A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A INFLUÊNCIA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA MILEO, Thaisa Rodbard [email protected] KOGUT, Maria Cristina [email protected] Eixo Temático: Formação de Professores e Profissionalização Docente Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo Esta pesquisa teve como objetivo identificar a influência da formação continuada na prática pedagógica dos professores de educação física. As informações foram obtidas através de uma pesquisa descritiva qualitativa, que utilizou como instrumento de coleta de dados um questionário. Participaram da pesquisa professores de educação física da rede municipal de ensino de Curitiba que atuavam com alunos de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental. As questões que foram feitas aos professores visavam identificar o ponto de vista dos docentes em relação ao assunto e também o interesse dos mesmos em realizar cursos para a melhoria da sua prática docente. Palavras- chave: Formação continuada. Reflexão. Prática Pedagógica. Introdução Nos dias de hoje a busca pela qualificação profissional está cada vez mais presente na vida dos professores e dos demais profissionais. Assim cursos de extensão, palestras e outros momentos de exposição sobre assuntos relacionados às áreas de interesse tornam-se importante para que ocorra a qualificação. Libânio (1998) acredita que os momentos de formação continuada levam os professores a uma ação reflexiva. Uma vez que após o desenvolvimento da sua prática, os professores poderão reformular as atividades para um próximo momento, repensando os 4944 pontos positivos e negativos ocorridos durante o desenrolar da aula. Buscando assim melhorias nas atividades e exercícios que não mostraram-se eficientes e eficazes no decorrer do período de aula. A prática pedagógica nas escolas da atualidade, exige um professor bem capacitado e preparado para trabalhar com os alunos e também com as novas problemáticas que estão presentes no cotidiano da sociedade. Como afirma Behrens (1996, p. 24) “Na busca da educação continuada é necessário ao profissional que acredita que a educação é um caminho para a transformação social”. Com a responsabilidade ampliada, a escola hoje deve dar conta de proporcionar o conhecimento necessário para o aprendizado, mas também deve contribuir na formação do cidadão. Nessa perspectiva o papel do professor que é o profissional que tem contato direto com o aluno foi ampliado. Sua função hoje é levar o educando a um entendimento da importância do que aprende, e estimular a busca constante pelo conhecimento. A formação continuada do professor vem a ser mais um suporte para que o docente consiga trabalhar e exercer a sua função diante da sociedade, podendo perceber como atuar para que o horário dos seus alunos diante da sua aula seja um momento de aprendizado. Assim torna-se importante identificar, observar e analisar os principais motivos para que a formação continuada do professor ocorra, bem como quais serão as diferenças que poderão acontecer entre aulas com profissionais atualizados ou não. Esse tema é relevante na medida em que a escola passou de colaboradora para a responsável em muitos casos pela preparação do indivíduo para o cotidiano. O presente estudo partiu de alguns objetivos para ao final responder como a formação continuada pode interferir na prática pedagógica dos professores de educação física na visão dos próprios educadores. Desenvolvimento Atualmente a educação física é entendida por muitos de maneira superficial como sendo apenas a educação do movimento humano. Como ressaltam Mattos e Neira (2005), a realidade apresentada nas aulas de educação física e movimento não trabalham o aluno apenas no seu aspecto motor, uma vez que o movimento motor não ocorre de maneira isolada. 4945 Durante as aulas de educação física é necessário que o professor organize e planeje as atividades de maneira com que seus alunos sejam trabalhados e estimulados dentro das três dimensões citadas por Darido (2005): a procedimental, a atitudinal e a conceitual. Abrangendo o aluno de maneira integral e global. Os alunos precisam desenvolver durante a execução de uma aula valores e atitudes positivas, através de atividades que exijam o envolvimento entre os membros da turma e em grupos para que assim possam trabalhar dentro da dimensão do ser; conhecer os conceitos que permeiam as suas atividades práticas, estando assim trabalhando dentro da dimensão do saber; e finalmente o trabalho do corpo e do movimento propriamente ditos, que ocorrem no momento em que os alunos estiverem desenvolvendo as atividades propostas pelo docente e trabalhando dentro do que prevê a dimensão do fazer. Assim seria importante que as aulas de educação física deixassem de ser apenas a educação do movimento, mas que se tornasse a educação pelo movimento como propõe Mattos e Neira (2005, p. 23-24), pois para eles “a educação do movimento prioriza o aspecto motor na formação do educando”, e “a educação pelo movimento caminha além do componente motor, compreendendo os aspectos afetivos, cognitivos e sociais também”. Sendo assim, torna-se de extrema importância que o aluno seja desenvolvido de forma plena, onde