Mestrado Acadêmico em Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida NIV-1 - ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS DE GESTÃO Prof. Paulo Roberto Alves Pereira [email protected] Visão Geral da Administração Planejamento Estratégico Visão Geral da Administração “Muitos têm idéias e são criativos. Alguns fazem das idéias sonhos, e são persistentes. Raros são os que transformaram os sonhos em realidade, e são estes que movem o mundo.” ALGUMAS TENDÊNCIAS MUNDIAIS Econômicas Desequilíbrios no Sistema Financeiro Blocos econômicos Produtos mundiais Sociais Políticas Tecnológicas Desemprego Rompimento Biotecnologia de impérios Digitalização Polarização social Associações Novos materiais de interesses Imprevisibil idade Outros paradigmas Culturais Crenças Valores Hábitos Sociedade da Informação MODELO DE GESTÃO - NEGÓCIOS. - PRIORIDADES. - FORMA DE ATUAÇÃO. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGIA GESTÃO E COMPORTAMENTO ORGANIZAÇÃO ORGANIZACIONAL - ESTRUTURA. - PROCESSOS. - SISTEMAS. - INFORMAÇÃO. - CRENÇAS, VALORES E ATITUDES. - PADRÕES DE COMPORTAMENTO. - NORMAS. MODELO DE GESTÃO PRINCÍPIOS A M B I E N T E E X T E R N O MISSÃO VISÃO VALORES COMPORTAMENTO ESPERADO NECESSIDADES DOS CLIENTES / INSUMOS POLÍTICAS PODER E RESPONSABILIDADE PROCESSO DE GESTÃO GESTÃO AVALIAÇÃO DO NEGÓCIO E DAS PESSOAS ALTA DIREÇÃO RESULTADOS A M B I E N T E E X T E R N O Visão Alvo OBJETIVOS Presente Transição BARREIRAS Concepção Atual do Negócio CLIENTES PRODUTOS MACROPROCESSOS Passado PONTOS FORTES E DE MELHORIA Futuro Do Círculo Vicioso para o Círculo Virtuoso Heróis apagando incêndio Pouco progresso Pouco tempo livre Muitos problemas Planos são cumpridos Melhorias contínuas Poucos problemas Tempo para pensar O PROPÓSITO DA ORGANIZAÇÃO É um conjunto consistente de elementos intrínsecos que motivam e condicionam a construção do futuro: Impulso motivador. Vontade criadora. Alicerces e fundamentos. Direcionamento. ELEMENTOS DO PROPÓSITO Visão. Missão. Abrangência. Posicionamento Estratégico. Princípios. Valores. CONCEITO DE “VISÃO” “Visão” não é : Um sonho. Uma utopia. Uma fantasia. Uma quimera. CONCEITO DE “VISÃO” “É um modelo mental claro e ‘luminoso’, de um estado ou situação altamente desejável!!! De uma realidade futura possível, descrito de forma simples, objetiva e partilhada por todos os dirigentes e colaboradores da empresa ou entidade”. A IMPORTÂNCIA DA VISÃO COMPARTILHADA Unifica as expectativas. Dá um sentido de direção. Facilita a comunicação. Ajuda o envolvimento. Favorece o comprometimento. Explicita o que a instituição quer ser. Dá energia às equipes de trabalho. Baliza as estratégias e demais ações. Inspira as grandes diretrizes da entidade. DEFINIÇÃO DE MISSÃO, VISÃO E VALORES MISSÃO RAZÃO DE SER DA SUA EXISTÊNCIA VISÃO 1 QUEBRA OS PARADIGMAS ATUAIS SITUAÇÃO ATUAL VISÃO 2 PROJETA O PRESENTE FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA O que queremos ser (sonho) VISÃO O que somos hoje MISSÃO Convicções claras e fundamentais VALORES DIRETRIZES ESTRATÉGICAS A MISSÃO DA EMPRESA CONCEITO: Missão é o papel desempenhado pela empresa em seu negócio. É a razão de ser da empresa. “Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz, ela se define pela sua missão, somente uma definição clara de missão é a razão de existir da organização e torna possíveis, claras e realistas os objetivos da empresa”. QUESTIONAMENTOS FUNDAMENTAIS Qual é a necessidade básica que a organização pretende suprir? Que diferença faz ela existir ou não? Para que serve? Para que existe? Qual é a sua ‘razão de ser’? Qual a motivação básica que inspirou seus fundadores? MISSÃO DA BR- PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S.A. “Comercialização, distribuição e industrialização de derivados de petróleo, energéticos, outros produtos e serviços correlatos nos mercados nacional e internacional, objetivando a satisafação do cliente, promovendo o desenvolvimento tecnológico, a garantia da qualidade e segurança, com rentabilidade e competitividade, contribuindo para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sócio-econômico do país.” MISSÃO DA COPEL – COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA “Promover o desenvolvimento sócio-econômico e tecnológico do Estado do Paraná, pela atuação na área de energia e em áreas vinculadas.” MISSÃO DA RANDON TRANSPORTES “Oferecer soluções para transporte através do desenvolvimento, produção, assistência e comercialização de bens e serviços, visando à satisafação de clientes, acionistas, colaboradores e comunidade.” MISSÃO DA MOTORAUTO “Comercializar, com excelência, produtos e serviços para atender às necessidades de transporte, respeitando e satisfazendo clientes, funcionários e fornecedores, assegurando resultados que permitam a expansão e o aprimoramento das atividades.” MISSÃO DA McDONALD’S - “McMISSÃO” “Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável.” MISSÃO DO SISTEMA TELEBRÁS “Propiciar à sociedade serviços de telecomunicações adequados ao seu desenvolvimento político e econômico e ao bemestar social.” MISSÃO DA LOCALIZA NACIONAL “Oferecer soluções em transporte, através do aluguel de carros, buscando a excelência.” MISSÃO DO BESC- BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA “Ajudar o crescimento de organizações e pessoas, através do apoio financeiro e da prestação de serviço, com eficácia e lucratividade, harmonizando os interesses de clientes, acionistas e empregados e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da sociedade catarinense.” MISSÃO DO BESC- BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA “Ajudar o crescimento de organizações e pessoas, através do apoio financeiro e da prestação de serviço, com eficácia e lucratividade, harmonizando os interesses de clientes, acionistas e empregados e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da sociedade catarinense.” SLOGAN Da missão, a empresa tira o slogan, que vende a imagem da mesma, seus produtos e serviços. O slogan deve retratar a postura da empresa e/ ou da campanha publicitária, para gerar credibilidade. A seguir apresentamos alguns produtos, indústrias e suas referências de comunicação, muitas delas proporcionando efetivo impulso de compra, e outras deficientes até para fixação da marca do produto e/ ou identificação da empresa produtora. Tais slogans, na maioria das vezes, conseguem introjetar sua marca após intensa campanha de marketing e com utilização maciça dos veículos de comunicação. O NEGÓCIO NÃO ME OFEREÇA COISAS. Não me ofereça roupas: ofereça-me uma aparência rica e atraente. Não me ofereça sapatos: ofereça-me comodidade para meus pés e o prazer de caminhar. Não me ofereça casa: ofereça-me segurança, comodidade e um lugar que prime pela limpeza e felicidade. Não me ofereça livros: ofereça-me horas de prazer e conhecimento. Não me ofereça discos: ofereça-me lazer e a sonoridade da música. Não me ofereça ferramentas: ofereça-me o benefício e o prazer de fazer coisas bonitas. Não me ofereça móveis: ofereça-me conforto e tranqüilidade de um ambiente aconchegante. Não me ofereça coisas: ofereça-me idéias, emoções e ambiência. A DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO Qual é o negócio? Qual será o nosso negócio? Qual deveria ser o nosso negócio? As respostas dependem de outras perguntas. Quem é nosso cliente? Quem será o nosso cliente? Quem deveria ser o nosso cliente? Que abrangência precisa ter nosso negócio? A DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO Onde está o nosso cliente? Onde estará o nosso cliente? O que compra nossa cliente? O que comprará o nosso cliente? PONTOS DE REFLEXÃO SOBRE O NEGÓCIO Armadilhas Naturais: qual era o negócio da Kopenhagen – fábrica de produção de chocolates? Vejamos o caso Kopenhagen pela sua visão estratégica quanto aos aspectos: Estratégico: “Estamos no negócio de Presentes”. Preço: se fosse a visão míope de chocolate estaria concorrendo com a Garoto, Nestle, Lacta, com faixa de preço idêntico ou próximo. Pela visão estratégica tem faixas de preços maiores pois o cliente não compra chocolate, compra presentes. Embalagem: todos os embrulhados para presente. presentes já são EMPRESA VISÃO MÍOPE VISÃO ESTRATÉGICA Localiza Aluguel de Carros Soluções em transporte Arisco Freios Vargas Tempero Freios Alimentos Desaceleração de