VIGILÂNCIA EM SAÚDE
AMBIENTAL: Fatores Não
Biológicos
Disciplina:
GESTÃO SANITÁRIA DO AMBIENTE
Prof. Aline Monteiro Trigo
Abril / 2011
Vigilância em Saúde Ambiental
FATORES NÃO BIOLÓGICOS
• Água de consumo humano
• Controle da água consumida através de
carro pipa, poços, sistema público
• Contaminantes ambientais
• Mapeamento de áreas de riscos com
emissão de poluentes, que possam causar
danos a saúde
• Desastres naturais e acidentes com
produtos perigosos
• ( secas , desmoronamento, enchentes ,
incêndios com avaliação de riscos a saúde)
Ações de vigilância ambiental na
qualidade da água para
consumo humano
Água  vida do ser vivo, atividades econômicas
(agropecuária), geração de energia e ENFERMIDADES.
Construção de barragens, hidrovias, irrigações
⇩
Impactos ambientais
⇩
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS:
• políticas e estratégias claras,
• mecanismos para proteger os corpos d´água da
poluição.
FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
(poços, açudes)
⇩
Monitoramento para prevenir contaminação por coliformes,
orientação de poço a fossa séptica, tratamento
periódico da água, uso de filtros
CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA: problemas
1. Perda de água por evaporação
2. Contínua salinização
3. Acesso de animais
SISÁGUA
(Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da
Água para Consumo Humano)
SISÁGUA
• Programa nacional que objetiva coletar,
registrar, transmitir e disseminar os
dados gerados a partir de ações de
rotina desenvolvidas em nível local para
vigilância e controle da qualidade da
água.
• Dados coletados devem ser analisados e
os resultados e as conclusões enviados
em nível de Estado e de Federação.
Módulos
• CADASTRO
dos
sistemas
de
abastecimento da água e das soluções
alternativas (coletivas e individuais)
• CONTROLE que alimenta o sistema com
informações de monitoramento da
qualidade da água dos sistemas de
abastecimento.
• VIGILÂNCIA que analisa os resultados
das coletas realizadas em nível local.
Avaliação da qualidade da água
Mecanismos de detecção de presença de
contaminantes biológicos ou químicos, a partir
de análises laboratoriais de amostras coletadas
(periodicidade da coleta e de análises com base
na portaria do MS 518/ 2004 e é atribuição do
município)
⇩
EFETIVO MONITORAMENTO DA
QUALIDADE DA ÁGUA PARA
CONSUMO HUMANO
Programas de Vigilância:
PROGRAMA DA ÁGUA
VIGIÁGUA
Objetivo do VIGIÁGUA
Garantir à população o acesso à água
em quantidade suficiente e qualidade
compatível
com
o
padrão
de
potabilidade estabelecido na legislação
vigente, para a promoção da saúde.
Portaria MS n.° 518/2004
Estabelece os procedimentos e responsabilidades
relativos ao controle e vigilância da qualidade da água
para consumo humano e seu padrão de potabilidade
Art. 2° Toda a água destinada ao consumo humano
deve obedecer ao padrão de potabilidade e está
sujeita à vigilância da qualidade da água.
Forma de atuação
Atuação baseia-se na avaliação e
gerenciamento de risco ambiental e
epidemiológico
Vigilância
setor saúde
Controle prestadores de serviços de
saneamento (Embasa).
Ações do VIGIÁGUA
•
Coleta de água para análise em
laboratório ;
•
Inspeção e orientação nas unidades de
saúde, escolas, creches, outros;
•
Atendimento de denúncias de
contaminação de água para consumo
humano;
Atividades educativas.
•
Pró-Água:
análise, acompanhamento e controle segundo
a portaria MS 518/2004
• Da empresa municipal de tratamento de água (Pró-Água) e
dos respectivos mananciais de captação; analisar e
acompanhar a qualidade da água em estabelecimentos
especiais (envase de águas, hospitais, indústrias
alimentícias e outras, restaurantes e outros
estabelecimentos de comércio e produção de alimentos,
etc.)
• Fontes alternativas industriais, comerciais e residenciais:
águas subterrâneas (poços superficiais e profundos), águas
de caminhões-pipa, águas para irrigação de hortas,
nascentes e outras fontes alternativas para consumo
humano.
Ações de vigilância ambiental na
qualidade do ar nas cidades
• Ar  sobrevivência do ser humano
• Ar seco  doenças respiratórias
• Urbanização e a industrialização pioram a
qualidade do ar em função da liberação de
gases e particulados.
Vigilância em saúde ambiental
da qualidade do ar
• Busca entender, minimizar e prevenir os agravos à
saúde decorrentes da poluição atmosférica.
• É necessário, para isso:
• Localizar os pontos (estratégicos da cidade/ área
urbana) onde a qualidade do ar é pior (população
exposta a grandes fontes de emissão)
• Identificar as causas deste quadro
• Estabelecer rotinas nos serviços de saúde para
identificação dos problemas relacionados à poluição
atmosférica
• Levantar programas para desestimular o uso de
veículos particulares e fiscalização dos mesmos.
Ações de vigilância ambiental na
qualidade do ar :
1. Criação de normas e procedimentos nos setores
ambiental e de saúde
2. Avaliação dos padrões de qualidade do ar
3. Diagnóstico da situação ambiental e de saúde
local
4. Seleção de indicadores ambientais atmosféricos
e de saúde associados à qualidade do ar
5. Definição de grupos-alvo para vigilância (setor
de saúde)
6. Desenvolvimento de um programa de educação
para população.
