FERRAMENTAS BASE DA QUALIDADE Ferramentas Funções Fluxograma Ilustrar o desenrolar do processo Histograma Ilustrar as variações Carta de Controle Controlar o processo Folha de Registo / Verificação Coleta de dados Diagrama de Pareto Hierarquizar os factos Diagrama de Causa-Efeito Identificar a origem dos problemas Diagrama de Correlação Mostrar as correlações Vanessa Fortes Aula 6 1 FERRAMENTAS BASE DA QUALIDADE • Técnicas Simples • Não necessitam de grandes conhecimentos estatísticos / matemáticos • Intuitivos • Permitem resolver um grande numero de problemas de C.Q. • Técnicas que definem, mensuram, analisam e propõem soluções para os problemas que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho • Deve-se tomar cuidado na hora de escolher a ferramenta adequada para estudar um determinado problema Vanessa Fortes Aula 6 2 FERRAMENTAS BASE Diagrama causa-efeito Fluxograma Cartas de controle Inicio Actividad ¿OK? CAUSA 1 CAUSA 2 Retrabajo EFECTO No CAUSA 3 No CAUSA 4 Sí Actividad y ¿OK? Coleta de dados Sí Análise de dados Fin Diagrama de Pareto [%] 100 Folha de Verificação Frecuencia Rotura Fallo resistencia Arañazo Corrosión Manchado IIII IIII III IIII IIII IIII II IIII III x Suma acumulada 60 40 20 aaa Vanessa Fortes .. ..... .. .. ..... ......... . . .. . ..... . .... . . . . . 80 Frecuencia Tipo de Fallo Histograma Diagrama de correlação ... bbb yyy xxx Clases Aula 6 3 1 5 4 6 2 Tipo de fallo 3 • FLUXOGRAMA Diagrama que representa o fluxo ou seqüência das diversas etapas de um processo • Proporciona uma visão completa do processo • Visualização através do fluxograma – Seqüência de operações de um sistema – Se tais operações estão sendo executadas, de maneira mais eficiente pelos setores e pessoas adequadas – Se não há dispensáveis duplicidade de execução ou passos – Gargalos e atrasos Vanessa Fortes Aula 6 4 FLUXOGRAMA • Objetivo do fluxograma – Padronizar a representação procedimentos administrativos dos métodos e os – Maior rapidez na descrição dos métodos administrativos – Facilitar a leitura e o entendimento – Facilitar a localização e a identificação dos aspectos mais importantes – Maior flexibilidade e maior grau de análise Vanessa Fortes Aula 6 5 FLUXOGRAMA Provisório Vanessa Fortes Definitivo Aula 6 6 FLUXOGRAMA Vanessa Fortes Aula 6 7 FLUXOGRAMA Vanessa Fortes Aula 6 8 FLUXOGRAMA Vanessa Fortes Aula 6 9 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • Distribuição de Freqüência ou Histograma: – É um gráfico de colunas que representa a variação de uma medida em um grupo de dados através de uma distribuição de freqüências – Conjunto de retângulos justapostos, cujas bases se localizam sobre o eixo horizontal – Os retângulos têm mesma largura com altura variável – A largura representa um intervalo dentro da faixa de valores dos dados – A altura representa o número de valores de dados dentro de um intervalo especificado – A forma de variação das alturas mostra a distribuição dos valores dos dados Vanessa Fortes Aula 6 10 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA Vanessa Fortes Aula 6 11 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • Utilização – Área de Saúde Vanessa Fortes Aula 6 12 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • Utilização – Área Imunológica Vanessa Fortes Aula 6 13 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • Utilização – Imagem Digital: – O histograma de uma imagem revela a distribuição dos níveis de cinza da imagem – É representado por um gráfico que dá o número de pixels na imagem para cada nível de cinza Vanessa Fortes Aula 6 14 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • Imagem Digital Vanessa Fortes Aula 6 15 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • Finalidade – Identificar anormalidade no processo – Comparar os resultados com as especificações – Tomada de decisões sobre um processo – Indica de um modo intuitivo o valor central e a dispersão para um dado processo – Fácil construção e interpretação – Pode dar uma idéia sobre a capacidade do processo Vanessa Fortes Aula 6 16 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • Condensa uma coleção de dados conforme as freqüências (repetições de seus valores) – Tabela primitiva