Tendências Contemporâneas na Gestão do Orçamento Público Introdução ao Orçamento Público (PPA, LDO e LOA): limites e desafios Monica Pinhanez, PhD Desenvolvimento Econômico e Políticas Públicas Apresentação da Matéria Os contornos mais amplos do estudo do orçamento: Finanças Públicas Pensando Finanças Públicas... 3 12/4/2012 Fin anç as Pú blic as Mo $ $ $ $ das “O objeto precípuo públicas é o $ finanças $ estudo da atividade fiscal, ou seja, aquela $ $ $ desempenhada pelos poderes públicos com o propósito de obter e aplicar Para recursos para o onde? públicos.” custeio dos Para serviços quê? Por quê? “O orçamento, depois da Constituição, apresenta-se como o ato mais importante da vida de qualquer nação.” Políticas Públicas! J.M. Pereira. 4 12/4/2012 Para manter o aparato governamental... 5 12/4/2012 Fin anç as Pú blic as Mo Para manter o equilíbrio financeiro... 6 12/4/2012 Para promover o desenvolvimento... 7 12/4/2012 “é parte de um processo de ação cooperativa no qual compromissos para contribuir com recursos unem-se aos compromissos para seu uso”. Representa “um acordo antecipado sobre gastos”, que “tem duas vantagens: evita a contínua negociação sobre cada despesa e permite a cada membro do grupo planejar atividades com a segurança de que os outros irão cooperar”. (Wildavski, 1992: 3) “ O orçamento é uma instituição inviolável e soberana, havendo a necessidade urgente de fazer dessa lei das leis uma força da nação.” Rui Barbosa, 1891 o poder legislativo e o processo orçamentário no contexto brasileiro regras constitucionais 1824 ( Imperial\) 1891 1934 ( Outorgada) 1937 1946 ( Decretada) 1967 (Outorgada) 1988 "UM ATO CONTENDO A PRÉVIA APROVAÇÃO DAS RECEITAS E DAS DESPESAS PÚBLICAS". RENÉ STOURM "O ORÇAMENTO É, ANTES DE TUDO, UM PLANO POLÍTICO. É O PLANO DE AÇÃO GOVERNAMENTAL PARA UM PERÍODO PORVINDOURO. É UM PROGRAMA DE GOVERNO, PROPOSTO PELO EXECUTIVO À APROVAÇÃO DO LEGISLATIVO. GASTON JÉSE "O ORÇAMENTO DEVE CLARAMENTE APRESENTAR OS PROPÓSITOS E OBJETIVOS PARA OS QUAIS SE SOLICITAM AS DOTAÇÕES, OS CUSTOS DOS PROGRAMAS PROPOSTOS PARA ALCANÇAR ESTES OBJETIVOS, E OS DADOS QUANTITATIVOS QUE PERMITAM MEDIR AS REALIZAÇÕES E O TRABALHO DE CADA PROGRAMA". JESSE BURKHEAD “Os orçamentos documentam expressivamente a vida financeira de um país...de uma circunscrição política em determinação do tempo, geralmente de uma ano, porque contém o cálculo das receitas e despesas autorizadas para a funcionamento dos serviços públicos ou para outros fins projetados pelo governo.” Giacomoni “Nos Estados democráticos, o orçamento é considerado o ato pelo qual o poder legislativo prevê e autoriza o poder Executivo, por certo período em pormenor, as despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do país, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei. Baleeiro Um milênio de finanças... Séc. XI Séc. XII Séc. XIII Séc. XIV Séc. XV Séc. XVI Cruzadas, 1096 e 1270 : moedas, seguros, contrato de câmbio Inglaterra, 1215: Carta Magna, João sem Terra Proibição da usura carimbos Itália, 1355: estudos econômicos (relaciona metais preciosos a moeda circulante) Falência do Banco Peruzzi Itália, Florença, 1403: juros; China, 1448: hiperinflação Novo Mundo: mercado de câmbio e de capitais Itália, 1494: Pacioli publica o Tractatus Particular is de Computus et Scripture: contabilidade Alemanha , 1518: origem do dólar Revolução de preços Inflação , explosão populacional achatament economico China, 1023: papel moeda 14 12/4/2012 e transformações... Séc. XX Séc. XIX Séc. XVIII Séc. XVII EUA, 1619: commodiities Holanda, 1634-37: Mania da Tulipa Inglaterra, 1659: 1º. Cheque Fundado Banco da Inglaterra para financiar a guerra com a França Compra e venda de seguros Inglaterra,1707: moeda única Prússia 1765: origem do Banco Central Adam Smith, 1776: riqueza das nações e força de mercado Rússia: bancos centrais 1792: NY, Bolsa França, 1795: hiperinflação, Napoleão 1789, Inglatera: IR EUA, 1901: JPMorgan CarneigieSteel: trusts Aço, petróleo, bancos e ferrovias 1914-1918: 1ª. Guerra Dívida pública americana cresce 25x 1919: Keynes Alemanha, 1923: hiperinflação 1929: Crise da Bolsa 1939-44: 2ª. WW ........................ Ricardo 1817: salários Cia. Das Indías, 1835: rúpias Marl Marx, 1867: O Capital Novo estado Alemão: marco 1890: Marshall, teorias da oferta e da demanda, utilidad e marginal, custos de produção 15 12/4/2012 Gestão pública contemporânea e o caráter multifacetado do OP Estado e a governança Estudar falhas de mercado e falhas de governo Economia do setor público influencia políticas públicas Facilitar ação de agentes de políticas públicas Garantir as funções precípuas do Estado 17 12/4/2012 globais Mudanças incerteza Brasil complexidade perplexidade EMPRESAS DO Setor público turbulência aprender = sobreviver Implicações para a gestão pública ? poderes da república EXECUTIVO LEGISLATIVO JUDICIÁRIO níveis de governo união estados municípios http://www.planejamento.gov.br/noticia.asp?p=not&cod=7571&cat=155&sec=10 Impactos sobre a gestão pública desenvolver capacidade de dar respostas às demandas diminuição dos custos na provisão dos serviços combate ao desperdício efetividade na formulação e implementação das políticas públicas a dimensão ética do desempenho Administração Burocrática Administração Gerencial Governança Pública A dimensão econômica do orçamento público conceitos / idéias críticas finanças públicas política fiscal receitas / despesas déficit / superávit disciplina orçamental custos econômicos equilíbrio rigidez orçamentária federalismo fiscal as funções econômicas do OP alocação redistribuição estabilização O que é rigidez orçamentária? questões conceituais e a atualidade brasileira As decisões orçamentais - receitas e despesas – se na fronteira entre a economia e a política. situam- Ao se buscar a redução do déficit público (R<D), devem ser levados em consideração os custos econômicos para se obter mais receitas e para se diminuir despesas. questões conceituais e a atualidade brasileira Modernamente, a política fiscal foi redirecionada para se dar mais importância ao equilíbrio da economia do que ao equilíbrio do orçamento. Maior intervenção direta do Estado na produção implica em maior transferência de recursos financeiros do setor privado para o setor público. questões conceituais e a atualidade brasileira Impostos são pagamentos compulsórios, sem contrapartida. Taxas de utilização são pagamentos em troca de bens e serviços. Em princípio, os critérios para escolhas entre taxas e impostos são precisos. Orçamento Público a perspectiva macro na atualidade brasileira rigidez orçamentária responsabilidade fiscal tendência incremental - rigidez orçamentária compromissos financeiros acumulados no passado direitos assegurados em lei a grupos sociais mais bem organizados regras que estabelecem os mecanismos de transferência de recursos fiscais na Federação garantias instituídas com respeito ao financiamento de determinados programas governamentais -vinculações de receitas - a Constituição de 1988 a devolução das atribuições do PL em relação ao processo orçamentário o PL vota as 3 leis: PPA – LDO - LOA comissão mista permanente de senadores e deputados e comissão específica do órgão legislativo demais níveis de governo limitações ao poder de emenda o exercício do controle externo fortalecimento da Federação Maior poder político e administrativo aos entes federados Implicações para a gestão do orçamento público? o envolvimento direto dos cidadãos - orçamento participativo - as experiências pioneiras desde os anos 1980 grau de organização da sociedade civil as relações Estado/sociedade: no ‘varejo’ e no ‘atacado’ o papel do poder legislativo no processo o alcance da participação o método para promover interatividade perspectivas ? Orçamento Público - uma ótica abrangente - • O orçamento é fenômeno multifacetado, componente central da política de gestão pública • Aspectos críticos associados com as fases do ciclo orçamentário: elaboração, aprovação, execução e controle três perspectivas para uma adequada compreensão do orçamento público expressão legal processo de e de relações de escolhas poder instrumento de gestão nas organizações governamentais o orçamento como expressão legal e de relações de poder • Expressão constitucional • As bases legais existentes e as necessárias • A responsabilidade por dinheiro público • O papel do poder legislativo • O federalismo fiscal no contexto brasileiro o orçamento como processo de escolhas • Como as escolhas são feitas ? • Quem escolhe ? • Margem de escolhas orçamentárias: grau de rigidez do OP • Interdependências no setor público e entre