TÓPICOS AVANÇADOS EM GESTÃO DE PESSOAS:
TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS
2º SEM/2012
Prof. Angelo Brigato Ésther
CURSO /CÓDIGO / PERÍODO



GRADUAÇAO EM ADMINISTRAÇÃO
(PRESENCIAL)
CAD046
6º Período
CATEGORIA / STATUS
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
PROFESSOR / DEPARTAMENTO


Angelo Brigato Ésther
Ciências Administrativas
Formação Profissional
Eletiva
CRÉDITOS /
CARGA HORÁRIA


04
60
PRÉ-REQUISITOS



SITES INSTITUCIONAIS / E-MAILS




http://www.ufjf.br/angelo_esther/
http://www.ufjf.br/facc/
[email protected]
[email protected]
TGA I e TGA II
PSICOLOGIA APLICADA
RH I
TURMA / HORÁRIO


A – Qua 16-18h
Qui 16-18h
B – Ter 21-23h
Qui 19-21h
Objetivos
O conteúdo desta disciplina aborda o gerente nas organizações contemporâneas numa perspectiva alternativa
às abordagens tradicionais, as quais geralmente têm como foco as dimensões burocráticas e objetivas do
trabalho e da função gerencial, tais como o perfil, habilidades, funções e assim por diante. Nesta disciplina,
tomam-se tais dimensões como ponto de partida para avançar nos aspectos mais subjetivos que envolvem a
dinâmica cotidiana do trabalho gerencial, bem como aqueles aspectos que ultrapassam sua rotina dentro das
organizações.
De modo um tanto simplificado, são premissas fundamentais acerca dos estudos sobre o trabalho gerencial:
 Do ponto de vista objetivo, o gerente é um recurso humano das organizações como outro qualquer.
 No entanto, a natureza de sua função exige um papel e uma atuação diferenciados.
 Isto implica um contrato psicológico diferenciado entre a organização e o indivíduo.
 Do ponto de vista subjetivo, o gerente é um ser humano como outro qualquer.
Portanto, o objetivo central desta disciplina é fornecer uma base conceitual e empírica acerca das dimensões
objetivas e subjetivas acerca do trabalho gerencial, considerando, inclusive, e principalmente, o ponto de vista
do indivíduo que exerce a função gerencial, desde aquele que está nos primeiros momentos desta experiência,
até aqueles que possuem experiências de décadas de trabalho, seja em organizações privadas ou públicas, de
pequeno, médio ou grande porte, no Brasil e no exterior.
Os objetivos específicos são
1. Fornecer os conhecimentos mínimos necessários sobre os temas abordados, demonstrando sua inter-relação
e importância no contexto das organizações e do mundo do trabalho;
2. Promover a reflexão crítica e responsável sobre os temas abordados e suas relações teórico-práticas;
3. Fornecer subsídios para que o aluno possa dissertar e discutir os temas abordados;
4. Propiciar, dentro dos limites metodológicos e operacionais, condições de aplicação dos conhecimentos
obtidos.
Ementa
Organizações e gerência. Dimensões objetivas e subjetivas da realidade. Natureza do trabalho gerencial.
Perspectivas da gestão. Trabalho e dinâmica gerencial. Gerência e subjetividade.
1
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Programa – Unidades Temáticas
1.
Natureza do trabalho gerencial e as perspectivas de gestão
1.1. Função gerencial: uma introdução
1.2. As perspectivas de gestão de Reed: racional, política, crítica e praxeológica
2.
Organizações e gerência: o trabalho e a dinâmica gerencial cotidiana
2.1. Os gerentes, suas atividades cotidianas, seus dilemas e suas dificuldades
2.2. Saúde mental e estresse dos gerentes
2.3. O gerente de organizações públicas
3.
Organizações e gerência: a subjetividade
3.1. Papel e centralidade das organizações na sociedade contemporânea
3.2. Gerentes e subordinados nas organizações contemporâneas: modelos de gestão, relações de poder e de
trabalho
4.
Gerência e subjetividade: a identidade
4.1. A construção social da realidade
4.2. O papel da socialização
4.3. A identidade
4.4. A identidade gerencial: os gerentes seniores
4.5. A identidade gerencial: os novos gerentes
2
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UNIDADES
1.
