“Primers” para PCR: • “Primers”: oligonucleotídeos com 18 a 28 bases (fita única) escritos sempre na direção 5´ 3´ • São necessários dois “primers”: • Um complementar a um trecho da fita anti-sense » Primer sense (forward) • Um complementar a um trecho da fita sense » Primer anti-sense (reverse) Desenho de “primers” Escolha dos primers para PCR: 1 1 Asp Pro Val Ala Val Leu Ala Val Phe Glu Glu Ile G GAT CCA GTG GCG GTG TTG GCC GTG TTC GAG GAG ATA 12 37 13 Gln Val Glu Glu Val Leu Tyr Ile Leu Val Phe Gly Glu 38 CAG GTG GAG GAG GTG CTG TAT ATC CTG GTC TTC GGC GAG 25 76 26 Ser Leu Leu Asn Asp Gly Val Thr Val Val Arg Tyr His 77 TCC CTC CTC AAC GAT GGT GTG ACG GTG GTC CGT TAC CAT 38 115 oligonucleotídeo 1 para PCR (sense): 39 Leu Phe Glu Gly Phe Ser Glu Leu Gly Glu Asp Asn Ile 51 116 CTG TTC GAG GGC TTC AGC GAG CTC GGT GAG GAC AAC ATC 154 52 Lys Ala Val Asp Ile Ala Ser Xxx Val Ala Ser Phe Leu 155 AAG GCC GTT GAC ATC GCC AGC NGG GTC GCC TCC TTC CTT 64 193 65 Leu Val Ala Leu Gly Gly Thr Ala Ile Gly Ile Ile Trp 77 194 CTC GTG GCC CTC GGC GGC ACG GCC ATC GGC ATC ATC TGG 232 78 Gly Phe Leu Thr Ala Phe Ile Thr Arg Leu Thr Ser Gln 233 GGC TTC CTC ACC GCC TTC ATC ACC AGG TTA ACG AGT CAG 90 271 91 Val Pro Arg Asp Arg Ala Ile Phe Val Phe Val Met Ala 272 GTN CCG CGT GAT CGA GCC ATC TTC GTG TTC GTG ATG GCC 103 310 104 Tyr Leu Asn Ala Glu Met Leu Ala Ser Ser Ser Glu Thr 116 311 TAC CTC AAT GCG GAG ATG CTG GCC TCG TCC TCG GAG ACC 349 117 Ile Ile 350 ATC ATC T 118 356 5' GTG GAG GAG GTG CTG TAT ATC 3' - oligonucleotídeo 2 para PCR (anti-sense): 5' GTA GGC CAT CAC GAA CAC GAA 3' - oligonucleotídeo para hibridização (anti-sense): 5' CTG ACT CGT TAA CCT GGT GAT G 3' Critérios para desenho de “primers”: - Composição de bases: O conteúdo de G+C deve estar entre 40% e 60%, com distribuição mais ou menos homogênea de todas as bases ao longo do comprimento do “primer”. - Comprimento: A região do “primer” complementar à “template” deve ser de 18 a 28 nts. Os dois “primers” a serem utilizados numa reação não devem ter diferença de comprimento que exceda 3 nts. - Seqüências repetidas ou auto-complementares: Não deve haver repetições invertidas no “primer” ou seqüências auto-complementares com mais de 3 nts seguidos. • Complementaridade entre membros de um par de “primers”: A extremidade 3’ de um “primer” não pode ser capaz de se ligar a qualquer ponto do outro primer. Como os “primers” estão presentes em alta concentração, mesmo baixa complementaridade entre eles pode levar à formação de híbridos e a conseqüente síntese e amplificação de dímeros de “primers”. Dímeros dos “primers” é o produto da extensão do primer por pareamento consigo mesmo ou com o outro “primer” do par. Como são produtos mais curtos, são copiados mais eficientemente, podendo dominar a reação e sequestrar “primers” que iriam se parear com a “template” real. Outro fato que pode ocorrer, quando começa a se acumular produto de PCR, é o pareamento das extremidades dos produtos amplificados, formando concatâmeros. Isso aparecerá na eletroforese como “smears” de elevado peso molecular. - Temperatura de fusão: temperatura na qual 50% das moléculas alvo já estão pareadas com os “primers” O Tm calculado dos dois membros do par de “primers” não deve diferir em mais que 5oC (Tm depende da concentração de “primers” e de sais) Extremidade 3’: A natureza da extremidade 3’ dos “primers” é crucial. Se possível, a base da extremidade 3’ de cada “primer” deve G ou C. Mas não é recomendável que seja ...NGGG ou ...NCCC, pois pode gerar dímeros de primers. -Localização do sítio de pareamento dos “primers” na seqüência alvo: Algumas vezes há restrições impostas pelo tipo de informação que se quer obter ao fazer a PCR. Ao desenhar “primers” para cDNA, o