Fórum e Responsabilidade Sócio Ambiental do Setor Elétrico 29 de Novembro de 2006 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Brasília - DF Roberto Rathunde Companhia Paranaense de Energia - COPEL Coordenação Institucional de Meio Ambiente www.copel.com Sustentabilidade Tributo ao Iguaçu Rio Iguaçu www.tributoaoiguaçu.org.br Obrigado! Roberto Rathunde Companhia Paranaense de Energia - COPEL Coordenação Institucional de Meio Ambiente www.copel.com [email protected] (41) 3331-4336 VALORES Valorização da Vida Respeito Diversidade Parceria Sustentabilidade Ecologia Profunda Qualidade de Vida Redes Sinergia Simbiose Complementaridade Verdade Coletivismo Ética Transparência Credibilidade Liberdade Diálogo Confiança Evolução da Consciência Sensibilidade Cidadania Responsabilidade Social Empatia Vontade Reconhecimento Afetividade Resgate das Comunidades REDE DE PARCEIROS COPEL, SENOGRAFIA, IGPLAN, PMG PRODUÇÕES, DJAMBI ARAYARA, MUDICASE, APPAN, SOS CULTURA, INSTITUTO DE ECOTURISMO DO PARANÁ, SPVS, PROFISSIONAIS LIBERAIS, AGÊNCIA ELO, LACTEC, TEKOÁ, PÉ NO PALCO, ANPARE, AS-PTA, SEC-CORPRERI, COEP-Pr FACE-UVI, UFPR FIEP, SESI, SENAI, ECOPARANÁ, CACB (MERCADO SOCIAL), SENAR PREFEITURAS MUNICIPAIS DE PORTO VITÓRIA, UNIÃO DA VITÓRIA E PORTO UNIÃO, EMATER, TV EDUCATIVA, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, GOVERNO DO ESTADO, SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO, SECRETARIA ESPECIAL DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS, EMBRAPA-Pr www.guiageografico.com Olhar generoso e solidário sobre as águas, a natureza e as comunidades que são o berço e fonte de nossa energia. APRESENTAÇÃO Programa socioambiental para implantação de um modelo de gestão participativa nas comunidades MISSÃO Estimular e facilitar o desenvolvimento de comunidades auto-sustentáveis ao longo da bacia do rio Iguaçu. Nutrir comunidades MÉTODO UTILIZADO Tecnologia social de desenvolvimento auto-sustentável de comunidades. Copel 50 Anos Responsabilidade Social Indicadores de Sustentabilidade A Empresa e a Sociedade Meio Ambiente Estratégia Empresarial Normas e Certificações Relatórios Referenciais Mundiais Base Científico-filosófica Modelos de Liderança $ A Vida, a Sociedade e a Empresa A Empresa e a Sociedade Tecnologia Social de Autodesenvolvimento Sustentável de Comunidades (Tekoha) Método de governança participativa que visa articular e instrumentalizar as comunidades para a criação de sua visão de futuro e estimular a proatividade e a parceria entre os seus vários setores para trilhar os caminhos que conduzam a uma nova realidade (Tekoha – Aldeia em língua Guarani) CARACTERÍSTICAS Visão Sistêmica Abordagem Apreciativa Fórum de Desenvolvimento Transcendência a Mandatos Envolvimento dos 3 setores & comunidade Valorização da Cultura, tradições e vocação Rede de parceiros Valores DESCRIÇÃO O MÉTODO Articulação de comunidades Articulação de parceiros Projetoteca Tecnologia Social de Auto-sustentabilidade de comunidades DESCRIÇÃO O PROCESSO Apoio para acesso a recursos para os Projetos Ações pela articulação de rede e do exercício da liderança Caminhos e Projetos com base na identidade da Comunidade Envolvimento da Comunidade e Poder Público Apoio na elaboração e execução dos projetos Estímulo à criação da visão de futuro: Comunidade dos Sonhos Entendimento da essência da vida na comunidade RESULTADOS / IRRADIAÇÃO Boaventura S Roque Cascavel Candoi Morretes Guarapuava Piraquara Foz Jordão Reserva Iguaçu S Mateus do Sul Pinhão Porto Vitória Bituruna União da Vitória Porto União Abordagem Inicial Ações Iniciais Projetos em Curso Terras Altas do Iguaçu Lapa Curitiba PERSPECTIVAS: REDE DE BACIAS & OBSERVATÓRIO Irradiação regional Irradiação na bacia Irradiação nacional Observatório regional / nacional Núcleo articulador de micro-bacia Núcleo coordenador de bacia Núcleo coordenador de rede de bacias vivas ESTRATÉGIA EMPRESARIAL • Missão – Gerar, transmitir, distribuir e comercializar energia, bem como prestar serviços correlatos, promovendo desenvolvimento sustentável com retorno