REFERÊNCIAS UTILIZADAS
Natureza do trabalho gerencial e as perspectivas de gestão
a)
b)
1.1. Função
gerencial: uma
introdução
c)
d)
1.2. As perspectivas
de gestão
2.
a)
MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser
dirigente. Rio de Janeiro: Record, 1991. Capítulo 1: A função gerencial no
mundo contemporâneo; Capítulo 2: A ciência e a arte de ser dirigente.
MINTZBERG, Henry. O trabalho do executivo: folclore e fato. Coleção Harvard
Business Review. Nova Fronteira, 1996.
ESTHER, Angelo Brigato. A construção da identidade gerencial dos gestores
da alta administração das universidades federais em Minas Gerais. Tese de
Doutorado. Belo Horizonte: CEPEAD/UFMG, 2007. Capítulo 2: O trabalho
gerencial.(*)
AKTOUF, Omar. A administração entre a tradição e a renovação. São Paulo:
Atlas, 1996.
REED, Michael. Sociologia da gestão. Oeiras: Celta, 1997.
Organizações e gerência: o trabalho e a dinâmica gerencial cotidiana
a)
b)
2.1. Os gerentes, suas
atividades
cotidianas, seus
dilemas e suas
dificuldades
c)
d)
2.2. Saúde mental e
estresse dos
gerentes
a)
a)
b)
c)
d)
2.3. O gerente de
organizações
públicas
e)
f)
g)
h)
DAVEL, E., MELO, Marlene C. O. L. Singularidades e transformações do
trabalho dos gerentes (capítulo 1). In DAVEL, Eduardo, MELO, Marlene
Catarina de Oliveira Lopes. Gerência em ação: singularidades e dilemas do
trabalho gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
TREMBLAY, Diane-Gabrielle. Gerentes e a conciliação entre trabalho e
família (Capítulo 3). In DAVEL, Eduardo, MELO, Marlene Catarina de Oliveira
Lopes. Gerência em ação: singularidades e dilemas do trabalho gerencial. Rio de
Janeiro: FGV, 2005.
ÉSTHER, Angelo Brigato; MELO, M. C. O. L.. Ambiguidades e dilemas do
trabalho gerencial. REAd. Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v.
12, n. 50, p. 1-23, 2006. (*)
PAIVA, Kely Cesar Martins de, ÉSTHER, Angelo Brigato, PIRES, Ana Carolina
Rodrigues, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. Milícias, malícias e
delícias da função gerencial: o setor hoteleiro em foco.Turismo em Análise, v.17,
número especial, jan. 2006, p.116-141. (*)
CHANLAT, Jean-François. Mitos e realidades sobre o estresse gerencial
(capítulo 10) In DAVEL, Eduardo, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes.
Gerência em ação: singularidades e dilemas do trabalho gerencial. Rio de Janeiro:
FGV, 2005.
KLIKSBERG, Bernardo. A gerência na década de 90. Revista de Administração
Pública, v.22, n.1, jan-mar, 1988, p.59-85.
KLIKSBERG, Bernardo. A gerência no final do século XX. Revista de
Administração Pública, v.27, n.2, abr-jun, 1993, p.183-201.
KLIKSBERG, Bernardo. Uma gerência pública para os novos tempos. Revista
do Serviço Público, v.118, jan-jul, 1994, p.119-142.
CAVALCANTI, Bianor Scelza. O gerente equalizador: estratégias de gestão no
setor público. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
NEWCOMER, Kathryn E. A preparação dos gerentes públicos para o século
XXI. Revista do Serviço Público, Ano 50, n.2, abr-jun, 1999, p.5-18. (*)
LONGO, Francisco. A consolidação institucional do cargo de dirigente público.
Revista do Serviço Público, Ano 54, n.2, abr-jun, 2003, p.7-33. (*)
SCHWELLA, Erwin. Inovação no governo e no setor público: desafios e
implicações para a liderança. Revista do Serviço Público, Ano 56, n.3, jul-set,
2005, p.259-276. (*)
ÉSTHER, Angelo Brigato. As competências gerenciais dos reitores de
universidades federais em Minas Gerais: a visão da alta administração.
Cadernos EBAPE.BR (FGV), v. 9, p. 648-667, 2011. (*)
3
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TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS
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Prof. Angelo Brigato Ésther
3.
