PRODUÇÕES ACADÊMICAS SOBRE LIDERANÇA NO ÂMBITO DA EnANPAD: UMA
ANÁLISE DE 2004 A 2011
Renata Ré
Marcos Roberto Borsari
[email protected]
[email protected]
Departamento de Economia, Contabilidade e Administração da Universidade de Taubaté
(UNITAU).
Rua Expedicionário Ernesto Pereira, Portão 3, 12030-320, Taubaté-SP, Brasil
Nancy Julieta Inocente
[email protected]
Departamento de Psicologia, Universidade de Taubaté (UNITAU).
Av. Tiradentes, 500, Bom Conselho, 12030-180, Taubaté-SP , Brasil
Resumo. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a produção científica sobre Liderança
no âmbito dos Encontros Anuais da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em
Administração – EnANPADs de 2004 à 2011. O método de pesquisa foi de natureza documental
com análise bibliométrica. As informações coletadas foram tratadas quantitativa e
qualitativamente. Procurou-se identificar, os artigos relacionados ao tema Liderança. A pesquisa
permitiu identificar 68 artigos com maior publicação no ano de 2010, observou-se as variáveis:
ano das publicações; área temática; tema; foco pesquisado; autores; conhecer os resumos; as
regiões geográficas; os tipos de referências bibliográficas utilizadas nos trabalhos. As informações
coletadas foram tratadas quantitativa e qualitativamente. Os principais resultados obtidos foram:
Com maior número de artigos registrados, aparece a área temática GPR – Gestão de Pessoas e
Relações de Trabalho, com 46,6%; o tema Organizacional aparece em 23 trabalhos; foram
encontrados 185 autores com trabalhos em parceria, em média com dois autores por artigo; a
produção acadêmica que abrange o tema Liderança pesquisado, concentra-se com o maior
número no âmbito nacional com 44 artigos; em análise dos resumos encontra-se 16 variações,
destacando o papel estratégico; o autor mais citado foi o pesquisador Gary A. YUKL, com 17
citações. Conclui-se que assuntos relacionados a liderança são bastante estudados no meio
acadêmico, com uma base mais ampla nas práticas de gestão de pessoas e relações de trabalho
nas organizações.
Palavras-chave: Liderança. Organização. Artigos.
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1. INTRODUÇÃO
A liderança nas organizações é um tema sempre amplamente discutido em estudos. O interesse
acerca do tema deve-se a necessidade de compreensão do seu papel nas influências nas ações
das pessoas nas organizações e sua importância nos resultados organizacionais. O estudo será
feito através de análise da produção científica sobre Liderança Organizacional no âmbito dos
Encontros Anuais da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração –
EnANPADs de 2004 à 2011.
O presente trabalho tem como objetivo apresentar a produção científica sobre Liderança no
âmbito dos Encontros Anuais da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em
Administração – EnANPADs de 2004 à 2011, por meio de uma revisão sistemática (COOPER,
1998), a frequência com que o termo “Liderança” aparece nos artigos publicados nos anais do
EnANPAD no período 2004-2011, ano das publicações; área temática; tema; autores; as regiões
geográficas; os tipos de referências bibliográficas; conhecer os resumos utilizadas nos trabalhos.
Para tal será realizada análise documental dos anais do EnANPAD e revisão de literatura sobre o
assunto.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Liderança
Liderança é um conceito que passa pela discussão das características das relações humanas
relevantes nas organizações. Wagner e Hollenbeck (2006, p.243) enfatizam que “o uso da
influência deve ser certamente fundamental em qualquer definição de liderança.” Esta influência
nas organizações está relacionada a influenciar ações em direção a objetivos individuais e
coletivos, baseados nas metas organizacionais.