para a sociedade paranaense. • Visão – Ser a melhor empresa do setor elétrico no Brasil até 2006, mantendo o equilíbrio entre os interesses da sociedade e dos acionistas. ESTRATÉGIA EMPRESARIAL •Valores Ética Responsabilidade Social Alianças Estratégicas Comprometimento Melhoria contínua Assumir Riscos Valorização dos Empregados Clareza de objetivos Satisfação dos Clientes Valor para o Acionista Segurança ESTRATÉGIA EMPRESARIAL • Código de Conduta Instituído em 17 de novembro de 2003,tem origem nos valores e na cultura corporativa. Código e o Estatuto Social da Companhia atuam como as normas máximas para a tomada de decisões na condução dos negócios da Copel em todas as suas áreas e em todos os níveis, aplicando-se a todos os empregados e administradores indistintamente. ... Art. 2º: A Copel, tendo assinado o Global Compact - que é aliança entre a Organização das Nações Unidas - ONU e a comunidade empresarial internacional para propiciar crescimento sustentável com base em valores mais humanos - apóia integralmente seus nove princípios. ... Art. 8º: A Copel, com vistas ao desenvolvimento sustentável e à preservação dos diversos ecossistemas, é comprometida com a promoção contínua de ações em favor do meio ambiente, incluindo intercâmbios com as comunidades em que a Companhia está inserida, para discussão e adoção de medidas preventivas ou mitigadoras necessárias. ESTRATÉGIA EMPRESARIAL • Princípios da Política de Sustentabilidade e Cidadania Corporativa • • • • • • 1º Comprometimento 2º Atitude Pró-ativa Diante da Lei 3º Diálogo, Comunicação e Transparência 4º Respeito à Dinâmica Socioambiental 5º Responsabilidade Individual 6º Valorização da Diversidade REFERENCIAIS MUNDIAIS • • • • Carta da Terra Pacto Global Objetivos do milênio Agenda 21 PACTO GLOBAL Origem: Surge em 1999, quando o secretário-geral da ONU, Kofi Annan desafia as empresas a dar uma face mais humana à globalização. Objetivo: Incentivar as empresas a adotar dez princípios relacionados à defesa • dos direitos humanos • das condições de trabalho • do meio ambiente • do combate à corrupção PACTO GLOBAL Princípios de Direitos Humanos, baseados na Declaração Universal dos Direitos Humanos 1. Respeitar e proteger os direitos humanos; e 2. Impedir violações de direitos humanos. Princípios de Direitos do Trabalho, baseado na Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho 3. Apoiar a liberdade de associação e o direito à negociação coletiva no trabalho; 4. Abolir o trabalho forçado ou compulsório; 5. Erradicar o trabalho infantil; e 6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho. Princípios de Proteção Ambiental, baseado na declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 7. Adotar uma abordagem preventiva para os desafios ambientais; 8. Promover a responsabilidade ambiental; 9. Incentivar tecnologias que não agridem o meio ambiente. Princípio de combate a corrupção 10. Combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e suborno. OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MILÊNIO Origem: Em 2000, durante a Cúpula do Milênio – a maior reunião de dirigentes mundiais de todos os tempos – realizada em Nova York. Objetivo: Estabelecer as condições mínimas necessárias para o desenvolvimento sustentável global até 2015. Compõe-se de metas como: • a erradicação da extrema pobreza e da fome • A melhoria da saúde materna e • A proteção do meio ambiente OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MILÊNIO CARTA DA TERRA 1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade. 8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a 2. troca Cuidaraberta da comunidade vida com e a ampla da aplicação do compreensão, conhecimento compaixão adquirido. e amor. 9. Erradicar a pobreza um imperativo ético, social e ambiental. 3. sociedades democráticas que sejam justas, 13.Construir Fortalecer ascomo instituições democráticas em todos os participativas, sustentáveis e pacíficas. níveis eque proporcionar-lhes e prestaçãoem detodos 10. Garantir as atividades etransparência instituições econômicas 4. asno dádivas a do beleza da Terra para as asnafuturas contas exercício governo, participação inclusiva osGarantir níveis promovam oedesenvolvimeto humano deatuais formaeeqüitativa gerações. tomada de decisões, e acesso à justiça. e sustentável. 