Estudo de Tempos e
Métodos
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
- Fluxograma de setores – mostra a distribuição dos
processos de trabalho pelos setores da planta.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
- Fluxograma cronológico (gráfico de Gantt) – mostra a
distribuição temporal dos processos.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
- Mapofluxograma – mostra, sobre a planta baixa da
unidade, a localização dos processos.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
- Roteiro de produção – mostrar a seqüência de
processos, por centro de produção, para a obtenção do
produto. Em geral contem informações de processos,
operações, equipamentos, tempo e requisitos de qualidade.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Ficha de especificação de
materiais – listagem dos
materiais,
divididos
em
matérias-primas e materiais
comprados, necessários para
a obtenção de um produto.
Mostra as características
principais de cada material:
qualidade, tolerâncias, forma
de
apresentação,
embalagem, requisitos de
armazenagem, cuidados, etc.
-
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Lista de peças do produto – relaciona as
peças/componentes de um produto com informações da
origem dos materiais de cada componente e sua
quantidade no produto final.
-
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Ficha de equipamento de produção – registra as
principais informações dos equipamentos como as
utilidades que utiliza, potencia, força motriz, manutenção e
requisitos dos processos que executa.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
Nos processos de produção são utilizados diversos
conceitos de tempo, relacionados com variáveis de
diferentes naturezas e usados conforme os interesses de
medida de desempenho do sistema.
O tempo-padrão é uma das expressões do tempo na
produção, no entanto ele não é suficiente para explicar a
complexidade e a quantidade de variáveis que influenciam
no desempenho de um sistema de produção.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
O Instituto de Sistemas de Produção (IPA) desenvolveu
uma pesquisa avaliando diferentes tipos de estratégias e
métodos de otimização de tempos de processos em vários
sistemas de montagem em diversos paises (Estados Unidos, Espanha,
Japão, Coréia e Alemanha), com a finalidade de estruturar um modelo
de uso dos tempos de forma a identificar as origens e
motivos de paradas na produção.
A figura mostra o esquema geral de construção dos diversos tempos na
produção, considerando-se um Período de Observação, definido com o
tempo total em que as linhas de produção foram observadas. Pode
durar 1 hora, 2 horas, ou até um dia, dependendo do que se pretende
avaliar.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
O primeiro tempo considerado no esquema apresentado é
aquele onde o sistema foi considerado inativo ou
literalmente desligado, ou seja, o tempo em que a
produção é zero. Retirando este tempo do Período de
Observação, encontra-se o Período Disponível, que
equivale a um período cuja produção está influenciada
apenas por dois tipos de paradas: Técnica e
Organizacional.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
As Paradas Organizacionais refletem um período onde o
tempo de produção é afetado por motivos relacionados
com determinações organizacionais, como: parada dos
operadores (descansos, higiene); de set-up; manutenção
corretiva e preventiva; espera de materiais entre outros.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
O entendimento de tais paradas é importante na medida em que
as variáveis que as influenciam são resultados de sistemas de
ordens (formais ou não) e determinações que acontecem no
cotidiano do chão de fábrica como: reuniões com chefia,
passagem de instruções, demonstrações para visitantes,
discussões sobre processos, reuniões de qualidade, 5S, etc. O
tempo inativo por Paradas Organizacionais é comumente
denominado de Tempo de Tolerância ou Tempo de Folga no
cálculo do tempo padrão.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
O período de Parada Técnica está relacionado com as
especificações de tecnologia e de produtos processados
que independem das estratégias organizacionais e da
produção.
Os principais motivos são: carga e descarga de peças nos
equipamentos, abastecimento de materiais e de utilidades nos
equipamentos, quebra de máquina, limpeza de componentes ou do
equipamento em função de requisitos de processo, ajustes de
operação em equipamentos em decorrência do processo, etc. Alguns
autores incluem o tempo de parada técnica como tempo de tolerância
(Barnes), enquanto outros consideram este tempo como Tempo de
Preparação (Olivério).
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
Período Livre de Interrupções é o tempo em que o
processamento é efetivamente executado. Também
chamado de Tempo de Processamento (Olivério).
