Física de Superfícies Edmar Avellar Soares Departamento de Física Universidade Federal de Minas Gerais Grupo de Superfície da UFMG • • • • • • • • Vagner Eustáquio de Carvalho Edmar Avellar Soares Mário Viana (doutorado) Fábio Negreiros (doutorado) Wendell Simões (mestrado) Rosalina Marques (IC-8 °) Diogo Duarte dos Reis (IC-8°) Amanda Coimbra (IC-4°) CDTN - experimental UFBA - teoria UNICAMP - experimental e teoria UFRGS – experimental USP – teoria UFU - teoria • • • • • • • Hans-Dieter Pfannes Roberto Paniago Guilherme Abreu (doutorado) Gustavo Foscolo (Mestrado) André “Badaia” (IC – 4º) Daniel (IC – 8º) Wolmar (Técnico) Infra-estrutura Infra-estrutura Infra-estrutura Linhas Gerais de Pesquisa • Estrutura eletrônica e geométrica de superfícies de óxidos e interfaces metal-óxido • MnO sobre Ag(001) e Ag(111) (DFA-Unicamp, IF-UFBA) • MgO e CoO sobre Ag(001) e Ag(111) (CEA-Grenoble, INFM-Italy) • FeO e Fe3O4 sobre Ag(001) e Ag(111) (IF-UFBA) • Cr3O4, -Cr2O3 sobre Pt(111) (DFA-Unicamp) • ZrO2(110), ZrO2(111), -Al2O3(0001) e -Al2O3(1102) Linhas Gerais de Pesquisa • Formação de ligas superficiais metálicas semicondutoras e superfícies vicinais e • Implementação do método BFS (Nasa Glenn Research Center) • Ni sobre Pd(111) • Sb sobre Ag(111), Ag(110), Ag(001) e Au(110) (IF-UFBA) •In sobre Pt(111) (DFA-Unicamp, City University, Donostia) • Nanopartículas metálicas (Ag, Cu, Pt, Pd, Ni, Au) e bi-metálicas (AgCu, AgAu, AgPt, etc) (Nasa Glenn Research Center) •InSb(001): c(8x2), c(4x4)-Sb, c(4x4)-Pd (DFA-Unicamp, Warwick Universtiy) •Ag(977) e Pt(533) e filmes metálicos e de óxidos sobre as mesmas (University of Munique) Linhas Gerais de Pesquisa • Métodos de busca globais aplicados determinação estrutural de superfícies • Simulated Annealing (IF-UFBA) • Algoritmo Genético (IF-UFBA, City University, Donostia) • Instrumentação • Construção de um STM para UHV (CDTN-BH, rede nano) • Construção de uma câmara de preparação • Construção de uma câmara para experimentos de PED à Divisão do seminário • Por que estudar superfícies sólidas ? • O que chamamos de superfície ? • Relaxações, reconstruçoes e nomeclatura • Rede Recíproca em 1D • Rede Recíproca em 2 e 3D • Aparato experimental • Algumas técnicas utilizadas em superfícies • Espectroscopia de elétrons: composição química e estrutura eletrônica • Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED) • Difração de Fotoelétrons (PED) • Difração de Raios-X rasante (GIXD) • Comparação entre as técnicas • Conclusão Por que estudar Superfícies?? A interação de qualquer objeto com a sua vizinhaça se dá através de sua superfície! Por que estudar Superfícies?? Catálise CO + 1/2 O2 -> CO2 (substrato: Rh) Por que estudar Superfícies?? CO + ½ O2 = CO2 Activity Catálise Diameter (nm) Valden et al., Science 281 (1998) 1647 Por que estudar Superfícies?? Co on Pt(997) Science, 416 (2002) 301 Co on Au(111)(22 x √3) PRB, 44 (1991) 10354 PbSe on Pb(1-x)EuxTe Au on N/Cu(001) Science, 282 (1998) 734 Surf. Sci., 511 (2002) 183 Fe on 2ML of Cu on Pt(111) Ge on Si(001) Nature, 394 (1998) 451 Surf. Sci., 545 (2003) 211 Por que estudar Superfícies?? J.Phys: Condens. Matter 15 (2003) S3281-S3310 O que chamamos de superfície? O que definimos como superfície depende do problema a ser estudado Uma monocamada ~ 0.1 nm Cátalise heterogênia, controle da tensão superfícial, adsorção seletiva, sistemas eletroquímicos, sistemas biológicos, sensores. Filmes finos ~ 0.1 - 100 nm Controle tribológico, tratamento anti-reflexão