o setor público e o setor privado o orçamento como instrumento de gestão nas organizações governamentais • Transformar propósitos e objetivos em ações concretas • O alcance da missão organizacional • Congruência organizacional • Capacidade de antecipação • Avaliação do desempenho: organizacional – setores – gestores • Conexão entre a organização e o sistema maior ‘Alavanca’ crítica para os esforços de reforma da gestão pública no contexto brasileiro qualidade do gasto o potencial do orçamento para o alcance da missão das organizações governamentais qualidade do gasto: o conceito realidade a ser construída em diferentes jurisdições Tem a ver com Decisões substantivas medidas estruturais no setor público métodos e processos de implementação fragilidades institucionais e organizacionais profissionalização RESULTADOS Os Princípios Orçamentários visam a estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do Orçamento Público. APLICABILIDADE Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – são estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais, quanto pela doutrina. 4.320/64 Unidade Universalidade Anualidade O texto constitucional vigente concebeu feição mais moderna ao princípio da unidade orçamentária. O processo de integração planejamento-orçamento acabou por tornar o orçamento necessariamente MULTIDOCUMENTAL, em virtude da aprovação, por leis diferentes, de vários documentos (Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual LOA). UNIVERSALIDADE ORÇAMENTO BRUTO ANUALIDADE OU PERIODICIDADE EXCLUSIVIDADE ESPECIFICAÇÃO DISCRIMINAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO PUBLICIDADE NÃO-VINCULAÇÃO Está previsto no art. 167, IV, da CF/88: São vedados: IV – a vinculação de receita de IMPOSTOS a órgão, fundo ou despesa, RESSALVADAS a repartição do produto da arrecadação dos IMPOSTOS... EQUILÍBRIO RECEITA = DESPESA ANTERIORIDADE ORÇAMENTÁRIA PRECEDÊNCIA LEGALIDADE RESERVA LEGAL A iniciativa para propor as leis do PPA, LDO e LOA é exclusiva do Poder Executivo. Essa exclusividade de matéria orçamentária é denominada de reserva legal. PROIBIÇÃO DO ESTORNO DE VERBAS Art. 167, VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; PROGRAMAÇÃO A evolução havida nas funções do orçamento público gerou, pelo menos, um novo princípio: o da programação. UNIDADE DE CAIXA o ciclo orçamentário nas organizações governamentais a dinâmica orçamentária nas organizações governamentais Hemisfério imaginativo elaboração Hemisfério ativo aprovação controle execução Aliomar Baleeiro em sua obra “Uma introdução à ciência das finanças” assevera que a Atividade Financeira do Estado consiste em: • OBTER recursos: Receitas Públicas; • CRIAR o crédito público: Endividamento Público; • GERIR E PLANEJAR a aplicação dos recursos: Orçamento Público; • DESPENDER recursos: Despesa Pública ciclo orçamentário - idéias introdutórias - ciclo de decisões tempo de cada ciclo nível macro e nível micro a natureza de cada fase: elaboração = visão aprovação = chancela execução = realização controle = avaliação NECESSIDADES PÚBLICAS MEIOS PARA MANUTENÇÃO DO ESTADO ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO - AFE OBTER RECEITAS CRIAR O CRÉDITO GERIR E PLANEJAR DESPENDER Fases do Ciclo Orçamentário 1. 2. 3. 4. 5. Executivo Formulação do PPA Proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos LDO Elaboração da LOA Execução dos orçamentos aprovados [Avaliação da execução e julgamento das contas] Legislativo 1. Apreciação e adequação do PPA 2. Apreciação e adequação da LDO 3. Apreciação, adequação e autorização legislativa da proposta de LOA. 4. Avaliação da execução e julgamento das contas Plano Plurianual - PPA Trata da previsão de despesas Cada governante eleito com obras e serviços dela deve propor, no seu decorrentes e programas que primeiro ano de governo, as duram mais de um ano. Deve diretrizes, objetivos e metas ser feito a partir de um que depois de aprovadas diagnóstico global do têm vigência nos três anos município e da discussão com seguintes de sua gestão e a Câmara e a sociedade civil no primeiro da gestão que para a sua aprovação. Desse se seguir. Plano é que saem as metas Deve ser enviada ao para cada ano de gestão. Legislativo até 30 de agosto do primeiro ano de governo. Marilda Angioni Lei - LDO de Diretrizes Tem