Tempo de Manufatura ou Lead-Time
Mede o tempo total de transformação das matérias-primas e componentes em
produtos acabados. Em geral este tempo se refere ao tempo de manufatura de
produtos.O Tempo de Manufatura é função dos tempos de transporte e do
sistema de movimentação dos materiais; das esperas; do tempo de estoques
no processo; da capacidade de processamento dos equipamentos e
respectivos controles de qualidade dos materiais processados e das atividades
destinadas aos operadores.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
Tempo de Manufatura ou Lead-Time
O Tempo de Manufatura (TM) é medido a partir da chegada
dos materiais nos estoques da instalação ou quando estes
materiais estiverem disponíveis para a produção
(preparação, disparo de kanban, liberação de produção,
etc.).
O final do período de tempo da manufatura pode se dar ao
final da última operação (ou posto de trabalho) de
fabricação; pode incluir as operações de acabamento
(inspeções, montagens, embalamento); e pode também
considerar como final de período a expedição do produto
ou componente para o cliente.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
Tempo de Manufatura ou Lead-Time
Parâmetros de medida do Tempo de Manufatura (TM):
Tempo de preparação de lote (set-up) (Ts): tempo de preparar os materiais,
equipamentos, ferramentas e dispositivos de trabalho necessários para o
funcionamento do centro de produção ou posto de trabalho.
Tempo de processamento básico (Tpr): inclui as paradas técnicas de
inspeções, limpezas, ajustes e quebras de máquina.
Tempo de carga e descarga (Tc): é o tempo de posicionamento dos materiais
para a execução de cada operação no posto. Também chamado de tempo de
carregamento de máquina.
Tempo de transporte (Tt): compreende o tempo de movimentação dos
materiais (lote) entre o final de processamento de um centro de produção até
sua estocagem no centro seguinte.
Tempo de estocagem (Te): no centro de produção em função da formação de
lote para o transporte e/ou aguardando o processamento.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
Tempo de Manufatura ou Lead-Time
O tempo de manufatura para um sistema composto apenas de um componente
e um posto de trabalho é dado pela expressão:
TM = Ts + Tpr + Tc + Tt + Te.
No sistema de fabricação de um componente que passa por p postos de
trabalhos (operações), a expressão fica:
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
ESTUDO DE TEMPOS NA PRODUÇÃO
Não devemos esquecer que o operário que executa a operação
poderá ser um elemento muito importante para simplificação da
operação e, para tanto, convém sempre ouvi-lo, estudando a seguir
a sua proposição quanto a sua validade.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Estudo de Tempos e métodos
O estudo dos tempos, por vezes referenciado como medida do
trabalho, pretende avaliar e planejar a mão-de-obra em qualquer
sistema produtivo.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Estudo de Tempos e métodos
Finalidades do Estudo de Tempos
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Estabelecer padrões de produção
Fornecer dados para determinação de custos
Fornecer dados para balanceamento de linhas de produção
Determinar os objetivos da supervisão.
Determinar o rendimento da mão de obra.
Determinar o número de máquinas que uma pessoa pode operar.
Dividir o trabalho em grupos ou em seqüências.
Para comparar métodos.
Para determinar necessidades de mão de obra.
Para proporcionar uma base para estabelecimento de incentivos salariais.
Para determinar as necessidades de equipamentos.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Estudo de Tempos e métodos
Através duma análise metódica, estabelecem-se tempos padrão para a
realização de uma tarefa, medindo o conteúdo de trabalho com base num
determinado método.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Estudo de Tempos e métodos
Método:
Do Grego methodos, met' hodos que significa, literalmente, "caminho para
chegar a um fim").
Processo:
É o percurso realizado por um material (ou informação) desde que entra na
empresa até que dela sai com um grau determinado de transformação.
Quer na empresa manufatureira ou de serviços, um processo é constituído de
diferentes operações.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Estudo de Tempos e métodos
Métodos para estudo dos tempos e para a determinação de padrões de
tempo:
• Dados históricos ou tempos informais
•
•
Método das cronometragens tradicional
Método das cronometragens “lean”
A utilização de qualquer destes métodos requer a sua adequação à
especificidade do trabalho a medir e aos objetivos pretendidos, para além de ser
necessária a sua aplicação correta e criteriosa.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Estudo de Tempos e métodos
Todas as organizações têm algum tipo de tempos padrão de produção.
Existem tempos informais baseados no conhecimento do trabalho e em
desempenhos passados.
Sendo este processo barato e rápido de formular.
