Conservação de Massa Esvaziamento de um tanque de água Características do Tanque • Base retangular com 13,9cm por 32,0cm de dimensões internas, e profundidade máxima de 25,0cm. Característica Experimental • • • • ho nível inicial da água; hf é o nível final é ; h é o nível da água no instante genérico t; m é a massa correspondente de água contida no reservatório nesse mesmo instante; • A, uma constante neste caso, é a área da superfície livre da água. Resultados Experimentais Primeira etapa da Modelagem – Lei fundamental de conservação • Em um instante t e um pequeno intervalo de tempo t, tem-se: – No instante t a massa de água contida no tanque é m e esse valor sofre uma redução de m durante o intervalo de t, pois uma pequena quantidade de água abandona o reservatório. • m = - aQt, onde a é a massa específica da água e Q a vazão de efluxo. • Dividindo-se por t, chega-se a m/t = - aQ, ou, no limite, com t tendendo a zero, dm aQ dt dm aQ dt • Substituindo-se m pelo produto aA(h-hf) obtém-se a equação diferencial seguinte: d (h h f ) dt Q A com a condição inicial, h=ho quanto t=0 Segunda Etapa da Modelagem – lei particular Conhecimento de como a Vazão (Q) depende da diferença de potencial (h-hf) Primeira hipótese • Supõe-se inicialmente, que a vazão de saída da água pelo orifício seja constante, igual a Qo, o seu valor observado no ínicio do processo, ou seja, na vizinhança de t=0. d (h h f ) dt • Qo A Como hf é uma constante Qo dh dt A Qo dh dt A h ho dh lim dt t 0 t h ho Qo t A Qo h ho .t A Resultado 20 Dados equ. (3.5a) h - hf (cm) 15 10 5 0 0 100 200 300 t (s) 400 Segunda hipótese • Supõe-se que Q seja linearmente proporcional ao potencial (h–hf) Q Cb(h h f ) • em que Cb é uma constante. • Substituindo-se este valor de Q na equação: d(h h f ) dt • Q A Resulta uma nova equação diferencial: d(h h f ) dt Cb(h h f ) A • O valor de Cb pode ser estimado a partir da condição inicial: Qo Cb(ho hf ) ou: Qo Cb (ho h f ) • Resulta na equação diferencial: d(h h f ) dt Qo(h h f ) A(ho h f ) Equação Diferencial Ordinária Linear de 1ªOrdem Resultado da Integração Qo t h h f (ho h f )exp( ) A(ho h f ) Gráfico h - h f (cm) 20 Dados 1ªEqu. Hipótese (3.5a) 15 2ªEqu. Hipótese (3.8) 10 5 0 0 100 200 t (s) 300 400 Terceira Hipótese • Supõe-se agora que Q = Cc (h – hf)1/2, em que Cc é uma nova constante. d(h h f ) dt 1/ 2 Cc(h h f ) A Q0 = Cc (h0 – hf)1/2 Equação Separável não Linear Resultado da Integração Q0 h h f (h0 h f ) 1 t 2A(h0 h f ) 2 Gráfico 20 h - h f (cm) Dados 15 3ª Hipótese (3.10) Equ. 10 5 0 0 100 200 t (s) 300 400 Outra Alternativa • Uma outra alternativa, igualmente válida, poderia ser a de um maior investimento na linha dedutiva ao se construir o modelo matemático • Deixando-se menos espaço para a busca de relações particulares como foi feito neste caso, no qual foi preciso pesquisar-se a relação entre a vazão de saída Q e a carga hidráulica (h – hf). Imagine... • Um reservatório com nível constante (condição para regime permanente) descarrega água (supostamente um fluido incompressível) por um orifício circular na sua base. • Por hipótese, o escoamento não tem perdas (fluido hipoteticamente não viscoso). • Nestas condições, pode-se aplicar a equação de Bernoulli (que resulta do princípio de conservação da quantidade de movimento linear) entre dois pontos da mesma linha de corrente, digamos, os pontos 1 e 2 na Figura abaixo: Relação entre Q e (h-hf) • Equação de Bernoulli 1 1 2 2 p1 gh1 V1 p 2 gh2 V2 2 2 • Como p1 e p2 são iguais à pressão atmosférica e V1 é igual a zero, resulta que a vazão de saída Q é proporcional à raiz quadrada da carga hidráulica. V2 2g (h1 h2 ) Nova Situação m = a (Qe - Qs).t dm ρa (Qe Qs ) dt m = aA(h–hf) d(h h f ) dt Qe Qs A Note que Qe é constante e Qs é regido pela mesma lei particular observada nos experimentos anteriores. d(h h f ) dt Qe C s (h h f )1 / 2 A A