Poucas camadas ~ 0.1 – 10 m Dispositivos semicondutores, endurecimento de superfícies, materiais para gravação ótica, filmes fotográficos Camadas espessas > 10 m Tratamentos anti-corrosivos, fósforos, adesivos, materiais para gravação magnética Relaxações, reconstruções e nomeclatura Por que as propriedades das superfícies sólidas se diferem das propriedades de volume? Cercado por 3 Oxigênios Cercado por 6 Oxigênios e 1 Alumínio Relaxações, reconstruções e nomeclatura Nomeclatura de superfícies Notação de Wood: S(hkl)(mn)R-A Notação Matricial: b1 = s11a1 + s12a2 b2 = s21a1 + s22a2 s11 s12 S= s21 s22 Relaxações, reconstruções e nomeclatura fcc(100) fcc(110) fcc(111) bcc(100) bcc(110) bcc(111) Relaxações, reconstruções e nomeclatura Relaxações em Metais Relaxações, reconstruções e nomeclatura Relaxações, reconstruções e nomeclatura Unit Lattice 1x1, c(2x2), 2x2 Reconstructions Relaxações, reconstruções e nomeclatura Unit Lattice 1x1, 2x2, (3x3)R30º Reconstructions Rede Recíproca em 1D Espaço real ou direto – rede de bravais a Onda Plana eiKx onde K=2/ Para alguns valores de K, a onda plana terá a mesma periodicidade da rede de bravais O conjunto de vetores de onda K que produzem ondas planas com a mesma periodicidade de uma dada rede de Bravais é conhecido como rede recíproca. eiK(x+a) = eiKx ou eiKa=1 (K=2/a) Espaço recíproco – rede de Bravais 2/a Rede Recíproca em 3D e 2D Conjunto de vetores K com a mesma periodicidade: A rede recíproca também é uma rede de Bravais: 3D: 2D: (pontos) g1 2 a2 n a1 a2 g 2 2 n a1 a1 a2 g3 0 n (linhas) Observemos primeiramente que: bi aj = 2ij Podemos escrever K como uma combinação linear dos vetores b1, b2, b3 e R como combinação linear dos vetores a1, a2, a3 K=k1b1 + k2b2 + k3b3, R=n1a1 + n2a2 + n3a3 KR = 2(k1n1 + k2n2 + k3n3)= 2 inteiro k1, k2, k3 são inteiros Rede recíproca em 3D: composta de pontos distribuídos no espaço Rede recíproca em 2D: composta de linhas distribuídas no plano Rede recíproca de um cristal real: superposição das duas redes Rede Recíproca em 3D e 2D Real space Reciprocal space Aparato experimental • um sistema de Ultra-Alto-Vácuo (UHV); • maneiras de limpar e preparar amostras in situ; • técnicas que nos permitam identificar a composição química da superfície; • técnicas que nos permitam determinar a localização dos átomos na superfície; • técnicas que nos permitam obter informações sobre a estrutura eletrônica da superfície em estudo. Aparato experimental O que é e por que usar UHV? Vácuo em nossa vida (1atm=760 Torr; 1 Torr=1 mmHg): • Respiração • Aspirador de pó • Sucção • Sucção de Mosquito • Tubo de Vácuo • Pressão na Lua • 1.000 km acima da Terra • 10.000 km acima da Terra 740 Torr 600 Torr 300 Torr 100 Torr 10-5 Torr 10-8 Torr 10-10 Torr 10-13 Torr } UHV Aparato experimental Por que usar UHV ? Para manter a superfície que se quer estudar livre de contaminações por um período de tempo suficientemente longo de modo que se possa realizar as experiências necessárias. Atmosfera 10-6 Torr 10-10 Torr 1 ML em ~ 10-19 segundos. 1 ML em ~ 1 segundo. 