Mas as relações humanas nas organizações passam por processos que estabelecem
procedimentos, regras e diretrizes que direcionam as ações. Dentre elas vemos os cargos de
liderança, que segundo Spector (2010) apresenta a liderança formal, como aquelas que tem um
título ou cargo que o designa como líder de determinada equipe. Sendo assim, seu papel e função
é de influenciar de maneira formal, baseado em diretrizes as ações das pessoas. E ainda, aparece
o líder informal, como aquele que surge da interação das pessoas na equipe, e que influencia as
ações das pessoas de maneira informal, sem se respaldar em normas e diretrizes, mas na
capacidade de aproximação e orientação de pessoas.
Neste estudo será dada ênfase ao conceito de líder com aspectos formais, como um cargo
cumprido na organização. O líder tem como função a tomada de decisão diante da atuação dos
profissionais que compõem sua equipe. Suas decisões tem como base as competências técnicas
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e comportamentais e geram a influenciação do comportamento e resultados dos profissionais a
eles subordinados.
Gardner (1996) apresenta o conceito de líder como “ ... a pessoa que por palavras e/ou exemplo
pessoal, influencia acentuadamente os comportamentos, pensamentos e/ou sentimentos de um
número significativo de seres humanos ... ” (p.10). A direção do grupo será dada a partir do
objetivo apresentado pela organização no que diz respeito a metas e resultados esperados. E com
base na orientação e influências cria-se uma rede de ações com foco nos resultados
organizacionais. O Quadro 1 apresenta a evolução da teoria e pesquisa sobre liderança.
ABORDAGEM
Categoria
de Análise
Período
Visão de
Liderança
Foco
Idéias
Centrais
Principais
Críticas
Abordagem dos
Traços Pessoais
Abordagem do
Estilo de
Liderança
Abordagem
Contingencial
Abordagem da
Nova Liderança
Nova Liderança –
Liderança de
Equipe
Até o final dos
anos 40
Do final dos anos
40 até o final dos
anos 60
Do final dos anos 60
até o início dos anos
80
Do início dos anos
80 até hoje
Durante os anos
80 e 90 até hoje
Como uma
característica inata
Como uma
característica
comportamental
Dependente dos
Fatores situacionais
Líder como um
gestor de
significado
Qualidades e
características
pessoais dos
líderes. Distinção
entre líderes e
seguidores
Comportamento
dos líderes.
Treinamento e
não mais
seleção de
líderes
Baseado na visão de
que “tudo é relativo”
e a eficácia do líder
depende do quanto
a situação lhe é
favorável
No líder como
articulador de uma
visão que reflete a
missão
organizacional
Nas equipes como
espaço de
liderança e no
processo de
liderança em si
Facilitação pelo
líder do
desenvolvimento
de talentos,
capacidades de
liderança e
motivação dentro
do grupo,
conduzindo as
pessoas a se
liderar. Equipes
autogeridas.
Considera a
relação informal
O modelo de
Equipes auto
lideradas pode
não ser aplicável a
todas as
organizações e a
todas as situações
Traços físicos,
habilidades e
características de
personalidade
identificam o
potencial de
liderança
Identificação dos
dois principais
estilos de
comportamento
do líder:
consideração
(pessoa) e
iniciativa para
estruturar
(tarefa)
Idéia de controle
situacional
envolvendo três
componentes:
relação líder
membros; estrutura
de tarefas; e posição
do líder. O líder deve
adaptar seu estilo à
situação
Definição de dois
tipos de liderança:
transacional
(recompensas
contingentes e
gestão pela
exceção) e
transformacional
(carisma,
inspiração,
consideração e
estimulação
intelectual)
Universalidade
dos traços e
predeterminação
de líderes natos
Desconsideração
das questões
situacionais da
liderança e do
seu aspecto
informal
Necessidade de
mudar situações
devido à dificuldade
de mudar pessoas;
Desconsidera a
liderança informal
Foco excessivo no
líder,principalmente
os de cúpula.
Desconsidera a
liderança informal.