ideal é que estejam em exons diferentes. -Adição de sítios de restrição, promotores de bacteriogafos, clamp GC, e outras seqüências na extremidade 5’: Usualmente estas seqüências não alteram o pareamento do “primers” nas seqüências alvo. A extremidade 5’ não precisa ser complementar à seqüência alvo. Isso nos permite adicionar seqüências com propósitos específicos na extremidade 5’ • sítio para enzima de restrição, mais 3 a 4 bases adicionais • promotores para transcrição in vitro • promotores de seqüências consenso para inicío de tradução • para transcrição e tradução in vitro etc Para o cálculo do Tm considera-se apenas a região complementar à seqüência alvo. “primers” com sítios para enzimas de restrição: Cáculo do Tm dos inciadores Tm é a temperatura na qual metade das fitas moldes presentes na reação estão hibridizadas com os primers, que usualmente estão presentes em considerável excesso em relação às templates. Tm depende da concentração de primers (e templates) e da concentração de sal. Métodos para cálculo do Tm: Para “primers” com cerca de 20 nucleotídeos (regra de Wallace): Tm = (número de G + C) x 4 + (número de A+T) x 2 Uma fórmula mais acurada que pode ser usada para oligonucleotídeos entre 15 e 70 nucleotídeos (Bolton e McCarthy): Tm = 81,5 + 16,6[log10(I) + 0,41 (%G+C)-(675/N) onde I: concentração de cátions monovalentes N: comprimento em no. de nucleotídeos Pode ser ainda usado cálculo da temperatura de annealing otimizada (Wu et al., 1991) para oligonucloetídeos com 20-35 nts. Tp = 22 + 1,46 [(2 x número de G+C) + (número de A+T) Nearest neighbor method: Proc Natl Acad Sci U S A 1986 Jun;83(11):3746-50 Breslauer KJ, Frank R, Blocker H, Marky LA Nucleic Acids Research Rychlik, Spencer and Rhoads, vol 18, num 12, pp 6409-6412 H - 273,15 + 16,6 log [Na+] Tm = S + R ln[primers] 5’ 3’ G ~ 10K cal/mol G global do primer < 10 Kcal/mol G ~ 0,6K cal/mol G não depende da concentração de sal. 5’ 3’ 3’ 5’ 5’ Favorece produtos inespecíficos 3’ 3’ 3’ irá parear por último. Aumento da especificidade 5’ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ Primer3 – Free Online Primer Design Tool | PCR Primer Analysis ... Existe uma grande variedade entre os valores calculados usando as diferentes fórmulas. Estas fórmulas constituem apenas um guia para a temperatura de annealing a ser usada na PCR. Na prática, é necessário determinar a temperatura ótima empiricamente. Pode usar: - Touch down - PCR em termociclador com gradiente • A distância entre os “primers” : Fragmentos longos são mais difíceis de ser amplificados • Fragmentos de 120-300 nt são adequados quando o objetivo é apenas detectar a presença do gene • Quando o propósito é clonar uma região específica de um gene ou um cDNA inteiro, o fragmento poderá ser maior, mas devemos usar enzimas com antividade corretiva ou mix de enzimas. Primers degenerados: verificar as tabelas de uso do código pela espécie (codon usage) Desenho de iniciadores degenerados: uma mistura de primers - Met Ile His Trp Cys Pro Leu ATG ATT CAT TGG TGT CCT TTT ATC CAC ATA TGC CCC TTG CCA CTT CCG CTC CTA CTG 1 . 3 . 2 . 1 . 2 . 4 . 6 = 288 - mas não é possível usar as 6 degenerações acima - uso de inosina (por A/T/G) reduz diluição - quantidade de primer deve ser aumentada - alinhamento prévio usando Clustal ou Clustalw Codon usage: disponível para grande número de espécies em http://www.kazusa.or.jp/codon http://blocks.fhcrc.org/blocks/codehop.html Para preparar o estoque de primer é necessário que o fabricante forneça a quantidade sintetizada. Dilua o primer liofilizado de modo que a solução estoque fique na concentração de 1 mM, por exemplo. Se não sabe a quantidade, meça a concentração por espectrofotometria (A260 nm) c = A260/el