Estes tempos informais são:
• Subjetivos
• Inconsistentes
• Sujeitos a desvios
Devido ao desconhecimento da sua confiabilidade e do erro que comportam,
os riscos associados à utilização deste método podem ser grandes.
No entanto este método é frequentemente a única abordagem possível em
sistemas produtivos onde os produtos e como tal as operações mudam
constantemente.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
• Estudo do Cronômetro (modelos, funcionamento);
Cronômetro com cem divisões,sessenta divisões:
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Equipamentos para o Estudo de Tempos
•
•
•
•
Cronômetro
Filmadora (quando adequado)
Folha de observação
Prancheta para observações
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
O Cronômetro é o dispositivo de medição de tempos mais usado no
estudo de tempos. Existe dos tipos de cronômetro, o mais fácil de ser
encontrado e de custo mais acessível é o sexagesimal no quais os tempos
medidos devem ser transformados para o sistema centesimal antes de ser
usado nos cálculos para transformar em minutos divide-se tempo medido
por 0.6. O sistema centesimal facilita a tomada de tempos, pois, não há
necessidade de transformações, porém é de custo maior e somente são
encontrados em lojas especializadas.
A Lapiseira é recomendada para evitar interromper as anotações devido à
quebra da ponta do lápis.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Métodos de Leitura
•
•
•
Contínua
Repetitiva
Acumulada
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Métodos de Leitura
• Contínua
Neste método o cronômetro usado é do tipo de recuperação e este
funciona do inicio ao fim da cronometragem sem voltar a zero.
Somente o ponteiro inferior é parado ao termino de cada elemento
para leitura de tempo,
Ao fim do estudo é obtido o tempo real de cada leitura por subtração;
tendo-se ainda o tempo total de trabalho.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Leitura Repetitiva
Neste método o ponteiro do cronômetro é retornado a zero ao final
de cada leitura do elemento ou do ciclo da operação.
O grau de precisão é prejudicado pela perda de tempo de retorno
dos ponteiros.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Leitura acumulada
Este método permite a leitura direta e real de cada elemento através do uso de
três cronômetros montados juntos em uma prancheta, ligados por um mesmo
mecanismo de alavanca.
Os cronômetros devem ser do tipo com um só ponteiro e três funções na coroa.
O mecanismo de alavanca ao ser acionado faz funcionarem os cronômetros da
seguinte forma:
O cronômetro A que estava parado em zero inicia a tomada de tempo
O cronômetro B que estava funcionando para um num ponto qualquer.
O cronômetro C que estava parado em qualquer ponto, retorna a zero.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Produção, Produtividade e Eficiência
Segundo Toledo (2004), produção é o resultado de um trabalho que se obtém
através da execução de um trabalho qualquer, é o que se produz, é uma
Quantidade física, algo concreto e palpável.
Produtividade é a relação entre o que se produz e o que deveria ser
produzido, relacionando a mão de obra direta utilizada para a execução de
um trabalho e a mão de obra direta que deveria ser utilizada para conseguir
o mesmo resultado.
Para Toledo (2004), eficiência é o mesmo que produtividade, porém entra no
mérito do calculo, o fator mão de obra indireta, responsável pela eficiência da
produtividade. Esta é expressa em porcentagem.
Pode-se concluir que a boa produção é aquela alcançada com produtividade e
eficiência.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Exemplo:
Qual a produtividade de um operador que produziu 330 peças em 8,8 h de
trabalho? Sabendo que o tempo padrão calculado para essa produção é de
0.90minutos por peça. A máquina ficou parada 2h, por motivo de quebra.
Produtividade = o que se produz (tempo) / o que deveria ser produzido = %
Produtividade = 330peças x 0.90 min por peça / 528 min – 120 min
Produtividade = 297 min / 408 min
Produtividade = 73%
Qual a eficiência de um operador que produziu 68 peças em uma hora,
Sabendo que sua meta é de 88 peças/hora?
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Produção alcançada (68) x 100(100%) / número de peças correspondente a
100% (88).
Eficiência = 68 x 100 = 6.800
Logo eficiência = 6.800/88 = 77%
Eficiência = 77%.