Risco de retorno à
visão universalista
Dispersa no grupo
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Percepção
Atual da
Abordagem
Apesar de muito
criticada, estudos
foram retomados
concluindo que os
traços pessoais
influem na
percepção sobre a
pessoa
Pesquisas
posteriores
Identificaram que
o estilo mais
eficaz seria a
combinação
entre os dois
Ainda tem
considerável
aceitação apesar da
conclusão de que
fatores situacionais
não têm a
importância que se
imaginava
Tem causado
reflexões sobre
missão e valores;
Serve de base para
programas de
seleção e
treinamento de
líderes
Percepção de que
este modelo de
equipes pode
aumentar a
efetividade
organizacional
Quadro 1: Evolução da teoria e pesquisa sobre liderança.
Fonte: DELFINO; SILVA; ROHDE, 2010, p.5.
Pode-se observar no Quadro 1, a evolução do conceito de liderança, e também da evolução dos
sistemas de administração organizacional, o que leva a reflexão de que a caracterização da
liderança nas organizações deve acompanhar o enfoque humanos. Hersey e Blanchard (1974,
p.87) enfatizam que o líder “deve ocupar-se de tarefas e relações humanas”. Assim como é
apresentado por Drucker (2003, apud CAVALCANTI et al., 2007):
Já não podemos olhar pelo retrovisor em busca de soluções para o presente, pois,
embora nos dê referência, é o futuro que nos dá direção. A transformação do
modelo gerencial do passado, no qual o homem era percebido como peça de uma
engrenagem, para o modelo que coloca o ser humano no centro do universo
corporativo, incitando-o ao autoconhecimento, ao autodesenvolvimento e
proporcionando a oportunidade para que assuma as rédeas de sua vida e carreira,
não é uma tarefa fácil e constitui um desafio para os líderes. A ação de deixar de
dirigir para influenciar é uma grande mudança para quem passou anos dizendo às
pessoas o que fazer. (p.29-30)
O processo de liderança está relacionado às competências do líder criando um intercâmbio e
compartilhamento de conhecimentos, habilidades e atitudes com os profissionais. E, segundo
Senge (2009), os líderes tem como responsabilidade a construção das organizações, a expansão
contínua das capacidades das pessoas e entendimento das complexidades da relação trabalho e
organização, esclarecendo visões em busca constante do aperfeiçoamento e compartilhamento
de modelos mentais, sendo assim responsáveis pela aprendizagem organizacional.
A coordenação da equipe de trabalho é um conceito levantado por Küller (1996), facilitando as
interações das equipes, para um melhor desenvolvimento e qualidade no trabalho. Esta
coordenação direciona a atuação dos profissionais que compõem as equipes no sentido de
desempenhar suas tarefas com foco em objetivos e criando resultados de qualidade no trabalho,
diante das metas da organização. O foco principal de atuação do líder são as pessoas, seu mais
importante componente de produtividade, que influencia diretamente nos resultados da equipe e
das organizações. Essa atenção as ações, necessidades e características das pessoas que gera
a função de liderança nas organizações.
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2.2 Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho
A gestão de pessoas é um dos papeis dos líderes nas organizações, realizados através das
relações de trabalho. Dentre as ações de gestão de pessoas a serem tomadas estão o apoio aos
processos da área de Recursos Humanos, como Recrutamento e Seleção, Programas de
Desenvolvimento, Planos de Cargos e Salários, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho, etc. a
definição de gestão de pessoas passa pelo enfoque organizacional.
Gil (2009, p.17) define gestão de pessoas como “a função gerencial que visa á cooperação das
pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto
individuais.” Dentre as funções da gestão de pessoas o autor ainda demonstra que este conceito
nasceu “para designar os modos de lidar coma as pessoas nas organizações.”(p.17)
Pessoas não fazem somente parte da vida produtiva das organizações. Elas
constituem o princípio essencial de sua dinâmica, conferem vitalidade às
atividades e processos, inovam, criam, recriam contextos e situações que podem
levar a organização a se posicionar de maneira competitiva, cooperativa e
diferenciada com clientes, outras organizações e no ambiente de negócios em
geral (DAVEL; VERGARA, 2001, p.31).