Organizações e gerência: a subjetividade
3.1. Papel e
centralidade das
organizações na
sociedade
contemporânea
a)
b)
a)
3.2. Gerentes e
subordinados nas b)
organizações
contemporâneas:
modelos de c)
gestão, relações
de poder e de
trabalho d)
4.
CHANLAT, Jean François. Ciências Sociais e Management. São Paulo: Atlas,
1999.
DAVEL, Eduardo, VERGARA, Sylvia Constant. Gestão com pessoas,
subjetividade e objetividade nas organizações. In DAVEL, Eduardo, VERGARA,
Sylvia Constant (Org.). Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas,
2001.
AKTOUF, Omar. A administração entre a tradição e a renovação. São Paulo:
Atlas, 1996. Parte 3.
DAVEL, Eduardo, VERGARA, Sylvia Constant. Subjetividade, sensibilidades e
estratégias de ação. In DAVEL, Eduardo, VERGARA, Sylvia Constant (Org.).
Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001.
MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser
dirigente. Rio de Janeiro: Record, 1991. Capítulo 3: Gerenciando a decisão:
razão e intuição e a recuperação do ilógico como recurso gerencial.
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Os equívocos da excelência. Petrópolis: Vozes,
1996, p.23-47.
Gerência e subjetividade: a identidade
4.1. A construção
social da
realidade
4.2. O papel da
socialização
a)
BERGER, Peter, LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade:
tratado de sociologia do conhecimento. 22.ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
a)
DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e
profissionais. Porto: Porto, 1997. Capítulo 4: A socialização como construção
social da realidade.
SAINSAULIEU, Renaud, KIRSCHNER, Ana Maria. Sociologia da empresa:
organização, poder, cultura e desenvolvimento. No Brasil Lisboa: Instituto Piaget,
1997.
DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e
profissionais. Porto: Porto, 1997. Capítulo 5: Para uma teoria sociológica da
identidade.
CIAMPA. Antonio da Costa. Identidade. In LANE, Silvia T. M., CODO,
Wanderley (orgs.). Psicologia social: o homem em movimento. 9.ed. São Paulo:
Brasiliense, 1991.
ESTHER, Angelo Brigato. A construção da identidade gerencial dos gestores
da alta administração das universidades federais em Minas Gerais. Tese de
Doutorado. Belo Horizonte: CEPEAD/UFMG, 2007. Capítulo 3: Identidade. (*)
ÉSTHER, Angelo Brigato, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. A
construção da identidade gerencial dos gestores da alta administração de
universidades federais em Minas Gerais: o caso dos reitores. Rio de Janeiro:
Cadernos EBAPE,VI, n.1, mar/2008. (*)
ÉSTHER, Angelo Brigato; SILVA, Faviane Teixeira; MELO, Beatriz Assis. A
identidade gerencial de chefes de departamento de universidades federais em
Minas Gerais. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, v. 3, p. 213-222,
2010. (*)
ÉSTHER, Angelo Brigato; SCHIAVON, Marcos Paulo B.; PEREIRA, Lucas F.. A
Identidade gerencial de diretores de unidades acadêmicas em uma
universidade federal mineira.. Gestão & Planejamento (Salvador), v. 9, p. 37-55,
2008. (*)
HILL, Linda. Os novos gerentes: assumindo uma nova identidade. São Paulo:
Makron Books, 1993.
ÉSTHER, Angelo Brigato; SALOMAO FILHO, A. Tensões e desafios na
construção da identidade de novos gerentes. Pesquisas e Práticas Psicossociais,
v. 7, p. 139-153, 2012. (*)
b)
a)
4.3. A identidade
b)
a)
b)
4.4. A identidade
gerencial: os
gerentes
seniores
c)
d)
a)
4.5. A identidade
gerencial: os
novos gerentes
b)
(*) Disponível em formato pdf.
4
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2º SEM/2012
Prof. Angelo Brigato Ésther
BIBLIOGRAFIA GERAL
AKTOUF, Omar. A administração da excelência: da deificação do dirigente à reificação do empregado (ou os
estragos do dilema do Rei Lear nas organizações). In DAVEL & VASCONCELOS. “Recursos” Humanos e
subjetividade. Petrópolis: Vozes, 1996.
AKTOUF, Omar. A administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas, 1996.
BARNARD, Chester I. As funções do executivo. São Paulo: Atlas, 1979.