Durante o estudo percebeu-se que a empresa não leva em consideração o
tempo perdido com ocorrências inevitáveis como quebra de máquinas ou falta
de material, portando o calculo de produtividade não está correto. Para um
calculo correto propõe-se uma maior conscientização da parte gerencial da
empresa com relação às ocorrências.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Cronometragem
Condições e requisitos para cronometragem
A cronometragem pode ser :
Preliminar
Normal
A cronometragem é preliminar toda vez que se cronometra uma
operação pela primeira vez com o objetivo de determinar o método de
trabalho ou quando se tem o método mas o produto está em
experiência.
A cronometragem é normal quando segue um método já determinado por
um operador experiente e todas as condições de trabalho são
normais.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Metodologia - Selecionar e registrar informação acerca do operador e da
operação, verificar a regulamentação dos métodos e condições de trabalho,
isto é, identificar e registrar claramente as condições iniciais.
Identificação das condições iniciais:
• Nome do operador
• Localização do estudo
• Data
• Descrição da operação
• Implantação do posto de trabalho, equipamentos e acessórios
• Material
Esta informação pode ser essencial mais tarde para determinar se houve
alguma alteração de método que imponha uma revisão do tempo padrão.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
A cronometragem se faz necessária toda vez em que ocorrer:
•
•
•
•
Mudança de método.
Mudança no processo de fabricação.
Mudança no projeto do produto.
Auditoria de tempos padrão.
Registros e informações
A folha de cronometragem deve prever espaços para todas as informações
referentes ao:
Produto/equipamentos/ferramentas
Velocidades, Avanços, RPM.
Processos/ Condições Técnicas
Cálculos
Operador
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Divisão e descrição dos elementos da operação
Uma operação deve ser dividida em elementos curtos e com
cronometragem individual de cada deles objetivando:
Análise – A divisão da operação em elementos permite uma análise
detalhada de cada um possibilitando melhor analisar o método
utilizado e efetuar racionalizações.
Facilidade – Permite ma melhor descrição da operação, melhor medição
dos tempos, avaliação do ritmo do operador e dos dados obtidos.
Precisão e uniformidade – Facilita uma análise e comparação mais
precisa entre os dados básicos de elementos de famílias similares na
elaboração de dados padrão.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Cronoanálise
Ergonomia
Postos de trabalho
Fadiga
Avaliação de Ritmo
Tempo Padrão
Seqüência Operacional
Balanceamento da Linha de Produção
Layout (Arranjo Físico)
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
HIPÓTESE
Através da implantação da cronoanálise e a avaliação de ritmo, pode se ter um
aumento da produtividade.
Através do balanceamento da linha de produção será eliminada a possibilidade
de sobrecargas em máquinas e operadores ou que estas tenham tempos
ociosos eliminando assim os gargalos.
Um layout adequado proporcionará melhores condições de trabalho,
estabelecendo a distância mínima necessária entre os postos e uma
movimentação correta de materiais, equipamentos e pessoas, evitando
atropelos.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Folhas de análise ou cronometragem:
Durante o estudo dos métodos de
trabalho, o uso de fórmulas e
técnicas
apropriadas
muito
auxiliam na análise. Entre estas
fórmulas, as mais importantes são
as Folhas de análise ou
cronometragem:
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Estudo de tempos:
É feito com base no levantamento de informações (métodos de trabalho,
tempos, especificações de regulagens, etc.) pertinentes a uma
determinada operação. Este estudo é realizado no chão de fábrica.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Operação
É realizada num determinado posto de trabalho e tem como função
denominar uma atividade exercida sobre um componente, sub-conjunto,
conjunto ou acessório.
Essa atividade pode ou não agregar valor ao produto, e no estudo de
tempos, é de grande importância detectar, minimizar ou eliminar as
atividades que não agregam valor.
Elemento
É a divisão de uma operação, ou seja, é toda atividade possível de
frequenciar, como por exemplo alimentar, trocar contêineres, atender
instrução de controle, etc.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Os tipos de elementos classificam-se em :
a) Elemento Cíclico – ocorre com freqüência 1/1 (100% na operação).
b) Elemento não cíclico – não ocorre com freqüência 1/1, sua execução
ocorre em períodos regulares, exemplo: a cada 20 peças 1/20
Centro de custo
É o setor onde é realizada determinada operação, também pode ser
uma única máquina
= (centro de trabalho), um conjunto de
máquinas, um departamento, etc. Esta definição dependerá da
necessidade da empresa de monitorar os custos.