ou dados brutos • Tabela ou relação de elementos que não foram numericamente organizados • É difícil formarmos uma idéia exata do comportamento do grupo como um todo, a partir de dados não ordenados – Ex : 45, 41, 42, 41, 42 43, 44, 41 ,50, 46, 50, 46, 60, 54, 52, 58, 57, 58, 60, 51 – ROL • Tabela obtida após a ordenação dos dados (crescente ou decrescente). – Ex : 41, 41, 41, 42, 42 43, 44, 45 ,46, 46, 50, 50, 51, 52, 54, 57, 58, 58, 60, 60 Vanessa Fortes Aula 6 17 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA – Distribuição de freqüência sem intervalos de classe • Simples condensação dos dados conforme as repetições de seu valores • Para um ROL de tamanho razoável esta distribuição de inconveniente, já espaço Vanessa Fortes freqüência é que exige muito Aula 6 18 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA – Distribuição de freqüência com intervalos de classe • Quando o tamanho da amostra é elevado é mais racional efetuar o agrupamento dos valores em vários intervalos de classe Vanessa Fortes Aula 6 19 • DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA Elementos de uma distribuição de freqüência (com intervalos de classe) – Classe • Intervalos de variação da variável (i) • Número total de classes (k) • Ex: na tabela anterior k = 5 e 49 |------- 53 é a 3ª classe, onde i = 3 Vanessa Fortes Aula 6 20 • DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA Elementos de uma distribuição de freqüência (com intervalos de classe) – Limites de classe • Extremos de cada classe. O menor número é o limite inferior de classe e o maior número, limite superior de classe • Ex: em 49 |------- 53... Limite inferior = 49 e limite superior = 53 • O símbolo |------- representa um intervalo fechado à esquerda e aberto à direita • O dado 53 do ROL não pertence a classe 3 e sim a classe 4 representada por 53 |------- 57 Vanessa Fortes Aula 6 21 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Elementos de uma distribuição de freqüência (com intervalos de classe) – Amplitude do intervalo de classe (h) • Obtida através da diferença entre o limite superior e inferior da classe • Ex: na tabela anterior h3 = 53 - 49 = 4 • Obs: Na distribuição de freqüência com classe a amplitude será igual em todas as classes Vanessa Fortes Aula 6 22 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA – Amplitude total da distribuição • Diferença entre o limite superior da última classe e o limite inferior da primeira classe. AT = L(max) - l(min) • Ex: na tabela anterior AT = 61 - 41= 20 – Amplitude total da amostra (ROL) • Diferença entre o valor máximo e o valor mínimo da amostra (ROL), onde AA = x.máx – x.min • No exemplo de distribuição sem intervalo de classe AA = 60 - 41 = 19 Vanessa Fortes Aula 6 23 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA – Ponto médio de classe • Ponto que divide o intervalo de classe em duas partes iguais • Ex: em 49 |------x3 = (53+49)/2 = 51 Vanessa Fortes Aula 6 53 o ponto médio 24 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA – A área de um histograma é proporcional à soma das freqüências simples ou absolutas • Freqüências simples ou absolutas – Valores que realmente representam o número de dados de cada classe – A soma das freqüências simples é igual ao número total dos dados da distribuição • Freqüências relativas – Valores das razões entre as freqüências absolutas de cada classe e a freqüência total da distribuição – A soma das freqüências relativas é igual a 1 (100 %) Vanessa Fortes Aula 6 25 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA – Polígono de freqüência • Gráfico em linha, sendo as freqüências marcadas sobre perpendiculares ao eixo horizontal, levantadas pelos pontos médios dos intervalos de classe • Para realmente obtermos um polígono (linha fechada), devemos completar a figura, ligando os extremos da linha obtida aos pontos médios da classe anterior à primeira e da posterior à última, da distribuição – Polígono de freqüência acumulada • Traçado marcando-se as freqüências acumuladas sobre perpendiculares ao eixo horizontal, levantadas nos pontos correspondentes aos limites superiores dos intervalos de classe* * Definição encontrada na literatura, porém uma