1 ML em ~ 105 segundos (~27 horas). Aparato experimental Limpeza: • Bombardeamento da superfície com íons (em geral de gases nobres); •Aquecimento da superfície por radiação ou bombardeamento de elétrons. Aparato experimental Preparo: • adsorção de moléculas ou gases; • deposição controlada de elementos químicos. Algumas Técnicas Utilizadas em Superfícies Técnica Estrutura geométrica Composição química Estrutura eletrônica Low Energy Electron Diffraction (LEED) Reflection High Energy Electron Diffraction (RHEED) Surface X-ray Diffraction (SXRD) X-ray Photoelectron Spectroscopy (XPS) () () () Photoelectron Diffraction (PhD) Auger Electron Spectroscopy (AES) Propriedades vibracionais () () Scanning Tunneling Microscopy (STM) Atomic Force Microscopy (AFM) () Low Energy Ion Scatterting (LEIS) () () Algumas Técnicas Utilizadas em Superfícies Por que elétrons? Espectroscopia de elétrons Espectroscopia de elétrons 1.0 Probability 0.8 Auger Electron Emission 0.6 0.4 X-ray Photon Emission 0.2 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Atomic Number B Ne P Ca Mn Zn Br Zr Elemental Symbol Espectroscopia de elétrons Espectroscopia de elétrons - XPS XPS: KE = h - BE - Espectroscopia de elétrons - XPS Fe and Mn 3p1, 3p, 3p3 Fe76Mn24 Fe 3s Ag 3d3, 3d5 Ag 3p3 Ag 3p1 Fe 2p1, 2p3 Mn 2p1, 2p3 Fe LM2 Ag MN1 Fe LM4 6ML - FexMn100-x / Ag(100) Fe65Mn35 Fe52Mn48 Fe42Mn58 1200 1000 800 600 400 Binding Energy [eV] 200 0 Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED) Ondas de Matéria (de Broglie) h=6.63 x 10-34 J s (Constante de Planck) Bola de baseball m=0,15 kg, v=25 m/s =1,8x10-34 m Elétron m=9,1x10-31 kg, v=6,0x106 m/s =1,2x10-10 m Comprovação experimental: nascimento da difração de elétrons Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED) Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED) 1) Coleta das curvas I(V) experimentais; 2) Cálculo das curvas I(V) teóricas; 3) Comparação entre teoria e experiência utilizandose a metodologia do fator-R. Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED) Montagem experimental Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED) E1 E2 > E1 Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED) LEED spots Diffracted e-beams k f Ewald Sphere Reciprocal Lattice Rods Incoming e-beam ki 2 elec ki 2 n k // a p 2 a sample Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED) Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED) Padrão LEED de In depositado em diferentes quantidades, sobre uma superfície de Si(111) Padrão LEED da superfície Si(111) 7 x 7 Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED) Exemplos • Ag(111) – coeficiente de expansão da superfície • Ag(111)(33)R30-Sb – “stacking fault” na superfície • -Al2O3(0001): evidência de um modo de vibração anarmônico na superfície • -Ga(001): transição de fase (11) (2 2 2)R45 Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): Ag(111) MEIS (1994) MEIS (1994) EAM-MD (1997) EAM-MD (1997) DFT-QHA (1999) DFT-QHA (1999) 10 10 8 8 This work d12 (%) (%) 12 6 6 4 4 2 0 -2 -2 -4 -4 -0.1 -0.1 0.0 0.0 0.1 0.1 0.2 0.2 0.3 0.3 0.4 0.4 0.5 0.5 T/Tm T/T m 0.6 0.6 0.7 0.7 0.8 0.8 0.9 0.9 1.0 1.0 Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): Ag(111)-Sb Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): Ag(111)-Sb x y Sb 1 = 0.07Å d12=2.46Å z d23=2.34Å 3 = 0.05Å d34=2.42Å y 1.0 0.9 Em concordância com: - difração de raios-x - cálculos ab initio (DFT) RP factor 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 x (Å) 1.0 1.5 2.0 2.5 Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): -Al2O3(0001) LEED 113eV O Al AFM (1mx1m) [0001] Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): -Al2O3(0001) Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): -Al2O3(0001) Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): -Al2O3(0001) Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): -Ga(001) Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): -Ga(001) Alta