o professor deve se preocupar em proporcionar aos seus alunos atividades que englobem todos os aspectos para o desenvolvimento global dos educandos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (2000, p.25) “entendem a Educação Física como uma cultura corporal”, onde engloba diversas formas de expressão corporal. Onde durante o trabalho corporal desenvolvido em aulas de educação física o aluno possa ter acesso as mais diversas manifestações corporais. Dentro do currículo a ser trabalhado com os alunos do ensino fundamental estão previstos os seguintes conteúdos: jogos, esportes, danças e atividades rítmicas e expressivas, ginásticas e lutas. E também os conhecimentos do corpo, conteúdo esse que está interligado aos demais. A educação física nos dias de hoje é uma disciplina muito abrangente e que necessita ser analisada com outros olhos pelos docentes e pela sociedade. Uma vez que desenvolve todas as aptidões necessárias para a formação de um futuro cidadão. As séries finais do ensino fundamental compreendem os alunos de onze a quatorze anos em sua maioria. Segundo Piaget (2002) são conhecidos como pré – adolescentes e estão classificados dentro da fase de operações proposicionais. 4946 Partindo da visão psicológica dos alunos, Piaget (2002, p. 113) ressalta que é “no período de 11-12 a 14-15 anos, em que o sujeito consegue libertar-se do concreto e situar o real num conjunto de transformações possíveis”. Assim, os pré – adolescentes passam da fase onde baseavam-se no concreto e começam a realizar ações através da transformação do conhecimento partindo de hipóteses e proposições prévias. Diante da visão do desenvolvimento motor Gallahue (2005, p. 349) ressalta que “A transição da infância para a adolescência é marcada por uma série de eventos físicos e culturais significativos, que contribuem notavelmente para o crescimento e o desenvolvimento motor”. Os jovens que estudam em classe de 5ª a 8ª séries encontram-se dentro dessa fase em sua vida, onde muitos deles estão começando a sua independência familiar, traçando o seu caminho para o futuro. As mudanças biológicas começam cedo com o aparecimento da puberdade, momento onde ocorre a maturação sexual e o crescimento do adolescente propriamente dito. Os jovens de 11 a 15 anos já refinaram os padrões motores e, portanto estão aptos para realizarem habilidades motoras específicas e complexas. Assim os alunos que compreendem o ensino fundamental nas séries de 5ª a 8ª já estão preparados para trabalharem as habilidades específicas dos esportes e das demais áreas propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (2000). Gallahue (2005, p. 369) afirma que “quanto mais o adolescente aprimora força, resistência, tempo de reação, velocidade de movimento, coordenação e assim por diante, podemos esperar observar níveis de desempenho cada vez melhores”. Torna-se importante que os alunos dentro da faixa etária de 11 a 15 anos sejam trabalhados de maneira intensa e responsável, para que o seu desenvolvimento motor tenha um ótimo desempenho e amplie ainda mais o repertório motor dos jovens para a utilização durante toda a vida. A ação pedagógica é considerada o momento de atuação dos professores dentro da sua área de conhecimento. Sendo assim, torna-se a vida dos professores, uma vez que eles estão diariamente desenvolvendo a sua atividade prático-pedagógica. Segundo Mizukami (2002), os profissionais da área da educação precisam de algumas bases de conhecimentos, uma delas compreende os conhecimentos científicos dentro da área de atuação, outra engloba os conhecimentos da profissão relacionados à docência e os instrumentos para que ocorra a construção do conhecimento, e a base de conhecimentos pela 4947 experiência onde o professor passa a conhecer as maneiras adequadas para a sua atuação dentro da sala de aula. A prática pedagógica pode tornar-se mais eficiente partindo da capacidade dos professores em sintetizar os conhecimentos por ele armazenados. Uma vez que é necessário aos professores delimitarem o tema de estudo para que os alunos consigam compreende-los de maneira mais simples e façam da construção do conhecimento um momento mais produtivo e agradável. Os professores ao desenvolverem a sua ação docente precisam estar atentos ao público que irão trabalhar e possuir um vasto conhecimento sobre o conteúdo que será trabalhado e apresentado aos seus alunos. Cabe aos professores a organização da sua matéria e dos conteúdos a serem passados em cada aula por ele ministrada, e também avaliar seus alunos conforme estabelecido ao início do processo pedagógico. Assim, os docentes precisam além de organizar as suas aulas de maneira seqüenciada, propor aos seus alunos variadas formas de obtenção do conhecimento, trabalhando com recursos diversos fazendo com as aulas tornem-se mais motivadoras e dinâmicas. Uma vez que é necessário desenvolver os alunos de maneira global, trabalhando com todas as suas potencialidades. O professor durante a sua formação acadêmica dispõe de uma ampla gama de conhecimentos teóricos e práticos, que os levam à construção de uma base para a atuação no seu campo de trabalho. Durante esse período torna-se necessário segundo Stefane e Mizukami (2002), que