e: coeficiente de extinsão (M-1 cm-1) l: banda de passagem do espectrofotômetro Cálculo de e: A - 15.200 C - 7.050 G - 12.010 T - 15.200 Exemplo: 5’GTGAGTCCCTGAATGTAGTG 3’ e = (15.200 x 4) + (7.050 x 3) + (12.010 x 7) + (8.400 x 6) = 216.420 Dilua o estoque de modo que a leitura de A260 esteja entre 0.1-0.8 Suponhamos que a diluição tenha sido de 100, a A260 = 0.15 C = [0.15 X 100]/ 216.420 X 1 = 0,000069 M = 69 mM = 69 pmol/mL Fatores de conversão úteis: pmol para ng = (no. de pmol x N x 325)/1000 - N é o número de nucleotídeos ng para pmol = (ng x 1000)/ (N x 325) 325 é a massa molecular média dos nucleotídeo. PCR quantitativo em tempo real Sistema para quantificação do produto amplificado por PCR em tempo real ou sistema de detecção de seqüência (SDS): Isso consiste em utilizar um sistema que detecta o aumento da quantidade de fitas de DNA no tubo de reação, através da medida do aumento da emissão fluorescente, à medida que a reação está ocorrendo. Os níveis de fluorescência emitida pela amostra excitada por um laser ou por uma lâmpada de halogênio associada a um filtro específico, é detectada a cada ciclo e enviada para uma unidade processadora. O ciclador térmico utilizado para quantificação em tempo real está equipado com cabos de fibra óptica que direciona a luz do laser para cada uma das poças do bloco onde são colocadas as amostras O sistema coleta a emissão fluorescente entre 500 e 600 nm em cada uma das 96 poças com amostras, a cada 3 a 10 s. Os cabos levam a emissão fluorescente de volta à câmara CCD Para detecção do produto de PCR em cada ciclo é preciso marcar o DNA amplificado com algum tipo de molécula fluorescente. Existem vários tipos de moléculas fluorescentes utilizadas para esse fim. Dois sistemas têm sido mais comumente utilizados: - SYBR Green - TaqMan Sistema SYBR Green: O corante se liga a duplas fitas de DNA. Se há aumento do número de fitas duplas, há aumento proporcional da intensidade de fluorescência. Fluorescence Ressonance Energy Transfer - FRET Sistema TaqMan • Sistema TaqMan emprega uma sonda, que é um oligonucleotídeo específico que é complementar a uma parte interna do segmento a ser amplificado. • Este oligonucleotídeo é marcado com uma molécula fluorescente em sua extremidade 5’, esta molécula é denominada “reporter”; na extremidade 3’, é adicionada outra molécula que pode ou não ser fluorescente (de comprimento de onda diferente), cuja função é denominada “quencher”. • Enquanto a sonda está livre em solução o “quencher” absorve a fluorescência do “reporter”, não sendo detectada fluorescência. Reporter Quencher 5’ATCACC..............CATCG 3’ Substâncias fluorescentes usadas: reporter quencher A atividade de exonuclease 5’ 3’ da Taq DNA polimerase é utilizada para separar “reporter” e “quencher” durante a síntese de cada nova molécula de DNA. Holland et al. 1991: descreveu pela primeira vez a atividade síntese de DNA associada a atividade exonucleásica 5’-> 3’da Taq DNA pol.; atividade essa que se seguia ao aparecimento de uma estrutura em forquilha, criada pela fita template e pela fita a ser removida pela atividade exonucleolítica da enzima. Lee - 1993: explorou a essa característica da enzima para criar sistema TaqMan reporter FAM quencher TET reporter quando liberado pela enzima, fluoresce livremente Taq DNA Pol Cada vez que é sintetisada uma nova fita há aumento da intensidade da emissão fluorescente 4 3 2 1 Representação de um plot da amplificação em tempo real O plot da amplificação mostra 4 fases distintas: linha basal: não houve acúmulo de fitas duplas o suficiente para que a fluorescência emitida possa ser detectada. fase log: a quantidade de amplicon dobra a cada ciclo fase linear: há pequeno aumento, amplificação