temperatura (250K) (1x1); E=90eV Transição de fase em 230K Baixa temperatura (170K) (22x2)R45o; E=85eV Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): -Ga(001) Spot (0,1) T c = 232.7 T c = 231.9 Intensity (a.u.) = 0.077 = 0.070 180 190 200 210 220 230 Temperature (K) 240 250 260 270 Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): -Ga(001) R1 and R2 best fit R2=0.11; RP=0.22 d12=(1.52±0.02) Å d23=(2.38±0.03) Å d34=(1.43±0.03) Å d4bulk=(2.39±0.04)Å Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): -Ga(001) 1 3 7 1 2 8 5 4 8 6 5 1 7 1 Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): Otimização Cristalografia convencional de superfícies via LEED Um processo de tentativa e erro onde cada passo é dependente do ser humano. estruturas complexas: • o tempo computacional escala com N3 • o grande volume do espaço de parâmetros a ser explorado. Cristalografia moderna de superfícies via LEED Utilização de algoritmos de minimização que permitem a otimização automática dos parâmetros estruturais. Difração de Elétrons de Baixa Energia (LEED): Otimização Futuro: Utilização de métodos de minimização global e computação paralela • Simulated Annealing e Fast Simulated Annealing Initial Structure • Algoritmo Genético Initial temperature To LEED Chemical Identity Search: Ni(001)-(5x5)-Li A new structure is Correct Solution: 11111 222222222 randomly selected: Ni Li X = X + dX 1.40.7 • Redes Neurais 1.20.6 1) Theoretical I(V) curves are calculated 2) R-factor is evaluated 1.0 0.4 uphill move R(new) < R(old) ? 11111122211222 11111222221222 0.6 0.3 Average Minimum downhill move 1111122222222 Metropolis Criterium The move is accepted R yes T 21112222222222 0.4 0.2 ra n d e 0.2 The move is rejected Temperature is reduced no Convergence ? 56 400 52 Number of Structures Generation yes yes 48 44 40 36 300 32 24 20 200 16 12 8 100 28 00 Stop 60 Cooling cycle ? 4 0.0 ? no 0.1no 0 P 11111122211122 0.8 R-factor R factor 0.5 Difração de Fotoelétrons (PED) Varredura em ângulo energia Cu(111) - 3p 0.6 emissão normal 0.4 =(I-I0)/I0 0.2 0.0 -0.2 -0.4 -0.6 5 6 7 8 9 10 wavenumber (Angstrom) 11 12 -1 LP q RCP LCP W q k q k O side view q W[110] k top view Difração de Fotoelétrons (PED) Baixa energia cinética Alta energia cinética Difração de Fotoelétrons (PED): espalhamento múltiplo t descreve o espalhamento provocado pelo centro espalhador G0+ descreve a propagação antes e depois do espalhamento t e- G0 0 G0tG0 0 espalhado uma vez antes de atingir o observador vai direto ao observador G0 0 G0t1G0 0 G0t2G0 0 t2 t1 e- G0t2G0t1G0 0 G0t1G0t2G0 0 G0t1G0t2G0t1G0 0 ... Difração de Fotoelétrons (PED): espalhamento múltiplo Rd p e H A p V (r ) 2m mc 2 nmax I ni ,li (k ,q , ) emissor R0 Rn-1 Rn-2 2 m emitter mi l f li 1 l f ,c e i l f ,c (1) [G ( R0 , Rd ) G00,l ( R0 , R1 , Rd ) ( n 1) G00,l f ,mi ( R0 , R1 , R2 ,, Rn1 , Rd )] n 3 ml f ,c ( i ) l f ,c A p i R2 ( 0) 00,l nmax lf R1 Regra de ouro de Fermi: lf - li=±1; mf - mi=0 2 Difração de Fotoelétrons (PED): espalhamento múltiplo o bom: Cray T3E e alpha cluster o mau: Sun – Enterprise O feio: nosso cluster de PC’s com linux Difração de Fotoelétrons (PED): aparato experimental Estação de Superfícies na linha SGM/LNLS Difração de Fotoelétrons (PED) Exemplos • Pd sobre Cu(111) – liga aleatória e difusão • Quasi-cristal – sem periodicidade • Ag(110)(2x2)-O – varredura em energia • Mn, Fe, Co e Au sobre NiO/Ag(001) Difração de Fotoelétrons (PED): Pd sobre