I- INTRODUÇÃO I- INTRODUÇÃO Há quem defenda que a teoria das probabilidades, ligada ao jogo, é anterior a Cristo. Gregos e Romanos, que sendo viciados dos dados, preocupavam-se com a "forma" de ganhar. O imperador Claudius (sec I) escreveu um livro : "Como ganhar nos dados". Mas o conceito matemático é mais recente e nasce com a correspondência trocada entre Blaise Pascal e Fermat acerca da possibilidade do ganho nos jogos. Borel (1871-1956) e Henri Lebesgue(1875-1941) foram responsáveis pelo seu arranque sistemático. 2 • Inicialmente o conceito de probabilidade era de caráter frequentista, isto é, associando a probabilidade de um acontecimento à frequência com ele se repetia, quando observadas um grande número de experiências. • Não é difícil dar conta que tal conceito pecava for falta de rigor. Basta pensar no quão relativo é dizerse :"um grande número de experiências". • Em 1933 o russo Kolmogorov construiu uma axiomática para o cálculo de probabilidades convertendo-a numa teoria matemática e transformando-a na ciência que hoje é. 3 • Os objetivos deste curso são: 1 - Apresentar uma introdução geral à probabilidade e estatística usando os conhecimentos prévios de cálculo e análise de sinais procurando relacionar as definições e conclusões dos experimentos científicos e de engenharia com situações reais, estimulando o uso da intuição, da observação e da dedução para extrair conclusões válidas e tomar decisões razoáveis com base na análise de dados. 2 - Introduzir o conceito de processos estocásticos para modelar fenômenos em função do tempo, apresentando diversas aplicações. 4 • MODELOS DETERMINÍSTICOS • MODELOS PROBABILÍSTICOS EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE PROCESSOS ESTOCÁTICOS 1. TRÁFEGO TELEFÔNICO QUAL DEVE SER O VALOR DE N PARA QUE, EM MÉDIA, 99,9% DAS CHAMADAS DE A PARA B NÃO DEIXEM DE SER ATENDIDAS ? N CIRCUITOS M TERMINAIS CENTRAL CENTRAL A B 5 SITUAÇÃO: Uma população de usuários solicita em diferentes instantes de tempo um determinado serviço. MODELO: tráfego de entrada, fila posto de serviço, etc. Teoria de filas 2- RUÍDO TÉRMICO 3- SÉRIE TEMPORAIS Previsão de valores futuros baseados no valor presente e passados de um conjunto de variáveis. Onde se aplica: Vazão de um rio, demanda de energia elétrica, inflação, etc 6 4- DESVANECIMENTO DE SINAIS RÁDIOELÉTRICOS DESVANECIMENTO DOS SINAIS RADIOELÉTRICOS ENLACE RADIOELÉTRICO 5- SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DIGITAL 6- OUTRAS APLICAÇÕES • Modelamento de canais de propagação para comunicação móveis e fixas. • Qualidade de serviço em redes de telecomunicações. • Confiabilidade de sistemas • Identificação, estimação • etc 7 TEORIA DAS PROBABILIDADES MODELO PROBABILÍSTICO 1. ESPAÇO DE AMOSTRAS 1. ESPAÇO DE AMOSTRAS 2. ÁLGEBRA DE EVENTOS 3. MEDIDA DE PROBABILIDADE É O CONJUNTO FORMADO POR TODOS OS RESULTADOS POSSÍVEIS DE UM EXPERIMENTO ALEATÓRIO. 