BERGER, Peter, LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do
conhecimento. 22.ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
CAVALCANTI, Bianor Scelza, OTERO, Roberto Bevilacqua. Novos padrões gerenciais no setor público:
medidas do governo americano orientadas para o desempenho e resultados. Cadernos EBAP, n.86. Rio de
Janeiro: FGV/EBAP, dezembro, 1997.
CAVALCANTI, Bianor Scelza. O gerente equalizador: estratégias de gestão no setor público. Rio de Janeiro:
FGV, 2005.
CIAMPA. Antonio da Costa. Identidade. In LANE, Silvia T. M., CODO, Wanderley (orgs.). Psicologia
social: o homem em movimento. 9.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
DAVEL, Eduardo, MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. Gerência em ação: singularidades e dilemas
do trabalho gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
DAVEL, Eduardo, VERGARA, Sylvia Constant (Org.). Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo:
Atlas, 2001.
DAVIES, Annette, THOMAS, Robyn. Gendering and gender in public service organizations: changing
professionals identities under new public management. Public Management Review, v.4, n.4, 2002, p.461-484.
DRUCKER, Peter. O gerente eficaz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Porto: Porto, 1997.
ÉSTHER, Angelo Brigato. As competências gerenciais dos reitores de universidades federais em Minas
Gerais: a visão da alta administração. Cadernos EBAPE.BR (FGV), v. 9, p. 648-667, 2011.
________. A construção da identidade gerencial dos gestores da alta administração das universidades
federais em Minas Gerais. Tese de Doutorado. Belo Horizonte: CEPEAD/UFMG, 2007.
________; MELO, Marlene Catarina O. L.. Ambiguidades e dilemas do trabalho gerencial. REAd. Revista
Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 12, n. 50, p. 1-23, 2006.
_________; MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. A construção da identidade gerencial dos gestores
da alta administração de universidades federais em Minas Gerais: o caso dos reitores. Rio de Janeiro:
Cadernos EBAPE,VI, n.1, mar/2008.
_________; SALOMAO FILHO, A.. Tensões e desafios na construção da identidade de novos gerentes.
Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 7, p. 139-153, 2012.
_________; SCHIAVON, Marcos Paulo B.; PEREIRA, Lucas F.. A Identidade gerencial de diretores de
unidades acadêmicas em uma universidade federal mineira. Gestão & Planejamento (Salvador), v. 9, p. 3755, 2008.
_________; SILVA, Faviane Teixeira; MELO, Beatriz Assis. A identidade gerencial de chefes de
departamento de universidades federais em Minas Gerais. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia,
v. 3, p. 213-222, 2010.
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. São Paulo: Atlas, 1990.
HALES, Colin P. What do managers do? A critical review of the evidence. Journal of Management Studies,
vol.23, n.1, January 1986, p.88-115.
HILL, Linda. Os novos gerentes: assumindo uma nova identidade. São Paulo: Makron Books, 1993.
HOGG, Michael A., TERRY, Deborah J. Social identity and self-categorization processes in organizational
contexts. Academy of Management Review, v.25, n.1, 2000, p.121-140.
KATZ, Robert. As habilitações de um administrador eficiente. Coleção Harvard de Administração. Vol. 1.
São Paulo: Nova Cultural, 1986, p.57-92.
KLIKSBERG, Bernardo. A gerência na década de 90. Revista de Administração Pública, v.22, n.1,jan-mar,
1988, p.59-85.
_________. A gerência no final do século XX. Revista de Administração Pública, v.27, n.2, abr-jun, 1993,
p.183-201.
_________. Uma gerência pública para os novos tempos. Revista do Serviço Público, v.118, jan-jul, 1994,
p.119-142.
5
TÓPICOS AVANÇADOS EM GESTÃO DE PESSOAS:
TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS
2º SEM/2012
Prof. Angelo Brigato Ésther
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Os equívocos da excelência. Petrópolis: Vozes, 1996, p.23-47.
LIKERT, Rensis. Novos padrões de administração. Pioneira.
LONGO, Francisco. A consolidação institucional do cargo de dirigente público. Revista do Serviço Público,
Ano 54, n.2, abr-jun, 2003, p.7-33.
MARRA, Adriana Ventola. A prática social do trabalho do gerente na Universidade Federal de Viçosa:
um estudo de caso sobre professores universitários com cargo de chefia intermediária. Belo Horizonte:
CEPEAD/FACE/UFMG (dissertação de Mestrado), 2003.