linear, da quantidade de amplicon fase platô: não há mais aumento no número de amplicons sensibilidade (dynamic range): < 101 a > 1010 Esta maneira de quantificar o produto de PCR criou um novo paradigma para quantificação por PCR: É avaliado o momento de aparecimento do sinal e não quanto sinal é gerado após um dado número de ciclos Ciclo threshold – Ct: A fluorescência ultrapassa um nível avaliado como “background” – valor correspondente a cerca de 10 vezes o desvio padrão do “background”. Pode-se estabelecer um nível (Crossing Point – CP) em qualquer ponto da fase 2. A diluição serial (diluição em série de 10 x) de uma amostra seguida de amplificação das moléculas originais por PCR deve resultar numa curva com gradiente próximo de –3,3, isso indica que a amplificação é de duas vezes a cada ciclo (Y = 1). Caso o slope seja maior em módulo que 3,3 significa que a eficiência de amplificação é menor que 1. Nesta curva padrão (diluições seriadas), as 3 últimas diluições parecem ter a mesma quantidade. Exemplo típico de contaminação com DNA genômico. Sistema SYBR Green: O corante detecta todo tipo de dupla fita presente na amostra. Caso haja amplificação de produtos inespecíficos ou amplificação de dímeros de primers, a fluorescência emitida por estas moléculas será indistinguível da fluorescência emitida pelo produto amplificado específico que se desejava amplificar. Cada curva é o registro do que ocorreu em um tubo ao longo dos diversos ciclos de PCR Após o término dos ciclos de amplificação, se utilizamos SYBR Green, podemos avaliar quantos tipos de diferentes fragmentos foram amplificados, porque diferentes fragmentos têm “melting points” diferentes: Quando as fitas se separam, o SYBR Green não mais se liga àquelas moléculas, e deixa de emitir fluorescência. A fluorecência cai abruptamente. SYBR Green É possível derivar a quantidade de fluorescência em função da temperatura e expressar o resultado como na curva abaixo. Neste caso, um único produto amplificado. SYBR Green Exemplo de dois diferentes produtos amplificados em tubos distintos. SYBR Green Identificação de tipos de HPV por avaliação do Tm dos produtos amplificados com o mesmo par de primers. Para otimização, procure obter a condição com: . maior variação de fluorescência por ciclo (R ou Rn) . menor Ct Sintetize vários pares de primers e teste-os com SYBR Green. Analise R, Ct e curvas “melting”. Primers: Tm 10oC abaixo do Tm da sonda (60 a 65 oC) Sonda: Não pode ter G na extremidade 5’ junto ao fluoróforo repórter Tm 70oC a 75oC Localize a sonda a 2 ou 3 bases de um dos primers Como calcular o número de moléculas-template presentes no início da reação (No) a partir do Ct? Nf = No (1+Y)n Ct = n = número de ciclos Ct é um termo exponencial! Não é linear. A conversão para uma forma linear é através do termo: 2-Ct Nf = No (1+Y)Ct Nf = número de moléculas quando a fluorescência atinge o nível limiar definido pelo pesquisador. Tem que ser um ponto escolhido dentro da fase de amplificação exponencial e é o mesmo para todas as amostras analisadas num mesmo experimento. Y = 1 (se a eficiência de amplificação for 100%) Nf/No = 2Ct No/Nf = 2-Ct No 2-Ct PCR em tempo real será quase sempre comparativo. Duas moléculas alvo são amplificadas, simultaneamente em um mesmo tubo, ou em duas reações distintas: Gene de interesse (x) Controle interno – Referência (r) (outro gene, ou o mesmo gene clonado e mutado para servir de controle) Analisemos esta questão formalmente: Para o Gene de interesse - x Nf,x = No,x (1 + Yx)Ct,x Para o controle interno - r Nf,r = No,r (1 + Yr)Ct,r Se Yx = Yr = 1 , podemos escrever: No,x = Nf,x . 2-Ct,x (1) No,r = Nf,r . 2-Ct,r Dividindo (1) por (2) (2) No,x = Nf,x . 2-Ct,x No,r = Nf,r . 