1. ESPAÇO DE AMOSTRAS RELAÇÃO ENTRE O FENÔMENO FÍSICO E O MODELO MATEMÁTICO EXPERIÊNCIA: ABRIR UM LIVRO E OBSERVAR A PRIMEIRA LETRA IMPRESSA. S = { a, b, c, . . . , z } observar se é vogal ou consoante S = { vogal, consoante } CONTAR O NÚMERO DE CHAMADAS QUE CHEGAM A UMA CENTRAL TELEÔNICA POR MINUTO NO HORÁRIODE DE 10:00 AS 12:00 H. S = { 100, 97, 94, ... } 8 2. ÁLGEBRA DE EVENTOS EVENTO: SUBCONJUNTO DO ESPAÇO DE AMOSTRAS QUE SATISFAZ UMA DADA CONDIÇÃO A = { s : uma dada condição c é satisfeita } S = { s1 , s2 , s3 . . . , sK } AS OPERAÇÕES COM EVENTOS OBEDECEM AS MESMAS REGRAS DAS OPERAÇÕES COM CONJUNTOS. 1. IGUALDADE A = B 2. INCLUSÃO A B, B A 3. UNIÃO A B 4. INTERSEÇÃO A B 5. COMPLEMENTO Ā 6. DIFERENÇA A-B 7. EVENTO NULO 8. EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS OU DISJUNTOS 9 PROPRIEDADES 1. COMUTATIVA: A B = B A e A B = B A 2. ASSOCIATIVA : A ( B C) = (A B) C e (A B) C = A (B C) 3.DISTRIBUTIVA: A (B C) = (A B) (A C) e A (B C) = (A B) (A C) 4. REGRA DE DEMORGAN : (A B)C = AC BC e (A B) C = AC BC CLASSE DE EVENTOS A CLASSE OU COLEÇÃO DE EVENTOS É UMA CLASSE QUANDO SATIZFAZ: SE A e B SÃO EVENTOS, ENTÃO 1. SE A Ā A (A B) 2. B PORTANTO É FECHADA RELATIVAMENTE ÀS OPERAÇÕES DE COMPLEMENTAÇÃO E UNIÃO. PROPRIEDADES: A (A B) B A (A - B) B SE S 10 -ALGEBRA DE EVENTOS UMA ÁLGEBRA DE EVENTOS É UMA -ÁLGEBRA QUANDO SATISFAZ A SEGUINTE CONDIÇÃO: Ai , i 1,2,3,... A i i 1 DADA UMA CLASSE QUALQUER DE EVENTOS C, HÁ PELO MENOS UMA -ÁLGEBRA CONTENDO C, QUE É CONSTITUÍDA POR TODOS OS POSSÍVEIS SUBCONJUNTOS DE S. É POSSÍVEL MOSTRAR QUE TODAS AS -ÁLGEBRAS CONTENDO C É TAMBÉM UMA -ÁLGEBRA. DEFINIÇÃO A MENOR -ÁLGEBRA QUE CONTÉM TODOS OS EVENTOS DE UMA DADA CLASSE C É REPRESENTADA POR A(C), QUE É UMA -ÁLGEBRA GERADA POR C. EXEMPLO: LANÇAMENTO DE UM DADO. S = { f1 , f2 , f 3 , f4 , f5 , f 6 } ESPAÇO DE AMOSTRAS SEJA C A COLEÇÃO DE EVENTOS C = [ { f1 } , { f2 , f 4 , f6 } , { f1 , f 3 , f 5 } , S , ] 11 ESTA COLEÇÃO NÃO CONSTITUI UMA ALGEBRA, POIS VIOLA A DEFINIÇÃO { f1 } { f2 , f4 , f6 } = { f1 , f2 , f4 , f6 } C { f1 }c = { f2 , f3 , f4 , f5 , f6 } C ENTÃO: [ , S , { f1 , f3 , f5 }, { f2 , f4 , f6 } , { f1 } , { f1 , f2 , f4 , f6 } , { f2 , f3 , f4 , f5 , f6 } , { f3 , f5 } ] É FECHADA EM RELAÇÃO À COMPLEMENTAÇÃO E À UNIÃO. PORTANTO É UMA ÁLGEBRA. NA REALIDADE, ESTA COLEÇÃO É A MENOR -ÁLGEBRA A(C) DEFINIDA POR C POIS NENHUM DOS TRÊS ELEMENTOS ACRESCENTADOS PODERIA SER RETIRADO SEM VIOLAR A DEFINIÇÃO DE ÁLGEBRA. OBSERVA-SE QUE SE A COLEÇÃO CONTÉM UM NÚMERO FINITO DE ELEMENTOS E É UMA ÁLGEBRA ENTÃO SERÁ TRIVIALMENTE UMA -ÁLGEBRA 12 EXEMPLO: REDE DE COMUNICAÇÃO COM 4 TERMINAIS ( a, b, c, d ) E 5 TRONCOS (1, 2, 3, 4, 5 ) E UMA CHAVE QUE ASSUME 3 POSIÇÕES ( I, II, III) b 1 4 I a II III 2 c 3 5 d A EXPERIÊNCIA CONSISTE EM OBSERVAR A SITUAÇÃO DA REDE EM UM DADO INSTANTE, VERIFICANDO A POSIÇÃO DA CHAVE E OS ESTADOS DOS TRONCOS. 1. REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO DE AMOSTRAS CADA TRONCO PODE ESTAR EM: “OPERAÇÃO” OU “NÃO OPERAÇÃO” SEJA i UM PONTO GENÉRICO DE S , ENTÃO: i = { C, T1 , T2 , T3, , T4 ,T5 } ; C { I , II , III }; Ti ={ 0 , 1 } , i = 1, 2, 3, 4, 5. NÚMERO TOTAL DE PONTOS EM S : N=3x 5 2 = 96 13 2. DETERMINAR O NÚMERO DE PONTOS AMOSTRAS PARA OS EVENTOS 2.1. A = { : a e c podem comunicar-se } A1 = { I , 1 , x , x , 1 , x }; A = A 1 A2 A3 A2 = { II , x , 1 , x , x , x }; N = 8 + 16 + 8 = 32 A3 = { III , x , x , 1 , x , 1 }; ( EVENTOS DISJUNTOS ) 2.2. B = { : b e c podem comunicar-se } 4 B = { x , x , x , x , 1 , x }; N = 3 x 2 = 48 2.3. C = { : a chave está na posição I } b C = { I , x , x , x , x , x }; N = 2 5 = 32 1 4 I a II III 2 c 3 5 d 14 3. MEDIDA DE PROBABILIDADE A CADA EVENTO A ASSOCIA-SE UM NÚNERO P(A) CHAMADO DE PROBABILIDADE DO EVENTO A. ESTE NÚMERO É ESCOLHIDO TAL QUE AS SEGUINTES CONDIÇÕES SÃO SATISFEITAS : AXIOMAS DA TEORIA DA PROBABILIDADE 1. P(A) > 0 ; 2. P( S ) = 1 ; 3. SE A B = , ENTÃO P(A+B ) = P(A) + P(B) PROPRIEDADES 1. SE Ai Bj = ; i, j = 1, 2, 3, . . . , n , i j , n n A ) P( A ) P( i i 1 i i 1 2. P( Ā ) = 1 - P( A ) 3. P( ) = 0 , ENTÃO P( S ) = 1 4. P( A ) < 1 5. P( A B) = P( A ) + P( B ) - P( AB ) 15 Probabilidades de eventos 1) Evento complementar: P ( A ) 1 P ( A) 2) Propriedade da soma: P ( A B ) P ( A) P ( B ) P ( A B ) 3) Propriedade da soma para eventos mutuamente exclusivos: P ( A B ) P ( A) P ( B ) 4) Propriedade do produto: P ( A B ) P ( A) P ( B / A) 5) Propriedade do produto para eventos independentes P ( A B ) P ( A) P ( B ) 16 Exemplo • Lançar um dado e observar a face voltada para cima. Suponha que o dado seja perfeitamente equilibrado e o lançamento imparcial. • Espaço amostral = {1, 2, 3, 4, 5, 6} • Probabilidades: P(1) = P(2) = ... = P(6) = 1/6 17 Exemplo • Seja um sistema formado por 3 componentes, ligados conforme o esquema abaixo. Considerando que a probabilidade de cada componente funcionar é de 0,9, qual a probabilidade do sistema funcionar? (O sistema funciona se houver uma ligação entre A e B. Admita independência entre os componentes) C2 A C1 B C3 18 Exemplo C2 A C1 B C3 P(Ci) = 0,9, i = 1, 2, 3 • P(sistema funcionar) = P{(C1 C2) (C1 C3)}= = P(C1 C2) + P(C1 C3) P(C1 C2 C3) = = (0,9)(0,9) + (0,9)(0,9) (0,9)(0,9) (0,9) = = 0,891 19 Espaço amostral é o conjunto de todos os possíveis resultados de um experimento.O espaço amostral é denotado por S. Elementos ou pontos no espaço amostral são os resultados individuais de um experimento. O conjunto de elementos do espaço amostral é denotado por Elementos são mutuamente exclusivos ou disjuntos. O número de pontos no espaço amostral pode ser: finito quando o espaço amostral é discreto e finito infinito contável quando o espaço amostral é discreto e infinito infinito incontável quando o espaço amostral é contínuo evento é um subconjunto de S. Será denotado por letras maiúsculas. Eventualmente serão consideradas operações de união, intersecção e complemento de eventos. ocorrência do evento A se dá quando ocorre algum ponto em A. 20 Probabilidade • Mensuração da chance de ocorrência de fenômenos aleatórios, mostrando como poderão ocorrer os fatos. • Base teórica para a análise inferencial. 