Veículos automotivos Exxon (Esso) Monsanto Randon Combustível Química Veículos e Implementos Máquinas Agrícolas Energia Bem Estar Soluções para o Transporte Cemig Energia elétrica Energia Telefônica Serviços telefônicos Transporte de Informações SLC Tecnologia para a Agricultura EMPRESA VISÃO MÍOPE VISÃO ESTRATÉGICA Produtoras de Hollywood Filmes Diversão, Cultura e Lazer Avon Cosméticos Beleza, Prazer e Status Xerox Copiadoras Automação de Escritório Honda Motos/ automóveis Transporte Mercedes Benz Veículos Soluções de transporte Estrela Brinquedos Alegria, entretenimento Citibanhk (Brasil) Serviços Financeiros Soluções Financeiras Abril Livros e Revistas Informação, Cultura, Entretenimento e Lazer EMPRESA SETOR SLOGAN Adidas Roupas esportivas A marca dos campeões Agabe Calçados Esse italiano vai pegar no seu pé. Alarde Ind. Química Fragância exclusiva Alcan Panela Rochedo Sempre faz mais pelo consumidor Alert Cuecas O lado íntimo do homem de classe O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO? Um conceito simples: Objetivos maiores, longo alcance. Escolhas das alternativas para realizá-las. Quais recurso alocar para sua realização. FUNDAMENTOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Onde estamos? Que tipo de empresa somos? Quais nossos maiores problemas? Com quais recursos podemos contar? Quais são nossos pontos fortes? E os fracos? Onde queremos ir? Qual nossa empresa ideal no futuro? Quais são nossas metas? Em que negócio vamos ou pretendemos atuar? Como vamos chegar lá? Por exemplo: diversificar produtos Que tipo de público-alvo? Que tipo de produtos? Dentro de nossa linha atual Outra linha? Quais alternativas adotaremos? Etapas do processo de administração estratégica Ambiente interno externo Diretriz missão visão Formulação da estratégia Feedback Implementação da estratégia Implementação da estratégia Nível Decisões planejamento estratégico estratégico Decisões planejamento tático Nível tático Nível operacional Decisões planejamento operacional NÍVEIS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EXTENSÃO DE TEMPO AMPLITUDE Longo prazo Aborda a empresa como uma totalidade Tático Menos genérico e mais detalhado Longo prazo Aborda cada unidade da empresa separadamente Operacional Detalhado, específico, analítico Longo prazo Aborda cada tarefa ou operação apenas PLANEJAMENTO CONTEÚDO Estratégico Genérico, sintético, abrangente Fonte: (CHIAVENATO, 2000b, p. 199) Ciclo Básico dos Três Tipos de Planejamento Planejamento estratégico da empresa Análise e controle de resultados Consolidação e interligação dos resultados Planejamento tático da empresa Análise e controle de resultados Análise e controle de resultados Planejamentos operacionais das unidades organizacionais PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Responsabilidade dos níveis de diretoria; Estabelecer os rumos a serem seguidos; Os cursos de ação para sua objetivação; Leva-se em conta o ambiente interno/ externo da empresa. PLANEJAMENTO TÁTICO Fundamenta-se no planejamento estratégico; Seus objetivos são de uma determinada área de resultado – não a empresa como um tudo; Responsabilidade com objetivos previamente fixados. PLANEJAMENTO OPERACIONAL Cuida dos detalhes da execução do planejamento tático; Responde normalmente as seguintes perguntas: Quais os recursos implementação? necessários para Os procedimentos a serem adotados; Os produtos e resultados esperados; Prazos estabelecidos; Os responsáveis implementação. pela execução e ou TIPO NÍVEL PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Estratégico Planejamento Mercadológico Planejamento Financeiro Planejam. Produção Planejamento Rec.Humanos Planejamento Organizacional Plano de preços e produtos Plano de despesas Plano de capacidade de produção Plano de recrutamento e seleção Plano diretor de sistemas Plano de promoção Plano de investimentos Plano de controle Plano de treinamento Plano de estrutura organizacional Plano de vendas Plano de compras Plano de estoque Plano de cargos e salários Plano de rotina administrativa Plano de distribuição Plano de fluxo de caixa Plano de utilização de mão de obra Plano de promoções Plano de informações gerenciais Plano de pesquisas de mercado Plano orçamentário Plano de expedição de produtos Plano de capacitação interna Plano de comunicação organizacional Tático O p e r a c i o n a l ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS Devem ser estabelecidas de acordo com a situação da empresa, voltadas a: Sobrevivência – Manutenção – Crescimento e Desenvolvimento – sempre frente ao cenário ambiente. As oportunidades devem ser analisadas para desenvolver e aproveitar todas as oportunidades possíveis. ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIA Praticada quando o ambiente e a empresa estão em situação imprópria ou muitos pontos fracos e ameaças externas. Tem que ser bem pensada, não por medo e nem por longo prazo, pois se prolongado vai ser suplantada pelo ambiente e pelos concorrentes. TIPOS DE ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIA 1) Redução de Custos Forma mais utilizada, e se dá pela redução de todos os custos possíveis. Alguns exemplos – redução de estoque, diminuir cargos, reduzir pessoal, reduzir custos de promoção, mas também melhorar a produtividade pode ser redução. 2) Desinvestimento Analisar e desaquecer ou mesmo encerrar linhas de produto que não apresentem vantagens competitivas. EXEMPLO DE ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIA Modelo de veículo lançado que não apresente aceitação no mercado, o seu esforço de produção e de vendas prejudica o mix de margem obtida pelo(s) outro(s) modelo (s). Em caso de não dar certo. 3) Liquidação do Negócio: Última instância. Principalmente em empresas que dependem de um só produto ou determinado mercado. Só quando não há outra saída. ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO Utilizada quando a empresa contém muitas ameaças, mas a empresa possui uma série de pontos fortes. Investimentos moderados, sem parar totalmente, e maximizar seus pontos fortes para combater os pontos fortes da concorrência. Minimizar seus pontos fracos e explorar os pontos fracos dos concorrentes. TRÊS SITUAÇÕES DA ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO 1) Estabilidade Manutenção de um estado de equilíbrio ameaçado, ou; Retorno em caso de perda; Geralmente, provém da relação entre a sua capacidade de produção X colocação de produtos no mercado. 2) Nicho Empresas que se dedicam a um único produto, ou único mercado, ou única tecnologia, ou único negócio e não quer desviar sua atenção para outros segmentos. Consiste em diferenciar seu produto, satisfazer seus clientes melhor que os concorrentes para suplantá-los e manter seu nicho de mercado. TRÊS SITUAÇÕES DA ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO 3) Especialização Forte especialização da empresa em um produto/ mercado. Possuem como vantagem baixos custos pela produção em massa. Seu ponto forte é o da empresa possuir grande vantagem sobre seus concorrentes por aprimoramento tecnológico. Seu ponto forte é vulnerabilidade por ter um produto único. ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO Empresa com pontos fracos, mas ambiente com situações favoráveis que são oportunidades. A oportunidade quando utilizada exige o lançamento de produtos, o aumento do volume de vendas, etc. 1) Estratégia de Inovação Caracterizada pelo desenvolvimento de novas tecnologias, lançamento de novos produtos e serviços antecipando-se aos concorrentes. Exige amplo domínio da informação, num mercado de mudança rápida. ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO 2) Estratégia de Internacionalização A empresa expande para o exterior. Apresenta riscos, o processo é demorado, mas oferece condições favoráveis pela atual situação evoluída dos sistemas logísticos e de comunicações. 3) Estratégia Joint Venture Associações de empregos para entrar num mercado, ocorre normalmente onde as multinacionais sofrem restrições para atuação. A principal forma é quando uma entra com a tecnologia e a outra com o capital. ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO 4- Estratégia de Expansão A empresa é obrigada a usar as oportunidades do mercado para expandir. Não expandir significa deixar o mercado para as concorrentes crescerem e num determinado momento ser engolido por elas. Requer altos investimentos para o desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas de novos produtos. As empresas devem saber adequar bem seus recursos próprios ou identificar fontes de captação para a implementação de pesquisas. O insucesso de um projeto deve ser detectado rapidamente e sua supressão é imprescindível para eliminar prejuízos. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO É quando os pontos fortes da empresa juntam-se com as oportunidades, situação amplamente favorável. A empresa tem dois eixos para explorar: Mercadológico: novos mercados e clientes; Tecnológico: nova tecnologia para o desenvolvimento do produto. 1- Desenvolvimento de Mercado Empresa em busca de maiores vendas, conquistas de novos mercados e clientes que podem ser conquistadas em novos mercados geográficos ou atuando em outros segmentos. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO 2) Desenvolvimento de Produtos ou Serviços Empresa desenvolve melhores produtos ou serviços para seus atuais mercados. Exemplo: novos modelos, novas utilidades, etc. 3- Desenvolvimento Financeiro A oportunidade de fusão de empresas em que uma tem como ponto forte os recursos financeiros (ponto fraco na outra); a outra tem pontos fortes ambientais (que é justamente o ponto fraco da primeira). A fusão torna ambas em uma empresa forte nos dois pontos. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO 4- Desenvolvimento de Capacidade Associação de empresas onde uma tem ponto fraco a tecnologia e forte o alto índice de oportunidade, e outra onde a tecnologia é o ponto forte e as oportunidades seu ponto fraco. 5- Desenvolvimento de Estabilidade Corresponde a uma associação ou fusão de empresas que procuram tornar suas evoluções uniformes, principalmente quanto ao aspecto mercadológico. Os três últimos tipos de estratégia utilizam a sinergia positiva através da fusão ou associação. O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Análise do Ambiente Algumas tendências que agem no mundo dos negócios. Não esquecer que o ambiente é sempre extremamente dinâmico, com mudanças rápidas e contudentes. Fatores Internos Fatores Externos MATRIZ PFOA OU SWOT Oportunidades Aproveitar Aplicar Ameaças Evitar Defender Potencialidades Fragilidades Manter Utilizar Reverter Mudar VARIÁVEIS AMBIENTAIS E SEUS COMPONENTES C O M P O N E N T E S ECONÔMICAS SOCIAIS DEMOGRÁFICAS CULTURAIS LEGAIS TECNOLÓGICAS ECOLÓGICAS Taxa de inflação Situação sócio econômica de cada segmento. Densidade Nível de alfabetização Tributos Nível de tecnologia Nível de desenvolviment o ecológico Taxa de juros Situação sindical Mortalidade Nível de escolaridade Trabalhista Velocidade de transferência tecnológica Índices de poluição Mercado de capitais Situação política Taxa de crescimento Estrutura educacional Comercial Velocidade das mudanças tecnológicas Legislação ambiental Nível do PIB, PNB e Atividade econômica Distribuição de renda Composição e distribuição da população Veículos de comunicação de massa. Criminal Orçamento de P&D Atuação de ONGs Balança comercial e de pagamentos Relações internacionais Processo migratório Marcas e patentes Incentivos governamentais Reservas cambiais Distribuição de renda e emprego EXEMPLOS TÍPICOS DE DIAGNÓSTICO 1. Tendência das empresas investirem desenvolvimento de pessoal. mais no 2. As empresas passam a se preocupar mais com custos. 3. O crescimento se dará mais com recursos próprios. 4. As fusões, as incorporações e associações serão mais freqüentes. 5. Globalização da economia e do mercado. 6. As mulheres vão ocupar mais espaço no mercado de trabalho e se elevarão na hierarquia das empresas. EXEMPLOS TÍPICOS DE DIAGNÓSTICO 7. A recessão econômica será maior que a possibilidade de desenvolvimento. 8. A ecologia é e será uma prevenção mundial. 9. A ética deverá ser o verte das empresas. 10. A responsabilidade social das empresas deve ser evidenciada. 11. As mudanças serão rápidas e deverão ser respondidas com a mesma rapidez pelas empresas. 12. O consumidor é mais exigente, a qualidade é cada vez mais necessária. 