Centro de trabalho
Local físico (posto de trabalho) onde se executa uma ou mais operações
fabril pode ser operação manual, máquina, dispositivo, bancada, etc.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Plano de fabricação
É o documento ou rotina onde se informa a seqüência das operações
e tempos necessários para fabricar/montar um componente ou
conjunto.
Ritmo
É a velocidade de trabalho do operador avaliado de sua habilidade e
esforço. Um operador hábil e em ambiente ergonomicamente
adequado trabalha em um ritmo considerado 100 %. Caso isto
ocorra, este percentual pode ser avaliado com valor superior ou
inferior a 100 %, visando ajustar o tempo à uma situação normal. É
um fator de correção que visa através de avaliação subjetiva e
treinada do cronometrista, evitar a interferência seja por qualquer
motivo do operador nos tempos obtidos.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Ritmo de trabalho do operador – Fator de atividade
A cada elemento de trabalho deve ser atribuído um fator de atividade que
pretende relacionar o ritmo de trabalho do operador medido com o ritmo dum
trabalhador "normal“ (trabalhador representativo e qualificado)
A atribuição de um fator de atividade ao operador pretende extrapolar os
resultados obtidos (da observação e medição de um operador em particular)
para a população dos operadores “normais”, obtendo assim um tempo padrão
universal.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Ritmo de trabalho do operador – Fator de atividade
A atribuição de fatores de atividade aos operadores observados é uma tarefa
delicada, difícil e que exige uma elevada experiência.
A. Valores típicos de FA para a qualificação do desempenho do operador
Qualificação do desempenho do operador na execução da atividade
FA %
Atividade nula
0
Atividade muito lenta (movimentos inábeis e hesitantes, executante desinteressado e 50 adormecido)
50
Atividade compassada (aparentemente lenta mas sem desperdício de tempo, ritmo sem 75 pressa
como o de um trabalhador não remunerado à peça)
75
Gestos vivos e precisos de um trabalhador remunerado à peça
100
Atividade muito rápida (segurança, destreza e coordenação de movimentos superior à de 125
um trabalhador médio experiente)
125
Atividade excepcionalmente rápida (tarefa executada por perito, ritmo que não pode ser mantido por
muito tempo)
150
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Ritmo de trabalho do operador – Fator de atividade
B. Westinghouse System
Para um dado trabalhador é
atribuída a seguinte pontuação:
perícia : excelente = +11
empenho : bom = + 5
condições : normais = 0
segurança : normal = 0
soma = 16 pontos
Logo: FA = 100 +16 = 116 %
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Freqüência
È a repetitividade que uma operação ocorre. (executar, controlar troca
de rebolo, limpeza de máquinas, etc.)
Representada em fração, onde o numerador indica um determinado
elemento e o denominador indica a freqüência que o mesmo ocorre
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Posto de trabalho
Local e/ou equipamento onde se realiza uma operação.
Em todas as empresas, os setores devem ser formados por postos de
trabalho os mais racionalizados possíveis, com um arranjo físico bem
definido.
Ao operador deve-se procurar proporcionar uma condição ideal de
trabalho, visando sempre a redução de movimentos, de esforços
físicos, boa iluminação e posição ergonômica adequada.
A operação deve seguir um método de trabalho pré-determinado,
sempre obedecendo ao processo normal de fabricação e instruções
de controle cuja freqüência deverá obedecer a índice de qualidade
exigido do produto e a confiabilidade dos equipamentos utilizados.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Tempo ciclo ou cronometrado
Conjunto de elementos que quando executados em sua seqüência
normal caracterizam a realização de uma operação ainda sem
concessões e sem ritmo.
Nota: Os elementos 1 e 4 caracterizam a operação “furar Bloco” e
representam o seu ciclo.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Tempo normal
È o tempo ciclo ou cronometrado normalizado pelo ritmo
Concessões:
Necessidades pessoais (NP)
Coeficiente em percentual que tem por finalidade cobrir o tempo perdido
quando o operador ausenta-se do equipamento para atender
necessidades pessoas (banheiro, tomar água,etc.)
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Fadiga
É a diminuição progressiva da capacidade de produção do operador,
observando-se as somatórias percentuais obtidas de esforço
aplicado, monotonia, posição, condições ambientais e área de
concentração.