21 Probabilidade Intuitiva Este resultado pode ser estendido para uma interpretação estatística de probabilidade como sendo a frequência relativa de ocorrência do evento. 22 Probabilidade Axiomática As noções intuitivas de probabilidade permitem tratar problemas relativamente simples, em especial quando temse igualdade de condições para todos os eventos. No entanto, freqüentemente deseja-se tratar situações onde alguns eventos não são "honestos". Adicionalmente, em alguns casos não se pode enumerar todos os possíveis resultados de um experimento. A formulação axiomática da teoria da probabilidade simplifica o tratamento nestes casos. 23 Axiomas da Probabilidade Para qualquer evento A, associa-se um número P(A), chamado de probabilidade do evento A. Este número satisfaz as seguintes três condições denominadas de axiomas da probabilidade. (i) P( A) 0 (P robabili dadeé um número não negativo) (ii) P() 1 (P robabili dadedo espaçode amostras é unitário) (iii) Se A B , então P( A B) P( A) P( B). Note que (iii) estabelece que se A e B são eventos mutuamente exclusivos, a probabilidade da união é igual a soma de suas probabilidades) 24 Probabilidade universo do estudo (população) Hipóteses, conjeturas, ... Resultados ou dados observados O raciocínio dedutivo da probabilidade 25 Exemplo de um experimento aleatório • Selecionar uma pessoa ao acaso e observar se é homem ou mulher. • Resultados possíveis: homem, mulher • Espaço amostral = {homem, mulher} 26 Probabilidade de um resultado 50% homens 50% mulheres • Qual a probabilidade de homem e de mulher? • P(homem) = 0,5 • P(mulher) = 0,5 • A probabilidade é um número entre 0 e 1, sendo que a soma das probabilidades de todos os resultados possíveis deve ser 1. 27 Modelo de probabilidades POPULAÇÃO Opinião a respeito do governo 20% 50% AMOSTRA: 1 pessoa observada ao acaso Modelo probabilístico 30% bom/ótimo regular ruim/péssimo Resultado bom/ótimo regular ruim/péssimo Probab. 0,20 0,30 0,50 28 Evento • Evento = conjunto de resultados possíveis • Espaço amostral = {1, 2, 3, 4, 5, 6} • Probabilidades: P(1) = P(2) = ... = P(6) = 1/6 • Eventos: A = número par, B = número menor que 3 A = {2, 4, 6} B = {1, 2} P(A) = 1/2 P(B) = 2/6 = 1/3 29 Operações com eventos A não A A P( A ) 1 P( A) 30 Operações com eventos A AB B P( A B) P( A) P( B) P( A B) 31 Revisão de Análise Combinatória A Análise combinatória estuda os diversos procedimentos que possibilitam a construção de grupos diferentes formados por um número finito de elementos de um conjunto sob certas circunstâncias. Na maior parte das vezes, tomaremos conjuntos Z com m elementos e os grupos formados com elementos de Z terão p elementos com p< m, isto é, p será a taxa do agrupamento. No fundo com o uso da Análise combinatória teremos métodos que permitem contar, de forma indireta, os elementos desses conjuntos. Vamos analisar alguns desses agrupamentos: 32 Fatorial Definimos o fatorial de n (indicado pelo símbolo n! ) , como sendo n! = n .