13. As relações empregado-empregador vão se alterar, a participação é uma tendência natural. CONCEITOS SOBRE OS CENÁRIOS 1) Análise do Ambiente Reconhecimento, identificação/análise de oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que alavancam e dificultam o cumprimento da missão da empresa. OPORTUNIDADES: são fatores externos, do ambiente, atuais ou futuras, que se bem aproveitadas, alavancam o negócio da empresa. AMEAÇAS: são também fatores externos. Se a empresa não dominá-los e ou minimizá-los, afetam adversamente a empresa. CONCEITOS SOBRE OS CENÁRIOS FORÇAS: fatores internos, que se otimizados produzem o bom desempenho da empresa. FRAQUEZAS: fatores internos, que devem ser minimizados para não influenciar negativamente a empresa. “Eu estudei o inimigo toda a minha vida. Li as autobiografias de seu generais e seus líderes. Li até os filósofos que acreditavam e ouvi as músicas deles. Estudei detalhadamente cada uma de suas batalhas. Sei exatamente como reagirão sob qualquer conjunto determinado de circuntâncias. E ele não tem idéia do que eu farei. Então quando chegar a hora, vou lhes dar uma surra dos diabos”. General Potton DIFICULDADES DE PLANEJAR As informações seguras e rápidas sobre o ambiente externo e interno são importantes para: Definir qual é o nosso negócio; Definir qual é a missão da empresa; Estabelecer que variáveis ambientais internas e externas nos interessam. Identificadas as variáveis ambientais e diante do negócio e da missão da empresa devem ser respondidas as seguintes perguntas: DIFICULDADES DE PLANEJAR Quais nossos pontos fortes? Quais nossos pontos fracos? Quais os pontos fortes dos concorrentes? Quais os pontos fracos dos concorrentes? Quais pontos fortes poderemos desenvolver? Quais pontos fracos poderemos fortalecer? De que modo nossos pontos fortes e fracos podem ser afetados pelas mudanças de ambiente? Quais as oportunidades que o ambiente oferece? Quais as ameaças ambientais? Que mudanças poderão ocorrer? Peter Druker, em seu livro “Administração em tempos turbulentos”, faz as seguintes afirmações: “Em épocas turbulentas as empresas não podem pressupor que o amanhã será sempre uma extensão do presente. Pelo contrário, devem administrar visando mudanças que representem oportunidades e ameaças”. “Uma era de turbulência é também uma era de grandes oportunidades para aqueles que compreenderem, aceitarem e explorarem as novas realidades. Os tomadores de decisões devem enfrentar face-a-face a realidade e resistirem aquilo que todos nós já conhecemos, a tentação das certezas do passado – certezas que estão prestes a se tornar as superstições do futuro”. Peter Druker, em seu livro “Administração em tempos turbulentos”, faz as seguintes afirmações: Os que se acomodam e se desculpam dizendo que “não temos certeza de coisa alguma”, devem se lembrar da famosa afirmação de Toffler: “As mudanças são a única certeza que temos”. Para os que temem mudanças, Druker adverte: “Mudanças são oportunidades. Podem ser vistas como ameaças por muitos executivos – mas todas precisam ser exploradas como uma oportunidade – para fazer algo diferente, algo de novo e, acima de tudo, para fazer algo melhor, algo mais produtivo e lucrativo”. ROTEIRO DE ETAPAS PARA ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO DEFINIR O ESCOPO DO AMBIENTE A SER ANALISADO SELECIONAR AS INFORMAÇÕES RELEVANTES ESCOLHER O CENÁRIO DE REFERÊNCIA IDENTIFICAR AS OPORTUNIDADES E AMEAÇAS NO CENÁRIO DE REFERÊNCIA SELECIONAR AS OPORTUNIDADES E AMEAÇAS RELEVANTES PARA A EMPRESA PARTES INTERESSADAS SINDICATOS DISTRIBUIDORES ACIONISTAS COMUNIDADE OUTROS EMPRESA FORNECEDORES MÍDIA GOVERNO CONCORRENTES CLIENTES EXEMPLO DE ANÁLISE DE AMBIENTE OPORTUNIDADES: crescimento do poder aquisitivo da classe C e D com possibilidade de ser potencial comprador no mercado em que vai operar. AMEAÇAS: entrada de empresas estrangeiras e ou nacionais de alto potencial tecnológico para disputar o mercado. MERCOSUL: oportunidades e ameaças. FORÇAS E FRAQUEZAS Imagem Matéria-prima Qualificações dos funcionários Layout Tecnologia Distribuição Qualidade Delegação Produtos Liderança Equipe de vendas Custos Estilo gerencial Autonomia Treinamento Processo decisório Preço Localização