PROBLEMAS URBANOS QUESTÕES AMBIENTAIS E URBANÍSTICAS GEOGRAFIA A – 11ºANO PROBLEMAS AMBIENTAIS Poluição atmosférica / automóvel Percentagem de população que considera a poluição atmosférica/automóvel como um dos problema que mais afecta o seu quotidiano (2004) 40 País 20 AML 0 Poluição sonora AMP Fo nte: OB SERVA Percentagem de população que considera o ruído como um problema que mais afecta o seu quotidiano (2004) 40 País 20 AML AMP 0 Fo nte: OB SERVA A grande concentração populacional e de actividades económicas explica o impacto ambiental negativo que se reflecte na qualidade do ar que respiramos, no excessivos níveis de ruído a que estamos sujeitos, no aumento de temperatura motivado pela forte concentração de gases poluentes, agravado pelos materiais de construção utilizados pelos sistemas de iluminação e climatização e pela impermeabilização dos solos. Tudo isto tem consequências nefastas na saúde pública. Produção de resíduos urbanos (RU) Esgotos sem tratamento /águas residuais As áreas urbanas , pela forte concentração de actividades e pessoas, produzem grandes quantidades de resíduos sólidos (RSU) e apresentam elevados consumos de água que se transformam em águas residuais sem qualquer tratamento, com origens diversas como residências, hospitais, fábricas, comércio…) Há uma necessidade crescente de equipamentos de armazenamento e tratamento dos resíduos urbanos, os quais apesar de terem uma forte contribuição na redução da poluição ainda são eles próprios poluidores. ATERRO SANITÁRIO INCINERADORA ETAR ECOPONTO Ocupação urbana de zonas ribeirinhas e leitos de cheia O aumento de solos impermeabilizados pela expansão urbana, tanto nas vertentes como nas áreas de leitos de cheia, conduziram à diminuição de áreas florestais e agrícolas, mas também à diminuição da infiltração e ao aumento do escoamento superficial, factor preponderante na ocorrência de inundações (cheias), cujos principais impactos sobre a população são: prejuízos de perdas materiais e humanas; interrupção da atividade econômica das áreas inundadas; contaminação da água pela inundação de depósitos de material tóxico, estações de tratamentos entre outros. Falta de espaços verdes A forte pressão construtiva, aliada ao elevado custo do solo , leva à falta de espaços verdes que, para além de permitirem atenuar as elevadas concentrações de dióxido de carbono, possibilitem o lazer da população, a existência de zonas pedonais e a humanização da paisagem Ocupação de solos agrícolas A expansão urbana destrói solos de elevada aptidão agrícola, contribuindo para a delapidação deste importante recurso natural, agravado pelo facto de no nosso país ser relativamente reduzida a percentagem de solos férteis. SATURAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS Saturação das redes de transporte Saturação das redes de esgotos O crescimento urbano leva, a partir de determinados quantitativos de população, na uma saturação do espaço e à incapacidade de resposta das infra-estruturas físicas, como as redes várias, de distribuição de água e energia, de saneamento e da transportes. O mesmo acontece com as infra-estruturas sociais, como os tribunais, os hospitais ou os centros de dia para idosos. Saturação das redes de distribuição de energia Saturação dos sistemas de recolha de lixo DEGRADAÇÃO DA HABITAÇÃO Saturação do espaço / Sobrelotação dos edifícios A saturação do espaço urbano é manifestado por um crescimento em altura de edifícios que se encontram cada vez mais empilhados e concentrados e pela insuficiência de áreas livres, com diminutos espaços verdes. Degradação dos edifícios nas áreas mais antigas Nos centros históricos, os bairros ocupados por população de fracos recursos, apresentam edifícios com elevado grau de degradação, com condições de habitabilidade bastante precárias (por exemplo sem instalações sanitárias) Bairros clandestinos Nos bairros de lata e clandestinos a ausência de infra-estruturas básicas e de arruamentos pavimentados, de equipamentos colectivos e de áreas apropriadas de comércio e serviços, reflectem a ausência de planeamento na sua construção. Tudo isto contribuir para agravar as condições de habitabilidade desses bairros. PROBLEMAS SOCIAIS Envelhecimento e solidão Na cidade, sobretudo nas áreas centrais, vão ficando os mais velhos, o que levanta problemas sociais como o abandono e a solidão. Também as crianças e os jovens sofrem de solidão. É a “geração da chave”, que ficam entregues a si próprios durante o dia Exclusão social O desemprego e o sub-emprego, as baixas pensões de reforma e os baixos salários determinam situações graves de pobreza e exclusão social, que encontram nos sem-abrigo a sua máxima expressão, que provocam diminuição da auto-estima e, consequentemente, problemas psicológicos como as depressões. Criminalidade e Insegurança As desigualdades sociais, manifestam-se através de todos os problemas anteriores sendo propiciadores da criminalidade e insegurança.