Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos Gerência-Geral Técnico-Assistencial dos Produtos Michelle Mello Adriana Cavalcanti Felipe Riani 3º Simpósio Internacional de Planos Odontológicos Os desafios para a promoção da saúde bucal nos planos odontológicos 2 Regulação Indutora Qualificação da Saúde Suplementar PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS ÁREAS DE ATENÇÃO PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO 3 Regulação Indutora Qualificação da Saúde Suplementar SAÚDE BUCAL RESULTADOS DO PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS PERFIL ASSISTENCIAL MODELO CURATIVO-RESTAURADOR RESULTADOS DO PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO SAÚDE BUCAL 4 Modelos Assistenciais atualmente praticados na Saúde Suplementar Características Saúde como ausência de doenças Assistência segmentada (ambulatorial, hospitalar com/sem obstetrícia e odontológico) Atuação desarticulada, desintegrada e pouco cuidadora Modelo assistencial procedimento centrado 5 Modelos Assistenciais atualmente praticados na Saúde Suplementar Características Pagamento por serviço/ procedimento Atendimento centrado na demanda espontânea Fragmentação do cuidado (especialização da atenção) Poucas práticas de promoção da saúde e prevenção de doenças Não há avaliação e monitoramento sistemático dos resultados 6 Modelos Assistenciais atualmente praticados na Saúde Suplementar Alto Custo 7 Conseguem poucos resultados Contribuem pouco para a melhoria da saúde Baixa Baixa Baixa Eficiência Eficácia Efetividade Aposta da Atual Gestão da ANS “Construção de um setor de saúde suplementar cujo principal interesse seja a produção da saúde, um setor centrado no cuidado ao usuário, que realize ações de promoção à saúde e prevenção de doenças, que observe os princípios de qualidade, integralidade e resolutividade, e tenha uma concepção includente de todos os profissionais de saúde, que esteja completamente articulado com o Ministério da Saúde e cujo órgão regulador seja também preocupado com a qualificação de seu processo regulatório.” 8 Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar Ações da ANS Avaliação dos Programas Cadastrados – RN 94 215 operadoras candidatas = 596 programas 129 operadoras aprovadas = 416 programas 109 operadoras monitoradas = 381 programas Áreas de Atenção Modalidade Autogestão Cooperativa Médica Cooperativa Odontológica Filantropia Medicina de Grupo Odontologia de Grupo Total 10 n 1 52 1 2 52 1 109 Adulto e Idoso Mulher Criança e Adolescente Bucal Mental n 245 100 21 12 3 % 64,3 26,2 5,5 3,1 0,8 Ações da ANS Avaliação dos Programas Cadastrados – RN 94 11 Modalidade Cooperativa Odontológica Filantropia Medicina de Grupo n 1 1 6 Odontologia de Grupo 3 Cooperativa Médica 1 Tema cárie doença periodontal 3 cárie câncer bucal doença periodontal gestantes cárie doença periodontal criança cárie Ações da ANS Avaliação dos Programas Cadastrados – RN 94 Tema Câncer bucal Cárie Doença Periodontal Gestantes Total 12 1 6 4 1 12 Programas que apresentavam atividade preventiva em odontologia Sim Não n % 22 5,77 355 93,18 Ações da ANS IV Seminário de Promoção e Prevenção Lançamento da 2ª Edição revisada e atualizada do Manual de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar 13 Ações da ANS Requerimento de Informação Conhecer as operadoras que desenvolvem Programas de Promoção e Prevenção; Identificar as estratégias de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças implementadas pelas operadoras; Coletar informações relacionadas às áreas de atenção; Subsidiar a elaboração da proposta de monitoramento e avaliação dos programas; e Subsidiar o planejamento de mecanismos de indução à adoção de Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças. 14 Ações da ANS Programa de Qualificação - Revisão dos Indicadores Odontológicos para a 3ª Fase Avaliar ações para promoção da saúde e prevenção dos fatores de risco Padronização por faixa etária Referências Indicadores do Pacto da Atenção Básica 2006 – Portaria 493/06 IDB- Indicadores e Dados Básicos 2006 Levantamento