PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
TAYLOR, Frederick Winslow
Biografia
Frederick Winslow Taylor
Nasceu na Filadélfia(EUA) em 1856
Família rígida, classe alta média
Iniciou como operário em 1878
Chefe de oficina
Engenheiro(1885)
Trabalhou em : Midvale Steel Works e na
Bethlehen Works
1903 – publica artigo Shop Management
1911 – publica “ Principios da Administração
Cientifica”
1915 – Morre na Filadélfia
“Pai da Administração Científica”
Princípios da Administração
Científica
Salários altos e
custos baixos de
Produção.
Seleção e treinamento
de pessoal
Identificação da melhor
Maneira de executar
As tarefas
Cooperação entre
administração e
trabalhadores
Princípios da Administração
Científica
 objetivo de Taylor era definir princípios
científicos para a administração das
empresas:
resolver os problemas que resultam das
relações entre os operários;
modificar as relações humanas dentro da
empresa;
conseguir a obediência dos operários às
ordens e instruções;
gerência planeja e o operário executa as
ordens e tarefas que lhe são
determinadas.
Os quatro princípios fundamentais
da administração Científica
 Princípio do planejamento
 Princípio da preparação dos
trabalhadores
Princípio do controle
Princípio da execução
Três Momentos da Administração
Científica
Primeira Fase:
 Ataque aos problemas dos
salários e vadiagem.
 Estudo Sistemático do
tempo.
 Definição de Tempos padrão.
 Sistema de administração de
tarefas.
Desenvolvimento de pessoal e seus
resultados
 instruções sistemáticas e adequadas
aos trabalhadores (treinamento)
levaria à maior produção e com
melhor qualidade.
Planejamento a atuação dos
processos
 achava que todo e qualquer
trabalho necessita de um estudo
para que seja escolhida uma
Três Momentos da Administração
Científica
Segunda Fase:
 Ampliação de escopo, da tarefa para
a administração.
 Definição de princípios de
administração do trabalho
 Produção e participação dos
recursos humanos
Produtividade e participação dos
recursos humanos
 A co-participação entre o capital e o
trabalho provocando resultado
positivos em menores custos,
salários mais elevados e em
aumentos de níveis de produtividade.
Três Momentos da Administração
Científica
Terceira Fase:
 Consolidação dos princípios.
 Proposição de divisão de autoridade
e responsabilidades dentro da
empresa.
 Distinção entre técnicas e princípios.
 Substituição do empírico pelo
científico.
Autocontrole das atividades
desenvolvidas e normas
procedimentais.
 trabalho seja executado de acordo com
uma seqüência e um tempo préprogramados para evitar desperdício
operacional.
 a supervisão funcional: todas as fases de
um trabalho acompanhadas de modo a
verificar se as operações estão sendo
desenvolvidas em conformidades com as
instruções programadas.
 todos os empregados devem ser
Movimento da Administração
Científica
Taylor
Princípios da Administração Científica
Gantt
•Gráfico de Gantt
•Treinamento
Profissionalizante
Gilbreth
*Estudo dos
Movimentos
Da Fadiga.
Mustenberg
*Psicologia
industrial
Principais Colaboradores:
Calbarth: Régua de Calculos
Cooke: métodos na área
governamental
Gantt: métodos gráficos de controle,
prêmios por produção.
Harrington Emerson: popularizou a
administração científica.
Frank e Lilian Gilbreth: “Estudo da
Fadiga”
(estudo dos movimentos “Therbilgs”)
Lei da Fadiga
A fadiga é responsável por:
Diminuição da produtividade e
qualidade do trabalho
Perda de tempo
Aumento da rotatividade de pessoal
Doenças e acidentes
Diminuição da capacidade de esforço
Redução da eficiência
Metodologia do estudo
 observação do trabalho dos operários. Sua teoria
seguiu um caminho de baixo para cima, e das
partes para o todo;
 ênfase na tarefa.
 a administração tratada como ciência. Desta
forma ele buscava ter um maior rendimento do
operariado da época (desqualificado e tratado
com desleixo pelas empresas).
 O estudo de "tempos e movimentos" mostrou
que um "exército" industrial desqualificado
significava baixa produtividade e lucros
decrescentes, forçando as empresas a
contratarem mais operários.
Organização Racional do Trabalho
 análise do trabalho e estudo dos tempos e
movimentos objetivava eliminar movimentos
inúteis (executar de forma mais simples e rápida
o trabalho, em um tempo médio).
 estudo da fadiga humana que leva à diminuição
da produtividade e perda de qualidade,
acidentes, doenças e aumento da rotatividade de
pessoal.
 divisão do trabalho e especialização do operário.
 especificação do conteúdo de tarefas de uma
função, como executar e as relações com os
demais cargos existentes.
 incentivos salariais e prêmios por produtividade.
Organização Racional do Trabalho
 cuidado com o conforto do operário e o
ambiente físico porque são essenciais para
o ganho de produtividade.
 aplicação de métodos científicos
uniformes para reduzir os custos e
aumentar produção.
 supervisão especializada dos operários,
e não por uma autoridade centralizada.
 o homem é motivável por recompensas
salariais, econômicas e materiais.
Críticas ao taylorismo
mecanismo
super especialização do operário
visão microscópica do homem
ausência de comprovação científica
abordagem incompleta da
organização
limitação no campo de aplicação
abordagem prescritiva e normativa
abordagem de sistema fechada
a administração científica é uma
técnica para fazer o operário
trabalhar mais e ganhar menos.
aumentar a eficiência provocaria o
desemprego
desumanizaram o homem
Taylorismo
Escola Tecnicista
Origem no século XX
Modelo empresarial
Especialização de
funções
Características da Escola
Tecnicista
Adequar a educação às
exigências da sociedade
empresarial.
Mão-de-obra qualificada para a
indústria
Conteúdo visa ao trabalho
Professor executa em sala aquilo
que fora projetado fora dela
Avaliação
Verifica-se passo-apasso do cumprimento
ou não dos objetivos
propostos
Metodologia
Filmes
Slides
Máquinas de ensinar
Tele-aula
Computadores
Relação Professor / Aluno
Distanciamento
afetivo
Não há debates e
discussões
Críticas
Respostas simplistas(não
complexas)
Exalta a ciência e despreza as
outras formas de conhecer o
mundo.
Descuida da visão do todo
É autoritária(o poder não
pertence a quem possui o saber,
mas ao técnico)
Brasil Tecnicista
Ditadura militar
Professor simples executor de
ordens, vinda do setor de
planejamento, muitas vezes
gerenciadas por técnicos em
educação, que nunca pisaram
em uma sala de aula.
Reforma do ensino de 2º.
Grau, com a implantação do
ensino profissionalizante.
Exclusão da filosofia
Redução de carga horária de
geografia, história e
sociologia.
Formação de mão-de-obra
barata
BIBLIOGRAFIA
TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios
da administração científica. São
Paulo:Atlas, 1995.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda.
Filosofia da Educação. 2ª. Ed., São
Paulo:Moderna,1996.
MAXIMINIANO, Antonio Cesar. Teoria
Geral da Administração – Da Revolução
Urbana a Revolução Digital. São Paulo:
Atlas, 2004.
MOTTA, Fernando C. P. Teoria Geral
da Administração – Uma introdução.
22ªed. São Paulo: Pioneira, 1998.
FARIA, José Carlos. Administração –
Introdução ao Estudo. São Paulo:
Pioneira
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