Título: América Latina é segunda região mais importante para o crescimento da gestão de ativos
Veículo: Site - Revista Fator
Data Publicação: 15-05-2012 - Versão Online: clique aqui - 1195cm²
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Segundo os CEOs, o Brasil é sexto país mais importante para os negócios, que devem ter resultados melhores que em 2011.
São Paulo - A preocupação com o futuro da economia global é grande, mas não capaz de deter o otimismo dos CEOs das empresas de gestão de
ativos (asset management) com o resultado de suas companhias este ano, revela a 15th Annual Global CEO Survey, realizada pela Pw C. Mesmo
afetados pela crise europeia (afirmação de 72% dos CEOs), oito em cada dez executivos do setor esperam este ano ganhos maiores que os obtidos
em 2011, mesmo que 50% dos entrevistados prevejam a piora da economia.
Para crescer, a estratégia é cautelosa, mas clara: 32% dos entrevistados esperam aumentar o market share nos mercados já existentes, 18%
esperam ingressar em novos mercados, e 22% esperam criar novos produtos ou serviços. O Brasil é apontado como sexto país mais importante fora
do território de origem do entrevistado para o crescimento nos próximos 12 meses e a América Latina como segunda região mais importante para
alcançar esse crescimento. A expectativa é de criar e desenvolver a gestão de ativos imobiliários e relativos à infraestrutura no país e na região. Os
CEOs, entretanto, apontaram dificuldade em crescer de maneira orgânica nesses territórios e, assim, pretendem fazê-lo por meio de joint-ventures ou
alianças com empresas locais (50%) e fusões e aquisições (34%).
Entre os principais desafios, os CEOs de asset management citam o desenvolvimento de líderes. Por isso, os executivos do setor afirmam estar
adotando uma abordagem cada vez mais de longo prazo.
A pesquisa também mostra que, mesmo otimistas, os CEOs estão cortando custos. À luz da crise da dívida europeia, 78% deles cortaram custos em
2011 e 66% planejam fazê-lo neste ano. Além disso, os executivos estão mudando a sua abordagem para a gestão de risco. O levantamento revelou
que 75% dos CEOs planejam ou realizaram mudanças no modo como gerenciarão riscos em 2012, com o risco regulatório se tornando uma área-chave
de foco. Os dados mostram, ainda, que 67% dos CEOs estão preocupados com o excesso de regulamentação.
“As empresas em todo o mundo precisam de consultoria profissional, planejamento financeiro e produtos que reflitam a tolerância ao risco e as
necessidades de ganhos. Essas demandas não são novas, mas a desconfiança crescente dos executivos de que os governos não são os mais
adequados para resolvê-las, sim. Por isso este é o momento apropriado para os gestores de ativos mostrarem sua importância estratégica para o
mercado”, conclui João Santos, sócio da Pw C especialista no assunto.
Metodologia de pesquisa -Para a 15th Annual Global CEO Survey, 1.258 entrevistas foram realizadas em 60 países durante o último trimestre de 2011.
Dessas, 91 entrevistas foram realizadas na Europa Ocidental, 440 na Ásia-Pacífico, 150 na América Latina, 148 na América do Norte, 88 na Europa
Oriental e 53 no Oriente Médio e Ásia.
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