vigência anual, definindo as metas e prioridades para o ano seguinte, a partir do que foi estabelecido pelo PPA. Orçamentárias O projeto da LDO deve ser encaminhado à Câmara, todo ano, até 15 de abril, devendo ser votado até 30 de junho. Estabelece orientações de como elaborar o Orçamento anual e define regras sobre mudanças nas leis de impostos, finanças e pessoal. Marilda Angioni Lei Orçamentária Anual -LOA É a previsão de todas as receitas e a autorização das despesas públicas. Define as fontes de receitas e detalha as despesas por órgãos de governo e por função, expressas em valores monetários. Contém os programas, subprogramas, projetos e atividades que devem contemplar as metas e prioridades estabelecidas na LDO com os recursos necessários ao seu cumprimento. Deve ser encaminhado à Câmara até 30 de agosto de cada ano. Deve ser discutida e aprovada até final de dezembro . Planejamento Orçamentário Processo de Planejamento Orçamentário: 1. PPA: 4 anos; agosto. 2. LDO: anual; abril/junho. 3. LO: anual; outubro/dezembro. 1º ANO PPA LDO LO 2º ANO 3º ANO 4º ANO PPA LDO LOA PLANO DE AÇÃO Instrumentos de Planejamento PPA Planejar LDO LOA Orientar Executar Políticas Públicas e Programas de Governo 69 PPA : 2004-2007 PPA : 2008-2011 PPA : 2012-2015 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PPA • Identificação dos objetivos e das prioridades do Governo; • Integração do planejamento e do orçamento; • Promoção da gestão empreendedora; • Garantia da transparência; • Estímulo às parcerias; • Gestão Orientada para resultados; e • Organização das ações de Governo em programas. Classificação Funcional-Programática Função: é cada uma das atribuições que o governo deve realizar em prol dos cidadãos ou relacionadas com essas atribuições Programa:é um dos desdobramentos da Função e é a base da composição do Orçamento-programa. Subprograma:subdivisão do Programa quando este contém mais de um objetivo ou quando é executado em áreas geográficas diferentes, tornando mais fácil sua administração. Mar ilda An METODOLOGIA DO PPA PROGRAMAS PPA LDO LOA PROGRAMAS PROGRAMAS PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999 (Publicada no D.O.U. de 15.04.99) Art. 2° Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por: a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual; A organização das ações do governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos. O Nº DE PROGRAMAS DEPENDE DA AMPLITUDE DA MISSÃO DO ÓRGÃO PROGRAMA A SUB-PROGRAMA A1 PROJETO PROJETO ATIVIDADE ATIVIDADE SUB-PROGRAMA A2 ATIVIDADE ATIVIDADE SUB-PROJETO SUB-PROJETO SUB-PROJETO SUB-ATIVIDADE SUB-ATIVIDADE SUB-PROGRAMA A3 SUB-PROGRAMA A4 PROGRAMA N SUB-PROGRAMA N1 ATIVIDADE SUB-PROGRAMA N2 PROJETO SUB-PROGRAMA N4 SUB-PROGRAMA N3 nível de agregação maior dos propósitos do órgão nível mais desagregado dos propósitos do órgão LRF 101/00 Lei de Responsabilidade Fiscal uma das mudanças institucionais recentes voltadas para a sustentação da estabilidade macroeconômica e a construção de bases sólidas para a retomada do crescimento da economia brasileira As novas regras para sanear as contas públicas e restringir o endividamento, com a fixação de metas fiscais para o controle de receitas e despesas, nos três níveis de governo e no âmbito dos três poderes da República contingenciamento instrumento de cautela na gestão orçamentária O contingenciamento equivale a por de lado uma parcela das receitas estimadas para o exercício fiscal para ver se ao longo do ano essas estimativas correspondem à realidade quanto maior for o irrealismo das previsões de receitas maior necessidade de contingenciamento maiores s problemas para a gestão das políticas públicas contingenciamento instrumento de cautela na gestão orçamentária Na perspectiva macroeconômica: é indispensável para a preservação das metas fiscais. Na perspectiva microeconômica: gera dificuldades para a eficiente e eficaz gestão das políticas públicas. A conciliação dessas duas perspectivas depende, portanto, do grau de realismo adotado na realização das previsões de receitas orçamentárias para reduzir ao mínimo o tamanho do contingenciamento. Quanto mais incertas forem as previsões maior será o tamanho do contingenciamento e maiores serão, portanto, seus efeitos colaterais. Referências: Q&A OBRIGADA! Email: [email protected]