TRABALHOS DO [NSTITUTOOSWALDOCRUZ I!nophellna lle dOS lieis PELO DR. CESAR Assistente do PINTO de dos Reis A fundaq:3, o, por parte do governo, de um posto exporimentalannexoao da ProphylaxiaRural no municipio de Angra dos Reis (Estado do Rio), nos proporcionou a opportunidadede estudaros Culicideosdaquellaregiilo, graq:as aosesforq:os do illustrecollega que terncolhidomaterialpreciosopara o esclarecimento da morphologia e biologia alas Anophelinasexistentes naquellemunicipio. Os estudos que encetamos servirilo de base para a prophylaxiada malaria na zona acimareferida,cuja topographiaaccidentalproporcionaurea grandevariedade de especiesde mosquitos. Nilo se p6de falar em prophylaxia anti-malarica sero conhecimento seguroda biologiadasespecies de Anophelinas que occorremem determinada Mesmo no Estado do Rio as especiesde lransmisso- res do impaludismovariammuito, conformeo lugar. No por exemplo,as especies IJredominatttes silo: Cy- cloleppleton mddio-punctatum THEO.e o intermedium WIeo. e Cellia ao passo que as Cell& albimana R. Dev. sao accidentaes,se- gundoestudosde A. No municipiode Campos (Estadodo Rio) a Cellia brasiliensisCn^o^s e a Cellia R. De.v. silo predominantes, emquantoque a Cell&albimanaWlem e a Cellia tarsimaculataOOeLOsilo accidentaes(OODOYe PINTO). Em Angra dos Reis a predominanciadas especies varia de acc6rdocorn a topographiado terreno. Na [ittoreana predomina o Cycloleppleron intermedium CI-IAsendoaccidentaesas especiesseguintes: Cltclolep. pieron Ti-mo.,Celliaargyritarsis Ceiliatarsitnacttlata OoEi..,CelliaalbimanaWIED.e Cellia et Pulpy.,ao passoquena montanhosa(Fig. 1) a 34yzotnyia ltztzii 6 a unica especieexistente,devido particularidade biologicaderiver quandoem estadiolarval has aguasdepositadashas bromeliaceas facto esse primeiramente demons. trado em sciencia pelo benemerito Dr. Ar)oLPHOLVTZ, em estudos feitos no Estado de S. Paulo, na Serra do Cubargo. Dos factosquc acabamosde telafar, deprehendem se medidasprophylacticasberndiversasa serem estabelecidas. Assira, na regiS.o tittoreana o combate aos estadios larvaesdas Anophelinas p6de set feito pela usada ou pela continua introduzidacorn bastanteexito, no canalde Pa- Fro. 2.-- Petrolisa9fiocontinua. SegdoLe Prince e Orestein namfi, por LE PRINCE:e ORENSTEIN.A drenagem dos charcos deve ser feita de acc6rdo corn os recursos finan- -- 6 -- ceirosdo Estado, sendoconvenientea drenagemalternante dupla dos irmb.os de tanto successona Algeria. As t61aspara a protecq:b.o das habitaq:fesdevem set as de uso cornmum. Na regib.o montanhosaestasmedidaspreventivasnb.o podera set executadas,nS.os6 pelo que dissemosda par- ticularidadebiologicados estactios larvaesctaMyzornyia ltttzii , como tambern pelasdimensbes muito pequenasque estaAnophelinaapresenta. C. a Myzotnyia lttlzii p6de atravessarcom relativa facilidadeuma t61a cujas realhas tenham 1,5 mm., o que impede a protecq:b.o mecanica do homem contra a picacladesta especiede mosquito. A16mdisso, praticaroeriteimpossivela destruiq:5.o das larvas da Myzomyia lttlzii, a n5.o set que se petrolizemos depositosde agua onde vivere, o que n5.o muito facil. Corno firedefacilitarmos o morpho- 1ogicodasAnophelinasque occorremem dosReis, damosabaixo utna chave e figuras elucidativasdos generos e especies. Sub-familia Diagnose: Trompa recta. Palpos compridos nos dois sexos. Escutelo simples. Azas geralmente manchadas. Larvasasiphonadas.1 cellula sub-marginal maior que a 2 cellula posterior. Metanoto nil. 1 genero: Cyvloleppleron Tneo. Diagnose: Mesonotopiloso, corn algumasescamas estreitasna parte anterior. Abdomen corn tufos de escamas lateraes. Azas com escamas lanceoladas on em f6rma de balS.o. 1'. Palpos anelados. Escutelo corn uma mancha negra (Fig. 5). Azas corn tres manchaspretas e muitos grupos de escamasem Ultimo articulo do terceiro par de patas todo branco. //// Tufo5 9 Fla. 3.