Enfermagem na Infância e Adolescência
INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM EM RECÉMNASCIDO EM OXIGENOTERAPIA
O PULMÃO
Pulmão fetal  fluido
nascimento

FLUIDO PULMONAR
movimentos respiratórios

02 entra nos pulmões
e
O fluido é eliminado
O PULMÃO: SURFACTANTE
• SUBSTÂNCIA
TENSOATIVA
ALVÉOLOS, TENDO
QUE
REVESTE
OS
COMO FUNÇÃO ALTERAR A TENSÃO
SUPERFICIAL QUANDO A ÁREA DA SUPERFÍCIE MUDA.
• PRODUZIDA A PARTIR DA 23ª SEMANA GESTACIONAL
• SOMENTE A
PARTIR
ENCONTRA-SE
EM
DA
30ª SEMANA GESTACIONAL
QUANTIDADE
FUNÇÃO PULMONAR ADEQUADA.
SUFICIENTE
PARA
A
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Conceito
Administração de oxigênio com o objetivo de proporcionar
um suporte pulmonar,
proporcionando uma adequada
ventilação alveolar, com remoção de CO2, oxigenação e
diminuição do esforço respiratório, até que o RN possa
fazê-lo adequadamente e sem ajuda.
EFEITOS TÓXICOS DA ASSISTÊNCIA
VENTILATÓRIA
Retinopatia da prematuridade e Broncodisplasia
Broncodisplasia ou Displasia Broncopulmonar
é o termo que deve ser usado, e não o de doença pulmonar
crônica da prematuridade, para distinguir esta patologia
neonatal de várias outras doenças crônicas que ocorrem na
infância. Na definição atual devemos considerar a
dependência de oxigênio às 36 semanas de idade
gestacional associada a uma duração total de oxigénio igual
ou superior a 28 dias.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Técnicas de administração de oxigênio
• Cateter nasal
• Oxyhood
• Cpap nasal
• Ventilação mecânica
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Cateter nasal ou labial
Forma de administração de oxigênio
através de sonda nasal ou labial,
utilizada quando o RN precisa de
pequenas concentrações de oxigênio.
2
1
½
1/8 
 ¾
¼
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Cateter nasal
Cateter nasal – cuidados de
enfermagem
• Avaliar a cor e o esforço respiratório do RN.
• Manter a saturação de 02 entre 92 e 95%.
• Manter VAS pérveas.
• Fazer rodízio do sensor transcutâneo de
saturação.
• Manter o RN na zona termo-neutra.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Oxyhood
Forma de administração de oxigênio através de um
capacete, onde o RN recebe O2 umidificado
e
aquecido. Indicado para RN que respira espontanea
mente, com esforço respiratório de leve a moderado,
necessitando de uma concentração de O2 até 60%.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Oxyhood
Oxyhood
Cuidados de enfermagem
• Posicionar a cabeça do RN dentro do oxyhood.
• Avaliar a cor, FR e o esforço respiratório do RN.
• Manter a saturação de O2 entre 92 e 95%.
• Manter VAS pérveas.
• Fazer rodízio do sensor transcutâneo de saturação.
• Manter a mistura de O2 umidificada e aquecida.
• Manter o RN na zona termo-neutra.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Cpap nasal
Técnica utilizada para manter uma pressão de distensão
contínua no final da respiração, em RN com respiração
espontânea.
Aplicada através de prongas nasais usando o respirador
ou o sistema de imersão do circuito expiratório em uma
coluna de água, com profundidade pré-estabelecida.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Cpap nasal
O – menos de 1000g
1 – 1000 a 1500g
2 – 1500 a 2000g
3 – 2000 a 3000g
4 – mais de 3000g
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Cpap nasal
CPAP
Cpap nasal
Cuidados de enfermagem
• Avaliar o esforço respiratório e a irritabilidade do RN.
• Manter a saturação de O2 entre 92 e 95%.
• Fazer rodízio do sensor transcutâneo de saturação.
• Manter VAS pérveas.
• Manter a mistura de O2 umidificada e aquecida.
• Posicionar corretamente a pronga nasal.
• Aspirar a SOG de forma intermitente, prevenindo a distensão
abdominal.
• Checar o borbulho da água.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Ventilação Mecânica
Técnica utilizada
quando ocorre
alteração na
habilidade dos pulmões de manterem uma ventilação
adequada. É necessário que o recém nascido esteja com
um tubo orotraqueal.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Ventilação Mecânica
Indicações:
• Apnéias persistentes;
• Cpap > 80% de concentração de O2;
• Falência respiratória
•Comprometimento das funções pulmonares;
• Defeitos congênitos anatômicos.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Ventilação Mecânica
Terminologia
• PEEP - pressão positiva no final da expiração.
• PIP - pressão inspiratória máxima.
• FI02 - fração inspirada de oxigênio.
• Frequência
•Blender
•SpO2
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Ventilação de alta frequência
 Tipo de ventilação que utiliza pequenos volumes em alta
frequência.
 1 hz = 60 ciclos por minuto
 Previne barotraumas, porque evita distensão exagerada dos
alvéolos.
Ventilação Mecânica
Cuidados de Enfermagem
• Lavar as mãos.
• Conectar o circuito ao respirador de forma asséptica, testar
e regulá-lo antes de conectá-lo ao RN.
• Colocar água no umidificador.
• Manter a mistura de O2 umidificada e aquecida.
• Manter o circuito livre de água.
• Manter os alarmes ligados.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
• Checar os parâmetros do respirador a cada hora.
• Avaliar o esforço respiratório do RN.
• Manter a saturação de O2 entre 92 e 95%.
• Fazer rodízio do sensor transcutâneo de saturação.
• Mudar RN de decúbito, de acordo com a sua
estabilidade.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
• Checar a fixação do TOT.
• Manter TOT e VAS pérveas.
13 cm
• Mínimo manuseio
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Todos esses cuidados têm como
objetivo diminuir a morbidade e a
mortalidade, possibilitando inserir o
recém-nascido na sociedade com
uma melhor qualidade de vida.
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assistência ventilatória - Universidade Castelo Branco