classe representada por intervalo fechado à esquerda, não inclui o limite superior na representação de valores da classe Vanessa Fortes Aula 6 26 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA – Polígono de frequência acumulada • Freqüência simples acumulada de uma classe – Total das freqüências de todos os valores inferiores ao limite superior do intervalo de uma determinada classe • Freqüência relativa acumulada de um classe – Freqüência acumulada da classe, dividida pela freqüência total da distribuição Vanessa Fortes Aula 6 27 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Construindo um Histograma 1. Definir o tamanho da amostra e coletar os dados (Amostra 30) 2. Identificar os valores máximos e mínimos dos elementos da amostra (x.máx e x. mín.) 3. Calcular a amplitude da amostra (AA = x.máx - x. mín.) 4. Determinar o número de classes (K) 5 K 20 – Dividindo a amplitude (R) em intervalos de mesmo tamanho. – Dividir R por 1, 2 ou 5 (ou 10; 20 ; 50 ou 0,1; 0,2; 0,5 etc.) de forma a obter de 5 a 20 intervalos de classe de tamanho igual, ou K=Tolerância/h Vanessa Fortes Aula 6 28 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Construindo um Histograma Amostra 30 ~ 50 51 ~ 100 101 ~ 250 > 250 K 5~7 6 ~ 10 7 ~ 12 10 ~ 20 5. Determinar a amplitude do intervalo de classe (h) h > AA/k 6. Preparar o formulário da tabela de frequência Classe Ponto Médio da (i) Classe Tabulação Frequência (f) 1 Total Vanessa Fortes Aula 6 29 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Construindo um Histograma 7. Determinar os valores limites para cada classe, englobando o menor e o maior valor observado – O primeiro elemento das classes seguintes sempre será formado pelo último elemento da classe anterior 8. Calcular o ponto médio da classe 9. Anotar a freqüência por classe e fazer tabulação Freqüência 1 2 3 4 5 6 7 Tabulação / // /// //// //// //// / //// // Vanessa Fortes Aula 6 30 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Construindo um Histograma 10. Construir o histograma (marque o eixo x com os valores dos limites das classes) 11. Trace o eixo vertical esquerdo com a freqüência e, se necessário, o eixo vertical direito com escala de freqüência relativa (freqüência relativa = f/n) 12. Calcular os parâmetros X (média) e (desvio padrão) 13. Traçar as linhas X, LSE e LIE – – LSE – Limite Superior de Especificação LIE – Limite Inferior de Especificação Vanessa Fortes Aula 6 31 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Exemplo f X 25 0,3 fa 0,25 20 0,2 15 0,15 10 0,1 5 0,05 0 0 0 2,5055 2,5105 2,5155 2,5205 2,5255 2,5305 2,5355 2,5405 2,5455 0,000 0 2,5005 2,5055 2,5105 2,5155 2,5205 2,5255 2,5305 2,5355 2,5405 0 Classes Vanessa Fortes Aula 6 32 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Tipos de Histogramas Forma de Gauss Forma censurada Vanessa Fortes Forma bimodal – Tipo Pico Duplo Forma asimétrica Forma com anomalías – Tipo Pico Isolado Aula 6 33 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Como comparar histogramas com limites de especificação? O histograma atende a especificação com folga e, portanto, deve-se manter a situação atual LIE Vanessa Fortes LSE Aula 6 34 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Como comparar histogramas com limites de especificação? O histograma atende a especificação sem folga e, portanto, deve-se reduzir um pouco o grau de variação LIE Vanessa Fortes LSE Aula 6 35 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Como comparar histogramas com limites de especificação? O histograma não atende a especificação e, portanto, deve-se agir para trazer a média mais próxima ao centro da especificação LIE Vanessa Fortes LSE Aula 6 36 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Como comparar histogramas com limites de especificação? O histograma não atende a especificação e, portanto, deve-se agir para reduzir a variação LIE Vanessa Fortes LSE Aula 6 37 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA • Como comparar histogramas com limites de especificação? O histograma não atende a especificação e, portanto, deve-se agir para reduzir a variação e trazer a média mais próxima ao centro da especificação LIE LSE Vanessa Fortes Aula 6 38