Processamento de Sinais Prof. Dr.-Ing. João Paulo C. Lustosa da Costa Universidade de Brasília (UnB) Departamento de Engenharia Elétrica (ENE) Laboratório de Processamento de Sinais em Arranjos Caixa Postal 4386 CEP 70.919-970, Brasília - DF 1 Homepage: http://www.redes.unb.br/lasp • Degrau unitário Definições (5) Definições (6) – Delta de Dirac por meio do degrau unitário • Sequência exponencial real – Se 1) 2) 3) , a sequência é real, caso contrário a sequência é complexa. e A > 0, a sequência é positiva e decrescente. : sequência com valores positivos e negativos : sequência crescente. • Sequência senoidal Definições (7) • Sequência exponencial complexa – em que – Portanto, , logo, e Definições (8) – em que – envoltória exponencial – Sequências exponenciais reais e complexas são idênticas, se as frequências: • Periodicidade – Se Definições (9) é um sinal periódico de período N, então – Por exemplo, seja – Logo, . – A mesma relação também é válida para , logo . Definições (10) • Frequência dos sinais em tempo discreto – Baixa frequência: – Alta frequência: Sistemas discretos no tempo (1) • Exemplo de um sistema de comunicação sem fio simplificado com diversos tipos de transformações Fonte de Dados • Minimização de redundância • Criptografia Estimação dos Dados • Comunicação confiável Decodificação de fonte Codificação de canal •Taxa de bits variável Código em bloco Código convolutivo Decodificação de canal Transmissor digital • Modulação • Formação de impulso Canal • Dados • Imagem • Áudio • Vídeo Codificação de fonte Receptor digital • Filtro casado • Estimaçãodecanal/equalização • Demodulação Sistemas discretos no tempo (2) • Mais exemplos – Codificação e decodificação – Encriptação e decriptação – Realçar parte da informação, por exemplo, equalização – Armazenamento de sinais – Detecção da informação – Controle de processos físicos – Conversão de formatos, por exemplo, de wav para mp3 Sistemas discretos no tempo (3) • Um sistema discreto exerce uma transformação sobre a sequência de entrada , originando uma sequência de saída : • Exemplo de sistema: atraso ideal em que 1) 2) é o atraso do sistema. Tem-se então dois casos: desloca-se amostras para a direta (atraso). desloca-se amostras para a esquerda (avanço). Sistemas discretos no tempo (4) • Exemplo de sistema: média móvel – A n-ésima amostra de y é dado pela média das M1+M2+1 amostras da sequência x[n] em torno de sua n-ésima amostra. Sistemas discretos no tempo (5) • Sistemas sem memória – Modelagem usada em sistemas instantâneos. • Por exemplo, sistemas de comunicações banda estreita são matematicamente modelados como sistemas instantâneos. – Princípio de absorção das constantes arbitrárias – Sistemas do tipo atraso e média móvel são com memória. Sistemas discretos no tempo (6) • Sistemas lineares – são definidos pelo princípio da superposição. – Dado que e o sistema é dito linear se e somente se satisfizer: - a aditividade e - a homogeneidade. – De forma geral: , Sistemas discretos no tempo (7) • Sistemas não-lineares – Em geral, em sistemas de comunicações efeitos não lineares são indesejáveis. • Amplificadores de transmissores em sistemas de comunicações Faixa não-linear: evitada! • Exemplo: Sistemas discretos no tempo (8) • Sistemas não-lineares – Ao entrar um sinal de única frequência em um sistema não-linear, pode se ter na saída vários sinais com frequências múltiplas da frequência de entrada. – não entram no escopo deste curso. • Técnicas para lidar com sistemas não-lineares – Filtros de Volterra – Redes neurais artificiais (RNA) Sistemas discretos no tempo (9) • Sistemas invariantes no tempo – são aqueles em que determinado deslocamento na entrada implica em um mesmo deslocamento na saída. – Em um sistema variante no tempo é função do tempo. Portanto, a resposta ao impulso do sistema varia com o tempo. • Logo, em um sistema variante no tempo: • Sistemas variantes no tempo não entram no escopo deste curso. Sistemas discretos no tempo (10) • Sistema causal – é aquele em que para , o valor de saída depende somente dos valores de entrada em . – Exemplo de sistema não-causal • Sistema de diferença para frente – Exemplo de sistema causal • Sistema de diferença para trás Sistemas discretos no tempo (11) • Sistema estável no sentido BIBO (Bounded Input Bounded Output) – é se e somente se para toda sequência de entrada limitada a saída também será uma sequência limitada. em que são números positivos finitos. Sistemas discretos no tempo (12) • Sistemas lineares invariantes no tempo (LTI) – podem ser caracterizados pela sua resposta ao impulso. • Exemplo de um sistema de comunicação sem fio com multipercusos h[n] é a resposta ao impulso. Sistemas discretos no tempo (13) • Sistemas lineares invariantes no tempo (LTI) – podem ser caracterizados pela sua resposta ao impulso. • Exemplo de um sistema de comunicação sem fio com multipercusos Resposta ao impulso retorna a própria função h[n]. Sistemas discretos no tempo (14) • Sistemas lineares invariantes no tempo (LTI) – podem ser caracterizados pela sua resposta ao impulso. • Exemplo de um sistema de comunicação sem fio com multipercusos s[n] são os símbolos transmitidos. Sistemas discretos no tempo (15) • Sistemas lineares invariantes no tempo (LTI) – podem ser caracterizados pela sua resposta ao impulso. • Exemplo de um sistema de comunicação sem fio com multipercusos Note que os símbolos são dispostos na ordem de chegada. Sistemas discretos no tempo (16) • Sistemas lineares invariantes no tempo (LTI) – podem ser caracterizados pela sua resposta ao impulso. • Exemplo de um sistema de comunicação sem fio com multipercusos Sistemas discretos no tempo (17) • Sistemas lineares invariantes no tempo (LTI) – podem ser caracterizados pela sua resposta ao impulso. – Dispondo os símbolos na ordem de chegada tem-se: – Usando o príncipio da superposição Sistemas discretos no tempo (18) • Sistemas lineares invariantes no tempo (LTI) – Portanto, utiliza-se de forma compacta o operador convolução discreta. Sistemas discretos no tempo (19) Sistemas discretos no tempo (20) Sistemas discretos no tempo (21) • Propriedades da convolução discreta – Comutatividade – Distributividade sobre a adição – Conexão em cascata (série) – Conexão em paralelo Sistemas discretos no tempo (22) • Estabilidade de um sistema LTI – Se a resposta ao impulso for absolutamente somável – então o sistema LTI é estável: – Como , logo Logo, para y[n] ser limitado, basta que h[n] o seja. Sistemas discretos no tempo (23) • Classes de sistemas LTI – Resposta ao impulso de duração finita, do inglês finite impulse response (FIR) • São sempre estáveis. – Resposta ao impulso de duração infinita, do inglês infinite impulse resposta (IIR) • Só é estável se for absolutamente somável. – Exemplo de um sistema IIR: Sistemas discretos no tempo (24) • Conceito de sistema inverso – Generalizando em que é a resposta ao impulso do sistema inverso.