DRGE GASTROENTEROLOGIA Diapositivo 1 Diapositivo 11 Prevalência e Conceito Interface Gastro/Cardio Diapositivo 3 Diapositivo 13 Diagnóstico Complicações Diapositivo 5 Diapositivo 15 Endoscopia Tratamento Diapositivo 7 Diapositivo 17 Fisiopatologia Tratamento Diapositivo 9 Diapositivo 19 Interface Gastro/Otorrino Tratamento Prevalência de pirose em populações Os números são impressionantes NOS EEUU: 20% UMA VEZ POR SEMANA Locke GR, Talley NJ, Fett SL et al - Gastroenterology 112: 1997 19 MILHÕES DE ADULTOS EXPERIMENTAM, REGULARMENTE, SINTOMAS DE DRGE Sandler RS, Everhart JE, Donowitz M, et al-Gastroenterology.2002 May;122(5):1500-11. NO BRASIL: 12% DA POPULAÇÃO URBANA BRASILEIRA: 21 MILHÕES DE PESSOAS Moraes-Filho JPP, Eisig JN, Chinzon D et al -Gastroenterology 124 (supl): 2003 1 DEBATE INTERATIVO Três problemas pertinentes relacionados à prevalência: 1. Quando pode-se dizer que uma pessoa tem DRGE 2. Questionários padronizados, validados. Valor relativo em diferentes culturas 3. Doenças concomitantes e sintomas atípicos 2 Diagnóstico Anamnese Pirose e regurgitação: 90% de certeza de DRGE Orlando RC. Am J Med Sci. 2003 Nov;326(5):274-8 Endoscopia Cerca de 50% dos portadores de DRGE têm exame endoscópico normal Moss SF, Arnold R, Tytgat GNJ et al. Consensus statement for management of gastroesophageal reflux disease. Result of workshop meeting at Yale University School of Medicine, Department of Surgery, November 16 and 17, 1997. J Clin Gastroenterol 1998; 27:6-12. Devault KR, Castell DO. Updated guidelines for the diagnosis and treatment of gastroesophageal reflux disease. Am J Gastroenterol 1999; 6:1434-1442. pHmetria Importante variação em sua sensibilidade Fennerty MB, Castell D, Fendrick Am et al. The diagnosis and treatment of gastroesophageal reflux disease in a managed care environment. Suggested disease management guidelines. Arch Intern Med 1996; 156:477-484 Kroes RM, Mattijs EN, Jones RH et al. Gastro-oesophageal reflux disease in primary care. Comparison and evaluation of existing national guidelines and development of uniform European guidelines. Eur J Gen Pract 1999; 5:88-97 3 DEBATE INTERATIVO Teste terapêutico 1. Medicação 2. Dose 3. Tempo Variação conforme o quadro clínico II Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico. São Paulo 2003. Fass, R. Gastroenterology 1998 eBautista, J. Alimet Pharmacol Ther 2004 Ahmed TF, Khandwala F, Abelson TI, Hicks DM, Richter JE, Milstein C, Vaezi MF. Chronic laryngitis associated with gastroesophageal reflux: prospective assessment of differences in practice patterns between gastroenterologists and ENT physicians. Am J Gastroenterol. 2006 Mar;101(3):470-8. 4 Diagnóstico Em algumas situações relacionadas à DRGE, tem limitações examinador/dependentes Interpretação de dados funcionais, diagnóstico de hérnia hiatal, valorização de alterações morfológicas não-erosivas É o método de escolha para o diagnóstico das lesões causadas pelo refluxo diagnóstico A endoscopia Não é um bom método para o diagnóstico da DRGE pela baixa sensibilidade 5 Debate Interativo Como superar as limitações de um exame que, em muitos aspectos, é examinador/dependente? 6 Fisiopatologia O esfíncter inferior do esôfago é o principal elemento anti-refluxo Pressão normal - entre 14 e 30 mmHg: 75% dos pacientes Pressão inferior à 10 mmHg: refluxos freqüentes Pressão inferior à 5 mmHg: refluxo livre Sensibilidade do esôfago ao conteúdo refluído Estrutura epitelial: membrana celular e complexos juncionais Hérnia hiatal e DRGE 29% na DRGE não-erosiva 71% na DRGE erosiva 72% no Barrett curto 96% no Barrett clássico 7 Debate Interativo Aplicabilidade prática das alterações fisiopatológicas encontradas na DRGE na conduta diagnóstica, terapêutica e prognóstica 8 Fisiopatologia Interface gastro/otorrino na DRGE 4 a 10 % das consultas otorrinolaringológicas têm sintomas relacionados à DRGE Há diferentes graus de resistência ao conteúdo gastroduodenal nos diferentes epitélios sujeitos ao seu potencial agressivo. Estômago: epitélio cúbico simples Esôfago: epitélio pavimentoso estratificado Traquéia: epitélio pseudoestratificado ciliado 9 Debate Interativo Você acha que a doença do refluxo está sendo super diagnosticada pelos otorrinos brasileiros? 