5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da 14. Integrar, na educação formal egênero na aprendizagem ao 11. Afirmar a igualdade e a eqüidade como pré-requisitos Terra, com especial preocupação pelade diversidade biológica e pelos longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades para o desenvolvimento sustentável e assegurara ovida. acesso universal processos naturais que sustentam necessárias para modo de vida sustentável. educação, assistência deum saúde e às 6.à Prevenir o dano ao ambiente como o oportunidades melhor métodoeconômicas. de proteção ambiental quando o conhecimento for limitado, assumir uma a 15. Tratare,todos os seres vivos os com respeito consideração. 12. Defender, sem discriminação, direitos de e todas as pessoas postura decapaz precaução. um ambiente natural e social, de assegurar a dignidade 16. Promover uma cultura de tolerância, não violência paz. 7. Adotar padrões decorporal produção, e reprodução queeprotejam humana, a saúde e oconsumo bem-estar espiritual, concedendo as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bemespecial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias. estar comunitário. AGENDA 21 Origem: Documento firmado durante a Eco-92, no Rio de janeiro, depois de dois anos de um trabalho que envolveu governos e instituições da sociedade civil de 179 países. Objetivo: Promover um novo padrão de desenvolvimento para o novo século, quer seja para um país, estado, cidade ou até mesmo uma escola por meio de um plano de ação que contém quatro seções, 40 capítulos, 115 programas e aproximadamente 2500 ações para ser implementadas. Propõe um modelo de civilização em que predomine o equilíbrio ambiental e a justiça social entre as nações. A questão ambiental deve ser vista como parte do quadro social, econômico, institucional e político. É um compromisso de internalizar nas políticas públicas os conceitos de sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável O Tributo ao Iguaçu e a Agenda 21 Fórum de densenvolvimento Referência para a sustentabilidade Apoio Comunidade dos sonhos Ações de longo prazo Plano de ações Metodologia de aplicação PROJETOS NORMAS E CERTIFICAÇÕES • ISO 14001 Origem: Criada em 2001 pela ISSO ONG que funciona através de uma rede de institutos. No Brasil é representada pela Associação Bradileira de Normas Técnicas (ABNT). Objetivo: Define padrões para que as empresas façam gerenciamento ambiental, minimizando continuamente os efeitos nocivos de suas atividades sobre o meio ambiente NORMAS E CERTIFICAÇÕES • Indicadores Ethos Origem: Em 2000, lançados pelo Instituto Ethos, voltado para a promoção da responsabilidade social empresarial. São atualizados anualmente. Objetivo: Auxiliar as empresas a gerenciar seus impactos sociais e ambientais por meio de um diagnóstico que abrange temas como valores e transparência, público interno, meio ambiente, consumidores, clientes e comunidade NORMAS E CERTIFICAÇÕES • AS 8000 Origem: Lançada em 1997 pela Social Accountability International (SAI), ONG americana. Objetivo: Tornar os locais de trabalho mais humanas por meio de um padrão global passível de verificação. A conduta proposta pela AS 8000 abrange temas como trabalho forçado, saúde e segurança, discriminação, horas de trabalho e compensação. NORMAS E CERTIFICAÇÕES • AA 1000 (Accountability 1000) Norma de contabilidade com foco em assegurar a qualidade da contabilidade, auditoria e relato social e ético; norma internacional de certificação em Responsabilidade Social Empresarial – RSE. RELATÓRIOS • Balanço Social Ethos Origem: Lançado em 2001 pelo Instituto Ethos. Objetivo: Permitir que as empresas façam um relato abrangente de seus princípios e ações. Tem como objetivo ser um instrumento de gestão. RELATÓRIOS • Global Reporting Initiative (GRI) Origem: Em 1997, como uma iniciativa da ONG Coalizão por Economias Ambientalmente Responsáveis e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Objetivo: Melhorar a qualidade e a aplicação dos relatórios de sustentabilidade. O GRI dá diretrizes para que as empresas apresentem um balanço econômico, social e ambiental, além de incentivá-las a estabelecer metas e a informar se elas foram alcançadas ou não.. COMPREENSÃO DA VIDA COMPREENSÃO DA VIDA VIDA NA CRIAÇÃO •Teia da Vida •Redes •Ciclos •Fluxo •Valorização da Diversidade •Dualidade dos Opostos •Equilíbrio Dinâmico •Aprendizado •Homem como Agente de Transformação •Co-criação •Relação Sócio-ambiental Co-criação Ser Integral IDENTIDADE CÓSMICA CORPO-MENTE-ESPÍRITO •Auto-Observação •Auto-Aceitação •Auto-Conhecimento •Auto-Estima •Auto-Transformação •Potencial Interior •Desenvolvimento da Intuição •Auto-Realização •Espiritualidade •Senso de Identidade •Senso de Propósito Valores Humanos VIDA ESSÊNCIA •Valores Universais / Ética •Síntese - Ciência, Filosofia, Artes e Tradições •Liberdade com Responsabilidade Relacionamentos TEMAS •Percepção do Outro •Ouvir com Empatia •Diversidade •Sincronicidade •Aprendizado •Atitude Conhecimento e Habilidade CONCEITOS E MÉTODOS •Pensamento Sistêmico •Visão Compartilhada •Modelos Mentais •Aprendizado •Investigação Apreciativa •Complexidade •Transdisciplinaridade PROPOSTAS INOVADORAS • • • • • • • Análise do ciclo de vida Capitalismo natural Ecologia profunda Fator 10 Natural Step Pegada ecológica Zeri JUSTIFICATIVA Indicadores de sustentabilidade INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE • • • • • • • • Calvert-Henderson Index Dow Jones Sustainability Index Environmental Sustainability Index Genuine Progress Indicator Gross National Happiness Índice Bovespa de Governança Corporativa Pacto Cascavel Workshop ICONS MODELOS DE LIDERANÇA • • • • Deepak Chopra Peter Senge Richard Barret Stephen Covey STEPHEN COVEY Quatro Inteligências / Necessidades das Pessoas INTELIGÊNCIA MENTAL APRENDER DESENVOLVIMENTO MENTAL USO DOS TALENTOS N INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL DEIXAR UM LEGADO SENTIDO ESPIRITUAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL INTELIGÊNCIA FÍSICA AMAR VIVER BONDADE/RESPEITO EQÜIDADE/SEGURANÇA SOCIAL/EMOCIONAL FÍSICA/ECONÔMICA AUTOR: STEPHEN COVEY RICHARD BARRET Consciência de espectro total Servir Contribuição Social Viabilidade de longo-prazo Colaboração Coesão Interna Visão compartilhada Transformação Melhoria contínua Auto-Estima Melhores práticas Relacionamento Sobrevivência Satisfação do cliente Estabilidade financeira PETER SENGE • • • • • Pensamento sistêmico Domínio e visão pessoal (Personal mastery) Modelos mentais Construção de uma visão compartilhada Aprendizado de equipe DEEPAK CHOPRA As Sete Leis Espirituais do Sucesso • • • • • • • A lei da potencialidade pura A lei da doação A lei do carma, ou de causa e efeito A lei do mínimo esforço A lei da intenção e do desejo A lei do distanciamento A lei do darma, ou do propósito de vida Porto Vitória Piraquara Guarapuava Núcleo Coordenador de Micro Bacia Reunião em Segredo: Candoi, Boaventura S Roque, F Jordão, Reserva Iguaçu,Guarapuava Bituruna PORTO UNIÃO DA VITÓRIA MORRETES A Morretes dos Nossos Sonhos Boaventura S Roque Candoi Foz Jordão Reserva Iguaçu Núcleo Coordenador de Micro Bacia Reunião em Segredo: Candoi, Boaventura S Roque, F Jordão, Reserva Iguaçu,Guarapuava São Mateus do Sul Evidências do Desequilíbrio •3 bilhões de pessoas estão vivendo com menos de US$2/dia (passam fome e não consomem) •113 milhões de crianças estão fora da escola (círculo vicioso da desigualdade) •2/3 dos analfabetos do mundo são mulheres e 80% dos refugiados são mulheres e crianças •2050: população de 9 bi (98% de crescimento em países pobres) •500 mil crianças morrem de fome a cada ano, 500 mil pessoas morrem de obesidade nos EUA a cada ano •1 bilhão de pessoas ainda não têm acesso a água potável e saneamento básico Evidências do Desequilíbrio •11 milhões de bebês morrem de causas diversas e