Programas de Vigilância
Ar
– O VIGIAR é um programa da Vigilância em Saúde
Ambiental, em fase de implantação, que tem como
principal objetivo exercer a vigilância e gerar
informações para promover a redução e prevenção dos
agravos à saúde das populações expostas aos
poluentes atmosféricos.
– O Programa busca comparar dados ambientais e do
setor saúde, como os que são apresentados pela
Vigilância Epidemiológica, em caso de surtos ou
outros acometimentos de origem respiratória.
Ações de vigilância ambiental na
qualidade do solo nas cidades
A qualidade do solo está relacionada a aspectos
biológicos (transmissão de verminoses) e químicos
(introdução de substâncias poluentes ou resíduos que
tenham sido depositados, acumulados, transportados
para áreas vizinhas e armazenados).
As substâncias químicas sofrem alterações físicas e
químicas em função das:
• condições ambientais e meteorológicas
• características físico-químicas das substâncias
(ponto de fusão, ebulição, polaridade, capacidade de
absorção e hidrossolubilidade)
Ações de vigilância ambiental na
qualidade do solo:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Detecção de áreas com solos contaminados.
Identificação e quantificação do contaminante no
ambiente
Avaliação do comportamento do contaminante e de seus
produtos de degradação
Elaboração de diretrizes para identificação de áreas com
populações expostas a solo contaminado
Desenvolvimento de metodologia de valiação de risco à
saúde humana.
Informação à sociedade sobre os riscos decorrentes da
exposição humana ao solo contaminado.
Desenvolvimento de pesquisas na área.
Programas de Vigilância
Solo
• O VIGISOLO é um Programa da
Vigilância em Saúde Ambiental, em fase
de implantação, cujo principal objetivo é
mapear e cadastrar as áreas de
contaminação ambiental da superfície e
do subsolo terrestre que tenham
potencial de risco à saúde humana,
incluindo resíduos tóxicos e perigosos.
Fonte
Resíduos Sólidos
• Coleta Seletiva: otimizar e aumentar a
adesão à coleta seletiva em imóveis
residenciais, grandes geradores com
voluntários da comunidade.
• Resíduos de Serviços de Saúde
(RSS): plano de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde em
atendimento as normas vigentes para
serviços público e privado.
Poluentes ambientais
Ações de vigilância ambiental
em desastres naturais
Urbanização desordenada, empobrecimento
das populações urbana e rural, degradação
ambiental/ desmatamento causada pelo
manejo inadequado dos recursos naturais e
baixo investimento em infra-estrutura
⇩
Mudanças ambientais ou condições de risco
que favorecem a ocorrência de desastres
naturais em áreas são previsíveis.
Desastres naturais
⇩
• Afetam à saúde humana (infra-estrutura
local de saúde, congestionando os
serviços locais de saúde e alterar a
prestação de serviços de rotina e ações
preventivas)
• Interferem nos sistemas de distribuição
de água, os serviços de limpeza urbana e
de esgotamento sanitário  proliferação
de vetores
Ações de vigilância ambiental
em desastres naturais:
1.
2.
3.
4.
Elaboração de mapas de risco à saúde humana
relacionados aos desastres naturais.
Atribuição da real prioridade do licenciamento ambiental
de empreendimentos que geram impactos ambientais.
Definição de normas e limites de tolerância para os
diferentes impactos à saúde humana
Elaboração de planos de contingência - plano de
recuperação de desastres, tem o objetivo de descrever
as medidas a serem tomadas por uma organização,
para fazer com que seus “processos vitais” voltem a
funcionar plenamente, ou num estado minimamente
aceitável, o mais rápido possível, evitando assim
maiores prejuízos a organização.
5. Organização dos serviços de saúde para atuação em
emergências e desastres.
6. Estabelecimento de sistema de comunicação de alerta
antecipada para monitoramento das ameaças.
7. Desenvolvimento de programas de capacitação e
educação em gestão de risco para funcionários, líderes
comunitários.
Programas de Vigilância
Desastres Naturais
• O VIGIDESASTRES é um Programa da
Vigilância em Saúde Ambiental que visa
prevenir e controlar os riscos para saúde
humana e meio ambiente decorrentes de
inundações
(operação
chuva),
secas,
desmoronamento
e
incêndios
em
vegetações, que podem causar intoxicações,
problemas respiratórios, afogamentos e
ferimentos.
Saúde Ambiental
fazer com as pessoas e não sobre elas
•
Educação e comunicação em vigilância à
saúde: promoção à saúde e ao ambiente
saudável.
•
Pela adoção de comportamentos, atitudes e
práticas sanitárias e de veicular informações em
relação à produção e circulação de
mercadorias, prestação de serviços, ao meio
ambiente natural e de trabalho.
•
CETESB, SANASA, Defesa Civil, DAEE, SIF,
Polícia Ambiental, Guarda Municipal e outros
Departamentos Municipais.
ATIVIDADE:
Exemplifique ações de vigilância em saúde
ambiental para fatores não biológicos (ar,
água, solo e desastres), indicando
programas pelo país e demonstrando as
ações a serem executadas ou
executadas. Mostre resultados.
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Apresentação 5 - Pense Ambientalmente