MINTZBERG, Henry. O trabalho do executivo: folclore e fato. Coleção Harvard Business Review. Nova
Fronteira, 1996.
MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record,
1991.
NEWCOMER, Kathryn E. A preparação dos gerentes públicos para o século XXI. Revista do Serviço
Público, Ano 50, n.2, abr-jun, 1999, p.5-18.
PAIVA, Kely Cesar Martins de, ÉSTHER, Angelo Brigato, PIRES, Ana Carolina Rodrigues, MELO, Marlene
Catarina de Oliveira Lopes. Milícias, malícias e delícias da função gerencial: o setor hoteleiro em
foco.Turismo em Análise, v.17, número especial, jan. 2006, p.116-141.
PAVLICA, Karel, THORPE, Richard. Manager´s perceptions of their identity: a comparative study between
the Czech Republic and Britain. In British Journal of Management, v.9, 1998, p.133-149.
REED, Michael. Sociologia da gestão. Oeiras: Celta, 1997.
SAINSAULIEU, Renaud, KIRSCHNER, Ana Maria. Sociologia da empresa: organização,
poder, cultura e desenvolvimento. No Brasil Lisboa: Instituto Piaget, 1997.
SCHWELLA, Erwin. Inovação no governo e no setor público: desafios e implicações para a liderança.
Revista do Serviço Público, Ano 56, n.3, jul-set, 2005, p.259-276.
TAYLOR, F. W. Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas, 1970.
6
TÓPICOS AVANÇADOS EM GESTÃO DE PESSOAS:
TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS
2º SEM/2012
Prof. Angelo Brigato Ésther
DINÂMICA DAS AULAS E SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Dinâmica de aprendizagem
Aulas expositivas e debates
Seminários e painéis
Estudos de caso
Vídeos
Os textos em pdf estarão disponíveis em um CD da disciplina e/ou no site do professor.
Forma de avaliação
Individual
TVC – dissertação sobre um tema ou questão a
definir
Entrevistas com gerentes e ex-gerentes de
empresas juniores
Coletiva
Seminários temáticos – temas complementares à
disciplina
Atividades em sala de aula (estudos de caso,
exercícios etc.)
Depoimento de um gerente convidado (Vídeo ou ao
vivo)
Composição das notas
NOTA 1
Dissertação
(40%)
Atividade sala de aula
(30%)
Seminário temático
(30%)
NOTA 2
Dissertação
(40%)
Atividade sala de aula
(25%)
Depoimento de gerente
(35%)
NOTA 3
Dissertação
(40%)
Atividade sala de aula
(20%)
Entrevistas
(40%)
7
TÓPICOS AVANÇADOS EM GESTÃO DE PESSOAS:
TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS
2º SEM/2012
Prof. Angelo Brigato Ésther
Dissertação sobre tema ou questão
Ao invés de ser elaborada uma prova no formato tradicional, será elaborada uma pergunta ou questão a ser
desenvolvida pelo aluno, em sala de aula, durante o tempo de uma aula germinada (cerca de 1 hora e meia). O
aluno deverá dissertar sobre o tema, podendo fazer uso de seus resumos previamente elaborados, conforme
abaixo:
Cada aluno poderá levar, no dia da dissertação, um
resumo de anotações, na seguinte formatação:
Papel A4, frente e verso
Fonte Times New Roman 10
Espaço entrelinhas 1
Uma cópia será entregue ao professor no dia da avaliação. O aluno pode fazer a avaliação sem o resumo, não
precisando entregar depois. Neste caso, fará a avaliação sem consulta a qualquer material.
Cada aluno deverá ter elaborado o seu próprio resumo. Em caso de cópia de resumo alheio, e se percebida tal
ocorrência, a nota poderá ser reduzida. A adoção deste critério é de decisão exclusiva do professor, pois a
avaliação é individual.
A dissertação a ser elaborada será avaliada conforme os seguintes critérios:
Entendimento e articulação dos conceitos
Fornecimento de exemplos claros e bem fundamentados
Redação clara e objetiva, em “bom português”, ou seja, o professor pode diminuir a nota em
caso de escrita mal formulada. Também não será aceita mera transcrição de autores citados no
resumo. Neste sentido, a transcrição deve ser mínima. Ao mesmo tempo, autores devem ser
devidamente citados.