10 Interface gastro/cardio na DRGE A DRGE é a causa mais freqüente de DTNC Lam HG, Dekker W, Kan et al. Acute noncardiac chest pain in a coronary care unit. Evaluation by 24-hour pressure and pH recording of the esophagus. Gastroenterology, v.102, p. 453-460, 1992. 40% dos pacientes com dor torácica devido à DRGE não têm manifestações típicas Lemme EMO, Abrahão Jr EJ. Dor torácica de origem não-cardiogênica. In: Esôfago. 2005. Ed. Rubio. Rio de Janeiro A pHmetria esofágica de 24 horas merece citação especial entre os exames subsidiários para o estudo da dor torácica na DRGE Lam HG, Dekker W, Kan et al. Acute noncardiac chest pain in a coronary care unit. Evaluation by 24-hour pressure and pH recording of the esophagus. Gastroenterology, v.102, p. 453-460, 1992. II Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico. São Paulo 2003 A positividade do índice de sintomas varia muito em várias publicações (de 8 a 50% com média de 23%) Lemme EMO, Abrahão Jr EJ. Dor torácica de origem não-cardiogênica. In: Esôfago. 2005. Ed. Rubio. Rio de Janeiro 11 Debate Interativo Novas pesquisas sobre a freqüente associação entre DRGE e DAC que merecem atenção Budzynski J, Kopocka M, Pulkowski G, Suppan K, Fabisiak J, Majer M, Swintkowski M Int J Cardiol. 2007 Aug 7. A DRGE, comum nos pacientes com DAC, pode induzir à isquemia miocárdica. Dobrzycki S, Baniukiewicz A, Korecki J, Bachórzewska-Gajewska H, Prokopczuk P, Musial WJ, Kamiñski KA, Dabrowski A. Int J Cardiol. 2005 Sep 15;104(1):67-72. Debate Interativo As conseqüências práticas desta constatação e sua provável explicação 12 Complicações Úlcera Estenose Esôfago de Barrett 13 DEBATE INTERATIVO Três questões pertinentes: 1. Relação entre DRGE e adenocarcinoma distal do esôfago 2. O problema do Barrett ultracurto e as metaplasias da cárdia 3. Vigilância no esôfago de Barrett 14 Tratamento Tratamento a curto prazo Longo prazo Prevenir ou tratar as complicações Evitar as recidivas MEDIDAS COMPORTAMENTAIS tratamento Eliminar os sintomas Cicatrizar as lesões MEDICAMENTOS CIRURGIA 15 Tratamento Medidas comportamentais Todos os pacientes com DRGE devem ser aconselhados a modificar seus hábitos de vida Refeições pequenas e freqüentes Não se deitar após comer Evitar aumento da pressão intra-abdominal Elevar a cabeceira da cama Perder peso Medidas dietéticas Evitar medicamentos prejudiciais Debate Interativo Aplicabilidade prática destas medidas e sua eficácia 16 Tratamento Medicamentos Tempo de Cicatrização das Lesões na DRGE Tempo de Cicatrização (média total) para cada droga % de Cicatrizados 100 (3) 80 (26) (2) IBP (27) (4) 60 (25) (23) 40 (5) BIH2 (25) (9) (2) 20 (22) (8) (5) Placebo 0 0 2 4 Chiba N et al. – Gastroenterology 1997; 112: 1798-1810 6 8 12 Tempo em semanas 17 Debate Interativo Medidas comportamentais Medicamentos Cirurgia Duas propostas para o debate interativo: 1. Diferença entre os vários IBP’s 2. Medicação sob demanda 18 Tratamento Medidas comportamentais Medicamentos Cirurgia Inquérito brasileiro 2001 7.434 cirurgias 32 serviços com mais de 100 cirurgias Índice de satisfação 93,6% (VISICK) Complicações operatórias 1,82% Perfuração do esôfago, gástrica e pleural, hemorragia, lesão esplênica Complicações pós-operatórias imediatas 0,37% Perfuração de víscera, choque, abscesso, encarceramento de válvula Óbitos 0,1% Pós-operatório tardio: não avaliado 19 Debate Interativo Medidas comportamentais Medicamentos Três propostas para o debate interativo: Cirurgia 1. Critérios para indicação da cirurgia 2. Eventual exagero na indicação deste tratamento na era videolaparoscopia 3. Abordagem das complicações tardias 20 Estudos de esomeprazol X outros IBPs 23 Inibidor da bomba de prótons Isomeria Isômeros: são compostos com a mesma fórmula molecular, mas com arranjo estrutural diferente, portanto, com propriedades diferentes Isômero-R Isômero-S Isômero-S omeprazol