Ao se falar da gestão de pessoas nas organizações Gil (2009) enfatiza os desafios que
influenciam esta área. Estes desafios estão relacionados a aspectos ambientais, tais como: a
revolução da informação e da comunicação, a globalização, a participação do estado, ampliação
de setores de serviço, a diversificação da força de trabalho, alterações da jornada de trabalho,
ampliação de exigências de mercado e responsabilidade social; a aspectos organizacionais:
avanços da tecnologia, competitividade, integração dos empregados à cadeia de valor,
descentralização, downsizing, autogerenciamento de equipes, administração virtual, cultura
organizacional e terceirização; e aspectos individuais: identificação com a empresa, conduta ética,
produtividade, segurança no emprego, empowerment (empoderamento), qualidade de vida e
manutenção de talentos. Diante do enfrentamento a esses desafios que ocorrem as relações de
trabalho e se faz a gestão de pessoas.
3. METODOLOGIA
O método de pesquisa foi o de natureza documental, com análise bibliométrica. A coleta de dados
foi realizada no âmbito dos Encontros Anuais da Associação Nacional dos Programas de PósGraduação em Administração – EnANPADs de 2004 à 2011. Os artigos foram selecionados nos
cd-rom dos anais, por meio do sistema de busca eletrônica, utilizando o termo “Liderança” para
busca. Resultaram desta busca 68 artigos. A tarefa constituiu a partir da leitura de dados dos 68
artigos, classificando-se a análise das variáveis: Ano da publicação, Área temática, Tema, Foco
do tema liderança, Autor, Análise dos resumos, Região geográfica e Referências bibliográficas
utilizadas. A partir dessa nova base, os dados foram distribuídos em duas pastas, uma com todos
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os arquivos separados para cada variável e outra contendo os 68 artigos, a serem compilados e
demonstrados através de gráficos e tabelas facilitando as posteriores análises.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a realização da pesquisa, tomou-se como base os artigos publicados em anais dos eventos
EnANPAD. Os artigos foram compilados e analisados por meio de relatório de gráficos e tabelas
dinâmicas. Abaixo demonstração dos dados levantados nas 68 produções acadêmicas.
4.1 Ano de Publicação
Os trabalhos analisados de 2004 a 2011, apresentam uma alternância na concentração de
publicações por ano, conforme o Gráfico 01. As análises revelaram, que os índices de maiores
produções científicas, está no ano de 2010 com 15 publicações, acompanhado pelo ano de 2009
com 12 publicações e 2011 com 12 publicações. Os demais anos aparecem na sequência e podese perceber que o ano de 2008 com 04 publicações aparecem com menos publicações. Percebese que ouve uma descendência nas publicações de 2005 e uma ascendência a partir de 2009.
Gráfico 01: Ano da publicação: Quantidade e Percentual.
Fonte: Dados da Pesquisa
4.2 Área Temática
O Gráfico 02 informa a divisão das produções, dentro do EnANPAD, das áreas registradas em
siglas, sendo:
GPR – Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho;
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EOR – Estudos Organizacionais;
GOL – Gestão de Operações e Logística;
EPQ – Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade
APS – Administração Pública e Gestão Social;
GRT - Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho;
ADI – Administração da Informação;
APB – Administração Pública.
Com maior número de artigos registrados, aparece a área temática GPR – Gestão de Pessoas e
Relações de Trabalho, conforme apresentado na revisão de literatura, por estar relacionado
diretamente com o tema.
Gráfico 02: Áreas Temáticas: Quantidades e percentual.