a cada 48 partos, morre uma mãe •Doenças infecciosas causando 30% das mortes •42 milhões de pessoas com Aids •30 novas doenças infecciosas nos últimos 10 anos •O consumo de energia deverá crescer 50% nos próximos 20 anos e a escassez do petróleo é uma realidade •30% da capacidade produtiva do planeta já se perdeu •Meio Ambiente – clima, florestas, fontes energéticas, ar e biodiversidade – serviços naturais que garantem a vida no planeta alterados (existência da vida ameaçada) O que isso tem a ver com os negócios? •Empresa saudável x sociedade doente. Toda organização é uma extensão da sociedade e, como tal, não pode sobreviver isolada, impactando e sendo impactada pelo contexto social em que está inserida •Cresce a expectativa de que as empresas vão contribuir para minimizar uma série de indicadores de desequilíbrio que acumulamos em todo o mundo •As multinacionais atualmente são os mais importantes atores da economia mundial. Sozinhas ou em conjunto elas detêm um poder econômico significativo. Ex: das 100 maiores entidades econômicas do mundo, 51 são empresas e 49 são países (Grayson e Hodces, 2002) •As empresas reconhecem que possuem as habilidades tecnológicas, financeiras e de gerenciamento necessárias para superar a transição da sustentabilidade Filantropia focada no Contexto Competitivo “Não há nenhuma contradição intrínseca em melhorar o contexto competitivo e ter um compromisso sincero com o avanço da sociedade.” Michael Porter “Alinhar o interesse institucional à responsabilidade social é a forma mais poderosa de se prolongar o sucesso de uma empresa.” Orin Smith, Starbucks´CEO Filantropia Competitiva Casos Qual o Papel das Empresas na Sociedade? Revista Exame – Março/2005 Dimensões da Responsabilidade Social Responsabilidade Discricionária Responsabilidade Ações voluntárias de extensão à comunidade Comportamento segundo princípios éticos e morais Ética Responsabilidade Obedecer e cumprir a legislação Legal Responsabilidade Econômica Sobrevivência e crescimento Stakeholder Modelo do Stockholder (Acionista) •obrigação das empresas respeitar o direito de cada grupo no limite em que se estabelecem como direito das partes nas trocas de mercado e nas regras do jogo. Modelo do Stakeholder •atividade empresarial não é só uma transação de mercado •rede de relações cooperativa e competitivas Sustentabilidade Corporativa •Sustentabilidade Corporativa é uma visão de negócio de longo prazo que incorpora as dimensões social e ambiental à estratégia de negócios da companhia – triple botton line Um Novo Paradigma de Gestão Revolução da Sustentabilidade: •Rumo à mudança cultural nas empresas •A mudança começa pelo indivíduo: uma nova consciência para o futuro •Uma nova educação •Administração da complexidade A Quarta Onda •1ª. Custos •2ª. Qualidade •3ª. Clientes •4ª. Sustentabilidade Diretrizes e Ferramentas •Declaração Universal dos Direitos Humanos / Agenda 21 •Balance Scored Card •Carta da Terra / Metas do Milênio / Global Compact •Diretrizes da OCDE para Multinacionais / Projeto Sigma •Diretrizes da Global Reporting Initiative •The Natural Step / Matriz Brasileira de Evidências de Sustentabilidade •AA800 / AA1000 / OHSAS 18001 •Indicadores Ethos / Norma NBR 16001 e a ISSO 26000 Filantropia Competitiva Casos DreamWorks SKG Produtora Cinematográfica da Califórnia criou programa em Los Angeles para capacitar estudantes de baixa renda em habilidades ligadas à indústria do entretenimento. O benefício social está na melhoria do sistema educativo e das chances de emprego para a população de baixa renda. O Benefício econômico, em disponibilizar um maior número de graduados com capacitação especializada. Fonte: A Vantagem competitiva da filantropia corporativa – Harvard Business Review - Dezembro.1992 Filantropia Competitiva Casos SC Johnson Em 1996, a fabricante de produtos de limpeza e embalagens para uso doméstico lançou o programa “Racine Sustentável” visando a melhorar as condições de vida e de trabalho na cidade onde está sediada, no Wisconsin. Em parceria com organizações locais, governo