Preenchimento de, no mínimo, 2 páginas escritas à caneta e, no máximo 4. Não se trata de
mera quantidade de páginas, mas espera-se que o aluno tenha espaço e condição de responder
o melhor possível sobre o tema.
8
TÓPICOS AVANÇADOS EM GESTÃO DE PESSOAS:
TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS
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Prof. Angelo Brigato Ésther
Entrevistas com gerentes de empresa júnior da UFJF
Cada aluno deverá entrevistar membros e ex-membros de empresa
júnior da UFJF, conforme abaixo. O roteiro e a metodologia serão
fornecidos em anexo.
2 ocupantes de cargo/função gerencial
2 ex-ocupantes de cargo/função gerencial, que ainda esteja cursando a
faculdade, e que não ocupem cargo/função gerencial fora da UFJF.
1 ocupante de cargo gerencial que tenha ocupado cargo/função gerencial em
empresa júnior da UFJF.
A avaliação se dará da seguinte forma:
Realização das entrevistas.
Transcrição das entrevistas, na íntegra.
Apresentação e análise preliminar das respostas, segundo metodologia
definida. O professor fará a análise final, a luz do referencial teórico.
O objetivo é elaborar um artigo a ser publicado oportunamente. Os nomes dos entrevistadores serão
mencionados na publicação, em forma de agradecimento, pois é impossível autoria de artigo com mais de 5
autores.
Empresas Juniores da UFJF
Base Três – Consultoria em Informática
Ecofarma Júnior
Campe Consultoria Jr.
Unidata – Universidade Dados e Pesquisa
Acesso – Assessoria e Consultoria em Comunicação
Rumos – Empresa Jr. de Turismo
Reativa – Empresa Jr. de Química
Mais Consultoria em Engenharia de Produção
APSI – Empresa Jr. de Psicologia
PORTE Engenharia e Arquitetura Jr.
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TÓPICOS AVANÇADOS EM GESTÃO DE PESSOAS:
TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS
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Prof. Angelo Brigato Ésther
Seminários temáticos
Será realizado um encontro de seminários temáticos, os quais poderão ser apresentados ao longo da disciplina ,
em datas diferentes, previamente agendadas, ou em um único dia, ou em dois dias consecutivos, dependendo do
número de matriculados na disciplina.
O tema e o material a serem apresentados serão definidos, em parte, pelo professor.
A escolha do tema por grupo será mediante sorteio.
Critérios do seminário temático
Conteúdo
Fontes fornecidas pelo professor e pelo grupo
Tempo de
apresentação
Entre 20 a 50 minutos, dependendo do número de matriculados.
Forma de
avaliação
Formulário abaixo
Critérios de dinâmica e avaliação dos seminários
MEMBRO DO GRUPO:
Conteúdo
Didática
1. Domínio de conceitos, definições e aplicações
2. Esclarecimento de dúvidas com precisão e clareza
3. Fornecimento de exemplos claros e adequados ao tema
4. Apresentação visual
5. Capacidade de transmissão dos conceitos, definições e
aplicações
6. Capacidade de manter a atenção da turma
1-3
4
5
6
7
8
9
10
NOTA
Como se pode perceber, a nota do grupo será a média da nota dos membros. O professor poderá arguir
individualmente.
10
TÓPICOS AVANÇADOS EM GESTÃO DE PESSOAS:
TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS
2º SEM/2012
Prof. Angelo Brigato Ésther
Depoimento de um gerente convidado
Cada grupo formado deverá obter um depoimento de um gerente de qualquer tipo de organização, conforme
sugestões abaixo. O depoimento deverá ser gravado em vídeo e apresentado em sala de aula. Caso o
entrevistado não autorize o vídeo, deverá ser solicitada a gravação de um áudio. Em ambos os casos, uma
versão – áudio ou vídeo – deverá ser entregue ao professor.
No entanto, o ideal é que o gerente (ou a gerente) possa dar seu depoimento em sala de aula, de modo que possa
haver interação entre os participantes. Se o convidado permitir, o vídeo/áudio será gravado em sala de aula. Se
não houver a permissão, o grupo responsável por sua visita deverá entregar, em data a ser marcada, um resumo
com as principais afirmações do convidado sobre as questões abordadas e sugeridas em anexo.