Fonte: Dados da Pesquisa
4.3 Tema
O tema deve ter relevância científica e social, pois é o que delimita o objetivo do estudo. Abaixo
Gráfico 03, destacando o tema Organizacional como maior indicação, estando relacionado ao a
área temática. Conforme Inocente (2007), o estresse no trabalho é defino como reações físicas e
emocionais que ocorrem quando as exigências excedem as capacidades, os recursos ou as
necessidades do trabalhador.
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Gráfico 03: Tema: Quantidades.
Fonte: Dados da Pesquisa
4.4 Autores
Conforme o Gráfico 04, foram encontrados 185 autores que produziram os 68 artigos, destacando
dois autores com o maior índice das produções. Dentre as publicações é importante destacar as
publicações acadêmicas como característica de geração e ampliação de conhecimento.
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Gráfico 04: Quantidade de autores por Artigo.
Fonte: Dados da Pesquisa
4.5 Região Geográfica
O Gráfico 05 demonstra que a produção acadêmica que abrange o tema Liderança pesquisado,
concentra-se com o maior número no âmbito nacional com 44 artigos, seguida pela região sul com
10 artigos.
Gráfico 05: Região geográfica e Quantidade.
Fonte: Dados da Pesquisa
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4.6 Análise dos Resultados
O resumo deve possibilitar uma visão rápida e clara do conteúdo, visando ao seu objetivo,
metodologia, resultados e conclusão do trabalho. Mesmo o resumo sendo um texto breve, podese separá-lo pelos seus tratamentos conforme Tabela 01: Encontra-se 16 variações de foco sobre
os resumos, destacando o mais citados que foram, papel estratégico, organizações e modelagem
de liderança.
Tabela 01: Tratamento dos Resumos e Quantidade.
TRATAMENTOS DOS RESUMOS
QUANTIDADE
PAPEL ESTRATÉGICO
22
ORGANIZAÇÕES
20
MODELAGEM DA LIDERANÇA
14
TIPOS DE LIDERANÇA
11
EMPREENDEDORISMO
05
POLÍTICAS PÚBLICAS
05
Fonte: Dados da Pesquisa
Em termos de papel estratégico da liderança nas organizações pode-se ressaltar que “O papel de
administrador de estratégias, cuja metáfora é a de parceiro estratégico, é importante na medida
em que visa ao alinhamento dos sistemas de RH (operacionais) à estratégia empresarial.”
(Facchini; Bignetti, 2004, p.02).
4.7 Referências Bibliográficas utilizadas nos artigos
As referências bibliográficas colaboram na produção de mais materiais científicos, segue a
quantificação daqueles mais utilizadas nos artigos
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O mais citado foi o pesquisador Gary A. YUKL, com 17 citações, sendo duas divididas com outros
autores. É demonstrado na Tabela 02 a quantidade de suas publicações individuais.
Tabela 02: Publicações individuais e Quantidade.
PUBLICAÇÕES
QUANTIDADE
Leadership Quartely
06
Leadership in organizations
02
Liderança: administração do sentido
01
Liderança carismática e transformacional
01
O líder eficaz
01
Creative Leadership Processes
01
O Desafio da Liderança
01
O Novo Desafio da Liderança
01
Liderança orientada para resultados
01
Transformational leadership and organizational culture.
01
Fonte: Dados da Pesquisa
O segundo autor mais citado é Cecília Whitaker BERGAMINI, com 13 citações, conforme Tabela
03.
Tabela 03: Publicações e Quantidade.
PUBLICAÇÕES
QUANTIDADE
O líder eficaz
06
Liderança - administração do sentido
05
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O desafio da liderança
04
Fonte: Dados da Pesquisa
O terceiro autor mais citado é Bernard M. BASS, com 12 publicações indicadas na Tabela 04 que
informa a quantidade citada.
Tabela 04: Publicações e Quantidade.