-- Anatomiaexternade Anophelina.A -- Original. B -- Segdo.Sureoure Bincones.13e D -- segdo.Theobald -k- _ FIO. _ Ovo de Cellia allopha Lz & Per., Segdo. Godoy e Pinto Fig 5. Cycl.mddio-puntactttm (1) 2a. ^zas corn tres grandes manchas, tendo poucas escamasem Escutelocorn urea mancha negra (Fig.6 M). Uitimoarticuio do tarsodo'terceiro parde patascorndois terqosde colorido negro. Fig. 6. Cycl. intermedium 3 a. Idem corn escamas ianceoladas. Pernas m6dias e posterioresbastanteaneladas e manchadas.Tarsosposteriorescornaneisbasses spicesbrancos. (1) .0 Ctjcloleppten>n-rockefelleri descriplore- centemente, deve ser considerado como synonimo desla es- pecie, porque as caracteristicas referidaspor valor especifico, nao C!tclolepioteron mediopunctatum Theo., Peryassfi , Fig. 7. CycL . 4a. ldem,porimasescamas dasazas maislargas do,que em Cycl.rnaculipes.Tarsos posterioresarielados e manchados. Ultimo articulo do tarso do/erceiro oar de patasquasitodo negro. -- Fro. 10-- Cycloleppteron intermedium Chagas. 8egdo. Peryassfi FIG. 7.-- C tcloleppteron maculipesThem, Segdo.Peryassfi Pig. 8. Cyd.vseudo-maculipes genero: Cellia Diagnose: Mesonoto e abdomen revestidos deescamas. Parte apical e lateral dos segmentosabdominaes corn tufos de escamas. :- 8.-- Cycloleploteron Ioseudo-macu!ipes Chagas Peryassfi Ultimosarficulosdo terceiro'parde Tatastodos brancos. Abdomen todo amarello com tufos lateraes pretos. Fig. 9. Ce!lia RoB. - Idem,idem.Abdomen corna terior branca. pos- FIG. 9.-- CelliaargyritarsisDer., Em t)arlesegundoGoeldi Cellia brasiliensis 3'. ldem, idem. Em tudo semelhante a Cellia argy. ritarsis, nb.opossuindo os tufos lateraesdo ab- domen. Cellia allopha;:LuTzet PeRvAsS0 4'. Ultimos articulos do terceiro par de patas pos- suindoumaqelnegro.Palpos cornos'doisultimosarticulos brancos, excepto nas bases. O articulo Iongo com escamasbrancase pretas, predominafido as ultimas; as escamasbrancasformam um Iongo anel na extremidade e um ariel estreito na falsa Cellia (3) 5'. Ultimos articulos do terceiro par de patas pos- suindoum anelnegro.Palposgrosseiramente revestidos de longas escamasespatuladas.Ultimo articulo do palpo e a do precederitebrancos; art.iculo Iongo, preto, corn um ariel estreito,de colorido branco, situado no mei0. Cellia albimana WIEDEMANN 3 genero' Myzomyia R. BLANCHARD Diagnose: Escamasdas azas geralmente pequenas, compridase estreitasou ligeiramentelanceoladas. (2) P,reve responderemosao Sr. Dr. H. F. da Liverpool School of Tropical Medicine, sobre a pretensa synonimia da Cellia brasiliensis que o auctor inglez, nao sabemospor que motivo, quiz identifical-a coma C. argyritarsis R. Achamos que o ponto de vista do St. H. F. 5 s6mente theorico, mesmo porque nao estudoua especiebra- (3) A Celliaoswaldoi deve 'set identicafi Cel!latarMmaculata GOEL., porque exemplares daeduasespecies entresie niio madifferenga quenosautorizasse a oswaldoicomo especieautonoma. nenhuda Cdlla 10.--Myzomyia Theo. Original 1'. Pernas corn aneis apicaeslargos e pallidos. Thorax com quatre largasfaixasnegrasdirigidasno sentido longitudinal. Fig. 10. Alyzomyia lutzii