Epidemiológico SB Brasil 2003 Literatura 15 Ações da ANS Programa de Qualificação - Revisão dos Indicadores Odontológicos para a 3ª Fase Critérios de Elegibilidade dos indicadores Governabilidade da operadora Ações/procedimentos baixo custo Ações/procedimentos universais Minimizar o efeito da alta rotatividade Avaliar acesso aos serviços 16 Promoção da Saúde “Promoção da saúde é um processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo” Fonte: Carta de Otawa, 1986. “Atuando na lógica da Promoção de Saúde existe uma perspectiva realística de melhoria dos níveis de saúde e qualidade de vida das populações” Fonte: OMS, 1986. 17 Promoção da Saúde Os Campos da Saúde COMPORTAMENTO MEIO AMBIENTE ESTILO DE VIDA 18 SERVIÇOS GENÉTICA DE SAÚDE BIOLOGIA Promoção da Saúde O peso dos fatores que contribuem para a longevidade 20% 17% Genética Serviços de Saúde 10% Hábitos e Estilo de VIda Meio Ambiente 53% Fonte: Universidade de Stanford, 2001. 19 Promoção da Saúde Promoção da Saúde Prevenção + Informação e Educação + Atitude e Participação Operadoras e Prestadores: Gestão da Saúde e do Cuidado Transição demográfica + Transição Epidemiológica + Aumento da qualidade de vida + Diminuição dos custos assistenciais 20 Diretrizes da ANS Utilizar as informações epidemiológicas sobre o conjunto de beneficiários para o planejamento, acompanhamento e avaliação das ações implementadas. O conhecimento produzido fornece uma base racional para auxiliar a escolha das intervenções a serem implementadas, em função da situação encontrada; Identificar os grupos de risco e criar estratégias de “busca ativa”; 21 Diretrizes da ANS Criar mecanismos de “porta de entrada” No acesso ao sistema o beneficiário deverá ser assistido por um clínico geral ou odontopediatra responsável pelas ações preventivas e pela orientação para a educação em saúde, intervindo, positivamente, no processo saúde-doençacuidado. O profissional escolhido será o responsável pela continuidade e manutenção do cuidado, bem como pela referência e contra-referência do beneficiário nos diferentes estágios de complexidade do sistema. 22 Diretrizes da ANS Utilizar protocolos para a padronização de condutas clínicas e indução das ações de promoção e prevenção. A variabilidade dos critérios de diagnóstico e a remuneração por procedimentos, favorece a indução da demanda pelos prestadores de serviços; Utilizar ações educativas como estratégia de ação, objetivando a apropriação do conhecimento sobre o processo saúde–doença-cuidado, incluindo fatores de risco e de proteção à saúde bucal, estimulando o beneficiário a mudar seus hábitos, apoiando-o na conquista de sua autonomia e no auto-cuidado; 23 Diretrizes da ANS Estimular as ações de promoção da saúde e prevenção de riscos intervindo positivamente no processo saúde-doença-cuidado; Estimular o multi-profissionalismo e a integralidade, respeitando os limites da cobertura contratada, articulando a saúde bucal com as outras “saúdes”, articulando o individual com o coletivo, a promoção e a prevenção com o tratamento e a recuperação da saúde, não descuidando da atenção nas situações de urgência; 24 Diretrizes da ANS Acompanhar o impacto das ações em saúde bucal através de indicadores confiáveis e contínuos; Estimular mecanismos de remuneração por desempenho; Definir uma política de educação permanente para a rede de prestadores, visando à uniformidade operacional e práticas centradas na promoção de saúde e prevenção de riscos e doenças, pautando-se em evidências científicas. 25 Os desafios para a promoção da saúde bucal nos planos odontológicos “O termo Promoção da Saúde está relacionado à idéia de responsabilização múltipla, uma vez que envolve as ações do Estado (políticas públicas), dos indivíduos (desenvolvimento de autonomia), do sistema de saúde ( reorientação dos modelos assistenciais) e de parcerias intersetoriais” Fonte: BUSS, 2003. 26 Os desafios para a promoção da saúde bucal nos planos odontológicos OPERADORAS BENEFICIÁRIOS DESAFIOS ANS 27 PRESTADORES OBRIGADA! 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