(n-1) . (n-2) . ... .4.3.2.1 para n 2. E por definição : Para n = 0 , teremos : 0! = 1. Para n = 1 , teremos : 1! = 1 Exemplos: 7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 2940 3! = 3.2.1 = 6 Muitas vezes utilizamos uma forma mais sintética para nos facilitar os cálculos: 11! =11.10.9.8.7! 6! = 6.5.4! 33 Princípio fundamental da contagem - PFC Se determinado acontecimento ocorre em n etapas diferentes, e se a primeira etapa pode ocorrer de k1 maneiras diferentes, a segunda de k2 maneiras diferentes, e assim sucessivamente, então o número total T de maneiras de ocorrer o acontecimento é dado por T = k1. k2 . k3 . ... . kn 34 Permutações Permutações de n elementos distintos são os agrupamentos formados com todos os n elementos e que se distinguem uns dos outros pela ordem de seus elementos. Exemplo: com os elementos 1,2,C são possíveis as seguintes permutações:12C, 1C2, 21C, 2C1, C12 e C21. O número total de permutações simples de n elementos distintos é dado por n!, isto é Pn = n! no exemplo anterior 3!=3.2.1=6 Numa fila de 6 pessoas de quantas formas diferentes se podem organizar ? P6 = 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720 35 Arranjos Dado um conjunto com n elementos , chama-se arranjo simples de taxa k , a todo agrupamento de k elementos distintos dispostos numa certa ordem. Dois arranjos diferem entre si, pela ordem de colocação dos elementos. Assim, no conjunto E = {a,b,c}, teremos: a) arranjos de taxa 2: ab, ac, bc, ba, ca, cb. b) arranjos de taxa 3: abc, acb, bac, bca, cab, cba. Representando o número total de arranjos de n elementos tomados k a k (taxa k) por An,k, teremos a seguinte fórmula: An ,k n! ( n k )! 36 Combinações Denominamos combinações simples de n elementos distintos tomados k a k (taxa k) aos subconjuntos formados por k elementos distintos escolhidos entre os n elementos dados. Observe que duas combinações são diferentes quando possuem elementos distintos, não importando a ordem em que os elementos são colocados. Exemplo: No conjunto E= {a,b,c,d} podemos considerar: a) combinações de taxa 2: ab, ac, ad, bc, bd, cd. b) combinações de taxa 3: abc, abd, acd, bcd. c) combinações de taxa 4: abcd. 37 Representando o número total de combinações de n elementos tomados k a k (taxa k) por Cn,k, teremos a seguinte fórmula: Cn ,k n! k!(n k )! É fácil mostrar que n n k n k 38 Exemplo:Um campeonato de atletismo consta de 10 provas diferentes cada equipe tem de concorrer a 7. De quantas formas pode uma equipe participar ? Solução: Observe que a ordem de escolha das provas não altera a forma de concorrer. Portanto trata-se de um problema de combinação de 10 elementos 7 a 7. Aplicando simplesmente a fórmula chegaremos a: C15,10 = 15! / [(15-10)! . 10!] = 15! / (5! . 10!) = 15.14.13.12.11.10! / 5.4.3.2.1.10! = 3003 39