PUBLICAÇÕES
QUANTIDADE
Developing Transformational Leadership: 1992 and Beyond
03
Is there universality in the full range model of leadership? International
03
Leadership and performance beyond expectations
02
Transformational leadership
02
Handbook of Leadership: theory, research, and managerial
applications
01
Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ)
01
Fonte: Dados da Pesquisa
Com 07 citações, ficando em quarto, aparecem 03 autores - com autoria de uma mesma obra:
CABRAL, P. M. F.; ROCHA,C. B. J. e SEMINOTTI, N, da. Como os Gestores se Apropriam da
Emoção no Desenvolvimento de suas Competências de Liderança. In: XXVII Encontro da
Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 2007, Rio de Janeiro,
Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2007.
Em quinto, com 06 publicações aparece BENNIS, Warren G, (Tabela 05) e KOUZES, James M
(Tabela 06).
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Tabela 05: Publicações e Quantidade.
PUBLICAÇÕES
QUANTIDADE
Líderes: estratégias para assumir a verdadeira liderança
03
A Invenção de uma vida – Reflexões sobre liderança e mudança
02
A formação do líder
01
Fonte: Dados da Pesquisa
Tabela 06: Publicações e Quantidade.
PUBLICAÇÕES
QUANTIDADE
Encontrando sua voz de liderança
03
O desafio da liderança
01
Leadership Practices Inventory: Individual Contributor, Facilitator’s
Guide
01
The leadership challenge: how to get extraordinary things done in
organizations
01
Fonte: Dados da Pesquisa
5. CONCLUSÃO
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O estudo bibliométrico permitiu afirmar que assuntos relacionados a liderança são bastante
estudados no meio acadêmico, com uma base mais ampla nas práticas de gestão de pessoas e
relações de trabalho nas organizações. Nota-se um crescimento no número de publicações a
partir de 2009 que deve ser reforçada através do entendimento e interesse, por parte de
profissionais que integram o mundo organizacional e por ele são influenciados e que também
fazem parte do mundo acadêmico, tornando-se relevante o interesse no estudo de aspectos da
liderança e sua influência no trabalho.
Dada a importância do tema, enfatiza-se a necessidade da continuidade da ascensão das
pesquisas nesta área. Baseado no papel da liderança na vida profissional e pessoal dos
indivíduos nas organizações. Destacar os resultados e o valor que é dado pela equipe às ações
do líder pode ser um caminho a ser trilhado em novas publicações.
REFERÊNCIAS
DELFINO, Islania Andrade de Lira; SILVA, Anielson Barbosa da; ROHDE, Leonardo Rosa. A
Produção Acadêmica sobre Liderança no Brasil: Uma Análise Bibliométrica dos Artigos Publicados
em Eventos e Periódicos Entre 1995 e 2009. In: ENANPAD, 2010. Rio de Janeiro. EnANPAD
2010. Rio de Janeiro: ANPAD. 1 cd.
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Liderança e Motivação. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
DAVEL, Eduardo. VERGARA, Sylvia Constant. (Organizadores). Gestão com pessoas e
subjetividade. 2. triagem. São Paulo: Atlas, 2001.
FACCHINI, Ana Rita; BIGNETTI, Luiz Paulo. O papel do executivo e o alcance das práticas de
RH: o desafio da eficácia. In: ENANPAD, 2004. Curitiba. EnANPAD 2004. Curitiba: ANPAD. 1 cd.
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GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas,
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HERSEY, Paul ; BLANCHARD, Kenneth H. Psicologia para administradores de empresa: a
utilização de recursos humanos. São Paulo: EPU - EDUSP, 1974.
KÜLLER, José Antonio. Ritos de passagem: gerenciando pessoas para qualidade. São Paulo:
Editora SENAC São Paulo, 1996.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. Tradução: OP
Traduções. 25ª ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2009.
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SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. Tradução Cid Knipel Moreira, Célia Knipel
Moreira. 3ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
WAGNER III, John A. HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional: criando
vantagem competitiva. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2006.
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