e moradores, a empresa criou uma coalizão comunitária voltada para a recuperação do meio ambiente e da economia locais. Entre outros efeitos, com a recuperação de áreas poluídas, o índice de desocupação de imóveis comerciais no centro de Racine caiu de 46% para 18% e os moradores locais voltaram a ter empregos. Fonte: A Vantagem competitiva da filantropia corporativa – Harvard Business Review - Dezembro.1992 Filantropia Competitiva Casos Cisco Networking Academy Investimento ambicioso da Cisco Systems num programa educacional para treinar administradores de redes de computadores, mitigando assim uma limitação potencial ao seu crescimento e ao mesmo tempo abrindo boas oportunidades de emprego para quem conclui o ensino médio. Melhorou as condições de demanda ao contribuir para que sua clientela tivesse acesso a administradores de rede bem treinados. Com isso, ampliou o mercado e a sofisticação dos usuários e, por conseguinte, o interesse deles em soluções mais avançadas. Fonte: A Vantagem competitiva da filantropia corporativa – Harvard Business Review - Dezembro.1992 Filantropia Competitiva Casos Safeco Empresa de serviços financeiros e seguros, vem atuando em parceria com entidades sem fins lucrativos visando a expandir o acesso à casa própria e melhorar a segurança pública. À medida que cresceu o número de casas próprias e que melhorou a segurança pública em seus quatro mercados-alvo, subiu também a venda de seguros, em certos casos até 40% Fonte: A Vantagem competitiva da filantropia corporativa – Harvard Business Review - Dezembro.1992 Filantropia Competitiva Casos Transparência Internacional Um agrupamento de 26 empresas dos Estados Unidos e 38 de outros países para apóia a Transparência Internacional * na denúncia e combate à corrupção no mundo. Ao medir a corrupção e canalizar a atenção pública para o problema, a organização ajuda a criar um ambiente que premia a competição justa e aumenta a produtividade. Com isso, beneficia os cidadãos locais e ao mesmo tempo facilita o acesso das suas empresas patrocinadoras aos mercados. * Organização não-governamental fundada em Maio de 1993 e com sede em Berlim. Seu principal objetivo é a luta contra a corrupção Fonte: A Vantagem competitiva da filantropia corporativa – Harvard Business Review - Dezembro.1992 Filantropia Competitiva Casos American Express Boa parte das receitas com cartões de crédito e agências de viagem vem de despesas associadas a viagens. Desde 1986, a American Express vem financiando suas Travel and Tourism Academies em escolas do ensino médio, visando treinar alunos para seguir carreira em outras agências de turismo ou empresas de aviação, hotéis e restaurantes. Nos EUA, 80% dos alunos do programa entram na faculdade e 25% empregam-se depois de formados na indústria de turismo. Os ganhos econômicos também são substanciais, tornando os pólos de viagem mais competitivos e capacitados para crescer. Isso redunda em importantes benefícios para a American Express Fonte: A Vantagem competitiva da filantropia corporativa – Harvard Business Review - Dezembro.1992 Filantropia Competitiva Casos Grand Circle Travel Atuando no marketing direto de viagens internacionais para americanos de terceira idade, a empresa tem uma estratégia fundada na oferta de experiências culturais e educacionais enriquecedoras à clientela. Desde 1992, a fundação empresarial Grand Circle doou mais de US$ 12 milhões a projetos de preservação histórica em lugares que seus clientes gostam de visitar, como a Fundação dos Amigos do Museu e das Ruínas de Éfeso, na Turquia, e o Museu Estadual de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. Com estas ações, construiu um sólido relacionamento com as organizações que mantêm estes pontos turísticos, o que lhe permite oferecer aos clientes oportunidades especiais de visitação e aprendizado sobre eles. A Grand Circle garante assim o diferencial competitivo que a distingue das demais empresas de turismo. Fonte: A Vantagem competitiva da filantropia corporativa – Harvard Business Review - Dezembro.1992