Propaganda CRIAR VANTAGEM COMPETITIVA Capacidade da empresa de mudar: Criatividade, inovação e empreendedorismo. ESTABELECER SINERGIA Interdependência dos membros da equipe. Definição de objetivos compartilhados. Responsabilidade de todos pelos resultados. ESTABELECER OS OBJETIVOS DEFINIÇÃO: são resultados quantitativos e qualitativos que a empresa precisa alcançar em um determinado prazo, no contexto de seu ambiente, para cumprir sua missão. CARACTERÍSTICAS: Coerentes e viáveis, porém desafiantes; Com prazos definidos; Mensuráveis (qualitativos ou quantitativos); Claros e explícitos; Conhecidos e com credibilidade por toda a empresa; Em número reduzido, para não evitar dispersão. ALGUNS TEMAS PARA DETERMINAR O OBJETIVO Crescimento; Produtividade; Participação no mercado. Rentabilidade; Qualidade; EXEMPLOS DE OBJETIVOS E METAS PARA 2013 OBJETIVOS METAS Aumentar a participação no mercado nacional de 30% para 40% Ampliar as linhas de transporte para o exterior. Possuir 50% de todas as linhas Aumentar o faturamento bruto em 100% DESDOBRAMENTO DE OBJETIVOS EM METAS Objetivos ........ Meta 3 Meta 2 Meta 1 situação atual tempo ESTABELECER CONSISTÊNCIA DO PLANO ESTRATÉGICO Antes de implemetar as estratégias e políticas registradas no Plano, é da maior importância fazer uma checagem final da sua consistência interna e externa. Durante a elaboração do Plano esta checagem deve ser feita, etapa por etapa, por meio do processo de feedback contínuo que interliga todas as etapas. Como existe um intervalo de tempo entre a primeira e a última etapa, é possível que alterações internas e externas venham a inviabilizar o Plano. Para evitar surpresas, já na implementação do Plano, os seguintes pontos devem ser checados: PONTOS DE CHECAGEM NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CONSISTÊNCIA INTERNA Recursos da Organização, Escala de Valores dos Colaboradores e Cultura Organizacional. CONSISTÊNCIA EXTERNA Recursos Externos, Distribuidores, Planos Econômica e Política. Legislação, Concorrentes, de Governo, Conjuntura RISCOS ENVOLVIDOS Econômicos, Sociais e Políticos. HORIZONTE DE TEMPO IMPORTANTE: prever os impactos esperados (recebidos e exercidos) a curto, médio e longo prazo. VIABILIZAR A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO Mais do que planejar estrategicamente, o dirigente precisa saber agir estrategicamente. Não é o bastante formular planos contendo Missão, Políticas e Estratégias. É preciso que o processo de planejamento se complete com a implementação de mudanças organizacionais estratégicas que permitam à empresa navegar com direção e flexibilidade, por entre as ondas revoltas do ambiente atual e futuro. IDEIAS E INTENÇÕES X REALIZAÇÕES É preciso descer da estratosfera das idéias e intenções para o terreno firme das realizações. Vários executivos questionam sobre como converter planos em ações concretas, principalmente quando vivemos em um contexto de incertezas e surpresas de toda ordem. Como garantir a disponibilidade e o timing dos recursos (tecnológicos, informáticos, financeiros, humanos e materiais) necessários para viabilizar planos, programas e projetos? ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA O MODELO DAS 5 FORÇAS (PORTER) Poder de negociação dos compradores Ameaça de novos entrantes Determinantes de entrada: • economias de escala; • identidade da marca; • curva de aprendizagem; ENTRANTES POTENCIAIS • incentivos aos tomadores de decisão. DIVERSIDADE DE CONCORRENTES FORNECEDORES BARREIRAS DE SAÍDA RIVALIDADE ENTRE EMPRESAS EXISTENTES CUSTOS DE MUDANÇA Poder de negociação dos fornecedores Determinantes do poder do fornecedor: • presença de insumos substitutos; • concentração de fornecedores; • importância do volume para o fornecedor; • impacto do insumo sobre o custo da operação. Determinantes do poder do comprador: • volume de compra; • produtos/serviços substitutos; •custos de mudança; COMPRADORES CRESCIMENTO DO SETOR Ameaça de produtos ou serviços substitutos SUBSTITUTOS Determinantes da ameaça de substituição: • desempenho do preço relativo dos substitutos; • custo de mudança; • propensão do comprador em substituir. BONS ESTUDOS! OBRIGADO.