PROCESSOS ESTOCÁSTICOS INTRODUÇÃO • MODELOS DETERMINÍSTICOS • MODELOS PROBABILÍSTICOS EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE PROCESSOS ESTOCÁTICOS 1. TRÁFEGO TELEFÔNICO QUAL DEVE SER O VALOR DE N PARA QUE, EM MÉDIA, 99,9% DAS CHAMADAS DE A PARA B NÃO DEIXEM DE SER ATENDIDAS ? N CIRCUITOS M TERMINAIS CENTRAL CENTRAL A B SITUAÇÃO: Uma população de usuários solicita em diferentes instantes de tempo um determinado serviço. MODELO: tráfego de entrada, fila posto de serviço, etc. Teoria de filas 2- RUÍDO TÉRMICO 3- SÉRIE TEMPORAIS Previsão de valores futuros baseados no valor presente e passados de um conjunto de variáveis. Onde se aplica: Vazão de um rio, demanda de energia elétrica, inflação, etc 4- DESVANECIMENTO DE SINAIS RÁDIOELÉTRICOS DESVANECIMENTO DOS SINAIS RADIOELÉTRICOS ENLACE RADIOELÉTRICO 5- SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DIGITAL 6- OUTRAS APLICAÇÕES • Modelamento de canais de propagação para comunicação móveis e fixas. • Qualidade de serviço em redes de telecomunicações. • Confiabilidade de sistemas • Identificação, estimação • etc TEORIA DAS PROBABILIDADES MODELO PROBABILÍSTICO 1. ESPAÇO DE AMOSTRAS 1. ESPAÇO DE AMOSTRAS 2. ÁLGEBRA DE EVENTOS 3. MEDIDA DE PROBABILIDADE É O CONJUNTO FORMADO POR TODOS OS RESULTADOS POSSÍVEIS DE UM EXPERIMENTO ALEATÓRIO. 1. ESPAÇO DE AMOSTRAS RELAÇÃO ENTRE O FENÔMENO FÍSICO E O MODELO MATEMÁTICO EXPERIÊNCIA: ABRIR UM LIVRO E OBSERVAR A PRIMEIRA LETRA IMPRESSA. S = { a, b, c, . . . , z } observar se é vogal ou consoante S = { vogal, consoante } CONTAR O NÚMERO DE CHAMADAS QUE CHEGAM A UMA CENTRAL TELEÔNICA POR MINUTO NO HORÁRIODE DE 10:00 AS 12:00 H. S = { 100, 97, 94, ... } 2. ÁLGEBRA DE EVENTOS EVENTO: SUBCONJUNTO DO ESPAÇO DE AMOSTRAS QUE SATISFAZ UMA DADA CONDIÇÃO A = { s : uma dada condição c é satisfeita } S = { s1 , s2 , s3 . . . , sK } AS OPERAÇÕES COM EVENTOS OBEDECEM AS MESMAS REGRAS DAS OPERAÇÕES COM CONJUNTOS. 1. IGUALDADE A = B 2. INCLUSÃO A B, B A 3. UNIÃO A B 4. INTERSEÇÃO A B 5. COMPLEMENTO Ā 6. DIFERENÇA A-B 7. EVENTO NULO 8. EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS OU DISJUNTOS PROPRIEDADES 1. COMUTATIVA: AB= B A e A B=BA 2. ASSOCIATIVA : A ( B C) = (A B) C e (A B) C = A (B C) 3.DISTRIBUTIVA: A (B C) = (A B) (A C) e A (B C) = (A B) (A C) 4. REGRA DE DEMORGAN : (A B)C = AC BC e (A B) C = AC BC CLASSE DE EVENTOS A CLASSE OU COLEÇÃO DE EVENTOS É UMA CLASSE QUANDO SATIZFAZ: SE A e B SÃO EVENTOS, ENTÃO 1. SE A Ā 2. A (A B) B PORTANTO É FECHADA RELATIVAMENTE ÀS OPERAÇÕES DE COMPLEMENTAÇÃO E UNIÃO. PROPRIEDADES: A (A B) B A (A - B) B SE S -ALGEBRA DE EVENTOS UMA ÁLGEBRA DE EVENTOS É UMA -ÁLGEBRA QUANDO SATISFAZ A SEGUINTE CONDIÇÃO: Ai , i 1,2,3,... A i i 1 