Demoras imprevisíveis (DI)
Coeficiente em percentual que tem por finalidade compensar
possíveis parada de máquina em decorrência de: queda de energia,
alimentação errada do equipamento por parte do operador, pequenos
ajustes não previstos nas trocas de ferramentas e nas manutenções,
etc.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Ambientação
Concessão dada em percentual ao operador para compensar o
desconforto causado pela temperatura ambiente.
Preparação
Período em que o equipamento deixa de produzir em função de uma
troca de tipo e consequentemente ajustagem e regulagem deste
equipamento.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Tempo padrão
É o tempo necessário para a execução de uma operação,
considerando-se ou não (para cada caso) os percentuais de fadiga,
necessidades pessoais, demoras imprevisíveis e ambientação. É
dividido em “tempo padrão homem” e “tempo padrão máquina”, onde
o primeiro define o tempo de ocupação do homem e o segundo o
tempo de ocupação da máquina.
Tempo máquina
Corresponde ao tempo que o equipamento consome para executar
um determinado elemento ou operação. É utilizado para determinar o
tempo padrão máquina.
Tempo Homem
Corresponde ao tempo que o operador consome para executar um
determinado elemento ou operação. É utilizado para determinar o
tempo padrão homem.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Tempo homem/máquina
É todo tempo executado pelo homem com um tempo menor
um outro simultaneamente executado pelo equipamento.
existe a necessidade do homem esperar o termino do
máquina. O tempo deste elemento é considerado no tempo
da máquina.
do que
Porém
tempo
padrão
Tempo encoberto
Ocorre quando dois elementos são executados em tempos
simultâneos e independentes. Neste caso, aquele que possuir tempo
menor deve ser encoberto (embutido) no tempo maior, de forma que
o mesmo não apareça no tempo padrão máquina.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Tempo encoberto
Ocorre quando dois elementos são executados em tempos
simultâneos e independentes. Neste caso, aquele que possuir tempo
menor deve ser encoberto (embutido) no tempo maior, de forma que
o mesmo não apareça no tempo padrão máquina.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Tempo Expurgo
É o tempo que aparece na folha de cronometragem apenas como
informação, ou seja , seus valores não incidem nos cálculos do
tempo padrão.
Produção Horária
É o quociente entre 60 min e o tempo padrão em minutos por
unidade produzida.
Produção horária = 60 min/ tempo padrão.
Carga máxima
É a ocupação em horas/dia de um equipamento, levando-se em
consideração o Mix de peças nele produzidas.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Classificação dos elementos
Elemento máquina – É aquele controlado inteiramente pela máquina
ou processo.
Elemento manual - É aquele realizado por um ou mais movimentos
humanos, que não são controlados pela máquina ou processo.
O elemento manual somente é influenciado pela habilidade e esforço do
operador.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Critérios para divisão/ Descrição dos elementos
Os pontos INICIAL e FINAL do elemento devem ser facilmente
identificáveis.
EX. Agarrar, Largar, Acionar, etc.
Os elementos devem ter o tempo mais curto possível, desde que
possam ser medidos com precisão e manuseados economicamente.
O elemento manual deve ser separado do elemento máquina
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Os elementos cíclicos devem ser tratados independentes dos elementos
não cíclicos.
A descrição dos elementos deve procurar abranger todas as ações que
são realizadas na operação.
A linguagem deve ser breve e especifica, usando-se verbos ativos com
significado claro. (Alcançar, Fazer, Medir, Largar, Dressar, Costurar,
etc.)
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Números de ciclos a serem cronometrados (Método das
Médias)
O tempo requerido para a execução dos elementos de uma operação,
podem variar de ciclo para ciclo.
O estudo de tempos por cronometragem é um processo de amostragem
e a precisão deste estudo depende da uniformidade dos tempos,
quanto maior a amplitude de variação dos tempos por elemento ou
por ciclo, maior será o numero de ciclos a serem cronometrados,
existem complexas formulas estatísticas, porém usualmente se utiliza
o método pratico descrito nas 6 etapas a seguir:
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Números de ciclos a serem cronometrados (Método Estatístico)
A determinação da dimensão da amostra deverá considerar:
- Variabilidade dos tempos observados
- Precisão desejada para o tempo padrão
- Nível de confiança pretendido
Inicialmente realiza-se um estudo preliminar, logo que algumas medições
estejam disponíveis para fazer uma estimativa do número de ciclos.