seja proposto o aprendizado de crenças, valores e concepções de situações presentes no dia-a-dia da prática docente. Assim ao final da formação em nível de graduação, espera-se que o futuro profissional tenha uma sólida formação humana e que todo o conhecimento por ele abstraído possa ser compartilhado, afim de gerar novos conhecimentos e saberes. O professor como todos os profissionais necessitam estar em constante atualização, uma vez que a sociedade está sempre em transformação pelo avanço da tecnologia e pelo desenvolvimento humano. Cabe ao professor manter-se qualificado para que possa atender as necessidades de seus alunos bem como da sociedade. Uma vez que, o mercado de trabalho busca o profissional melhor qualificado, flexível e disposto para enfrentar os desafios a ele proposto, 4948 visando uma melhoria na educação e no ensino. Portanto apenas a formação inicial não é suficiente para a garantia da qualificação dos professores na atualidade. Para Behrens (1996, p.135) “A essência da formação continuada é a construção coletiva do saber e a discussão crítica reflexiva do saber fazer”. Assim a maneira ideal para que seja realizada a formação continuada ocorre através de um trabalho coletivo, onde o profissional aprenda através da experiência dos seus colegas, tornando-se assim um profissional reflexivo, preocupado com os resultados apresentados durante a sua atuação, para então procurar novas estratégias que levem a melhoria da situação. Com isso torna-se importante os momentos de reflexão individual e pessoal, para que haja uma melhora diante da prática pedagógica que será desenvolvida, visando um melhor desenvolvimento e entendimento do educando. Torna-se importante ressaltar que a formação continuada do professor não está apenas na busca pelo conhecimento científico, mas também na auto-realização pessoal, pois o profissional que trabalha com uma maior disposição e dedicação diante daquilo que desenvolve terá sempre um maior incentivo para procurar novas técnicas e desenvolver o seu trabalho docente sempre de maneira inovadora. Machado (2005, p.30) afirma que “a formação continuada é um dos aspectos importantes para reunir a teoria e a prática no contexto profissional”. Onde os professores através de variados momentos consigam perceber e abstrair as melhorias partindo da prática e aliando- a à teoria, tornando dos momentos de ensino- aprendizagem mais claros e interessantes aos educandos. Com isso o professor que torna-se reflexivo, passa a ser um produtor de conhecimentos que permite uma melhoria em sua prática docente, fazendo assim uma análise mais profunda da organização das atividades, reformulando e realizando as alterações pertinentes para que o encaminhamento das suas aulas fiquem melhores estruturados, buscando um melhor desenvolvimento integral do seu aluno. Os professores, após manterem um processo de qualificação e atualização, podem mais seguramente desenvolver uma reflexão diante da sua prática pedagógica, analisando todos os pontos ocorridos durante a execução de sua aula, repensando pontos positivos e negativos apresentados durante esse período. Assim como Libâneo (1998), Behrens (1996) acredita que os professores que desenvolvem uma qualificação continuada percebem que podem mudar, aprendendo e 4949 reaprendendo diante dos desafios ocorridos durante a sua prática. Isso através de uma ação crítico-reflexiva praticada pelo docente ao final de seu horário de aula, pontuando assim o que precisa ser melhorado e o que deve ser mantido em seu planejamento. Com isso o professor que torna-se reflexivo, passa a ser um produtor de conhecimentos que permite uma melhoria em sua prática docente, fazendo assim uma análise mais profunda da organização das atividades, reformulando e realizando as alterações pertinentes para que o encaminhamento das suas aulas fiquem melhores estruturados, buscando um melhor desenvolvimento integral do seu educando. Procedimentos metodológicos Para o seguinte estudo, optou-se por pesquisa de campo, descritiva qualitativa. Onde a população foi representada pelos professores de educação física da Rede Municipal de Ensino de Curitiba que trabalham com alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental distribuídos nas 11 escolas da rede que atuam nesse ciclo de ensino. A população do presente estudo foi composta por 33 professores e a amostra foi de 6 indivíduos. O instrumento a ser utilizado para a coleta de dados da pesquisa foi um questionário com questões abertas e fechadas destinado aos professores. O questionário foi elaborado a partir de uma adaptação de Gomes (2006) pela pesquisadora e orientadora, atendendo aos objetivos do estudo. Após todo o tramite legal, foi possível conversar com os professores de educação física, explicar como ocorreria a participação deles na pesquisa. Em seguida aqueles professores que concordaram em participar do estudo, assinaram o termo de consentimento livre esclarecido, e receberam o questionário para ser respondido, esse que foi completado após a conversa com a pesquisadora. Resultados e Discussões No questionário os professores responderam a doze perguntas sobre o tema formação continuada e a prática pedagógica, visando identificar aspectos