A linguagem oral no contexto escolar: onde está a prática,
professor?
Littiéli Saucedo Pinheiro1
Christiane Jaroski Barbosa2
Cristina Maria de Oliveira2
Este estudo apresenta uma análise das vivências da acadêmica do Curso de Letras
como bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O
objetivo é refletir acerca dos impactos da experiência de inserção no espaço escolar,
durante a participação como bolsista do PIBID, considerando a formação inicial.
Como objetivos específicos destacam-se: auxiliar os alunos a tornarem-se adultos
capazes de dominar a linguagem oral em todo o contexto que lhe for exigida e
analisar os impactos que a participação no PIBID pode acarretar na formação inicial
à docência. O presente projeto acontece nas dependências da Escola Municipal de
Ensino Fundamental Nossa Senhora das Dores na cidade de Tramandaí- RS, em
oficinas ministradas no turno inverso ao da escola, propondo assim ocupação do
tempo ocioso do estudante, influenciando na vivência familiar, escolar e social,
contribuindo na formação da cidadania e do senso crítico. Os estudos estão
apoiados em teorias e pesquisas de Bakhtin/Volochinov (1992/outros), Bronckart, JP.(2005, 2008); Schneuwly, B (2003), Dolz, J.;Schneuwly, B. (2004), Marcuschi
(2002, 2008), Van Dijk, A.T (2010), Gardner (1995). No ensino atual ainda sentimos
certa resistência à liberdade de expressão do educando visto que os professores
preferem “varrer para baixo do tapete” a prática da expressão crítica, e, logo, é de se
perceber que em sua visão um aluno que não opina, não lhes exige maior
aprofundamento. Muito se passou desde o tempo em que a escola era vista como
regime totalitário em que ninguém poderia falar se não o professor. A velha
palmatória deixou de ser usada há muito tempo, mas ainda vemos professores
agindo como se a sala de aula fosse um lugar de transmissão de informações em
que o aluno não dá a sua opinião, e não um lugar para promoção e desenvolvimento
da
1
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aprendizagem.
Desde
2011,
desenvolvemos
oficinas
empenhadas
em
Acadêmica do Curso de Letras – FACOS/CNEC.
Professora orientadora.
Anais da IV Mostra Integrada de Iniciação Científica – CNEC Osório
Ano 4 – N° 4 – Vol. 4 – JUN/2013
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aperfeiçoar os problemas deixados por esta lacuna na formação do educando. O
projeto “Cala a boca já morreu” inclui alunos de 6º a 8º anos com atividades que
incluem música, dança, teatro e poesia como meio para o desenvolvimento da
linguagem oral e retórica nos educandos.
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