2-Ct,r Definindo: No,x/No,r = XN quantidade normalizada de moléculas do gene de interesse em relação ao número de moléculas controle no tempo zero Nf,x/Nf,r = K relação constante e próxima de 1, visto que o número de moléculas amplificadas quando ambos atingem o limiar deve ser o mesmo. Temos que XN = K . 2-Ct Em nossos experimentos o valor de XN (número normalizado de nossas moléculas alvo no início da reação de PCR) será medido em diferentes condições experimentais: por exemplo condição A e condição B: Assim teremos: XN,A XN,B = K . 2-Ct,A K . 2-Ct,B = 2- Ct Exemplo de comparação da quantidade de moléculas de mRNA/c-myc normalizada pela quantidade de molécula de mRNA/GAPDH em cérebro e rins. A comparação foi: cérebro/cérebro rim/cérebro Livak KJ AND Schmittgen TD 2001 Methods 25:402-048 Quantificação relativa de mRNA por PCR convencional Quantificação relativa mRNA Comparação de amostras A e B A quantidade de um mRNA específico em cada uma das amostras A e B é normalizada por meio da comparação com a quantidade de uma molécula tomada como controle interno, esta com expressão constante nas condições A e B. Controles internos mais utilizados: b-actina; b2-microglobulina, GAPDH; fosfogliceratocinase 1; hipoxantina ribosiltransferase (HPRT1); RNA ribossomal Estes mesmos controles internos são utilizados para PCR em tempo real Para quantificação, o que mais comumente é feito quando não se dispõe de PCR em tempo real: • Transcrição reversa com oligo-dT ou randon primers, a partir de 5 mg de RNA total de cada uma das amostras correspondentes às situações A e B • Diluição do cDNA (1:10 a 1:100) - 1 mL para PCR • PCR com primers específicos para o gene alvo e para um gene utilizado como controle interno. • Faz-se PCR com números variáveis de ciclos, de modo a determinar o menor número de ciclos necessários para visualização da banda amplificada sem alcançar o platô. • A amplificação de ambos os genes deve estar na fase exponencial de amplificação, para que possamos fazer a comparação entre eles. A quantidade final de produto só tem relação conhecida com a quantidade inicial de moléculas alvo se o platô ainda não foi atingido Cinética da PCR Nf = No (1 + Y)n Considerações sobre controles internos para PCR semiquantitativo O RNA nativo a ser usado como controle interno: •Não deve ter sua expressão modificada pela manobra experimental e condição especial que está sendo analisada. •Os níveis de expressão do controle interno e do gene analisado devem ser similares. •A amplificação de uma molécula muito abundante pode prejudicar, por competição, a amplificação da molécula pouco abundante (isso, para multiplex PCR) Para genes muito expressos: GAPDH e b-actina (ambos muito abundantes) Para genes de média e baixa expressão: hipoxantina ribosiltransferase (HPRT1) que é um gene housekeeping com poucas cópias de mRNA Para estudos com estimulação com soro: b2-microglobulina ou 18S Neste caso, b-actina e GAPDH não são recomendáveis Exemplo de análise temporal do nível de expressão gênica após um dado tratamento No caso da avaliação do efeito de um dado tratamento, o controle interno não deve sofrer variação com o tratamento. No exemplo acima, b-2 microgobulina poderia ser usada como controle interno, mas não o GAPDH. Gene de interesse: Interleucina Ib Controle interno: 18S Para análise quantitativa a integridade do RNA é fundamental. Com a degradação parcial do RNA há alteração da relação entre a quantidade de um RNA específico e a quantidade de RNA total. As moléculas de RNA não se degradam de forma homogênea. A reprodutibilidade dos experimentos de quantificação relativa cai muito quando o número de cópias da molécula alvo é muito baixo. Efeito de amostragem estocástica (“stochastic sample effect”)