que precisam ser trabalhados em momentos de reflexão, quais os meios mais eficazes para a melhoria da prática docente, a 4950 participação dos mesmos em cursos oferecidos pela rede de ensino a qual lecionam, entre outros assuntos relacionados ao tema. Em relação ao questionamento sobre o número de cursos os quais os professores participaram a grande maioria dos indivíduos participou de mais de três cursos nos últimos anos. Os cursos foram predominantemente de caráter pessoal, onde os próprios professores buscavam esses momentos de formação e reflexão, sendo de maneira pessoal ou coletiva. O número de participação apresentou-se alto devido a própria rede de ensino proporcionar cursos para os seus professores. A freqüência dos professores nos cursos e programas mostra o interesse de participarem desses momentos proporcionados a eles. Porém, muitos freqüentam os cursos algumas vezes e quando possível, provavelmente pelo fato de trabalharem 40 horas semanais, ficando sem tempo para dedicarem-se melhor a esses momentos. Contudo, os professores segundo Darido (2005) precisam refletir sobre o ambiente de aula utilizando disso para seu próprio aprimoramento profissional,isto é a reflexão serviria como uma espécie de formação contínua, desenvolvendo essa prática no próprio ambiente de trabalho durante a sua prática docente. Darido (2005, p. 42) ressalta então que “o professor deve considerar a importância de refletir em seu próprio dia-a-dia”. No cotidiano escolar é comum o docente defrontar-se com problemas e dificuldades, podendo ser o caráter físico, pedagógico e social. Os professores foram questionados sobre quais os fatores que os cursos de formação continuada possibilitam aos professores durante os momentos de cursos e reflexão. Os aspectos mais apresentados pelos participantes foram: troca e comunicação entre os professores envolvidos em momentos de formação continuada. É possível perceber que os professores, assim como Novóa (1997, p. 26-27 apud Bracht 2005, p. 75) acreditam que “dimensões coletivas contribuem para a emancipação profissional”, onde em momentos voltados para reflexão em grupo possibilitam a comunicação e troca de experiências entre os docentes. Os participantes deveriam escolher qual a modalidade de formação continuada apresenta maior eficácia em momentos de formação continuada e a modalidade escolhida pelos professores foi mini-cursos, uma vez que é uma ferramenta importante, pois uni a teoria com a prática. Marin (2005, p. 6) ressalta que 4951 a formação continuada consiste em propostas que visem à qualificação, à capacitação docente para uma melhoria de sua prática, por meio do domínio de conhecimentos e métodos do campo de trabalho em que atua Durante os mini-cursos os docentes além de adquirirem novos conhecimentos, dispõe de momentos onde o diálogo torna-se presente, ocorrendo uma troca de experiências entre os professores levando a uma reflexão sobre a teoria e a prática. Para finalizar os questionamentos, foi perguntado aos professores se a formação continuada ajuda na reflexão e numa possível mudança na prática pedagógica dos mesmos. Os professores acreditam sim, numa possível mudança na prática pedagógica através de momentos de formação continuada. Também acreditam que com momentos diversos voltados para a prática docente, é possível adquirir novos conhecimentos e com isso buscar novas formas de desenvolver os conteúdos pertinentes ao seu tema de estudo. Assim como Libâneo (2001), os professores participantes da pesquisa entendem que a formação continuada e a prática reflexiva, são fundamentais para uma mudança e uma conseqüente melhoria da atuação profissional. Conclusão Os professores participantes entendem o sentido da formação continuada e percebem a importância em participar de programas voltados para a atualização profissional, porém, alguns deles, não buscam cursos e momentos, além dos proporcionados pela rede de ensino a qual lecionam. Isso foi possível ser observado dentro das questões onde questionavam os professores em relação à freqüência nos cursos e o caráter dos mesmos. Grande parte dos participantes respondeu que freqüenta os cursos quando possível e participa de cursos de caráter institucional coletivo. Conclui-se então que, para uma mudança e uma melhoria ainda maior dos professores de educação física da rede municipal de ensino de Curitiba, dentro da prática pedagógica, é necessário que os mesmos busquem outros momentos de reflexão sobre a prática, não realizando essa maneira de formação contínua apenas nos momentos disponibilizados pela rede de ensino a qual fazem parte. 4952 REFERÊNCIAS BEHRENS, Marilda Aparecida. Formação continuada dos professores e a prática pedagógica. Curitiba, PR: Champagnat,1996. BRACHT, Valter. Pesquisa em ação: educação física na escola. Ijuí, RS. Ed. Unijuí. 2005. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 2000 DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola – Implicações para a prática pedagógica. Guanabara Koogan, 2005. GALLAHUE, David L. Compreendendo o desenvolvimento motor, bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo, Phorte. 3ªed. 2005. GOMES, Catia Cristina. 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