A Defesa Civil frente à intensificação de
desastres relacionados aos eventos extremos:
elementos para um plano de atuação
adaptativa
Wilson Duarte de Araujo
Estamos testemunhando a mudança do clima
ou uma de suas variabilidades?
Intensificação de desastres associados a
eventos (hidrológicos) extremos
Freqüência anual de
desastres naturais no planeta,
1900-2006.
Fonte: Marcelino (2008), com base em
dados do EM-DAT.
Tipos de desastres naturais ocorridos no
Brasil entre 1900 e 2006.
IN – Inundação, ES – Escorregamento, TE –
Tempestades, SE – Seca, TX – Temperatura
Extrema, IF –Incêndio Florestal e TR –
Terremoto.
Fonte: Marcelino (2008)
Eventos extremos considerados
DESLIZAMENTOS (ou escorregamentos)
 ALAGAMENTOS
 INUNDAÇÕES GRADUAIS (ou
enchentes)
 INUNDAÇÕES BRUSCAS(ou enxurradas)
 ESTIAGENS e SECAS
 INCÊNDIOS FLORESTAIS.

 Objetivo:
Mostrar que a Doutrina de Defesa Civil
apresenta elementos potenciais para o
combate à vulnerabilidade das
populações mais carentes, frente aos
impactos oriundos de eventos
hidrológicos extremos, promovendo
ações adaptativas.
 Objetivos
 Mostrar
específicos:
que a Defesa Civil é uma instituição
capaz de coordenar esforços no sentido de
articular e mobilizar meios logísticos em todas as
fases do processo de redução de desastres,
estimulando a prática de ações preventivas e de
preparação da população para as emergências e
desastres.
 Indicar que a Defesa Civil pode ser um
importante parceiro dos Comitês de Bacias nos
processos de adaptação da população a
intensificação dos eventos extremos;
 Objetivos
específicos:
 Indicar
a necessidade do aumento do poder de
resposta aos desastres, através do
fortalecimento e articulação dos entes afins:
> Capilaridade
< Tempo-resposta
 Apontar
a necessidade de uma mudança no
pensamento dos tomadores de decisão e da
sociedade, quanto ao papel da Defesa Civil: de
agente meramente reativo para indutor de
ações adaptativas.
Defesa civil: origem
REDUÇÃO DOS DESASTRES
REDUÇÃO DOS DESASTRES
SINDEC
CONDEC
Federal
SNDC
Federal
CEDEC
Estadual
Órgãos Setoriais
Órgãos de Apoio
COMDEC
Municipal
Órgãos Setoriais
Órgãos de Apoio
NUDEC
Municipal
reatividade
CICLO ANTIGO
REATIVIDADE
proatividade
ESTUDO DE CASO
Criação da Câmara Técnica de Defesa
Civil na região do N/NE do RJ
 Criação do conselho de gestores
municipais de Defesa Civil do N/NE do RJ.
 Plano de contingência de desastres nas
bacias dos rios Muriaé, Itabapoana,
Carangola, Baixo Pomba e Baixo Paraíba
do Sul

Não podemos jogar a culpa apenas nos
atuais governantes ... . A culpa é da nossa cultura
da preferência pelo imediatismo e o pavor pela
prevenção. Foi o Brasil que escolheu o caminho da
imprevisão. Fizemos a opção pelo imediatismo,
pela concentração, pela industrialização, pela
urbanização apressada, pela infraestrutura
incompleta.
A natureza é paciente, mas não tolera
“jeitinhos”.
“Jeitinho Suicida” Cristovan Buarque
Jornal O Globo, 10 de abril de 2010
BOM DIA E OBRIGADO.
Wilson Duarte de Araújo
[email protected]
Tel: 55 21 23343334 / 99693405
Algumas referências importantes

Sites:
Defesa Civil Nacional;
http://www.defesacivil.gov.br/index.asp
 Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil
do Estado do Rio de Janeiro;
http://www.saude.rj.gov.br/
 Defesa Civil do Rio de Janeiro;
http://www.defesacivil.rj.gov.br/

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Wilson Duarte de Araujo