Cu(111) Pd/Cu(111) – Pd 3d (liga aleatória e difusão) Difração de Fotoelétrons (PED): Pd sobre Cu(111) Difração de Fotoelétrons (PED): Quasi-cristal Theo. Theo. Al 2p Pd 3d Expt. Expt. Al 2p Pd 3d Difração de Fotoelétrons (PED): Ag(110)(2x1)-O Ag(110)(2x1)-O: O 1s Difração de Fotoelétrons (PED): Mn,Fe, Co e Au sobre NiO/Ag(001) Difração de Fotoelétrons (PED): Mn,Fe, Co e Au sobre NiO/Ag(001) Difração de Fotoelétrons (PED): Mn,Fe, Co e Au sobre NiO/Ag(001) Antes de aquecer Após aquecimento Dif. de raios-x em incidencia rasante (GIXD) Grazing incidence x-ray diffraction (GIXD) l i k h Grazing incidence small angle x-ray scattering (GISAXS) Dif. de raios-x em incidencia rasante (GIXD): experimento Energy: 6.03GeV, Imax= 200 mA Surface science station at BM32 Dif. de raios-x em incidencia rasante (GIXD): CoO sobre Ag(001) Average values: f = 3.14 % aCoO= 2.98 Å h = 0.032 = aCoO/ h = 93Å XPS Dif. de raios-x em incidencia rasante (GIXD): Ni sobre CoO/Ag(001) From the chemical point of view the Ni/CoO(001) interface appears to be sharp Dif. de raios-x em incidencia rasante (GIXD): Ni sobre CoO/Ag(001) Dif. de raios-x em incidencia rasante (GIXD): Ni sobre CoO/Ag(001) 5nm CoO(001) + 1.8Å of Ni 5nm CoO(001) - RT Incident beam along the 2/ =92Å [110] direction [010] d [110] [100] Difference between the images d=2/q Dif. de raios-x em incidencia rasante (GIXD): MgO/Fe(100) MgO sobre Fe(100) Dif. de raios-x em incidencia rasante (GIXD): Ge sobre Si Bragg' s law Ge 5.646 2d sin(2q / 2), 1.35Å d 2q 5.602Å 57.63o 5.545Å 58.29o 5.489Å 58.94o 5.431Å 59.60o (400reflect ion) Si 5.431Å X - ray scattered intensityfrom a pyramidof side L sinqa L I q a q L a 2 Dif. de raios-x em incidencia rasante (GIXD): Ge sobre Si 6 8 10 Lattice parameter Domes 10 Lattice parameter 100 7 5.588 Å 6 5 10 X-ray intensity [arb. unis] X-ray intensity [arb. unis] 10 5.554 Å 10 5.520 Å 5 10 4 10 5.485 Å 3 10 Pyramids 5.465 Å 5.485 Å 4 10 5.472 Å 3 10 5.459 Å 2 5.445 Å 10 2 10 5.433 Å 5.433 Å 1 10 1 10 -0.09 -0.06 -0.03 0.00 0.03 0.06 0.09 -0.09 -0.06 -0.03 0.00 0.03 0.06 0.09 -1 -1 qangular [Å ] 100 X - ray scattered intensityfroman island of side L qangular [Å ] sin qa L I q a q L a 2 Comparação entre as técnicas estruturais LEED • • • • • varredura em energia feita em laboratórios convencionais rápida e eficiente maioria das estruturas determinadas “barata” PED GIXS • • • • • • • • • varredura angular ou energia laboratórios ou Sincrotrons experimentos longos sensibilidade química “cara” • Sincrotrons experimentos longos análise teórica simples não apresenta problema de arregamento da amostra “cara” Microscopia de Varredura por Tunelamento (STM) Microscopia de Varredura por Tunelamento (STM): primeira geração Microscopia de Varredura por Tunelamento (STM): segunda geração Microscopia de Varredura por Tunelamento (STM): corrente de tunelamento It e 2d d: distância amostra-ponta : constante que depende da altura da barreira de pontecial Para funções trabalho entre 4eV e 5eV ~1Å-1 Aumento de 1Å na distância => em um aumento de aproximadamente uma ordem de magnitude na corrente de tunelamento! Modos de Medida Clusters de In sobre Si(111)(7x7) Resuloção atômica: NaCl A famosa Si(111)(7x7) Átomo Fe sobre Cu(111) Carbon Monoxide Man Carbon Monoxide on Platinum (111) Iron on Copper (111) Conclusão • o estudo de superfícies é importante tanto do ponto de vista acadêmico tanto do tecnológico; • apresenta uma física interessante; • é desafiador e divertido (pelo menos na minha opinião).