DADA UMA CLASSE QUALQUER DE EVENTOS C, HÁ PELO MENOS UMA -ÁLGEBRA CONTENDO C, QUE É CONSTITUÍDA POR TODOS OS POSSÍVEIS SUBCONJUNTOS DE S. É POSSÍVEL MOSTRAR QUE TODAS AS -ÁLGEBRAS CONTENDO C É TAMBÉM UMA -ÁLGEBRA. DEFINIÇÃO A MENOR -ÁLGEBRA QUE CONTÉM TODOS OS EVENTOS DE UMA DADA CLASSE C É REPRESENTADA POR A(C), QUE É UMA -ÁLGEBRA GERADA POR C. EXEMPLO: LANÇAMENTO DE UM DADO. S = { f1 , f2 , f 3 , f4 , f5 , f 6 } ESPAÇO DE AMOSTRAS SEJA C A COLEÇÃO DE EVENTOS C = [ { f 1 } , { f 2 , f 4 , f6 } , { f 1 , f 3 , f 5 } , S , ] ESTA COLEÇÃO NÃO CONSTITUI UMA ALGEBRA, POIS VIOLA A DEFINIÇÃO { f 1 } { f2 , f 4 , f 6 } = { f 1 , f 2 , f 4 , f 6 } C { f1 }c = { f2 , f3 , f4 , f5 , f6 } C ENTÃO: [ , S , { f1 , f3 , f5 }, { f2 , f4 , f6 } , { f1 } , { f1 , f2 , f4 , f6 } , { f2 , f3 , f4 , f5 , f6 } , { f3 , f5 } ] É FECHADA EM RELAÇÃO À COMPLEMENTAÇÃO E À UNIÃO. POTANTO É UMA ÁLGEBRA. NA REALIDADE, ESTA COLEÇÃO É A MENOR -ÁLGEBRA A(C) DEFINIDA POR C POIS NENHUM DOS TRÊS ELEMENTOS ACRESCENTADOS PODERIA SER RETIRADO SEM VIOLAR A DEFINIÇÃO DE ÁLGEBRA. OBSERVA-SE QUE SE A COLEÇÃO CONTÉM UM NÚMERO FINITO DE ELEMENTOS E É UMA ÁLGEBRA ENTÃO SERÁ TRIVIALMENTE UMA -ÁLGEBRA EXEMPLO: REDE DE COMUNICAÇÃO COM 4 TERMINAIS ( a, b, c, d ) E 5 TRONCOS (1, 2, 3, 4, 5 ) E UMA CHAVE QUE ASSUME 3 POSIÇÕES ( I, II, III) b 1 4 I a 2 II III c 3 5 d A EXPERIÊNCIA CONSISTE EM OBSERVAR A SITUAÇÃO DA REDE EM UM DADO INSTANTE, VERIFICANDO A POSIÇÃO DA CHAVE E OS ESTADOS DOS TRONCOS. 1. REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO DE AMOSTRAS CADA TRONCO PODE ESTAR EM: “OPERAÇÃO” OU “NÃO OPERAÇÃO” SEJA i UM PONTO GENÉRICO DE S , ENTÃO: i = { C, T1 , T2 , T3, , T4 ,T5 } ; C { I , II , III }; Ti ={ 0 , 1 } , i = 1, 2, 3, 4, 5. NÚMERO TOTAL DE PONTOS EM S : N = 3 x 25 = 96 2. DETERMINAR O NÚMERO DE PONTOS AMOSTRAS PARA OS EVENTOS 2.1. A = { : a e c podem comunicar-se } A1 = { I , 1 , x , x , 1 , x }; A = A1 A2 A3 A2 = { II , x , 1 , x , x , x }; N = 8 + 16 + 8 = 32 A3 = { III , 1 , x , 1 , x , 1 }; ( EVENTOS DISJUNTOS ) 2.2. B = { : b e c podem comunicar-se } B = { x , x , x , x , 1 , x }; N = 3 x 24 = 48 2.3. C = { : a chave está na posição I } C = { I , x , x , x , x , x }; N = 25 = 32 b 1 4 I a 2 II III c 3 5 d 3. MEDIDA DE PROBABILIDADE A CADA EVENTO A ASSOCIA-SE UM NÚNERO P(A) CHAMADO DE PROBABILIDADE DO EVENTO A. ESTE NÚMERO É ESCOLHIDO TAL QUE AS SEGUINTES CONDIÇÕES SÃO SATISFEITAS : AXIOMAS DA TEORIA DA PROBABILIDADE 1. P(A) > 0 ; 2. P( S ) = 1 ; 3. SE A B = , ENTÃO P(A+B ) = P(A) + P(B) PROPRIEDADES 1. SE Ai Bj = ; i, j = 1, 2, 3, . . . , n , i j , n A ) P( A ) P( i i 1 2. P( Ā ) = 1 - P( A ) 3. P( ) = 0 , ENTÃO P( S ) = 1 4. P( A ) < 1 5. P( A B) = P( A ) + P( B ) - P( AB ) n i i 1