Um tempo padrão com uma confiança de 95% e um erro relativo (ou precisão)
de 5%, significa que a média da amostra está numa vizinhança de 5% da
média da população pelo menos em 95% dos ciclos de trabalho.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Importância e noções do método de trabalho
O local de trabalho, do ponto de vista de conveniência e adequação deve
ser verificado e analisado.
A – Devem existir lugares bem definidos para todas as ferramentas e materiais.
B – Ferramentas, materiais e controles, devem localizar-se perto do local de uso.
C- Deverão ser utilizados depósitos e caixas alimentadoras por gravidade para
distribuição do material o mais perto possível do local de uso.
D- Materiais e ferramentas devem ser localizados de forma a permitirem a melhor
seqüência de movimentos.
E- A altura do local de trabalho e da cadeira, deve ser tal que permita ao operador
alternar seu trabalho em pé e sentado tão facilmente quanto possível.
F- Deve ser respeitada a área normal de trabalho do operador, nunca sendo
ultrapassada a área máxima de trabalho.
G- Sempre que possível os postos de trabalho, ferramenta, dispositivos e meios
de produção deverão ser padronizados.
ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS
Método das Cronometragens
Folhas de análise ou cronometragem:
É o documento que contem as instruções necessárias para um operador
de produção executar uma operação. É gerada a partir de um estudo de
tempos.
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Método das Cronometragens (A partir daqui sob a
óptica Lean!!!!)
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Sob a Óptica Lean !!!
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Método das Cronometragens
Sob a Óptica Lean !!!
Tempo padrão
“Tempo necessário para executar uma operação de acordo com um método
estabelecido, em condições determinadas, por um operador apto e treinado,
possuindo habilidade média, trabalhando com esforço médio, durante todas
as horas de serviço”.
É a soma somente dos tempos que agregam
produção de uma peça ou produto acabado.
valor
ao cliente na
Tempo de Ciclo
Tempo com que uma peça ou produto é completado por uma operação.
Esse tempo inclui o tempo de agregação de valor mais o tempo requerido
para carregar e descarregar os materiais na máquina ou o operador apanhar
ou descartar o material no posto de trabalho (condições ideais de trabalho).
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Método das Cronometragens
Sob a Óptica Lean !!!
Tempo Ciclo Máquina
O tempo de transformação é o intervalo compreendido entre o início do ciclo
e a parada do ciclo com a peça voltando à posição inicial.
Os tempos de carregamento e descarregamento não consideram as
operações manuais ou automáticas executadas durante o tempo de
transformação
O tempo de ciclo de máquina deve ser calculado em cada estação de
trabalho.
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Sob a Óptica Lean !!!
Lead Time
É o tempo de atravessamento, incluindo todos os tempos das operações que
agregam e não agregam valor.
Leadtime do Pedido: é o tempo entre o momento em que o pedido é feito e o
momento em que é recebido.
LeadtimeProdutivo: é o tempo de atravessamento da matéria prima até ser
transformada em produto acabado num processo específico.
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Característica da Amostra/Tomada de Tempo
Operação Pesada/Rápida – fazer 10 tomadas, retirar a
menor e maior e tomar como tempo padrão a média
das 8 restantes;
Operação Leve/Lenta – fazer 10 tomadas, tomar como
tempo padrão o menor que se repete.
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COMO DIMENSIONAR A MÃO-DE-OBRA
 Levantar os elementos de trabalho.
 Levantar os tempos de cada elemento de trabalho.
 Número de operadores =
“soma do tempo elementos de trabalho/Takt Time”.
 Definir flexibilidade da célula: família de produtos, complexidade,
sazonalidade.
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TAKT-TIME
 É o ritmo de produção necessário para atender a demanda, ou
seja, é a velocidade com a qual os clientes solicitam os produtos
acabados.
Tempo Takt =
Tempo disponível por dia
Número de unidades vendidas
 Serve de base para o dimensionamento dos recursos
produtivos, e pode ser desdobrado por linha de montagem,
por célula produtiva e inclusive por equipamento.
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Gráfico de Balanceamento de Operações (GBO)
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Formulários Utilizados
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Formulários Utilizados
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