esomeprazol 1 24 Inibidor da bomba de prótons Metabolismo hepático esomeprazol omeprazol 25 Estudos clínicos 1 Estudo randomizado, duplo-cego, 3-braços crossover A área sob a curva da concentração plasmática do esomeprazol 20 mg é 80% maior que do omeprazol 20 mg Área sob a curva da concentração plasmática / tempo (mol.h/L ) N=36 pacientes com sintomas da DRGE tratados com esomeprazol 40 mg, esomeprazol 20 mg ou omeprazol 20 mg (dia 5) Farmacocinética 14 *** esomeprazol 40 mg 12 esomeprazol 20 mg 10 8 6 *** omeprazol 20 mg 4 2 0 *** p< 0,0001 26 Estudos clínicos 2 pH intragástrico Número de horas com pH intragástrico > 4,0 em uso de esomeprazol vs. pantoprazol pH > 4 horas 27 Estudos clínicos 3 Controle da acidez Estudo randomizado, aberto, 5-braços crossover N=34 pacientes com pirose Objetivo: avaliar a supressão da acidez intragástrica integrada de 24 h com o uso de diferentes IBPs. 28 Porcentagem de pacientes com pH > 4 por mais de 12h 4 (%) 64,7 70 60 50 44,1 41,2 40 38,2 32,4 30 20 10 0 omeprazol 20 mg n = 34 / p < 0.05 versus todos IBPs lansoprazol 30 mg rabeprazol 20 mg pantoprazol 40 mg esomeprazol 40 mg 29 Tempo médio para resolução sustentada* dos sintomas (p < 0.001) 5-8 Kahrilas et al 20022 n = 1304 esomeprazol 40 mg Ricther et al 20013 n = 2425 esomeprazol 40 mg Castell et al 20024 n = 5241 esomeprazol 40 mg Labenz et al 20045 n = 3161 esomeprazol 40 mg omeprazol 20 mg omeprazol 20 mg lansoprazol 30 mg pantoprazol 40 mg 0 1 2 * O primeiro dia de uma semana sem pirose 3 4 5 6 7 8 9 Dias 30 Pacientes cicatrizados em 4 semanas (p < 0.001) 58 (%) 100 82 80 69 79 76 81 75 75 65 pantoprazol 40 mg esomeprazol 40 mg pantoprazol 30 mg esomeprazol 40 mg omeprazol 20 mg esomeprazol 40 mg 20 omeprazol 20 mg 40 esomeprazol 40 mg 60 0 Kahrilas et al 20022 n = 1304 Ricther et al 20013 n = 2425 Castell et al 20024 n = 5241 Labenz et al 20045 n = 3161 31 40 20 4 semanas n = 2.425 * p < 0,001 8 semanas 4 semanas 1x dia ** 92 pantoprazol 40 mg *** 1x dia (%) esomeprazol 40 mg 1x dia 79 pantoprazol 30 mg 69 * 1x dia 84 * esomeprazol 40 mg 1x dia 94 omeprazol 20 mg 1x dia 100 esomeprazol 40 mg 80 1x dia 82 omeprazol 20 mg 1x dia 60 esomeprazol 40 mg Porcentagem de pacientes cicatrizados 6,8 87 71 0 8 semanas ** p < 0,001 *** p < 0,001 32 Pacientes que mantiveram a remissão após 6 meses, divididos por gravidade da esofagite 8,9 (%) 77,7 81,3* 80 esomeprazol 40 mg 1x dia esomeprazol 40 mg 1x dia 20 omeprazol 20 mg 1x dia 40 74,9 65,6 esomeprazol 40 mg 1x dia 60 87* pantoprazol 30 mg 1x dia 88,7* omeprazol 20 mg 1x dia 100 0 Grau A e B Los Angeles n = 2.766 / * p < 0,0001 versus pantoprazol Grau C e D Los Angeles Todos os pacientes 33 Referências Bibliográficas 1 Lind T e cols. Alim Pharmacol Ther 2000;14:861-867. 2 Wilder-Smith C et al. Can J Gastroenterol 2007 (e-suppl): Abs 159. 3 Miner Jr PB et al. Gastroenterology 2003; 124 (4 Suppl 1): A-232, Abs S1615. 4 Miner Jr PB et al. Esomeprazole 40 mg provides more effective intragastric acid suppression at steady state than standard doses of other proton pump inhibitors. Gastroenterology 2003; 124 (4 Suppl 1): A-229, Abs S1599 5 Kahrilas et al. Esomeprazole improves healing and symptom resolution as compared with omeprazole in reflux oesophagitis patients: a randomized controlled trial. Aliment Pharmacol Ther 2000;14 (10):1249-58 34 Referências Bibliográficas 6 Richter et al. Efficacy and safety of esomeprazole compared with omeprazole In GERD patients with erosive esophagits: A randomized controlled trial. Am J Gastroenterol 2001;96 (3):656-65 7 Castell et al. Esomeprazole (40 mg) compared with lanzoprazole (30 mg) in the treatment of erosive esophagits. Am J Gastroenterol 2002;97 (3):575-83 8 Labenz et al. A comparison of esomeprazole and pantoprazole for maintenance treatment of healed erosive esophagits. Gut 2004;53 (Suppl VI):A108, Abs MON-G-175. 9 Labenz J et al. Esomeprazole and pantoprazole: a comparison in the management of patients with erosive esophagits over acute and maintenance study phases. Gut 2004;53 (Suppl VI): A110, Abs MON-G-185. 35