Sugestões de convidados para depoimento:
gerentes – homens ou mulheres – de:
Multinacional
Empresa de grande porte
Empresa de médio porte
Empresa de pequeno porte
Prefeitura
Órgão de Estado da federação
Órgão federal
Universidade
Correios
Time de futebol
Escola de Samba
Departamento de polícia ... e outros
Só não é permitido que o gerente convidado seja aquele oriundo de empresa júnior da UFJF, relativo à outra
atividade de avaliação.
OBSERVAÇÃO: é uma premissa básica da disciplina e da teoria de que a função gerencial é aprendida não
apenas em sala de aula, mas, sobretudo, NA PRÁTICA cotidiana. Daí a exploração das entrevistas e
depoimentos, de modo a se conhecer mais de perto um tipo de trabalhado (e de trabalhador) r com
características diferenciadas dentro das organizações.
11
TÓPICOS AVANÇADOS EM GESTÃO DE PESSOAS:
TRABALHO E DINÂMICA GERENCIAIS
2º SEM/2012
Prof. Angelo Brigato Ésther
ANEXO 1
ROTEIRO DE ENTREVISTA COM GERENTE SENIOR
OU QUESTÕES QUE ELE DEVE ABORDAR NO SEU DEPOIMENTO EM SALA DE AULA
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
Qual o seu cargo.
Quais suas responsabilidades.
Quais as competências esperadas para seu cargo?
Por que assumiu a função gerencial? Quais seus motivos?
Descreva seu dia a dia de trabalho.
O que lhe dá mais satisfação no seu trabalho?
O que lhe dá mais insatisfação?
Quais suas maiores dificuldades? Aponte ao menos duas.
Quais as maiores facilidades do seu trabalho? Aponte ao menos duas.
De suas atividades, qual lhe desgasta mais? Por quê?
De suas atividades, qual lhe toma mais tempo? Por quê?
Se você pudesse delegar totalmente parte de suas atividades, o que você delegaria? Por quê?
Que atividade que você não desempenha que lhe agradaria desempenhar? Por quê?
Descreva ao menos dois dilemas que você já teve de enfrentar na função gerencial e como o fez.
Qual a sua formação e como ela lhe ajuda no desempenho da função gerencial?
O que a faculdade deveria ensinar a um futuro gerente? Por quê?
O que você faria de diferente se assumisse o posto máximo gerencial da sua organização? Por quê?
O que um gerente não deve fazer?
O que você sugere para aqueles que pretendem ocupar uma função gerencial um dia?
Se você encontrasse uma lâmpada mágica e o gênio lhe concedesse um desejo, o que você, como gerente,
pediria?
21. Obrigado.
ANEXO 2
ROTEIRO DE ENTREVISTA COM GERENTE DE EMPRESA JÚNIOR E
EX-GERENTE DE EMPRESA JÚNIOR
OU QUESTÕES QUE ELE DEVE ABORDAR NO SEU DEPOIMENTO EM SALA DE AULA
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
Qual o seu cargo.
Quais suas responsabilidades.
Quais as competências esperadas para seu cargo?
Por que assumiu a função gerencial? Quais seus motivos?
Descreva seu dia a dia de trabalho.
O que lhe dá mais satisfação no seu trabalho?
O que lhe dá mais insatisfação?
Quais suas maiores dificuldades? Aponte ao menos duas.
Quais as maiores facilidades do seu trabalho? Aponte ao menos duas.
De suas atividades, qual lhe desgasta mais? Por quê?
De suas atividades, qual lhe toma mais tempo? Por quê?
Se você pudesse delegar totalmente parte de suas atividades, o que você delegaria? Por quê?
Que atividade que você não desempenha que lhe agradaria desempenhar? Por quê?
Descreva ao menos dois dilemas que você já teve de enfrentar na função gerencial e como o fez.
De que forma seu curso ajuda no desempenho de sua função?
O que o curso não oferece em termos de formação gerencial?
O que você faria de diferente se assumisse o posto máximo gerencial da sua organização? Por quê?
O que um gerente não deve fazer?
O que você sugere para aqueles que pretendem ocupar uma função gerencial um dia?
Se você encontrasse uma lâmpada mágica e o gênio lhe concedesse um desejo, o que você, como gerente,
pediria?
21. Obrigado.
12
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CÓDIGO / PERÍODO - Universidade Federal de Juiz de Fora