603 R$ 636.270.551 R$ 638.864.052 LPA 2- PRODUÇÃO 27.216 R$ 2.975.220.390 R$ 560.512.390 R$ 2.414.708.000 Verba/ custeio/ consultoria R$ 12.560.000 - R$ 4.262.914.993 LPA 3- DESENV. INST. ORÇAMENTO TOTAL R$ 1.560.000 R$ 11.000.000 R$ 1.198.342.941 * R$ 3.064.572.052 * 15% do valor total captado/ em captação até 2011 (correspondente a R$ 184.127.000,00) serão executados no próximo PPA e devem ser somados ao valor de investimento previsto para os próximos PPAs. EXEMPLO DO PPA ATUAL DA HABITAÇÃO QUANTO AOS RECURSOS PREVISTOS PPA ATUAL POR FONTE DE RECURSOS PPA ATUAL - 20102013 Tesouro Municipal 213,03 Estado 146,21 Fundos 4,00 União 150,18 Operações de Crédito 205,18 Total 718,60 PPA Geral Part. % 10.740,00 6,7% PARTICIPAÇÃO DA HABITAÇÃO NO ORÇAMENTO DE GESTÕES MUNICIPAIS RECENTES DE SÃO BERNARDO DO CAMPO (1998-2013) 0.09. 8,30% * 0.08. PREVISTO NO PPA 0.07. 6,70 %. 0.06. CONSIDERANDO RECURSOS CAPTADOS E EM CAPTAÇÃO A SEREM EXECUTADOS NO PPA 20102013 0.05. 0.04. 0.03. 0.02. 0.01. 0,6 % 0,5 % 0,71 % 0,03 % 0.00. 1998-2001 2002-2005 2006-2009 2010-2013 2010-2013 Média Nacional (O ESTUDO DA MÉDIA NACIONAL FOI REALIZADA PELA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL, ENTRE OS ANOS DE 2004-2007 NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS) * PORCENTAGEM REFERENTE AOS RECURSOS VIABILIZADOS EM 2010 E A EXECUTAR 2011-2013. NESTA PORCENTAGEM DESCONSIDEROU-SE OS INVESTIMENTOS QUE NÃO PASSAM PELO ORÇAMENTO MUNICIPAL, OS RECURSOS EM CAPTAÇÃO ELEVARIAM O TOTAL DE 8,3% PARA 8,9% PROPOSTAS • Priorizar a Habitação como Política Pública; • Implantar o Fundo de Habitação; • Instituir os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade. EXEMPLO DA PEC HABITAÇÃO - Municípios de Santa Catarina FONTE DE IMPOSTOS Base 2007 Municípios - 1 % de R$ 4.912,57 Milhões R$ 49,12 Milhões Estado – 1 % de R$ 4.979,64 Milhões R$ 49,75 Milhões União – 2 % R$ 98,87 Milhões Total R$ 197,64 Milhões Fonte :Tesouro Nacional (FINBRA); Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina (RGF – RREO). PLANO CATARINENSE DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Sergio Vital e Silva Agosto/2011 – Florianópolis 57