05/09/2009 PRODUÇÃO E MANEJO DA PASTAGEM TAXA DE LOTAÇÃO AVALIAÇÃO DE PASTAGENS CAPACIDADE DE SUPORTE OFERTA DE FORRAGEM = PRESSÃO DE PASTEJO-1 PRODUÇÃO ANIMAL - GANHO MÉDIO DIARIO (GMD) = (Kg/DIA) Prof. Marco Aurélio Alves de Freitas Barbosa QUALIDADE DA FORRAGEM (ESTRUTURA) DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA - PRODUÇÃO/Ha = Número de Animais x GMD QUALIDADE DA FORRAGAM x PRODUÇÃO 10,5% 14,7% 3000 5,54 6 2500 5 2494,59 3,80 2000 4 2,82 1500 2,61 1705,79 1000 1273,08 1196 47 1196,47 500 3 UA/ha 7,5% Kg PV/ha 3,8% 2 1 0 0 3 7 11 15 Oferta de Forragem (Kg MSLV/100 Kg PV/dia) Figura 5. Taxas de lotações em peso vivo por hectare (PESO VIVO –o--) e em UA/ha (UA/ha - eixo de Y secundário –x--) em pastagens de capim-tanzânia sob quatro ofertas de forragem (Kg MSLV/100 Kg PV/dia) no período de dezembro de 2000 a junho de 2001. Fonte: Barbosa, 2004. 1 05/09/2009 Massa de Forragem (Kg/ha de MS) 850 1100 1800 1200 1050,00 1,25 1000,00 1,01 900,00 1,05 900,00 900,00 800,00 750,00 0,75 0,85 780,00 0,65 700 00 700,00 650,00 GMD (kg/dia de PV) G G/ha (PV kg/ha/ano) G 1,22 950,00 850,00 AVALIAÇÕES NA PASTAGEM 1,45 1000,00 Hogdson 1993, indica: ▫ MEDIDAS NO PASTO Medidas da produção de massa de forragem 0,45 0,33 600,00 0,25 3 7 11 15 ▫ PARÂMETROS Oferta de Forragem (kg MS/100 kg PV/dia) G/ha Massa de folhas GMD Massa de colmos Figura 7. Ganho médio diário, ganho por hectare em pastagens de capimTanzânia sob quatro ofertas de forragem no período de dezembro a setembro (BARBOSA, 2003). Massa de material senescente MEDIDAS DAS CARACTERÍSTICAS DO PASTO MEDIDAS DE COLHEITA DO PASTO Explicar os efeitos para a produção de Massa e desempenho animal Explica os efeitos de produção de Massa de forragem PARÂMETROS:: PARÂMETROS Altura PARÂMETROS: Estrutura de cobertura Composição botânica Mede a massa de forragem produzida no tempo (dias de crescimento) Composição Morfológica Época de produção (Estações do ano) Densidade volumétrica Mudança de massa verde e senescente Composição química MEDIDAS DE FLUXO DE TECIDOS Medidas sobre principais contribuintes forragem e para o Manejo do Pasto da Massa de MEDIDAS DE FLUXO DE TECIDOS Perfilhos Folhas Bainhas PARÂMETROS Taxa de crescimento dos tecidos Taxa de senescência dos tecidos 9Perfilhos 9Folhas 9Bainhas 2 05/09/2009 PRODUÇÃO DA MASSA DE FORRAGEM Conforme GARDNNER (1986) Medida Expressa em massa de forragem (kg/ha) Acúmulo (Somatório de MF num determinado período) Taxa de acúmulo (Quantidade diária de MF) Consumo (Ingestão de MS no tempo/animais) Melhor forma de estimar – Através de Corte e Pesagem q – Relativamente fácil Em Parcela Pequenas Em Pastejo - Dificuldades Presença do animais Determinada Áreas grandes (Superior aos Recursos Humanos) Estimativas de corte Heterogeneidade da vegetação Estimativas visuais Estimativas corte e visuais PROPOSTA : Amostragem preliminar da pasto para definir um erro (10 %) e probabilidade (95%) desejada. PRODUÇÃO DE MF - MÉTODOS INDIRETOS DE AVALIAÇÃO n = K2 x S2 Gardnner (1986) Fórmula ESTIMATIVAS VISUAIS VISUAIS:: (% média)2 n = número de amostras ▫ Treinamento prévio → Precisão da avaliação: K = Coeficiente de confiabilidade ( ex.: 2 para 95% e 3 para 99%) Haydock & Shaw (1975) → método comparativo S2 = variância da amostra % média = precisão requerida ▫ Na pastagem → Demarca-se 5 pontos representativos Com o erro de 10% e Probabilidade de 95% n = 22 x S2 X = 2 10 4 x S2 X Nº ↑ amostras → Classifica-se o peso de MSF (1 a 5 pontos) 2 10 Essas áreas são coletadas → Forragem secada e determinada a MSF Após a coleta → O avaliador caminha na área e pontua várias estações – (média) MSF coletada → nota (1 a 5) + a média das estações avaliadas → Equação de regressão – valor médio de MF/área → Mais apropriado para fazendas 3 05/09/2009 ALTURA DO DOSSEL ALTURA COMO INDICADOR DE MF Mede-se a altura com régua em um número elevado de estações, a altura média é utilizada na equação → MF média Coleta-se Coleta se 5 locais, obtém obtém-se se a produção de MF Simples – mas de baixa precisão e exatidão INTERESSANTE:: INTERESSANTE Integrar a altura de pequenas áreas/grande nº estações Problema → densidade da forragem MÉTODOS INDIRETOS EM PLANTAS TROPICAIS TROPICAIS:: EM LOCAIS DISTINTOS (DIFERENTES PASTAGENS) Dosséis → DMI varia menos: nas leguminosas que gramíneas mais: nas gramíneas temperadas que nas tropicais → Baixa-se o disco sobre a pastagem → Mede-se a altura IMPORTANTE:: Gramíneas com densidade de forragem IMPORTANTE uniforme ao longo do perfil → Coleta-se a forragem Prato ou disco medidor: ( Santillan et al., 1979) → Após a secagem relaciona-se MF com altura do disco → análise de regressão INTERESSANTE:: Disco pressiona a pastagem INTERESSANTE → Faz-se a medida da altura em vária estações Leitura → densidade de MF + altura 4 05/09/2009 MUITO BOA → Medir MF de dosséis – médio e baixo porte → Folhosas e colmos macios DISCO:: DISCO Alumínio ou galvanizado Tamanho e peso → correlações com MF ⇓ 0,20 à 1,0 ⇓ m2 peso normal Não recomendado para dosséis de porte alto → acamado CAPACITÂNCIA → Sonda eletrônica - Brasil pouco usada - Exterior → Conhecida e usada a mais de 40 anos QUANTIFICA A MF → capacitância do ar é baixa → capacitância da forragem é alta DEVE SER CALIBRADO ANTES → VÁRIAS LEITURAS A capacitância da MF → Depende da concentração de H2O Dificuldade → várias avaliações, momento das avaliações, etc... Pastagens tropicais → não foram precisas A ESCOLHA DO MÉTODO INDIRETO Estes métodos → menor precisão que a coleta mecânica Deve-se faze-los com precisão e muitas observações → Precisão e exatidão de medida MF → Qualidade da mão-de-obra → Disponibilidade de reservas Altura + avaliação visual → custo reduzido Outros métodos → mais caros Há baixas correlações entre amostragens diretas e indiretas → Irregularidade do solo → Acamamento da vegetação → Pisoteio → Composição botânica da pastagem → Precisão do avaliador 5 05/09/2009 RECOMENDA TÉCNICAS MENOS ONEROSAS Dupla Amostragem: proposta por Willm, Costello e Klippele (1944) Amostras cortadas: + preciso visuais – rápido e menos preciso Técnica: número de amostragens visuais e algumas cortadas, é feita uma regressão das amostras estimadas e depois cortadas, para ajuste das demais amostras estimadas. Exemplo: Estimativas visuais 400 2400 3200 2600 1600 1200 1450 1000 800 1000 1650 1550 Estimativas reais (kg/MS/ha/corte) 384 2480 1400 1200 1740 - Com dados, obtém-se a produção de Massa de forragem Y* = média da amostras n (12) estimadas visualmente = 1630; Y*’ = média das 5 amostras estimadas visualmente e depois cortadas = 1320; X’ = média das n (5) amostras cortadas = 1517; r = coeficiente de correlação entre amostras cortadas = (0,91); estimativa visual e b = coeficiente de regressão entre amostras cortadas e estimadas visualmente = (0,84) X ajustada = X’ + b (Y* - Y*’) = 1777 kg de MS/ha PASTEJO COM LOTAÇÃO CONTÍNUA Não tem período de descanso Utiliza-se gaiolas de exclusão → Acúmulo forragem Período (28 dias) → Identifica-se um dia zero do ciclo de g e três p pontos onde amostragem, são colocadas as gaiolas Mede-se (28 dias) MF de pasto → Fora e dentro da gaiola AF = MF gaiola – MF pasto dia 28 dia 0 6 05/09/2009 GAIOLAS SÃO REALOCADAS NOS PASTOS - MF representativa da EU - MF fora do pasto Quantificação AF = MF gaiola – MF pasto di 56 dia di 28 dia28 Assim :Acumulo total = Somatório dia 0 – dia 112 CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DE GAIOLA Dentro da gaiola as condições são diferentes IAF – Início é baixo → favorece crescimento Inicio é alto → desfavorece crescimento TAMANHO, FORMATO E NÚMERO DE AMOSTRAS Áreas sorteadas no escritório Lançamento do quadrado Áreas de MF → representativa da média AMOSTRAS MENORES → SÃO PREFERIDAS Depende da heterogeneidade espacial da vegetação Toda amostra – os mesmos componentes estruturais Técnicas de leitura rápidas desses componentes → MF AVALIAÇÃO MAIS PRÓXIMA Matéria consumida/animal Amostragem tipo “hand-plucked” simulando pastejo dos animais Pastejo intermitente coleta simulando o extrato a pastejar Pastejo com lotação contínua observando e coletando a forragem pastejada pelo animal FORMATO DA AMOSTRAGEM → Na literatura não existe recomendação NÚMERO DE AMOSTRAS Depende da heterogeneidade da área de pasto Do tamanho da área do pasto Do nº de espécies presentes RECOMENDAÇÃO → 5% a 10% área do pasto??? 7 05/09/2009 COMPOSIÇÃO BOTÂNICA Mais precisa → amostragem direta ou corte Coleta de área → separação manual das espécies – secagem Volume total de cada espécie → MF CONSIDERAÇÕES FINAIS ÁREA DE SOLO DESCOBERTA ÁREA Área de solo limpa: % em escala de 0 – 100 ( 5 – 10 unidades) Área de solo coberta com liteira: % em escala de 0 – 100 e-mail: [email protected] 8